Geociências (Mineralogia e Petrologia)
Petrologia Ígnea e Metamórfica
Créditos
6
6
Objetivos
Justificativa
As aulas serão realizadas presencialmente de modo síncrono. Tanto as atividades
práticas quanto as teóricas serão realizadas no mesmo período, que será dividido
conforme a necessidade em atividades práticas e teóricas.
O conteúdo das aulas ficará disponível no edisciplinas e a frequência será
controlada via lista de presença.
As aulas serão realizadas presencialmente de modo síncrono. Tanto as atividades
práticas quanto as teóricas serão realizadas no mesmo período, que será dividido
conforme a necessidade em atividades práticas e teóricas.
O conteúdo das aulas ficará disponível no edisciplinas e a frequência será
controlada via lista de presença.
Conteúdo
Módulo 1 – Quadrupolo e Time of Flight
1. Funcionamento do sistema de ablação a laser e do ICP-MS quadrupolo: a)
componentes de hardware; b) limites de detecção e precisão; c) tipos de amostra
de entrada;
2. Práticas analíticas: definição de condições analíticas, tamanho de spot, fluxo de
energia, padrões mais utilizados (matrix-matched vs non-matched). Padronização
interna e externa
3. Estratégias de redução de dados e avaliação de parâmetros de qualidade
analítica;
4. Principais exemplos de aplicação: lattice strain model, difusão de elementos
traços, geotermometria e oxibarometria.
Módulo 2 – Multicoletor e triplo quadrupolo
5. Princípios de funcionamento de multicoletor e triplo quadrupolo: a) componentes
de hardware; b) limites de detecção e precisão; c) tipos de amostra de entrada;
6. Práticas analíticas: definição de condições analíticas, distribuição das massas de
interesse em copos Faraday e ion counters, tamanho de spot, fluxo de energia,
padrões mais utilizados (matrix-matched vs non-matched). Padronização interna e
externa (quando utilizar?)
7. Atividade prática de obtenção de isótopos (a combinar)
8. Estratégias de redução de dados e avaliação de parâmetros de qualidade analítica
(exemplos com métodos Lu-Hf e Rb -Sr)
9. Células de colisão e reação e avanços analíticos decorrentes
10.Principais exemplos de aplicação: sistemas ígneos complexos
Módulo 1 – Quadrupolo e Time of Flight
1. Funcionamento do sistema de ablação a laser e do ICP-MS quadrupolo: a)
componentes de hardware; b) limites de detecção e precisão; c) tipos de amostra
de entrada;
2. Práticas analíticas: definição de condições analíticas, tamanho de spot, fluxo de
energia, padrões mais utilizados (matrix-matched vs non-matched). Padronização
interna e externa
3. Estratégias de redução de dados e avaliação de parâmetros de qualidade
analítica;
4. Principais exemplos de aplicação: lattice strain model, difusão de elementos
traços, geotermometria e oxibarometria.
Módulo 2 – Multicoletor e triplo quadrupolo
5. Princípios de funcionamento de multicoletor e triplo quadrupolo: a) componentes
de hardware; b) limites de detecção e precisão; c) tipos de amostra de entrada;
6. Práticas analíticas: definição de condições analíticas, distribuição das massas de
interesse em copos Faraday e ion counters, tamanho de spot, fluxo de energia,
padrões mais utilizados (matrix-matched vs non-matched). Padronização interna e
externa (quando utilizar?)
7. Atividade prática de obtenção de isótopos (a combinar)
8. Estratégias de redução de dados e avaliação de parâmetros de qualidade analítica
(exemplos com métodos Lu-Hf e Rb -Sr)
9. Células de colisão e reação e avanços analíticos decorrentes
10.Principais exemplos de aplicação: sistemas ígneos complexos
Forma de avaliação
A avaliação será realizada na forma de apresentação de relatório do projeto norteador. Este será iniciado já no primeiro dia de aulas com visita ao laboratório. A ideia é que os atendentes vivenciem todas as etapas analíticas, tratem e interpretem os dados obtidos nas atividades práticas e apresentem um relatório científico ao final da disciplina
A avaliação será realizada na forma de apresentação de relatório do projeto norteador. Este será iniciado já no primeiro dia de aulas com visita ao laboratório. A ideia é que os atendentes vivenciem todas as etapas analíticas, tratem e interpretem os dados obtidos nas atividades práticas e apresentem um relatório científico ao final da disciplina
Observação
Os alunos devem dispor de computadores portáteis próprios ou utilizar os computadores
disponibilizados no setor didático do IGc a depender de sua disponibilidade. É
recomendável conhecimentos básicos de excel e alguma desenvoltura com linguagem
python e/ou programas de visualização de dados geoquímcos, tais como GCDkit
Os alunos devem dispor de computadores portáteis próprios ou utilizar os computadores
disponibilizados no setor didático do IGc a depender de sua disponibilidade. É
recomendável conhecimentos básicos de excel e alguma desenvoltura com linguagem
python e/ou programas de visualização de dados geoquímcos, tais como GCDkit
Bibliografia
Sylvester, P (ed). Laser Ablation-ICP-MS in the Earth Sciences: Current Practices and
Outstanding Issues (Short Course). Mineralogical Assn of Canada; Pap/Cdr edition
(2008).
• Clarke, A.R.C & Cottle, Laser-ablation split-stream ICP petrochronology. Chemical
Geology, 34, (2018).
• V. Balaram, W. Rahaman, P. Roy, Recent advances in MC-ICP-MS applications in Earth
and environmental sciences: Challenges and solutions, Geosystems and
Geoenvironment, Volume 1, Issue 2, (2022)
• Sylvester, P. & Jackson, S. Studying the Earth with LA-ICP-MS, Elements – thematic
issue, Vol 12. (2016).
• Burger, M., Hendriks, L., Kaeslin, J., Gundlach-Graham, A., Hattendorf, B., & Günther, D.
Characterization of Inductively Coupled Plasma Time-of-Flight Mass Spectrometry in
Combination with Collision/Reaction Cell Technology–Insights from Highly Time-
Resolved Measurements. Journal of Analytical Atomic Spectrometry, Issue 1 (2019)
Sylvester, P (ed). Laser Ablation-ICP-MS in the Earth Sciences: Current Practices and
Outstanding Issues (Short Course). Mineralogical Assn of Canada; Pap/Cdr edition
(2008).
• Clarke, A.R.C & Cottle, Laser-ablation split-stream ICP petrochronology. Chemical
Geology, 34, (2018).
• V. Balaram, W. Rahaman, P. Roy, Recent advances in MC-ICP-MS applications in Earth
and environmental sciences: Challenges and solutions, Geosystems and
Geoenvironment, Volume 1, Issue 2, (2022)
• Sylvester, P. & Jackson, S. Studying the Earth with LA-ICP-MS, Elements – thematic
issue, Vol 12. (2016).
• Burger, M., Hendriks, L., Kaeslin, J., Gundlach-Graham, A., Hattendorf, B., & Günther, D.
Characterization of Inductively Coupled Plasma Time-of-Flight Mass Spectrometry in
Combination with Collision/Reaction Cell Technology–Insights from Highly Time-
Resolved Measurements. Journal of Analytical Atomic Spectrometry, Issue 1 (2019)
Créditos
6
6
Objetivos
O objetivo da disciplina é o estudo da formação das texturas das rochas metamórficas e suas relações com a deformação
O objetivo da disciplina é o estudo da formação das texturas das rochas metamórficas e suas relações com a deformação
Justificativa
Conteúdo
Na disciplina são apresentados tópicos referentes a cristalização e recristalização de minerais metamórficos; fluxo e deformação; mecanismos de deformação; formação e classificação de foliações e dobras; mecanismos envolvidos na formação de zonas de cisalhamento rúptil e dúctil; classificação de rochas de falha e de zonas de cisalhamento; relações entre crescimento de porfiroblastos e desenvolvimento de foliações; desenvolvimento e reconhecimento de texturas reacionais e inferência de reações a partir de paragêneses metamórficas; e relações de condições de temperatura e pressão do metamorfismo e comportamento deformacional de diferentes minerais metamórficos. Aula teórica: a) Mecanismos de deformação b) Classificação e desenvolvimento de foliações c) Classificação e desenvolvimento de zonas de cisalhamento d) Relações de crescimento de porfiroblastos com desenvolvimento de foliações e) Texturas reacionais: desenvolvimento e significado Aula prática: a) Texturas de rochas metamórficas b) Descrição de relações entre estruturas sedimentares reliquiares e superfícies deformacionais c) Relação de crescimento entre porfiroblastos e foliações d) Tipos de foliação e suas relações com crenulações e dobras e) Rochas de Falhas; cataclasitos e milonitos f) Mecanismos de deformação; deformação de quartzo, micas e feldspatos g) Texturas reacionais.
Na disciplina são apresentados tópicos referentes a cristalização e recristalização de minerais metamórficos; fluxo e deformação; mecanismos de deformação; formação e classificação de foliações e dobras; mecanismos envolvidos na formação de zonas de cisalhamento rúptil e dúctil; classificação de rochas de falha e de zonas de cisalhamento; relações entre crescimento de porfiroblastos e desenvolvimento de foliações; desenvolvimento e reconhecimento de texturas reacionais e inferência de reações a partir de paragêneses metamórficas; e relações de condições de temperatura e pressão do metamorfismo e comportamento deformacional de diferentes minerais metamórficos. Aula teórica: a) Mecanismos de deformação b) Classificação e desenvolvimento de foliações c) Classificação e desenvolvimento de zonas de cisalhamento d) Relações de crescimento de porfiroblastos com desenvolvimento de foliações e) Texturas reacionais: desenvolvimento e significado Aula prática: a) Texturas de rochas metamórficas b) Descrição de relações entre estruturas sedimentares reliquiares e superfícies deformacionais c) Relação de crescimento entre porfiroblastos e foliações d) Tipos de foliação e suas relações com crenulações e dobras e) Rochas de Falhas; cataclasitos e milonitos f) Mecanismos de deformação; deformação de quartzo, micas e feldspatos g) Texturas reacionais.
Forma de avaliação
Avaliação de seminários e de trabalhos práticos de descrição microtectônica.
Avaliação de seminários e de trabalhos práticos de descrição microtectônica.
Observação
Bibliografia
Blenkinsop, T.G. 2000. Deformation Microstructures and Mechanisms in Minerals and Rocks. Kluwer Academic Press,Dordrecht. 150p.
Cavalcante et al. 2018. Temperature constraints on microfabric patterns in quartzofeldsphatic mylonites, Ribeira belt (SE Brazil). Journal of Structural Geology, 115, pg. 243 -262.
Hippertt, J. F. et al. 2001. Quartz plastic segregation and ribbon development in high-grade striped gneisses. Journal of Structural Geology, 23, 67-80.
Hirth, G and Tullis, J. 1992. Dislocation creep regimes in quartz aggregates. Journal of Structural Geology, 14, 145-159.
Hunter, N.J.R. et al. 2016. Fabric controls on strain accommodation in naturally deformed mylonites: The influence of interconnected micaceous layers. Journal of Structural Geology, 83, pg. 180-193.
Kruhl. J. H. et. al. 2007. Brittle-ductile microfabrics in naturally deformed cordierite: Evidence for significant short-term strain-rate variations. Journal of Structural Geology, 29, pg. 355-374.
Law, R.D. 2014. Deformation thermometry based on quartz c-axis fabrics and recrystallization microstructures. A review. Journal of Structural Geology, 66, pg. 129-161.
Mainprice, D. et al. 2004. Crystal preferred orientations of garnet: comparison between numerical simulations and electron back-scattered diffraction (EBSD) measurements in naturally deformed eclogites. Journal of Structural Geology, 26, pg. 2089 – 2102.
Passchier, C.W. & Trouw, R.A.J. 2005. Microtectonics. Springer-Verlag, 2a ed. Heidelberg, 366p.
Trouw, R.A.J., Passchier, C.W., Wiersma, D.J., 2010. Atlas of Mylonites – and related microstructures. Springer, pp. 322.
Vernon, R. H. 2004. A Practical Guide to Rock Microstructure. Cambridge University Press, Cambridge. 606p.
Zibra, I. et al. 2012. Shearing of magma along a high-grade shear zone: Evolution of microstructures during the transition from magmatic to solid-state flow. Journal of Structural Geology, 37, pg. 150-160.
Blenkinsop, T.G. 2000. Deformation Microstructures and Mechanisms in Minerals and Rocks. Kluwer Academic Press,Dordrecht. 150p.
Cavalcante et al. 2018. Temperature constraints on microfabric patterns in quartzofeldsphatic mylonites, Ribeira belt (SE Brazil). Journal of Structural Geology, 115, pg. 243 -262.
Hippertt, J. F. et al. 2001. Quartz plastic segregation and ribbon development in high-grade striped gneisses. Journal of Structural Geology, 23, 67-80.
Hirth, G and Tullis, J. 1992. Dislocation creep regimes in quartz aggregates. Journal of Structural Geology, 14, 145-159.
Hunter, N.J.R. et al. 2016. Fabric controls on strain accommodation in naturally deformed mylonites: The influence of interconnected micaceous layers. Journal of Structural Geology, 83, pg. 180-193.
Kruhl. J. H. et. al. 2007. Brittle-ductile microfabrics in naturally deformed cordierite: Evidence for significant short-term strain-rate variations. Journal of Structural Geology, 29, pg. 355-374.
Law, R.D. 2014. Deformation thermometry based on quartz c-axis fabrics and recrystallization microstructures. A review. Journal of Structural Geology, 66, pg. 129-161.
Mainprice, D. et al. 2004. Crystal preferred orientations of garnet: comparison between numerical simulations and electron back-scattered diffraction (EBSD) measurements in naturally deformed eclogites. Journal of Structural Geology, 26, pg. 2089 – 2102.
Passchier, C.W. & Trouw, R.A.J. 2005. Microtectonics. Springer-Verlag, 2a ed. Heidelberg, 366p.
Trouw, R.A.J., Passchier, C.W., Wiersma, D.J., 2010. Atlas of Mylonites – and related microstructures. Springer, pp. 322.
Vernon, R. H. 2004. A Practical Guide to Rock Microstructure. Cambridge University Press, Cambridge. 606p.
Zibra, I. et al. 2012. Shearing of magma along a high-grade shear zone: Evolution of microstructures during the transition from magmatic to solid-state flow. Journal of Structural Geology, 37, pg. 150-160.
Créditos
4
4
Objetivos
A disciplina pretende fornecer ao estudante o conhecimento sobre (i) a formação e ocorrência de inclusões fluidas em minerais, (ii) os métodos de análises de inclusões fluidas, e (iii) a aplicação do estudo de inclusões fluidas na investigação de processos hidrotermais, metamórficos, diagenéticos e deformacionais.
A disciplina pretende fornecer ao estudante o conhecimento sobre (i) a formação e ocorrência de inclusões fluidas em minerais, (ii) os métodos de análises de inclusões fluidas, e (iii) a aplicação do estudo de inclusões fluidas na investigação de processos hidrotermais, metamórficos, diagenéticos e deformacionais.
Justificativa
A formação de minerais e rochas na crosta terrestre geralmente ocorre na presença de fluidos de composições diversas. Os fluidos podem ter origem meteórica, marinha, orgânica, magmática, metamórfica, hidrotermal, diagenética ou combinações heterogêneas entre esses tipos. Inclusões fluidas são geradas pelo aprisionamento de fluidos em irregularidades na superfície de um cristal em crescimento (inclusões primárias) ou em fraturas cicatrizadas (inclusões secundárias). Sendo assim, são amostras das soluções presentes nas épocas de cristalização ou deformação rúptil de um determinado mineral. Inclusões fluidas primárias e secundárias podem ainda passar por reequilíbrios em condições metamórficas e/ou deformacionais dúcteis e registrar as condições de reequilíbrio. Os fluidos são de importância fundamental na geração de depósitos hidrotermais, em reações metamórficas, em processos magmáticos, diagenéticos e deformacionais. Da mesma forma, os fluidos são responsáveis pela origem de acumulações de hidrocarbonetos nas bacias sedimentares. As inclusões fluidas proporcionam o único meio direto de se examinar os fluidos presentes em ambientes geológicos antigos, permitindo a obtenção de dados composicionais e termobarométricos dos eventos relacionados à sua formação.
A formação de minerais e rochas na crosta terrestre geralmente ocorre na presença de fluidos de composições diversas. Os fluidos podem ter origem meteórica, marinha, orgânica, magmática, metamórfica, hidrotermal, diagenética ou combinações heterogêneas entre esses tipos. Inclusões fluidas são geradas pelo aprisionamento de fluidos em irregularidades na superfície de um cristal em crescimento (inclusões primárias) ou em fraturas cicatrizadas (inclusões secundárias). Sendo assim, são amostras das soluções presentes nas épocas de cristalização ou deformação rúptil de um determinado mineral. Inclusões fluidas primárias e secundárias podem ainda passar por reequilíbrios em condições metamórficas e/ou deformacionais dúcteis e registrar as condições de reequilíbrio. Os fluidos são de importância fundamental na geração de depósitos hidrotermais, em reações metamórficas, em processos magmáticos, diagenéticos e deformacionais. Da mesma forma, os fluidos são responsáveis pela origem de acumulações de hidrocarbonetos nas bacias sedimentares. As inclusões fluidas proporcionam o único meio direto de se examinar os fluidos presentes em ambientes geológicos antigos, permitindo a obtenção de dados composicionais e termobarométricos dos eventos relacionados à sua formação.
Conteúdo
Parte Teórica:
01. Princípios, terminologia, estratégias e objetivos do estudo de inclusões fluidas. 02. Petrografia de inclusões fluidas. Seleção e preparação de amostras. Classificação das inclusões fluidas de acordo com a composição das fases, origem e modo de ocorrência. O conceito de associação de inclusões fluidas. 03. Aprisionamento de inclusões fluidas de sistemas homogêneos e heterogêneos. 04. Diagramas de fase dos tipos mais comuns de fluidos da crosta terrestre. 05. Análise do equilíbrio de fases e comportamento microtermométrico de inclusões fluidas de sistemas H2O-sais. 06. Análise do equilíbrio de fases e comportamento microtermométrico de inclusões fluidas de sistemas C-O-H-N-sais. 07. Análise do equilíbrio de fases e comportamento microtermométrico de inclusões fluidas do sistema CaCl2-NaCl-H2O. 08. Inclusões fluidas portadoras de hidrocarbonetos: caracterização, tipos de petróleo e comportamento de fases. 09. Modificações pós-aprisionamento de inclusões fluidas. 10. Métodos não-destrutivos e destrutivos de análises de inclusões fluidas individuais e minerais contendo inclusões fluidas. 11. Tratamento, interpretação e apresentação de dados de inclusões fluidas. 12. Inclusões fluidas em depósitos hidrotermais. 13. Aplicação do estudo de inclusões fluidas para a investigação de processos metamórficos, diagenéticos e deformacionais. 14. Introdução de inclusões de fundido: conceito, tipos, comportamento de fases e técnicas analíticas.
Parte Prática:
01. Reconhecimento, classificação e mapeamento de associações de inclusões fluidas em seções delgadas e bipolidas. 02. Identificação de inclusões fluidas primárias, pseudossecundárias e secundárias. 03. Assembleias de inclusões fluidas. 04. Microtermometria de inclusões de sistemas H2O-sais: temperaturas de eutético, fusão do gelo e homogeneização total. 05. Microtermometria de inclusões de sistemas H2O-sais: temperaturas de eutético, fusão de hidrohalita, fusão do gelo e homogeneização total. 06. Microtermometria de inclusões dos sistemas CO2 e CO2-CH4-N2: temperaturas de fusão e homogeneização. 07. Microtermometria de inclusões de sistemas H2O-CO2-sais: temperaturas de fusão e homogeneização do CO2, temperaturas de eutético, fusão do gelo, de dissociação de clatratos e homogeneização total. 08. Cálculo de propriedades físico-químicas de inclusões fluidas: composição, salinidade, densidade, condições P-T de aprisionamento. 09. Tratamento, interpretação e apresentação de dados de inclusões fluidas.
Parte Teórica:
01. Princípios, terminologia, estratégias e objetivos do estudo de inclusões fluidas. 02. Petrografia de inclusões fluidas. Seleção e preparação de amostras. Classificação das inclusões fluidas de acordo com a composição das fases, origem e modo de ocorrência. O conceito de associação de inclusões fluidas. 03. Aprisionamento de inclusões fluidas de sistemas homogêneos e heterogêneos. 04. Diagramas de fase dos tipos mais comuns de fluidos da crosta terrestre. 05. Análise do equilíbrio de fases e comportamento microtermométrico de inclusões fluidas de sistemas H2O-sais. 06. Análise do equilíbrio de fases e comportamento microtermométrico de inclusões fluidas de sistemas C-O-H-N-sais. 07. Análise do equilíbrio de fases e comportamento microtermométrico de inclusões fluidas do sistema CaCl2-NaCl-H2O. 08. Inclusões fluidas portadoras de hidrocarbonetos: caracterização, tipos de petróleo e comportamento de fases. 09. Modificações pós-aprisionamento de inclusões fluidas. 10. Métodos não-destrutivos e destrutivos de análises de inclusões fluidas individuais e minerais contendo inclusões fluidas. 11. Tratamento, interpretação e apresentação de dados de inclusões fluidas. 12. Inclusões fluidas em depósitos hidrotermais. 13. Aplicação do estudo de inclusões fluidas para a investigação de processos metamórficos, diagenéticos e deformacionais. 14. Introdução de inclusões de fundido: conceito, tipos, comportamento de fases e técnicas analíticas.
Parte Prática:
01. Reconhecimento, classificação e mapeamento de associações de inclusões fluidas em seções delgadas e bipolidas. 02. Identificação de inclusões fluidas primárias, pseudossecundárias e secundárias. 03. Assembleias de inclusões fluidas. 04. Microtermometria de inclusões de sistemas H2O-sais: temperaturas de eutético, fusão do gelo e homogeneização total. 05. Microtermometria de inclusões de sistemas H2O-sais: temperaturas de eutético, fusão de hidrohalita, fusão do gelo e homogeneização total. 06. Microtermometria de inclusões dos sistemas CO2 e CO2-CH4-N2: temperaturas de fusão e homogeneização. 07. Microtermometria de inclusões de sistemas H2O-CO2-sais: temperaturas de fusão e homogeneização do CO2, temperaturas de eutético, fusão do gelo, de dissociação de clatratos e homogeneização total. 08. Cálculo de propriedades físico-químicas de inclusões fluidas: composição, salinidade, densidade, condições P-T de aprisionamento. 09. Tratamento, interpretação e apresentação de dados de inclusões fluidas.
Forma de avaliação
A avaliação da disciplina será feita através de seminário individual e relatório contendo descrição e interpretação de resultados de ensaios realizados nas aulas práticas.
A avaliação da disciplina será feita através de seminário individual e relatório contendo descrição e interpretação de resultados de ensaios realizados nas aulas práticas.
Observação
Bibliografia
Andersen, T., Burke, E.A.J., Frezzotti, M.-L., 2001. Fluid inclusions: phase relationships – methods – applications. A special issue in honour of Jacques Touret. Lithos, vol. 55, p. 1-322.
Cannatelli, C., Doherty, A.L., Esposito, R., Lima, A., De Vivo, B. 2016. Understanding a volcano through a droplet: A melt inclusion approach. Journal of Geochemical Exploration, vol. 171, p. 4-19.
De Vivo, B., Bodnar. R. J. 2003. Melt Inclusions in Volcanic Systems: Methods Applications and Problems. 1st ed. Amsterdam: Elsevier, 274 pp.
Goldstein, R.H., Reynolds, T.J., 1994. Systematics of fluid inclusions in diagenetic minerals. SEPM Short Course, vol. 31, 199 pp.
Hurai, V., Huraiová, M., Slobodnik, M., Thomas, R., 2015. Geofluids. Developments In Microthermometry, Spectroscopy, Thermodynamics And Stable Isotopes. Elsevier, 504 pp.
Lecumberri-Sanchez, P., Steele-MacInnis, M., Kontak, D. 2020. Fluid and Melt Inclusions: Applications to Geologic Processes. Mineralogical Association of Canada, Short Course, vol. 49, 306 pp.
Munz I.A. 2001. Petroleum inclusions in sedimentary basins: systematics, analytical methods and applications. Lithos, vol. 55, p. 195-212.
Roedder, E., 1984. Fluid inclusions. Reviews in Mineralogy, vol. 12, Mineralogical Society of America, Washington, 644 pp.
Samson, I., Anderson, A., Marshall, D., 2003. Fluid inclusions: analysis and interpretation. Mineralogical Association of Canada, Short Course, vol. 32, 374 pp.
Shepherd, T.J., Rankin, A.H., Alderton, D.H.M., 1985. A practical guide to fluid inclusion studies. Blackie, 239 pp.
Volk, H., George, S. 2019. Using petroleum inclusions to trace petroleum systems – A review. Organic Geochemistry, vol. 129, p. 99–123.
Webster, J. 2006. Melt Inclusions in Plutonic Rocks. Mineralogical Association of Canada, Short Course, Volume 36, 248 pp.
Andersen, T., Burke, E.A.J., Frezzotti, M.-L., 2001. Fluid inclusions: phase relationships – methods – applications. A special issue in honour of Jacques Touret. Lithos, vol. 55, p. 1-322.
Cannatelli, C., Doherty, A.L., Esposito, R., Lima, A., De Vivo, B. 2016. Understanding a volcano through a droplet: A melt inclusion approach. Journal of Geochemical Exploration, vol. 171, p. 4-19.
De Vivo, B., Bodnar. R. J. 2003. Melt Inclusions in Volcanic Systems: Methods Applications and Problems. 1st ed. Amsterdam: Elsevier, 274 pp.
Goldstein, R.H., Reynolds, T.J., 1994. Systematics of fluid inclusions in diagenetic minerals. SEPM Short Course, vol. 31, 199 pp.
Hurai, V., Huraiová, M., Slobodnik, M., Thomas, R., 2015. Geofluids. Developments In Microthermometry, Spectroscopy, Thermodynamics And Stable Isotopes. Elsevier, 504 pp.
Lecumberri-Sanchez, P., Steele-MacInnis, M., Kontak, D. 2020. Fluid and Melt Inclusions: Applications to Geologic Processes. Mineralogical Association of Canada, Short Course, vol. 49, 306 pp.
Munz I.A. 2001. Petroleum inclusions in sedimentary basins: systematics, analytical methods and applications. Lithos, vol. 55, p. 195-212.
Roedder, E., 1984. Fluid inclusions. Reviews in Mineralogy, vol. 12, Mineralogical Society of America, Washington, 644 pp.
Samson, I., Anderson, A., Marshall, D., 2003. Fluid inclusions: analysis and interpretation. Mineralogical Association of Canada, Short Course, vol. 32, 374 pp.
Shepherd, T.J., Rankin, A.H., Alderton, D.H.M., 1985. A practical guide to fluid inclusion studies. Blackie, 239 pp.
Volk, H., George, S. 2019. Using petroleum inclusions to trace petroleum systems – A review. Organic Geochemistry, vol. 129, p. 99–123.
Webster, J. 2006. Melt Inclusions in Plutonic Rocks. Mineralogical Association of Canada, Short Course, Volume 36, 248 pp.
Créditos
6
6
Objetivos
Apresentar as principais ferramentas de estudo (geologia de campo, petrografia, geoquímica elemental e isotópica) e linhas de investigação sobre os processos de geração e evolução de magmas ácidos, e suas implicações para a estruturação da crosta continental terrestre
Apresentar as principais ferramentas de estudo (geologia de campo, petrografia, geoquímica elemental e isotópica) e linhas de investigação sobre os processos de geração e evolução de magmas ácidos, e suas implicações para a estruturação da crosta continental terrestre
Justificativa
Trata-se de temática fundamental para a compreensão dos processos da dinâmica interna e externa do Planeta Terra.
Trata-se de temática fundamental para a compreensão dos processos da dinâmica interna e externa do Planeta Terra.
Conteúdo
1) Petrologia física dos magmas silícicos. Comportamento reológico e parâmetros físicos: densidade, viscosidade, temperatura e condução de calor.
2) A estrutura da crosta continental terrestre e os processos de geração e migração de magmas graníticos.
3) Geologia das rochas graníticas. Mapeamento de corpos plutônicos. Associações de rochas graníticas: suítes e províncias.
4) Geologia das rochas silícicas extrusivas. Derrames, domos, fluxos piroclásticos.
5) Aspectos estruturais das rochas graníticas. Enclaves, veios, bandamentos. Foliação magmática e de estado sólido. Análise estrutural, mecanismos de alojamento.
6) Câmaras e sistemas magmáticos e implicações para a evolução de magmas graníticos.
7) Petrologia experimental e diagramas de fase: implicações para a gênese e evolução de magmas graníticos.
8) Mineralogia e petrografia de granitos, dacitos-riolitos e ignimbritos.
9) Estimativas das condições físico-químicas de cristalização de magmas graníticos: P, T, condições redox, atividade de fluidos.
10) Aplicações da geoquímica elemental e isotópica na identificação de processos de gênese e evolução de magmas graníticos.
1) Petrologia física dos magmas silícicos. Comportamento reológico e parâmetros físicos: densidade, viscosidade, temperatura e condução de calor.
2) A estrutura da crosta continental terrestre e os processos de geração e migração de magmas graníticos.
3) Geologia das rochas graníticas. Mapeamento de corpos plutônicos. Associações de rochas graníticas: suítes e províncias.
4) Geologia das rochas silícicas extrusivas. Derrames, domos, fluxos piroclásticos.
5) Aspectos estruturais das rochas graníticas. Enclaves, veios, bandamentos. Foliação magmática e de estado sólido. Análise estrutural, mecanismos de alojamento.
6) Câmaras e sistemas magmáticos e implicações para a evolução de magmas graníticos.
7) Petrologia experimental e diagramas de fase: implicações para a gênese e evolução de magmas graníticos.
8) Mineralogia e petrografia de granitos, dacitos-riolitos e ignimbritos.
9) Estimativas das condições físico-químicas de cristalização de magmas graníticos: P, T, condições redox, atividade de fluidos.
10) Aplicações da geoquímica elemental e isotópica na identificação de processos de gênese e evolução de magmas graníticos.
Forma de avaliação
Exercícios, Relatórios, Seminário.
Exercícios, Relatórios, Seminário.
Observação
As aulas poderão ser oferecidas em formato presencial ou à distância.
As aulas poderão ser oferecidas em formato presencial ou à distância.
Bibliografia
DIDIER, J. & BARBARIN, B. 1991. Enclaves and Granite Petrology. Elsevier, 626p.
FAURE, G. 2013. Origin of Igneous Rocks. The Isotopic Evidence. Springer, 496p.
GILL, R. 2014. Rochas e processos ígneos: um guia prático. Bookman Editora, 427p.
JANOUSEK, V., BONIN, B., COLLINS, W. J., FARINA, F., & BOWDEN, P. 2020. Post-Archean granitic rocks: contrasting petrogenetic processes and tectonic environments. Geological Society, London, Special Publications, 491.
JOHANNES, W. & HOLZ, F. 1996. Petrogenesis and experimental petrology of granitic rocks. Springer-Verlag, Berlin, 335p.
McPHIE, J.; DOYLE, M.; ALLEN, R. 1993. Volcanic Textures. A guide to the interpretation of textures in volcanic rocks. University of Tasmania, 198p.
PHILPOTTS, A.R & AGUE, J.J. 2009. Principles of igneous and metamorphic petrology. Cambridge University Press, 667p.
ROLLINSON, H. 1993. Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman Scientific & – Technical, John Wiley, New York, 352p.
DIDIER, J. & BARBARIN, B. 1991. Enclaves and Granite Petrology. Elsevier, 626p.
FAURE, G. 2013. Origin of Igneous Rocks. The Isotopic Evidence. Springer, 496p.
GILL, R. 2014. Rochas e processos ígneos: um guia prático. Bookman Editora, 427p.
JANOUSEK, V., BONIN, B., COLLINS, W. J., FARINA, F., & BOWDEN, P. 2020. Post-Archean granitic rocks: contrasting petrogenetic processes and tectonic environments. Geological Society, London, Special Publications, 491.
JOHANNES, W. & HOLZ, F. 1996. Petrogenesis and experimental petrology of granitic rocks. Springer-Verlag, Berlin, 335p.
McPHIE, J.; DOYLE, M.; ALLEN, R. 1993. Volcanic Textures. A guide to the interpretation of textures in volcanic rocks. University of Tasmania, 198p.
PHILPOTTS, A.R & AGUE, J.J. 2009. Principles of igneous and metamorphic petrology. Cambridge University Press, 667p.
ROLLINSON, H. 1993. Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman Scientific & – Technical, John Wiley, New York, 352p.
Créditos
8
8
Objetivos
O curso visa discutir o funcionamento e as rotinas de análise da microssonda eletrônica em geociências de forma a habilitar os alunos a explorar toda a capacidade da técnica.
O curso visa discutir o funcionamento e as rotinas de análise da microssonda eletrônica em geociências de forma a habilitar os alunos a explorar toda a capacidade da técnica.
Justificativa
A temática a ser abordada neste curso envolve uma das técnicas analíticas mais tradicionais e bem estabelecidas do Instituto de Geociências. Desde a descoberta do microscópio de polarização, nenhuma outra técnica analítica destinada à caracterização de substâncias sólidas artificiais ou naturais, notadamente os minerais, provocou tamanho impacto no meio científico-geológico quanto a microssonda eletrônica. É um instrumento de pesquisa capaz de identificar e quantificar, de forma muito rápida, elementos químicos ocupando volumes muito pequenos. Graças à sua versatilidade, atualmente é empregada em diversos campos do conhecimento, como geologia, metalurgia, ciência dos materiais, etc. A disciplina procurará contribuir com a formação de recursos humanos especializados na técnica.
A temática a ser abordada neste curso envolve uma das técnicas analíticas mais tradicionais e bem estabelecidas do Instituto de Geociências. Desde a descoberta do microscópio de polarização, nenhuma outra técnica analítica destinada à caracterização de substâncias sólidas artificiais ou naturais, notadamente os minerais, provocou tamanho impacto no meio científico-geológico quanto a microssonda eletrônica. É um instrumento de pesquisa capaz de identificar e quantificar, de forma muito rápida, elementos químicos ocupando volumes muito pequenos. Graças à sua versatilidade, atualmente é empregada em diversos campos do conhecimento, como geologia, metalurgia, ciência dos materiais, etc. A disciplina procurará contribuir com a formação de recursos humanos especializados na técnica.
Conteúdo
01. Princípios e instrumentação. A – Sistema eletro-óptico. B – Sistema óptico. C – Sistema óptico de raiosX. D – Sistema de vácuo. E – Sistema de leitura e registro dos dados.
02. Parte analítica. A – Preparação de amostras. B – Análise qualitativa. C – Análise quantitativa. D – Fatores de correção: mudança de comprimento de onda, tempo-morto, radiação de fundo, flutuação, número atômico, absorção de massa fluorescência secundária. E – Mapas SEM, BSE e de Raios-X
03. Aplicações A – Ciências dos materiais. B – Geologia.
04. Práticas de laboratório A – Imagens de BSE e análises qualitativa e semi-quantitativa: obtenção e interpretação de espectros por dispersão de energia (EDS). B – Desenvolvimento de rotina analítica para análise quantitativa de minerais por dispersão de comprimento de ondas (WDS): determinação experimental dos parâmetros de análise para cada elemento programado. C – Planejamento e execução de mapas composicionais de raios-X.
05. Estratégias de utilização, preparação de projetos relacionados à técnica e tratamento de dados analíticos.
01. Princípios e instrumentação. A – Sistema eletro-óptico. B – Sistema óptico. C – Sistema óptico de raiosX. D – Sistema de vácuo. E – Sistema de leitura e registro dos dados.
02. Parte analítica. A – Preparação de amostras. B – Análise qualitativa. C – Análise quantitativa. D – Fatores de correção: mudança de comprimento de onda, tempo-morto, radiação de fundo, flutuação, número atômico, absorção de massa fluorescência secundária. E – Mapas SEM, BSE e de Raios-X
03. Aplicações A – Ciências dos materiais. B – Geologia.
04. Práticas de laboratório A – Imagens de BSE e análises qualitativa e semi-quantitativa: obtenção e interpretação de espectros por dispersão de energia (EDS). B – Desenvolvimento de rotina analítica para análise quantitativa de minerais por dispersão de comprimento de ondas (WDS): determinação experimental dos parâmetros de análise para cada elemento programado. C – Planejamento e execução de mapas composicionais de raios-X.
05. Estratégias de utilização, preparação de projetos relacionados à técnica e tratamento de dados analíticos.
Forma de avaliação
Relatório sobre atividades práticas e prova.
Relatório sobre atividades práticas e prova.
Observação
Bibliografia
GOLDSTEIN, J.I.; NEWBURY, D.E., ECHLIN, P., JOY, D.C., LYMAN, C.E., LIFSHIN, E., SAWYER, L. and MICHAEL, J.R., (2003) Scanningelectronmicroscopy and X-raymicroanalysis. Springer. 690p. (3ª edição)
GOMES, C.B. (2015) A Microssonda Eletrônica na Geologia. Edusp, São Paulo, 248 pp.
LONG, V.P. (1995) Microanalysis from 1950 to the 1990s. In: Potts, P. J.., Bowles, J.F.W., Reed, S.J.B., Cave, M.R. (eds.). MicroprobeTechniques in the Earth Sciences. The MineralogicalSociety Series – 6. London, Chapman & Hall, 1995, pp. 1-48.
POTTS, P.J., BOWLES, J.F.W., REED, S.J.B., CAVE, M.R. (eds.) (1995) Microprobetecniques in the earthsciences. Chapman & Hall, London, 419p.
REED, S.J.B. (1995) Electronprobemicroanalysis. In: POTTS, P.J.; BOWLES, J.F.W.;
REED, S.J.B.; MARK, C.R. (eds.). Microprobetechniques in earthsciences. London, Chapman & Hall. p.49-88. (The MineralogicalSociety Series, 6).
REED, S.J.B. (2005). Electronmicroprobeanalysis and scanningelectronmicroscopy in geology. 2nd ed. Cambridge University Press, Cambridge, 189p.
WILLIAMS, D.B., GOLDSTEIN, J.I and NEWBURY, D.E. (1995) X-Ray Spectrometry in ElectronBeamInstruments. Plenum Press, 372p.
GOLDSTEIN, J.I.; NEWBURY, D.E., ECHLIN, P., JOY, D.C., LYMAN, C.E., LIFSHIN, E., SAWYER, L. and MICHAEL, J.R., (2003) Scanningelectronmicroscopy and X-raymicroanalysis. Springer. 690p. (3ª edição)
GOMES, C.B. (2015) A Microssonda Eletrônica na Geologia. Edusp, São Paulo, 248 pp.
LONG, V.P. (1995) Microanalysis from 1950 to the 1990s. In: Potts, P. J.., Bowles, J.F.W., Reed, S.J.B., Cave, M.R. (eds.). MicroprobeTechniques in the Earth Sciences. The MineralogicalSociety Series – 6. London, Chapman & Hall, 1995, pp. 1-48.
POTTS, P.J., BOWLES, J.F.W., REED, S.J.B., CAVE, M.R. (eds.) (1995) Microprobetecniques in the earthsciences. Chapman & Hall, London, 419p.
REED, S.J.B. (1995) Electronprobemicroanalysis. In: POTTS, P.J.; BOWLES, J.F.W.;
REED, S.J.B.; MARK, C.R. (eds.). Microprobetechniques in earthsciences. London, Chapman & Hall. p.49-88. (The MineralogicalSociety Series, 6).
REED, S.J.B. (2005). Electronmicroprobeanalysis and scanningelectronmicroscopy in geology. 2nd ed. Cambridge University Press, Cambridge, 189p.
WILLIAMS, D.B., GOLDSTEIN, J.I and NEWBURY, D.E. (1995) X-Ray Spectrometry in ElectronBeamInstruments. Plenum Press, 372p.
Créditos
4
4
Objetivos
O objetivo da disciplina é fornecer aos alunos os conceitos básicos de petrocronologia de processos metamórficos e suas aplicações, desde a seleção de amostras para estudos petrocronológicos, técnicas de imageamento para reconhecimento de texturas e microdomínios composicionais, técnicas analíticas para a obtenção de dados químicos e isotópicos e a interpretação de bancos de dados petrológicos e geocronológicos.
O objetivo da disciplina é fornecer aos alunos os conceitos básicos de petrocronologia de processos metamórficos e suas aplicações, desde a seleção de amostras para estudos petrocronológicos, técnicas de imageamento para reconhecimento de texturas e microdomínios composicionais, técnicas analíticas para a obtenção de dados químicos e isotópicos e a interpretação de bancos de dados petrológicos e geocronológicos.
Justificativa
A petrocronologia é um ramo das geociências que correlaciona o tempo (idades e duração) com processos petrogenéticos e que floresceu nas últimas décadas com o avanço das técnicas analíticas in-situ. A petrocronologia tornou-se um dos pilares em estudos sobre a evolução geodinâmica de sistemas orogênicos, principalmente na busca pela definição de trajetórias P-T-t (pressão-temperatura-tempo) de rochas metamórficas.
A petrocronologia é um ramo das geociências que correlaciona o tempo (idades e duração) com processos petrogenéticos e que floresceu nas últimas décadas com o avanço das técnicas analíticas in-situ. A petrocronologia tornou-se um dos pilares em estudos sobre a evolução geodinâmica de sistemas orogênicos, principalmente na busca pela definição de trajetórias P-T-t (pressão-temperatura-tempo) de rochas metamórficas.
Conteúdo
Parte teórica:
1. Introdução e conceitos básicos em geocronologia, minerais datáveis e sistemas
isotópicos (U-Pb, Rb-Sr, Sm-Nd e Lu-Hf)
2. Técnicas analíticas de datação e imageamento
2.1 LA-ICP-MS (laser ablation-inductively coupled plasma-mass spectrometry)
2.2 SIMS (secondary ion mass spectrometry)
2.3 TIMS (thermal ionization mass spectrometry)
2.4 MEV (microscópio eletrônico de varredura)
2.5 EPMA (microssonda eletrônica)
3. Introdução à Petrocronologia: atribuindo significado petrogenético às idades obtidas
4. Relações texturais e composicionais entre minerais metamórficos e fases acessórias
datáveis. Utilização de dados de microssonda eletrônica, mapas composicionais,
utilização do software XMap Tools.
5. Geotermobarometria convencional e em fases acessórias (Zr em rutilo e titanita, Ti em
quartzo e ETR em piroxênios e granada), modelamento termodinâmico
(Theriak-Domino) e definição de trajetórias P-T.
6. Petrocronologia de zircão e monazita
7. Petrocronologia de titanita e rutilo
8. Petrocronologia de granada e apatita
9. Geocronologia Rb-Sr in-situ em micas: avanços em petrocronologia proporcionados
pelos espectrômetros ICP-MS/MS
10. Exemplos de aplicações de Petrocronologia em rochas metamórficas no Brasil
11. Seminários e discussões
Parte prática:
1. Exercícios básicos de geocronologia (cálculo de idades, construção de diagramas
isocrônicos, interpretação de diagramas U-Pb concórdia).
2. Análise textural de fases acessórias datáveis no microscópio petrográfico.
3. Construção de diagramas de fase isoquímicos utilizando o software Theriak-Domino.
4. Processamento de mapas composicionais através do software XMap Tools
Parte teórica:
1. Introdução e conceitos básicos em geocronologia, minerais datáveis e sistemas
isotópicos (U-Pb, Rb-Sr, Sm-Nd e Lu-Hf)
2. Técnicas analíticas de datação e imageamento
2.1 LA-ICP-MS (laser ablation-inductively coupled plasma-mass spectrometry)
2.2 SIMS (secondary ion mass spectrometry)
2.3 TIMS (thermal ionization mass spectrometry)
2.4 MEV (microscópio eletrônico de varredura)
2.5 EPMA (microssonda eletrônica)
3. Introdução à Petrocronologia: atribuindo significado petrogenético às idades obtidas
4. Relações texturais e composicionais entre minerais metamórficos e fases acessórias
datáveis. Utilização de dados de microssonda eletrônica, mapas composicionais,
utilização do software XMap Tools.
5. Geotermobarometria convencional e em fases acessórias (Zr em rutilo e titanita, Ti em
quartzo e ETR em piroxênios e granada), modelamento termodinâmico
(Theriak-Domino) e definição de trajetórias P-T.
6. Petrocronologia de zircão e monazita
7. Petrocronologia de titanita e rutilo
8. Petrocronologia de granada e apatita
9. Geocronologia Rb-Sr in-situ em micas: avanços em petrocronologia proporcionados
pelos espectrômetros ICP-MS/MS
10. Exemplos de aplicações de Petrocronologia em rochas metamórficas no Brasil
11. Seminários e discussões
Parte prática:
1. Exercícios básicos de geocronologia (cálculo de idades, construção de diagramas
isocrônicos, interpretação de diagramas U-Pb concórdia).
2. Análise textural de fases acessórias datáveis no microscópio petrográfico.
3. Construção de diagramas de fase isoquímicos utilizando o software Theriak-Domino.
4. Processamento de mapas composicionais através do software XMap Tools
Forma de avaliação
Exercícios realizados durante atividades práticas e apresentação de seminário.
Exercícios realizados durante atividades práticas e apresentação de seminário.
Observação
Bibliografia
Cioffi, C.R., Campos Neto, M.C., Möller, A., Rocha, B.C., 2019. Titanite petrochronology of the southern
Brasília Orogen basement: Effects of retrograde net-transfer reactions on titanite trace element
compositions. Lithos 344-345, 393-408.
de Capitani, C. & Petrakakis, K., 2010. The computation of equilibrium assemblage diagrams with
Theriak/Domino software. American Mineralogist 95, 1006-1016.
Dickin, A.P. Radiogenic Isotope Geology. Cambridge, 471 p.
Hermann, J., Rubatto, D., 2003. Relating zircon and monazite domains to garnet growth zones: age and
duration of granulite facies metamorphism in the Val Malenco lower crust. Journal of
Metamorphic Geology 21, 833-852.
Hanchar, J.M. and Hoskin, P.W.O. (Eds.), 2003. Zircon. Mineralogical Society of America. Reviews in
Mineralogy and Geochemistry 53.
Kohn M.J., 2016. Metamorphic chronology—a tool for all ages: Past achievements and future prospects.
American Mineralogist 101, 25–42.
Kohn, M. J., Engi, M., Lanari, P. (Eds), 2017. Petrochronology. Mineralogical Society of America. Reviews
in Mineralogy and Geochemistry 83.
Lanari, P., Vidal, O., De Andrade, V., Dubacq, B., Lwewin, E., Grosch, E., Schwartz, S., 2014. XMapTools: a
MATLAB©-based program for electron microprobe X-ray image processing and
geothermobarometry. Computers and Geosciences 62, 227-240.
Powell, R. & Holland, T.J.B., 1988. An internally consistent dataset with uncertainties and correlations: 3.
Applications to geobarometry, worked examples and a computer program. Journal of
Metamorphic Geology 6, 173-204.
Reiners, P.W., Carlson, R.W., Renne, P.R., Cooper, K.M., Granger, D.E., McLean, N.M., Schoene, B., 2018.
Geochronology and Thermochronology. John Wiley & Sons Ltd, 464 p.
Rocha, B.C., Moraes, R., Möller, A., Cioffi, C.R., Jercinovic, M.J., 2017. Timing of anatexis and melt
crystallization in the Socorro-Guaxupé Nappe, SE Brazil: insights from trace element composition
of zircon, monazite and garnet coupled to U-Pb geochronology. Lithos 277, 337-355.
Rocha, B.C., Moraes, R., Möller, A., Cioffi, C.R., 2018. Magmatic inheritance vs. UHT metamorphism:
Zircon petrochronology of granulites and petrogenesis of charnockitic leucosomes of the
Socorro-Guaxupé Nappe, SE Brazil. Lithos 314-315, 16-39.
Rubatto, D., 2002. Zircon trace element geochemistry: partitioning with garnet and the link between
U-Pb ages and metamorphism. Chemical Geology 184, 123-138.
Taylor, R.J.M., Kirkland, C.L., Clark, C., 2016. Accessories after the facts: constraining the timing, duration
and conditions of high-temperature metamorphic processes. Lithos 264, 239-257.
Vance, D., Müller, W., Villa, I.M. (Eds), 2003. Geochronology: Linking the Isotopic Record with Petrology
and Textures – Geological Society, London, Special Publications 220.
Vernon, R.H., Clarke, G.L., 2008. Principles of Metamorphic Petrology. Cambridge University Press, 446 p.
Williams, M.L., Jercinovic, M.J., Hetherington, C.J., 2007. Microprobe monazite geochronology:
understanding geologic processes by integrating composition and chronology. Annual Review of
Earth and Planetary Sciences 35, 137-175.
Yakymchuk, C., Brown, M., 2014. Behaviour of zircon and monazite during crustal melting. Journal of the
Geological Society 171, 465-479
Cioffi, C.R., Campos Neto, M.C., Möller, A., Rocha, B.C., 2019. Titanite petrochronology of the southern
Brasília Orogen basement: Effects of retrograde net-transfer reactions on titanite trace element
compositions. Lithos 344-345, 393-408.
de Capitani, C. & Petrakakis, K., 2010. The computation of equilibrium assemblage diagrams with
Theriak/Domino software. American Mineralogist 95, 1006-1016.
Dickin, A.P. Radiogenic Isotope Geology. Cambridge, 471 p.
Hermann, J., Rubatto, D., 2003. Relating zircon and monazite domains to garnet growth zones: age and
duration of granulite facies metamorphism in the Val Malenco lower crust. Journal of
Metamorphic Geology 21, 833-852.
Hanchar, J.M. and Hoskin, P.W.O. (Eds.), 2003. Zircon. Mineralogical Society of America. Reviews in
Mineralogy and Geochemistry 53.
Kohn M.J., 2016. Metamorphic chronology—a tool for all ages: Past achievements and future prospects.
American Mineralogist 101, 25–42.
Kohn, M. J., Engi, M., Lanari, P. (Eds), 2017. Petrochronology. Mineralogical Society of America. Reviews
in Mineralogy and Geochemistry 83.
Lanari, P., Vidal, O., De Andrade, V., Dubacq, B., Lwewin, E., Grosch, E., Schwartz, S., 2014. XMapTools: a
MATLAB©-based program for electron microprobe X-ray image processing and
geothermobarometry. Computers and Geosciences 62, 227-240.
Powell, R. & Holland, T.J.B., 1988. An internally consistent dataset with uncertainties and correlations: 3.
Applications to geobarometry, worked examples and a computer program. Journal of
Metamorphic Geology 6, 173-204.
Reiners, P.W., Carlson, R.W., Renne, P.R., Cooper, K.M., Granger, D.E., McLean, N.M., Schoene, B., 2018.
Geochronology and Thermochronology. John Wiley & Sons Ltd, 464 p.
Rocha, B.C., Moraes, R., Möller, A., Cioffi, C.R., Jercinovic, M.J., 2017. Timing of anatexis and melt
crystallization in the Socorro-Guaxupé Nappe, SE Brazil: insights from trace element composition
of zircon, monazite and garnet coupled to U-Pb geochronology. Lithos 277, 337-355.
Rocha, B.C., Moraes, R., Möller, A., Cioffi, C.R., 2018. Magmatic inheritance vs. UHT metamorphism:
Zircon petrochronology of granulites and petrogenesis of charnockitic leucosomes of the
Socorro-Guaxupé Nappe, SE Brazil. Lithos 314-315, 16-39.
Rubatto, D., 2002. Zircon trace element geochemistry: partitioning with garnet and the link between
U-Pb ages and metamorphism. Chemical Geology 184, 123-138.
Taylor, R.J.M., Kirkland, C.L., Clark, C., 2016. Accessories after the facts: constraining the timing, duration
and conditions of high-temperature metamorphic processes. Lithos 264, 239-257.
Vance, D., Müller, W., Villa, I.M. (Eds), 2003. Geochronology: Linking the Isotopic Record with Petrology
and Textures – Geological Society, London, Special Publications 220.
Vernon, R.H., Clarke, G.L., 2008. Principles of Metamorphic Petrology. Cambridge University Press, 446 p.
Williams, M.L., Jercinovic, M.J., Hetherington, C.J., 2007. Microprobe monazite geochronology:
understanding geologic processes by integrating composition and chronology. Annual Review of
Earth and Planetary Sciences 35, 137-175.
Yakymchuk, C., Brown, M., 2014. Behaviour of zircon and monazite during crustal melting. Journal of the
Geological Society 171, 465-479
Créditos
8
8
Objetivos
O curso visa analisar os processos formadores de rochas ígneas na crosta terrestre. Inclui discussões sobre critérios de classificação e descrição, análises de séries magmáticas e associações de rochas ígneas, avaliação de condições físico-químicas de geração e diferenciação de magmas, além de relações entre magmatismo e tectônica.
O curso visa analisar os processos formadores de rochas ígneas na crosta terrestre. Inclui discussões sobre critérios de classificação e descrição, análises de séries magmáticas e associações de rochas ígneas, avaliação de condições físico-químicas de geração e diferenciação de magmas, além de relações entre magmatismo e tectônica.
Justificativa
– O curso de Petrologia Ígnea para Pós-Graduação ter seu oferecimento sob forma virtual permitirá um aumento de seu alcance, para público de abrangência nacional, mantendo-se a mesma qualidade e proposta que já vinha sendo oferecida nos últimos anos
– Aulas teóricas ministradas de forma remota;
– Aulas remotas serão ministradas de forma síncrona, com participação em tempo real dos estudantes;
– Plataformas google meet e edisciplinas serão utilizadas para as aulas e para disponibilização de materiais e atividades/exercícios;
– O curso de Petrologia Ígnea para Pós-Graduação ter seu oferecimento sob forma virtual permitirá um aumento de seu alcance, para público de abrangência nacional, mantendo-se a mesma qualidade e proposta que já vinha sendo oferecida nos últimos anos
– Aulas teóricas ministradas de forma remota;
– Aulas remotas serão ministradas de forma síncrona, com participação em tempo real dos estudantes;
– Plataformas google meet e edisciplinas serão utilizadas para as aulas e para disponibilização de materiais e atividades/exercícios;
Conteúdo
• Classificação de rochas ígneas.
• Tectônica e magmatismo. Associações Petrotectônicas.
• A Crosta Terrestre. Distribuição de pressão e temperatura. Manto: estrutura, composição. Energia para eventos crustais e mantélicos. Transporte e alojamento de magmas na crosta.
• Métodos de estudo de rochas magmáticas.
• Processos de geração de magmas na crosta e no manto terrestre.
• Processos de diferenciação magmática: sistemas fechados e sistemas abertos.
• Princípios de Termodinâmica e Diagramas de fases. Aplicações em sistemas ígneos.
• Modelamento geoquímico de processos ígneos.
• As principais séries magmáticas.
• Classificação de rochas ígneas.
• Tectônica e magmatismo. Associações Petrotectônicas.
• A Crosta Terrestre. Distribuição de pressão e temperatura. Manto: estrutura, composição. Energia para eventos crustais e mantélicos. Transporte e alojamento de magmas na crosta.
• Métodos de estudo de rochas magmáticas.
• Processos de geração de magmas na crosta e no manto terrestre.
• Processos de diferenciação magmática: sistemas fechados e sistemas abertos.
• Princípios de Termodinâmica e Diagramas de fases. Aplicações em sistemas ígneos.
• Modelamento geoquímico de processos ígneos.
• As principais séries magmáticas.
Forma de avaliação
Exercícios e relatórios de atividades práticas, entrega e apresentação de seminários.
Exercícios e relatórios de atividades práticas, entrega e apresentação de seminários.
Observação
Exercises and seminars.
Exercises and seminars.
Bibliografia
ALBARÈDE, F. (1995). Introduction to Geochemical Modeling. Cambridge University Press. 543p.
ALBARÈDE, F. (2011). Geoquímica: uma introdução. São Paulo: Oficina de Textos, 400p.
ALLÈGRE, C. J. (2008). Isotope Geology. 1st Edition. Cambridge University Press, 512p.
BEST, M.G. (2002). Igneous and Metamorphic Petrology. 2nd Edition, Wiley-Blackwell, 752p.
DICKIN, A. P. (2018). Radiogenic isotope geology. 3rd Ed., Cambridge University Press, 498p.
EDMONDS, M., CASHMAN, K.V., HOLNESS, M.B., JACKSON, M.D. (eds.) (2019). Magma reservoir architecture and dynamics. Philosophical Trasactions of the Royal Society, vol. 377, n. 2139.
GILL, R. (2014). Rochas e Processos Ígneos: um guia prático. Porto Alegre: Bookman, 427p.
LE MAITRE, R. W. (ed.) (2002). Igneous Rocks. A Classification and Glossary of Terms. Recommendations of the International Union of Geological Sciences Subcommission on the Systematics of Igneous Rocks. 2nd Ed., Cambridge University Press., 236 p.
NEUVILLE, D.R., HENDERSON, G.S., DINGWELL. (eds.) (2022). Geological Melts. Reviews in Mineralogy and Geochemistry, Volume 87, 1088p.
PATIÑO-DOUCE, A. (2011). Thermodynamics of the Earth and Planets. Cambridge University Press. 543p.
PHILPOTTS, A.R. & AGUE, J.J. (2022). Principles of Igneous and Metamorphic Petrology. 3rd Ed., Cambridge University Press, 700 p.
ROLLINSON, H. (1993). Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman Scientific & Technical, John Wiley, New York, 352p.
WILSON, M. (1989). Igneous petrogenesis. London, Kluwer Academic. 466p.
ALBARÈDE, F. (1995). Introduction to Geochemical Modeling. Cambridge University Press. 543p.
ALBARÈDE, F. (2011). Geoquímica: uma introdução. São Paulo: Oficina de Textos, 400p.
ALLÈGRE, C. J. (2008). Isotope Geology. 1st Edition. Cambridge University Press, 512p.
BEST, M.G. (2002). Igneous and Metamorphic Petrology. 2nd Edition, Wiley-Blackwell, 752p.
DICKIN, A. P. (2018). Radiogenic isotope geology. 3rd Ed., Cambridge University Press, 498p.
EDMONDS, M., CASHMAN, K.V., HOLNESS, M.B., JACKSON, M.D. (eds.) (2019). Magma reservoir architecture and dynamics. Philosophical Trasactions of the Royal Society, vol. 377, n. 2139.
GILL, R. (2014). Rochas e Processos Ígneos: um guia prático. Porto Alegre: Bookman, 427p.
LE MAITRE, R. W. (ed.) (2002). Igneous Rocks. A Classification and Glossary of Terms. Recommendations of the International Union of Geological Sciences Subcommission on the Systematics of Igneous Rocks. 2nd Ed., Cambridge University Press., 236 p.
NEUVILLE, D.R., HENDERSON, G.S., DINGWELL. (eds.) (2022). Geological Melts. Reviews in Mineralogy and Geochemistry, Volume 87, 1088p.
PATIÑO-DOUCE, A. (2011). Thermodynamics of the Earth and Planets. Cambridge University Press. 543p.
PHILPOTTS, A.R. & AGUE, J.J. (2022). Principles of Igneous and Metamorphic Petrology. 3rd Ed., Cambridge University Press, 700 p.
ROLLINSON, H. (1993). Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman Scientific & Technical, John Wiley, New York, 352p.
WILSON, M. (1989). Igneous petrogenesis. London, Kluwer Academic. 466p.
Créditos
8
8
Objetivos
O curso visa discutir a geração, evolução e classificação de rochas ígneas de tendência alcalina, incluindo tópicos específicos relacionados a mineralogia, a geoquímica e os depósitos minerais associados.
O curso visa discutir a geração, evolução e classificação de rochas ígneas de tendência alcalina, incluindo tópicos específicos relacionados a mineralogia, a geoquímica e os depósitos minerais associados.
Justificativa
A temática a ser abordada neste curso envolve uma das linhas de pesquisas mais tradicionais e bem estabelecidas do Programa de Pós-Graduação em Mineralogia e Petrologia, e que se ocupa do estudo mineralógico e petrológico de ocorrências ígneas alcalinas e carbonatíticas no Brasil e na América Latina, especialmente as relacionadas aos eventos de idade Meso-Cenozoica, com ocorrências concentradas em extensa área ao sul do paralelo 15. Tendo em vista a importância crescente das rochas alcalinas no campo da economia mineral, a ampla variedade de litologias e suas singularidades petrológicas, o curso ora proposto abordará tópicos desde os mais tradicionais até as mais recentes discussões sobre o tema. Procurará contribuir com a formação de recursos humanos especializados na temática, com vistas a continuidade e maior difusão da linha de pesquisa.
A temática a ser abordada neste curso envolve uma das linhas de pesquisas mais tradicionais e bem estabelecidas do Programa de Pós-Graduação em Mineralogia e Petrologia, e que se ocupa do estudo mineralógico e petrológico de ocorrências ígneas alcalinas e carbonatíticas no Brasil e na América Latina, especialmente as relacionadas aos eventos de idade Meso-Cenozoica, com ocorrências concentradas em extensa área ao sul do paralelo 15. Tendo em vista a importância crescente das rochas alcalinas no campo da economia mineral, a ampla variedade de litologias e suas singularidades petrológicas, o curso ora proposto abordará tópicos desde os mais tradicionais até as mais recentes discussões sobre o tema. Procurará contribuir com a formação de recursos humanos especializados na temática, com vistas a continuidade e maior difusão da linha de pesquisa.
Conteúdo
• Rochas ígneas alcalinas: definição, classificação, clãs e nomenclatura.
• Estrutura do Manto e processos de metassomatismo
• Geração de magmas alcalinos: fontes, taxa de fusão, condicionantes tectônicos.
• Processos de evolução de magmas alcalinos.
• Diagramas de fase de interesse em petrologia de rochas alcalinas.
• Geoquímica elemental e isotópica de rochas alcalinas: modelagens petrogenéticas.
• Complexos sieníticos: séries miasquítica e agpaítica.
• Magmas básicos a ultrabásicos de tendência alcalina: stocks cumuláticos e lamprófiros.
• Rochas ultrapotássicas: kimberlitos, kamafugitos, orangeitos e lamproítos.
• Petrologia das rochas carbonatíticas.
• Magmatismo alcalino na Plataforma Sul-americana.
• Depósitos minerais associados a rochas alcalinas e carbonatíticas.
• Rochas ígneas alcalinas: definição, classificação, clãs e nomenclatura.
• Estrutura do Manto e processos de metassomatismo
• Geração de magmas alcalinos: fontes, taxa de fusão, condicionantes tectônicos.
• Processos de evolução de magmas alcalinos.
• Diagramas de fase de interesse em petrologia de rochas alcalinas.
• Geoquímica elemental e isotópica de rochas alcalinas: modelagens petrogenéticas.
• Complexos sieníticos: séries miasquítica e agpaítica.
• Magmas básicos a ultrabásicos de tendência alcalina: stocks cumuláticos e lamprófiros.
• Rochas ultrapotássicas: kimberlitos, kamafugitos, orangeitos e lamproítos.
• Petrologia das rochas carbonatíticas.
• Magmatismo alcalino na Plataforma Sul-americana.
• Depósitos minerais associados a rochas alcalinas e carbonatíticas.
Forma de avaliação
Exercícios, comentários e discussões sobre leituras de artigos selecionados, seminários, prova.
Exercícios, comentários e discussões sobre leituras de artigos selecionados, seminários, prova.
Observação
Bibliografia
BELL, K. (ed.) 1989. Carbonatites: genesis and evolution. Unwin-Hyman, 618 p.
BEST, M.G., 2002. Igneous and Metamorphic Petrology, 2nd Edition, Wiley-Blackwell, 752p.
FITTON, J.G. & UPTON, B. G. J. (Eds.), 1987. Alkaline Igneous Rocks. Geol. Soc. Spec. Pub., 30. Blackwell Scientific Publications, 568p.
GOMES C.B., & COMIN-CHIARAMONTI P. (eds.) 2017. Magmatismo alcalino continental da região meridional da Plataforma Brasileira. São Paulo, Edusp/Fapesp, 618p.
GUPTA, A.K., 2015. Origin of potassium-rich silica-deficient igneous rocks. Springer, 536 p.
MITCHELL, R. H., 1987. Kimberlites: Mineralogy, geochemistry and petrology. Plenum, 442p.
MITCHELL, R. H., 1995. Kimberlites, Orangeites, and Related Rocks. Plenum, 410p.
PHILPOTTS, A. & AGUE, J., 2009. Principles of igneous and Metamorphic Petrology. 2nd edition, Cambridge University Press, 686p.
SORENSEN, H. 1974. The Alkaline Rocks. Jonh Wiley & Sons, 622pp.
BELL, K. (ed.) 1989. Carbonatites: genesis and evolution. Unwin-Hyman, 618 p.
BEST, M.G., 2002. Igneous and Metamorphic Petrology, 2nd Edition, Wiley-Blackwell, 752p.
FITTON, J.G. & UPTON, B. G. J. (Eds.), 1987. Alkaline Igneous Rocks. Geol. Soc. Spec. Pub., 30. Blackwell Scientific Publications, 568p.
GOMES C.B., & COMIN-CHIARAMONTI P. (eds.) 2017. Magmatismo alcalino continental da região meridional da Plataforma Brasileira. São Paulo, Edusp/Fapesp, 618p.
GUPTA, A.K., 2015. Origin of potassium-rich silica-deficient igneous rocks. Springer, 536 p.
MITCHELL, R. H., 1987. Kimberlites: Mineralogy, geochemistry and petrology. Plenum, 442p.
MITCHELL, R. H., 1995. Kimberlites, Orangeites, and Related Rocks. Plenum, 410p.
PHILPOTTS, A. & AGUE, J., 2009. Principles of igneous and Metamorphic Petrology. 2nd edition, Cambridge University Press, 686p.
SORENSEN, H. 1974. The Alkaline Rocks. Jonh Wiley & Sons, 622pp.
Créditos
8
8
Objetivos
Discutir os processos metamórficos e seus efeitos sobre os diversos tipos litológicos, procurando estabelecer a correlação entre as feições texturais e estruturais, paragêneses e composições minerais das rochas metamórficas e sua origem e condições de formação.
Discutir os processos metamórficos e seus efeitos sobre os diversos tipos litológicos, procurando estabelecer a correlação entre as feições texturais e estruturais, paragêneses e composições minerais das rochas metamórficas e sua origem e condições de formação.
Justificativa
Rochas metamórficas constituem a maior parte da crosta continental, além de parte significativa da crosta oceânica e quase totalidade do manto terrestre, registrando os processos tectônicos formadores da superfície da Terra praticamente desde os primórdios de sua história. Deste modo, o seu estudo é imprescindível para o entendimento da evolução e formação da crosta terrestre. O estudo das rochas metamórficas também nos dá subsídios para o conhecimento das importantes jazidas minerais que alojam e para a definição das características que permitem seu uso como bens minerais industriais.
Rochas metamórficas constituem a maior parte da crosta continental, além de parte significativa da crosta oceânica e quase totalidade do manto terrestre, registrando os processos tectônicos formadores da superfície da Terra praticamente desde os primórdios de sua história. Deste modo, o seu estudo é imprescindível para o entendimento da evolução e formação da crosta terrestre. O estudo das rochas metamórficas também nos dá subsídios para o conhecimento das importantes jazidas minerais que alojam e para a definição das características que permitem seu uso como bens minerais industriais.
Conteúdo
A) Parte Teórica:
01. Definição de metamorfismo. Principais tipos de metamorfismo. Fatores que controlam o metamorfismo. Subdivisões do metamorfismo, conceito de zona metamórfica, mineral índice, isógrada, fácies e grau metamórfico. Tipos báricos.
02. Regra das Fases de Gibbs. Diagramas de fase. Regras de Schreinemakers. Sistemas químicos teóricos com um, dois e três componentes. Sistemas degenerados. Influência da fase fluida na estabilidade das paragêneses minerais. Diagramas de compatibilidade, projeções e grades petrogenéticas. Geometria e construção de pseudosseções.
03. Princípios de termobarometria. Tipos e calibrações de termobarômetros. Bancos de dados internamente consistentes. Termobarometria com minerais acessórios.
04. Metamorfismo de rochas ultramáficas-ultrabásicas nos principais sistemas químicos: MSH (MgO-SiO2-H2O), CMSH (CaO-MgO-SiO2-H2O), CMASH (CaO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O) e NCMASH (Na2O-CaO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O). Serpentinização e seus produtos. Metassomatismo de rochas ultramáficas.
05. Metamorfismo de calcários e dolomitos, puros e silicosos, e de rochas cálcio-silicáticas. Efeito da fase fluida H2O-CO2 nas reações metamórficas.
06. Metamorfismo de rochas máficas-básicas. Análise das paragêneses típicas, diagrama ACF e estudo com pseudosseções.
07. Metamorfismo de rochas pelíticas. Análise via sistema KFMASH (K2O-FeO-MgO-Al2O3-H2O) e os efeitos dos componentes adicionais MnO, Na2O, CaO, TiO2 e Fe2O3. O diagrama AFM, suas variações e aplicações na representação das paragêneses de rochas pelíticas.
08. Migmatitos. Anatexia e reações de fusão. Classificação e nomenclatura de migmatitos. Texturas relacionadas à fusão e cristalização/recristalização de migmatitos. Condições P-T de formação de migmatitos. Influxo de água e fusão parcial.
09. Granulitos: definição, nomenclatura e tipos. Paragêneses diagnósticas e condições P-T. Metamorfismo de temperatura ultra-alta. Relações entre fusão e granulitos.
10. Rochas das fácies eclogito e xisto azul. Paragêneses diagnósticas e condições P-T. Formação e modelos de exumação de rochas de alta pressão.
11. Ambientes tectônicos e metamorfismo. Trajetórias P-T e fatores que controlam o metamorfismo em diversos ambientes tectônicos. O registro metamórfico na crosta terrestre e sua interpretação tectônica.
B) Parte Prática:
A parte prática consta do estudo de suites de seções delgadas de rochas metamórficas de regiões selecionadas, visando interpretar a sua origem e condições de metamorfismo, além de exercícios de cálculos termobarométricos e de construção de pseudoseções.
1. Metamorfismo de contato em rochas pelíticas e carbonáticas;
2. Metamorfismo regional: fácies xisto-verde e anfibolito em pelitos magnesianos;
3. Metamorfismo de rochas máficas;
4. Metamorfismo de rochas ultramáficas;
5. Migmatitos e granulitos;
6. Eclogitos e xistos azuis;
7. Termobarometria;
8. Cálculo de pseudosseções.
A) Parte Teórica:
01. Definição de metamorfismo. Principais tipos de metamorfismo. Fatores que controlam o metamorfismo. Subdivisões do metamorfismo, conceito de zona metamórfica, mineral índice, isógrada, fácies e grau metamórfico. Tipos báricos.
02. Regra das Fases de Gibbs. Diagramas de fase. Regras de Schreinemakers. Sistemas químicos teóricos com um, dois e três componentes. Sistemas degenerados. Influência da fase fluida na estabilidade das paragêneses minerais. Diagramas de compatibilidade, projeções e grades petrogenéticas. Geometria e construção de pseudosseções.
03. Princípios de termobarometria. Tipos e calibrações de termobarômetros. Bancos de dados internamente consistentes. Termobarometria com minerais acessórios.
04. Metamorfismo de rochas ultramáficas-ultrabásicas nos principais sistemas químicos: MSH (MgO-SiO2-H2O), CMSH (CaO-MgO-SiO2-H2O), CMASH (CaO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O) e NCMASH (Na2O-CaO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O). Serpentinização e seus produtos. Metassomatismo de rochas ultramáficas.
05. Metamorfismo de calcários e dolomitos, puros e silicosos, e de rochas cálcio-silicáticas. Efeito da fase fluida H2O-CO2 nas reações metamórficas.
06. Metamorfismo de rochas máficas-básicas. Análise das paragêneses típicas, diagrama ACF e estudo com pseudosseções.
07. Metamorfismo de rochas pelíticas. Análise via sistema KFMASH (K2O-FeO-MgO-Al2O3-H2O) e os efeitos dos componentes adicionais MnO, Na2O, CaO, TiO2 e Fe2O3. O diagrama AFM, suas variações e aplicações na representação das paragêneses de rochas pelíticas.
08. Migmatitos. Anatexia e reações de fusão. Classificação e nomenclatura de migmatitos. Texturas relacionadas à fusão e cristalização/recristalização de migmatitos. Condições P-T de formação de migmatitos. Influxo de água e fusão parcial.
09. Granulitos: definição, nomenclatura e tipos. Paragêneses diagnósticas e condições P-T. Metamorfismo de temperatura ultra-alta. Relações entre fusão e granulitos.
10. Rochas das fácies eclogito e xisto azul. Paragêneses diagnósticas e condições P-T. Formação e modelos de exumação de rochas de alta pressão.
11. Ambientes tectônicos e metamorfismo. Trajetórias P-T e fatores que controlam o metamorfismo em diversos ambientes tectônicos. O registro metamórfico na crosta terrestre e sua interpretação tectônica.
B) Parte Prática:
A parte prática consta do estudo de suites de seções delgadas de rochas metamórficas de regiões selecionadas, visando interpretar a sua origem e condições de metamorfismo, além de exercícios de cálculos termobarométricos e de construção de pseudoseções.
1. Metamorfismo de contato em rochas pelíticas e carbonáticas;
2. Metamorfismo regional: fácies xisto-verde e anfibolito em pelitos magnesianos;
3. Metamorfismo de rochas máficas;
4. Metamorfismo de rochas ultramáficas;
5. Migmatitos e granulitos;
6. Eclogitos e xistos azuis;
7. Termobarometria;
8. Cálculo de pseudosseções.
Forma de avaliação
A avaliação da disciplina será feita através de relatórios descrevendo e caracterizando suites metamórficas selecionadas e seminário individual.
A avaliação da disciplina será feita através de relatórios descrevendo e caracterizando suites metamórficas selecionadas e seminário individual.
Observação
A disciplina poderá ter trabalhos de campo, nos quais serão visitados afloramentos de rochas metamórficas de várias composições e que foram submetidas a metamorfismo em amplo espectro de pressão e temperatura.
A disciplina poderá ter trabalhos de campo, nos quais serão visitados afloramentos de rochas metamórficas de várias composições e que foram submetidas a metamorfismo em amplo espectro de pressão e temperatura.
Bibliografia
Best, M. G. 2003. Igneous and Metamorphic Petrology. 2nd Edition. Turin, Blackwell Publishing. 729p.
Brown, M. & Rushmer, T. 2006. Evolution and Differentiation of the Continental Crust. Cambridge University Press. 564 p.
Bucher, K. & Grapes, R. 2011. Petrogenesis of Metamorphic Rocks – 8th Edition. Springer-Verlag, 428p. (também edições anteriores: Bucher, K & Frey, M. 2002 – 7th Edition, etc)
Candia, M.A. F.; Szabó, G. A. J & Del Lama, E. A. 2003. Petrologia Metamórfica – Fundamentos para Interpretação de Diagramas de Fase. São Paulo, Edusp. 190.
Philpotts, A. R. & Ague, J.J. 2009. Principles of Igneous and Metamorphic Petrology – 2nd Edition. Cambridge University Press. 667p. (também edição anterior: Philpotts, A.R. 1990)
Sawyer, E.W. 2008. Atlas of Migmatites. The Canadian Mineralogist, Special Publication 9. NRC Research Press, Ottawa, Ontario, Canada. 371 p.
Spear, F.S. 1993. Metamorphic Phase Equilibria and Pressure-Temperature-Time Paths. Mineralogical Society of America Monograph. 799p.
Vernon, R. H. 2004. A Pratical Guide to Rock Microstructure. Cambridge University Press. Cambridge. 594p.
Vernon, R. H. & Clarke, G.L. 2008. Principles of Metamorphic Petrology. Cambridge University Press. Cambridge. 594p.446p.
Weinberg, R. & Hasalová, P. 2015. Water-fluxed melting of the continental crust: A review. Lithos, 212–215: 158–188.
Will, T. M. 1998. Phase Equilibria in Metamorphic Rocks – Thermodynamic Background and Petrological Applications. Berlin, Springer Verlag. Vol. 71 – Lectures Notes in Earth Sciences, 315p.
Literatura adicional, principalmente trabalhos científicos recentes, será disponibilizada ao longo do curso, que abrange aspectos modernos das questões apresentadas no curso.
Sites de interesse:
Teaching Phase Equilibria: http://serc.carleton.edu/research_education/equilibria/
THERMOCALC: http://www.metamorph.geo.uni-mainz.de/thermocalc/
Perplex_X: http://www.perplex.ethz.ch
Best, M. G. 2003. Igneous and Metamorphic Petrology. 2nd Edition. Turin, Blackwell Publishing. 729p.
Brown, M. & Rushmer, T. 2006. Evolution and Differentiation of the Continental Crust. Cambridge University Press. 564 p.
Bucher, K. & Grapes, R. 2011. Petrogenesis of Metamorphic Rocks – 8th Edition. Springer-Verlag, 428p. (também edições anteriores: Bucher, K & Frey, M. 2002 – 7th Edition, etc)
Candia, M.A. F.; Szabó, G. A. J & Del Lama, E. A. 2003. Petrologia Metamórfica – Fundamentos para Interpretação de Diagramas de Fase. São Paulo, Edusp. 190.
Philpotts, A. R. & Ague, J.J. 2009. Principles of Igneous and Metamorphic Petrology – 2nd Edition. Cambridge University Press. 667p. (também edição anterior: Philpotts, A.R. 1990)
Sawyer, E.W. 2008. Atlas of Migmatites. The Canadian Mineralogist, Special Publication 9. NRC Research Press, Ottawa, Ontario, Canada. 371 p.
Spear, F.S. 1993. Metamorphic Phase Equilibria and Pressure-Temperature-Time Paths. Mineralogical Society of America Monograph. 799p.
Vernon, R. H. 2004. A Pratical Guide to Rock Microstructure. Cambridge University Press. Cambridge. 594p.
Vernon, R. H. & Clarke, G.L. 2008. Principles of Metamorphic Petrology. Cambridge University Press. Cambridge. 594p.446p.
Weinberg, R. & Hasalová, P. 2015. Water-fluxed melting of the continental crust: A review. Lithos, 212–215: 158–188.
Will, T. M. 1998. Phase Equilibria in Metamorphic Rocks – Thermodynamic Background and Petrological Applications. Berlin, Springer Verlag. Vol. 71 – Lectures Notes in Earth Sciences, 315p.
Literatura adicional, principalmente trabalhos científicos recentes, será disponibilizada ao longo do curso, que abrange aspectos modernos das questões apresentadas no curso.
Sites de interesse:
Teaching Phase Equilibria: http://serc.carleton.edu/research_education/equilibria/
THERMOCALC: http://www.metamorph.geo.uni-mainz.de/thermocalc/
Perplex_X: http://www.perplex.ethz.ch
Créditos
3
3
Objetivos
Introduzir os conceitos da disciplina “Petrologia Estrutural”, seus métodos de análise e suas aplicações à rochas ígneas. O curso analisa os processos de fusão parcial, extração de magmas, sua ascenção e alojamento na crosta continental, com ênfase no registro de microestruturas e petrotrama de corpos plutônicos e sub-vulcânicos.
Introduzir os conceitos da disciplina “Petrologia Estrutural”, seus métodos de análise e suas aplicações à rochas ígneas. O curso analisa os processos de fusão parcial, extração de magmas, sua ascenção e alojamento na crosta continental, com ênfase no registro de microestruturas e petrotrama de corpos plutônicos e sub-vulcânicos.
Justificativa
O estudo estrutural de corpos ígneos é de fundamental importância no entendimento dos processos de extração e alojamento de magmas na crosta continental. A compreensão desses processos requer a aplicação de métodos especializados na escala microscópica e mesoscópica. Dentre esses métodos estão a caracterização de microestruturas, o entendimento dos mecanismos de nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais, e orientação preferencial da trama. Combinados, eles fornecem elementos de apoio na elaboração de modelos petrogenéticos bem como no estudo das relações entre ambiente tectônico e colocação de magmas.
O estudo estrutural de corpos ígneos é de fundamental importância no entendimento dos processos de extração e alojamento de magmas na crosta continental. A compreensão desses processos requer a aplicação de métodos especializados na escala microscópica e mesoscópica. Dentre esses métodos estão a caracterização de microestruturas, o entendimento dos mecanismos de nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais, e orientação preferencial da trama. Combinados, eles fornecem elementos de apoio na elaboração de modelos petrogenéticos bem como no estudo das relações entre ambiente tectônico e colocação de magmas.
Conteúdo
Elementos da trama de cristais: conceitos de foliação, lineação e forma do elipsóide de deformação. Mecanismo de deformação. Nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais (DTC). Microestruturas de rochas ígneas. Orientação preferencial de forma: métodos de caracterização da trama de silicatos. Introdução à anisotropia de suscetibilidade e remanência e aplicações em rochas plutônicas e sub-vulcânicas.
Elementos da trama de cristais: conceitos de foliação, lineação e forma do elipsóide de deformação. Mecanismo de deformação. Nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais (DTC). Microestruturas de rochas ígneas. Orientação preferencial de forma: métodos de caracterização da trama de silicatos. Introdução à anisotropia de suscetibilidade e remanência e aplicações em rochas plutônicas e sub-vulcânicas.
Forma de avaliação
A avaliação do curso se dará na forma de apresentação de trabalhos e seminários.
A avaliação do curso se dará na forma de apresentação de trabalhos e seminários.
Observação
Bibliografia
Cruden, A.R. & Weinberg, R.F., 2018. Mechanisms of magma transport and storage in the lower and middle crust – magma segregation, ascent and emplacement. In: Volcanic and Igneous Plumbing Systems, Elsevier, 13-53. http://dx.doi.org/10.1016/B978-0-12-809749-6.00002-9
Passchier, C.W. & Trouw, A.J. 2005. Microtectonics, Springer (2° Ed.), 366p.
Higgins, M.D. 2006. Quantitative textural measurements in igneous and metamorphic petrology. Cambridge, 265p.
Bidermann, A. R., 2020. Current challenges and future developments in magnetic fabric research. Tectonophysics, 795, 228632
Heilbronner & Barrett, 2014. Image analysis in Earth Sciences. Springer, 520 p.
Cruden, A.R. & Weinberg, R.F., 2018. Mechanisms of magma transport and storage in the lower and middle crust – magma segregation, ascent and emplacement. In: Volcanic and Igneous Plumbing Systems, Elsevier, 13-53. http://dx.doi.org/10.1016/B978-0-12-809749-6.00002-9
Passchier, C.W. & Trouw, A.J. 2005. Microtectonics, Springer (2° Ed.), 366p.
Higgins, M.D. 2006. Quantitative textural measurements in igneous and metamorphic petrology. Cambridge, 265p.
Bidermann, A. R., 2020. Current challenges and future developments in magnetic fabric research. Tectonophysics, 795, 228632
Heilbronner & Barrett, 2014. Image analysis in Earth Sciences. Springer, 520 p.
Créditos
6
6
Objetivos
Discutir os processos da interface fusão-metamorfismo pertinentes à gênese e evolução da crosta continental média e inferior e das rochas formadas nessas condições: migmatitos e granulitos. São abordados temas como o histórico dos termos, nomenclatura e partes constituintes dos migmatitos; estruturas e reconhecimento das partes dos migmatitos; fusão na crosta continental; estruturas e microestruturas de migmatitos; modelagem petrológica da fusão; condições P-T de formação dos migmatitos. Histórico dos termos e nomenclatura de granulitos e charnockitos; estruturas e microestruturas de granulitos; a participação dos fluidos no metamorfismo da fácies granulito; métodos de cálculo das condições P-T para granulitos; contexto tectônico e da formação e exumação de granulitos e migmatitos; conexão granito, migmatito e resíduo sólido granulítico. A parte prática abordará a descrição petrográfica de migmatitos e granulitos e contará com três dias de trabalhos de campo para reconhecimento das estruturas e feições principais de campo dos dois tipos de rochas abordados.
Discutir os processos da interface fusão-metamorfismo pertinentes à gênese e evolução da crosta continental média e inferior e das rochas formadas nessas condições: migmatitos e granulitos. São abordados temas como o histórico dos termos, nomenclatura e partes constituintes dos migmatitos; estruturas e reconhecimento das partes dos migmatitos; fusão na crosta continental; estruturas e microestruturas de migmatitos; modelagem petrológica da fusão; condições P-T de formação dos migmatitos. Histórico dos termos e nomenclatura de granulitos e charnockitos; estruturas e microestruturas de granulitos; a participação dos fluidos no metamorfismo da fácies granulito; métodos de cálculo das condições P-T para granulitos; contexto tectônico e da formação e exumação de granulitos e migmatitos; conexão granito, migmatito e resíduo sólido granulítico. A parte prática abordará a descrição petrográfica de migmatitos e granulitos e contará com três dias de trabalhos de campo para reconhecimento das estruturas e feições principais de campo dos dois tipos de rochas abordados.
Justificativa
Migmatitos e granulitos são importantes rochas constituintes da crosta continental inferior e são produtos diretos da sua formação, refletindo os processos atuantes durante a formação, edificação e evolução da crosta continental.
Migmatitos e granulitos são importantes rochas constituintes da crosta continental inferior e são produtos diretos da sua formação, refletindo os processos atuantes durante a formação, edificação e evolução da crosta continental.
Conteúdo
Parte Teórica:
MIGMATITOS
1. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES PARA MIGMATITOS
Evolução da terminologia dos migmatitos; definição de migmatito; termos descritivos e definição para as principais partes dos migmatitos.
2. MIGMATITOS: PROCESSOS E MORFOLOGIAS
Divisão morfológica de primeira ordem dos migmatitos anatéticos; temperatura, grau de fusão parcial e proporção de fundido; processo de fusão parcial; definição de metatexito e diatexito; variações morfológicas de segunda ordem dos migmatitos; termos descritivos que devem ser abandonados.
3. REAÇÕES DE FUSÃO
Reações de fusão. Reações de fusão com excesso de H2O; reações de fusão com quantidade restrita de H2O; reações de fusão por desidratação. Produtos das reações de fusão: líquido e resíduo sólido peritético. Minerais envolvidos nas reações de fusão. Influência da composição da rocha nas reações de fusão. Fusão parcial com adição de H2O.
4. METASSOMATISMO E MIGMATITOS
Influxo de fluído aquoso em rochas quentes causando fusão parcial.
5. MICROESTRUTURAS EM MIGMATITOS
Paragêneses minerais; análise quantitativa; microestruturas diagnóticas em migmatitos (experimentos de fusão parcial, rochas residuais, porções ricas em fundido nos migmatitos, evidências de cristalização, foliações magmáticas e submagmáticas e inclusões de fundido); composição e zonação química do plagioclásio; textura e composição de biotita; textura e composição de granada.
6. GEOQUÍMICA DE ROCHA TOTAL EM MIGMATITOS
Composição de referência (determinando as composições do protolito e do líquido; rochas residuais; composição dos minerais); representação em diagramas.
7. MAPEAMENTO DE MIGMATITOS
Unidades primárias e secundárias de mapeamento; outras considerações (feições a serem observadas em afloramentos de migmatitos; amostragem em migmatitos).
8. EXTRAÇÃO DE FUNDIDOS
Mecanismos propostos para ascensão de magmas em cinturões orogenéticos; argumentos petrológicos e de campo, incluindo exemplos; dados quantitativos sobre rede (network) de fluxo para fundidos; rede ideal de deformação e fraturamento dúctil; fluxo; o paradigma da extração de fundidos da crosta continental inferior de orógenos; relação entre os mecanismos de ascensão; efeitos na reologia da crosta continental.
GRANULITOS
1. TERMINOLOGIA E EVOLUÇÃO DO NOME E CONCEITO GRANULITO
O que é granulito; terminologia dos granulitos.
2. FÁCIES GRANULITO
Condições P-T da fácies granulito; subdivisões da fácies granulito; associações minerais diagnósticas.
3. RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO DOS GRANULITOS E FUSÃO
Granulitos como resíduo de fusão; evidências microestruturais e químicas; quebra por fusão das fases hidratadas (e.g. quebra da biotita por fusão): reações e produtos; enfocando o problema da geração e preservação de granulitos através do uso de pseudosseções.
4. MICROESTRUTURAS EM GRANULITOS
Texturas típicas de granulitos; texturas reacionais e inferência de trajetórias P-T; texturas de cristalização de liquido aprisionado;
5. TERMOBAROMETRIA
Métodos de termobarometria para granulitos; termobarometria clássica versus bancos de dados termodinâmicos internamente consistentes; métodos para recuperação da composição dos minerais no pico do metamorfismo; termobarometria com minerais acessórios (Zr em rutilo e Ti em zircão) e com quartzo (Ti em quartzo).
6. FLUIDOS EM ROCHAS DA FÁCIES GRANULITO
Composição dos fluidos; cordierita e outras fases hidratadas; partição dos fluidos entre fases hidratadas e fundidos.
7. TRAJETÓRIAS P-T
Trajetórias P-T típicas de granulitos; implicações e interpretação tectônica.
8. GRANULITOS DE TEMPERATURA ULTRA ALTA E DE ALTA PRESSÃO
Condições P-T; associações diagnósticas; trajetórias P-T; texturas reacionais.
9. PSEUDOSSEÇÕES – APLICAÇÕES PARA GRANULITOS
Princípios básicos das pseudosseções: geometria e tipos. Uso das pseudosseções para entendimento da gênese dos granulitos; relações fusão parcial-metamorfismo da fácies granulito; resíduo granulítico; condições P-T.
10. AMBIENTES TECTÔNICOS
Ambientes tectônicos para formação de granulitos; fontes de calor.
Parte Prática:
Na parte os participantes lidam com petrografia de migmatitos: microestruturas de fusão e de resíduos de fusão em migmatitos formados com e sem deformação. Petrografia de granulitos, microestruturas e reconhecimento de paragêneses mais comuns de granulitos máficos, félsicos e aluminosos; paragêneses e texturas reacionais (coronas e simplectitos) de granulitos comuns, de temperatura ultra alta e de alta pressão.
A parte prática contará com três dias de trabalhos de campo para discussão sobre migmatitos e granulitos. São visitados afloramentos em pedreiras, laje de rios e cortes de estrada em que afloram granulitos e migmatitos.
Parte Teórica:
MIGMATITOS
1. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES PARA MIGMATITOS
Evolução da terminologia dos migmatitos; definição de migmatito; termos descritivos e definição para as principais partes dos migmatitos.
2. MIGMATITOS: PROCESSOS E MORFOLOGIAS
Divisão morfológica de primeira ordem dos migmatitos anatéticos; temperatura, grau de fusão parcial e proporção de fundido; processo de fusão parcial; definição de metatexito e diatexito; variações morfológicas de segunda ordem dos migmatitos; termos descritivos que devem ser abandonados.
3. REAÇÕES DE FUSÃO
Reações de fusão. Reações de fusão com excesso de H2O; reações de fusão com quantidade restrita de H2O; reações de fusão por desidratação. Produtos das reações de fusão: líquido e resíduo sólido peritético. Minerais envolvidos nas reações de fusão. Influência da composição da rocha nas reações de fusão. Fusão parcial com adição de H2O.
4. METASSOMATISMO E MIGMATITOS
Influxo de fluído aquoso em rochas quentes causando fusão parcial.
5. MICROESTRUTURAS EM MIGMATITOS
Paragêneses minerais; análise quantitativa; microestruturas diagnóticas em migmatitos (experimentos de fusão parcial, rochas residuais, porções ricas em fundido nos migmatitos, evidências de cristalização, foliações magmáticas e submagmáticas e inclusões de fundido); composição e zonação química do plagioclásio; textura e composição de biotita; textura e composição de granada.
6. GEOQUÍMICA DE ROCHA TOTAL EM MIGMATITOS
Composição de referência (determinando as composições do protolito e do líquido; rochas residuais; composição dos minerais); representação em diagramas.
7. MAPEAMENTO DE MIGMATITOS
Unidades primárias e secundárias de mapeamento; outras considerações (feições a serem observadas em afloramentos de migmatitos; amostragem em migmatitos).
8. EXTRAÇÃO DE FUNDIDOS
Mecanismos propostos para ascensão de magmas em cinturões orogenéticos; argumentos petrológicos e de campo, incluindo exemplos; dados quantitativos sobre rede (network) de fluxo para fundidos; rede ideal de deformação e fraturamento dúctil; fluxo; o paradigma da extração de fundidos da crosta continental inferior de orógenos; relação entre os mecanismos de ascensão; efeitos na reologia da crosta continental.
GRANULITOS
1. TERMINOLOGIA E EVOLUÇÃO DO NOME E CONCEITO GRANULITO
O que é granulito; terminologia dos granulitos.
2. FÁCIES GRANULITO
Condições P-T da fácies granulito; subdivisões da fácies granulito; associações minerais diagnósticas.
3. RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO DOS GRANULITOS E FUSÃO
Granulitos como resíduo de fusão; evidências microestruturais e químicas; quebra por fusão das fases hidratadas (e.g. quebra da biotita por fusão): reações e produtos; enfocando o problema da geração e preservação de granulitos através do uso de pseudosseções.
4. MICROESTRUTURAS EM GRANULITOS
Texturas típicas de granulitos; texturas reacionais e inferência de trajetórias P-T; texturas de cristalização de liquido aprisionado;
5. TERMOBAROMETRIA
Métodos de termobarometria para granulitos; termobarometria clássica versus bancos de dados termodinâmicos internamente consistentes; métodos para recuperação da composição dos minerais no pico do metamorfismo; termobarometria com minerais acessórios (Zr em rutilo e Ti em zircão) e com quartzo (Ti em quartzo).
6. FLUIDOS EM ROCHAS DA FÁCIES GRANULITO
Composição dos fluidos; cordierita e outras fases hidratadas; partição dos fluidos entre fases hidratadas e fundidos.
7. TRAJETÓRIAS P-T
Trajetórias P-T típicas de granulitos; implicações e interpretação tectônica.
8. GRANULITOS DE TEMPERATURA ULTRA ALTA E DE ALTA PRESSÃO
Condições P-T; associações diagnósticas; trajetórias P-T; texturas reacionais.
9. PSEUDOSSEÇÕES – APLICAÇÕES PARA GRANULITOS
Princípios básicos das pseudosseções: geometria e tipos. Uso das pseudosseções para entendimento da gênese dos granulitos; relações fusão parcial-metamorfismo da fácies granulito; resíduo granulítico; condições P-T.
10. AMBIENTES TECTÔNICOS
Ambientes tectônicos para formação de granulitos; fontes de calor.
Parte Prática:
Na parte os participantes lidam com petrografia de migmatitos: microestruturas de fusão e de resíduos de fusão em migmatitos formados com e sem deformação. Petrografia de granulitos, microestruturas e reconhecimento de paragêneses mais comuns de granulitos máficos, félsicos e aluminosos; paragêneses e texturas reacionais (coronas e simplectitos) de granulitos comuns, de temperatura ultra alta e de alta pressão.
A parte prática contará com três dias de trabalhos de campo para discussão sobre migmatitos e granulitos. São visitados afloramentos em pedreiras, laje de rios e cortes de estrada em que afloram granulitos e migmatitos.
Forma de avaliação
A avaliação da disciplina será feita através de seminário individual e dos exercícios feitos nas aulas práticas.
A avaliação da disciplina será feita através de seminário individual e dos exercícios feitos nas aulas práticas.
Observação
Bibliografia
Tasco, L.H., & Moraes, R. 2019. Evaluation of the Contributions of Possible Sources to Leucosome of Diatexite of the Socorro-Guaxupé Nappe, In Alfenas Region, MG, Brazil. Brazilian Journal of Geology. DOI: 10.1590/2317-4889201920180066
Diener, J.F.A., White, R. Hudson, TJM. 2014. Melt production, redistribution and accumulation in mid-crustal source rocks, with implications for crustal-scale melt transfer. Lithos, 200–201: 212–225
Guernina, S. and Sawyer, E. W., 2003. Large-scale melt-depletion in granulite terranes: an example from the Archean Ashuanipi Subprovince of Quebec. Journal of Metamorphic Geology 21, 181-201.
Harley, S.L 1989. The origins of granulites: a metamorphic perspective. Geological Magazine, 126 (3): 215 – 247.
Harley, S.L., Thompson, P. 2004. The influence of cordierite on melting and mineral-melt equilibria in ultra-high-temperature metamorphism. Transactions of the Royal Society of Edinburgh Earth Sciences, 95: 87-98.
Holness, M.B. & Sawyer, E.W. 2008. On the pseudomorphing of melt-filled pores in migmatites. Journal of Petrology 49, 1343-1363.
Indares, A., White, R.W., Powell, R 2008. Phase equilibria modelling of kyanite-bearing anatectic paragneisses from the central Grenville Province. Journal of Metamorphic Geology 26: 815-836.
Johnson, T.E., White, R.W., Powell, R. 2008. Partial melting of metagreywacke: a calculated mineral equilibria study. Journal of Metamorphic Geology, 26: 837-853.
Kelsey, D. E. 2008. On ultrahigh-temperature crustal metamorphism. Gondwana Research 13, 1-29.
Kelsey, D.E. and Hand, M. 2014. On ultrahigh temperature crustal metamorphism: Phase equilibria, trace element thermometry, bulk composition, heat sources, timescales and tectonic settings. Geoscience Frontiers, 1-46.
Kohn, M. 2020. A refined zirconium-in-rutile thermometer. American Mineralogist, 105, 963–971.
Moraes, R., Brown, M., Fuck, R.A., Camargo, M.A. & Lima, T.M. 2002. Characterization and P-T evolution of melt-bearing ultrahigh-temperature granulites: an example from the Anápolis-Itauçu Complex of the Brasília Fold Belt, Brazil. Journal of Petrology 43, 1673-1705.
Moraes, R., Nicollet, C., Barbosa, J.S.F., Fuck, R.A., Sampario, A.R. 2015. Applications and limitations of thermobarometry in migmatites and granulites using as an example rocks of the Araçuaí Orogen in Southern Bahia, Including discussion on the tectonic meaning of the current results. Brazilian Journal of Geosciences, 45(4): 517-539.
O’Brien, P. J. and Rötzler, J., 2003. High-pressure granulites: formation, recovery of peak conditions and implications for tectonics. Journal of Metamorphic Geology 21, 3-20.
Pavan, M.; Moraes, R. Sawyer, E.W. 2020. Changes in the composition of anatectic melt and its complementary residue by forward-modelling using THERMOCALC. Submitted to Lithos.
Pavan, M.; Moraes, R. Sawyer, E.W.; Faleiros, F.M. 2020. Partial melting of granodiorite, a common igneous rock: insights from Ediacaran granulite-facies metamorphism in the Southern Brazil. Submitted to Journal of Petrology.
Rocha, B. C., Moraes, R., Möller, A., Cioffi, C. R., Jercinovic, M.J. 2017. Timing of anatexis and melt crystallization in the Socorro-Guaxupé Nappe, SE Brazil: insights from trace element composition of zircon, monazite and garnet coupled to U-Pb geochronology. Lithos, 277: 337-355.
Sawyer, E. W., 2001. Melt segregation in the continental crust: distribution and movement of melt in anatectic rocks. Journal of Metamorphic Geology 19, 291-309.
Sawyer, E.W. 2008. Atlas of Migmatites. The Canadian Mineralogist, Special Publication 9, NRC Research Press, Ottawa, Ontario. 371p.
Sawyer, E.W. & Brown, M. 2008. Working with Migmatites. Mineral Association of Canada, Short Course 38, pp158.
Sawyer, E.W. 2010. Migmatites formed by water-fluxed partial melting of a leucogranodiorite protolith: Microstructures in the residual rocks and source of the fluid. Lithos, 116: 273-286.
Sawyer, E.W. 2014. The inception and growth of leucosomes: microstructure at the start of melt segregation in migmatites. Journal of Metamorphic Geology, 32: 695–712.
Tomkins, H. S., Powell, R. Ellis, D.J. 2007. The pressure dependence of the zirconium-in-rutile thermometer. Accepted by Journal of Metamorphic Geology, 25(6): 703-713.
Wark DA, Watson EB 2006. TitaniQ: a titanium-in-quartz geothermometer. Contributions to Mineralogy and Petrology ,152:743–754.
Watson, EB, Wark, DA, Thomas, JB. 2006. Crystallization thermometers for zircon and rutile. Contributions to Mineralogy and Petrology, 151: 413-433.
Weinberg, R. & Hasalová, P. 2015. Water-fluxed melting of the continental crust: A review. Lithos, 212–215: 158–188.
White, R.W., Powell, R., 2002. Melt loss and the preservation of granulite facies mineral assemblages. Journal of Metamorphic Geology 20, 621-632.
White, R.W., Powell, R., Holland, T.J.B., 2007. Progress relating to calculation of partial melting equilibria for metapelites. Journal of Metamorphic Geology, 25, 511-527.
Zack T.; Moraes, R.; Kronz, A. 2004. Temperature dependence of Zr in rutile: Empirical calibration of a rutile thermometer. Contributions to Mineralogy and Petrology. 148: 471-488.
Tasco, L.H., & Moraes, R. 2019. Evaluation of the Contributions of Possible Sources to Leucosome of Diatexite of the Socorro-Guaxupé Nappe, In Alfenas Region, MG, Brazil. Brazilian Journal of Geology. DOI: 10.1590/2317-4889201920180066
Diener, J.F.A., White, R. Hudson, TJM. 2014. Melt production, redistribution and accumulation in mid-crustal source rocks, with implications for crustal-scale melt transfer. Lithos, 200–201: 212–225
Guernina, S. and Sawyer, E. W., 2003. Large-scale melt-depletion in granulite terranes: an example from the Archean Ashuanipi Subprovince of Quebec. Journal of Metamorphic Geology 21, 181-201.
Harley, S.L 1989. The origins of granulites: a metamorphic perspective. Geological Magazine, 126 (3): 215 – 247.
Harley, S.L., Thompson, P. 2004. The influence of cordierite on melting and mineral-melt equilibria in ultra-high-temperature metamorphism. Transactions of the Royal Society of Edinburgh Earth Sciences, 95: 87-98.
Holness, M.B. & Sawyer, E.W. 2008. On the pseudomorphing of melt-filled pores in migmatites. Journal of Petrology 49, 1343-1363.
Indares, A., White, R.W., Powell, R 2008. Phase equilibria modelling of kyanite-bearing anatectic paragneisses from the central Grenville Province. Journal of Metamorphic Geology 26: 815-836.
Johnson, T.E., White, R.W., Powell, R. 2008. Partial melting of metagreywacke: a calculated mineral equilibria study. Journal of Metamorphic Geology, 26: 837-853.
Kelsey, D. E. 2008. On ultrahigh-temperature crustal metamorphism. Gondwana Research 13, 1-29.
Kelsey, D.E. and Hand, M. 2014. On ultrahigh temperature crustal metamorphism: Phase equilibria, trace element thermometry, bulk composition, heat sources, timescales and tectonic settings. Geoscience Frontiers, 1-46.
Kohn, M. 2020. A refined zirconium-in-rutile thermometer. American Mineralogist, 105, 963–971.
Moraes, R., Brown, M., Fuck, R.A., Camargo, M.A. & Lima, T.M. 2002. Characterization and P-T evolution of melt-bearing ultrahigh-temperature granulites: an example from the Anápolis-Itauçu Complex of the Brasília Fold Belt, Brazil. Journal of Petrology 43, 1673-1705.
Moraes, R., Nicollet, C., Barbosa, J.S.F., Fuck, R.A., Sampario, A.R. 2015. Applications and limitations of thermobarometry in migmatites and granulites using as an example rocks of the Araçuaí Orogen in Southern Bahia, Including discussion on the tectonic meaning of the current results. Brazilian Journal of Geosciences, 45(4): 517-539.
O’Brien, P. J. and Rötzler, J., 2003. High-pressure granulites: formation, recovery of peak conditions and implications for tectonics. Journal of Metamorphic Geology 21, 3-20.
Pavan, M.; Moraes, R. Sawyer, E.W. 2020. Changes in the composition of anatectic melt and its complementary residue by forward-modelling using THERMOCALC. Submitted to Lithos.
Pavan, M.; Moraes, R. Sawyer, E.W.; Faleiros, F.M. 2020. Partial melting of granodiorite, a common igneous rock: insights from Ediacaran granulite-facies metamorphism in the Southern Brazil. Submitted to Journal of Petrology.
Rocha, B. C., Moraes, R., Möller, A., Cioffi, C. R., Jercinovic, M.J. 2017. Timing of anatexis and melt crystallization in the Socorro-Guaxupé Nappe, SE Brazil: insights from trace element composition of zircon, monazite and garnet coupled to U-Pb geochronology. Lithos, 277: 337-355.
Sawyer, E. W., 2001. Melt segregation in the continental crust: distribution and movement of melt in anatectic rocks. Journal of Metamorphic Geology 19, 291-309.
Sawyer, E.W. 2008. Atlas of Migmatites. The Canadian Mineralogist, Special Publication 9, NRC Research Press, Ottawa, Ontario. 371p.
Sawyer, E.W. & Brown, M. 2008. Working with Migmatites. Mineral Association of Canada, Short Course 38, pp158.
Sawyer, E.W. 2010. Migmatites formed by water-fluxed partial melting of a leucogranodiorite protolith: Microstructures in the residual rocks and source of the fluid. Lithos, 116: 273-286.
Sawyer, E.W. 2014. The inception and growth of leucosomes: microstructure at the start of melt segregation in migmatites. Journal of Metamorphic Geology, 32: 695–712.
Tomkins, H. S., Powell, R. Ellis, D.J. 2007. The pressure dependence of the zirconium-in-rutile thermometer. Accepted by Journal of Metamorphic Geology, 25(6): 703-713.
Wark DA, Watson EB 2006. TitaniQ: a titanium-in-quartz geothermometer. Contributions to Mineralogy and Petrology ,152:743–754.
Watson, EB, Wark, DA, Thomas, JB. 2006. Crystallization thermometers for zircon and rutile. Contributions to Mineralogy and Petrology, 151: 413-433.
Weinberg, R. & Hasalová, P. 2015. Water-fluxed melting of the continental crust: A review. Lithos, 212–215: 158–188.
White, R.W., Powell, R., 2002. Melt loss and the preservation of granulite facies mineral assemblages. Journal of Metamorphic Geology 20, 621-632.
White, R.W., Powell, R., Holland, T.J.B., 2007. Progress relating to calculation of partial melting equilibria for metapelites. Journal of Metamorphic Geology, 25, 511-527.
Zack T.; Moraes, R.; Kronz, A. 2004. Temperature dependence of Zr in rutile: Empirical calibration of a rutile thermometer. Contributions to Mineralogy and Petrology. 148: 471-488.
Créditos
8
8
Objetivos
Pretende-se que o estudante estude e analise criticamente métodos/temas científicos pertinentes ao seu projeto de pesquisa, utilizando bibliografias clássica e moderna disponíveis, gere textos síntese e apresente-os publicamente.
Pretende-se que o estudante estude e analise criticamente métodos/temas científicos pertinentes ao seu projeto de pesquisa, utilizando bibliografias clássica e moderna disponíveis, gere textos síntese e apresente-os publicamente.
Justificativa
Aprendizado de consulta/seleção bibliográfica apropriada, de estudo crítico do estado da arte de métodos/temas científicos selecionados, de preparação textos-síntese e sua apresentação para público especializado.
Aprendizado de consulta/seleção bibliográfica apropriada, de estudo crítico do estado da arte de métodos/temas científicos selecionados, de preparação textos-síntese e sua apresentação para público especializado.
Conteúdo
Estudo e análise de textos científicos, enfatizando os publicados em periódicos especializados, preparação de textos-síntese e apresentações públicas.
Estudo e análise de textos científicos, enfatizando os publicados em periódicos especializados, preparação de textos-síntese e apresentações públicas.
Forma de avaliação
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os métodos/temas científicos selecionados (avaliações parcial e final), qualidade da apresentação.
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os métodos/temas científicos selecionados (avaliações parcial e final), qualidade da apresentação.
Observação
A disciplina é destinada a estudantes de Mestrado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
A disciplina é destinada a estudantes de Mestrado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
Bibliografia
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados, em consonância com o seu projeto de pesquisa
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados, em consonância com o seu projeto de pesquisa
Créditos
8
8
Objetivos
Pretende-se que o estudante adquira capacidade plena para análise critica da bibliografias clássica e moderna sobre temas científicos afins ao seu projeto de pesquisa e de textos gerados por colegas de turma e/ou que adquira capacidade de preparação de manuscritos científicos decorrentes de pesquisa própria e apresente-os publicamente com desenvoltura.
Pretende-se que o estudante adquira capacidade plena para análise critica da bibliografias clássica e moderna sobre temas científicos afins ao seu projeto de pesquisa e de textos gerados por colegas de turma e/ou que adquira capacidade de preparação de manuscritos científicos decorrentes de pesquisa própria e apresente-os publicamente com desenvoltura.
Justificativa
Aprofundamento da capacidade de análise e estudo críticos do estado da arte de textos sobre temas científicos selecionados, de preparação de textos-síntese e/ou manuscritos científicos e sua apresentação para público especializado.
Aprofundamento da capacidade de análise e estudo críticos do estado da arte de textos sobre temas científicos selecionados, de preparação de textos-síntese e/ou manuscritos científicos e sua apresentação para público especializado.
Conteúdo
Análise e avaliação de textos científicos publicados em periódicos especializados, de textos preparados por colegas, preparação de textos-síntese/manuscritos científicos e apresentações públicas.
Análise e avaliação de textos científicos publicados em periódicos especializados, de textos preparados por colegas, preparação de textos-síntese/manuscritos científicos e apresentações públicas.
Forma de avaliação
Análise e avaliação de textos científicos publicados em periódicos especializados, de textos preparados por colegas, preparação de textos-síntese/manuscritos científicos e apresentações públicas.
Análise e avaliação de textos científicos publicados em periódicos especializados, de textos preparados por colegas, preparação de textos-síntese/manuscritos científicos e apresentações públicas.
Observação
A disciplina é destinada a estudantes de Doutorado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
A disciplina é destinada a estudantes de Doutorado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
Bibliografia
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados para aprofundamento, em consonância com o seu projeto de pesquisa
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados para aprofundamento, em consonância com o seu projeto de pesquisa
Créditos
6
6
Objetivos
A disciplina fornece os conhecimentos básicos sobre a teoria e prática dos
principais métodos de análise geoquímica instrumental aplicados a amostras de
materiais geológicos. São focalizados os métodos mais empregados para a
análise de elementos maiores, traços e ultra-traços em rochas, em especial a
espectrometria por fonte de plasma (ICP-MS) e a fluorescência de raios X.
A disciplina fornece os conhecimentos básicos sobre a teoria e prática dos
principais métodos de análise geoquímica instrumental aplicados a amostras de
materiais geológicos. São focalizados os métodos mais empregados para a
análise de elementos maiores, traços e ultra-traços em rochas, em especial a
espectrometria por fonte de plasma (ICP-MS) e a fluorescência de raios X.
Justificativa
Disseminar o conhecimento sobre teoria e prática de análises geoquímicas
instrumentais.
Disseminar o conhecimento sobre teoria e prática de análises geoquímicas
instrumentais.
Conteúdo
1) Introdução à Geoquímica Analítica. Métodos analíticos instrumentais em geoquímica.
2) Amostragem e preparação de amostras para análise instrumental.
3) Métodos de abertura de amostras.
4) Estatística em Química Analítica. Controle de qualidade analítica.
5) Materiais de referência. Curvas de calibração.
6) Fluorescência de Raios X: princípios e instrumentação.
7) Fluorescência de Raios X: aplicações.
8) Espectrometria óptica: fotometria de chama, espectrofotometria UV-visível, absorção
atômica, ICP-OES.
9) Espectrometria de plasma e de massa (ICP-MS): princípios e instrumentação.
10) ICP-MS: aplicações.
11) Análise direta de sólidos por espectrometria de plasma: LA-ICPMS e LIBS
12) Práticas de laboratório: Preparação de amostras. Abertura de amostras. Separação
mineral. Análises de materiais geológicos por Fluorescência de raios X e ICP-MS.
1) Introdução à Geoquímica Analítica. Métodos analíticos instrumentais em geoquímica.
2) Amostragem e preparação de amostras para análise instrumental.
3) Métodos de abertura de amostras.
4) Estatística em Química Analítica. Controle de qualidade analítica.
5) Materiais de referência. Curvas de calibração.
6) Fluorescência de Raios X: princípios e instrumentação.
7) Fluorescência de Raios X: aplicações.
8) Espectrometria óptica: fotometria de chama, espectrofotometria UV-visível, absorção
atômica, ICP-OES.
9) Espectrometria de plasma e de massa (ICP-MS): princípios e instrumentação.
10) ICP-MS: aplicações.
11) Análise direta de sólidos por espectrometria de plasma: LA-ICPMS e LIBS
12) Práticas de laboratório: Preparação de amostras. Abertura de amostras. Separação
mineral. Análises de materiais geológicos por Fluorescência de raios X e ICP-MS.
Forma de avaliação
Exercícios, Relatórios, Seminário sobre Projeto Analítico.
Exercícios, Relatórios, Seminário sobre Projeto Analítico.
Observação
Bibliografia
Potts, P.J. 1987. A handbook of silicate rock analysis. Blackie.
Thompson, M. & Walsh, J.M. 2014. Handbook of inductively coupled plasma
spectrometry. Blackie, 2nd Ed.
Jerkins, R. 2012. X-ray fluorescence spectrometry. John Wiley & Sons, 2nd Ed.
Motaser, A. (Ed.) 1998. Inductively coupled plasma mass spectrometry. John Wiley &
Sons, 964 p.
Montaser, A. & Golightly, D.W. (Eds.): 1992. Inductively coupled plasmas in analytical
atomic spectrometry. VCH Publishers, New York, 1017 p.
Dean, John R. 2019. Practical inductively coupled plasma spectrometry, 2nd, Ed. John
Wiley & Sons.
Navarro, M.S., 2004. A implantação de rotina, e seu refinamento, para a determinação
de elementos terras raras em materiais geológicos por ICP-OES e ICP-MS. Aplicação ao
caso dos granitóides de Piedade-Ibiúna (SP) e Cunhaporanga (PR). Dissertação de
Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo.
Sertek, J.P., 2010. Estudo das contaminações provenientes do processo de cominuição
de amostras geológicas. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências,
Universidade de São Paulo.
Sousa, V.M., 2020. Correção de interferências isobáricas em análises de elementos
terras raras em apatita e feldspato alcalino por LA-ICP-MS. Tese de Doutoramento,
Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo.
Potts, P.J. 1987. A handbook of silicate rock analysis. Blackie.
Thompson, M. & Walsh, J.M. 2014. Handbook of inductively coupled plasma
spectrometry. Blackie, 2nd Ed.
Jerkins, R. 2012. X-ray fluorescence spectrometry. John Wiley & Sons, 2nd Ed.
Motaser, A. (Ed.) 1998. Inductively coupled plasma mass spectrometry. John Wiley &
Sons, 964 p.
Montaser, A. & Golightly, D.W. (Eds.): 1992. Inductively coupled plasmas in analytical
atomic spectrometry. VCH Publishers, New York, 1017 p.
Dean, John R. 2019. Practical inductively coupled plasma spectrometry, 2nd, Ed. John
Wiley & Sons.
Navarro, M.S., 2004. A implantação de rotina, e seu refinamento, para a determinação
de elementos terras raras em materiais geológicos por ICP-OES e ICP-MS. Aplicação ao
caso dos granitóides de Piedade-Ibiúna (SP) e Cunhaporanga (PR). Dissertação de
Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo.
Sertek, J.P., 2010. Estudo das contaminações provenientes do processo de cominuição
de amostras geológicas. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências,
Universidade de São Paulo.
Sousa, V.M., 2020. Correção de interferências isobáricas em análises de elementos
terras raras em apatita e feldspato alcalino por LA-ICP-MS. Tese de Doutoramento,
Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo.
Créditos
6
6
Objetivos
O objetivo principal da disciplina é proporcionar ao aluno uma abordagem geodinâmica da estrutura e evolução tectônica da Terra, visando proporcionar ao aluno a fundamentação conceitual das interrelações entre a dinâmica do interior do planeta e a deformação da sua superfície em múltiplas escalas espaciais e temporais. A geodinâmica investiga as causas e consequências das forças atuantes na Terra sólida e os deslocamentos e deformações rochosas que elas produzem. Grande parte das formulações geodinâmicas são equações diferenciais, as quais permitem descrições dos processos ao longo do tempo geológico. Tais equações podem ser estudadas de forma analítica, mas, em sua maioria, somente são resolvidas através de métodos computacionais. O objetivo desta disciplina não é desenvolver métodos computacionais numéricos, mas sim introduzir o aluno às descrições de processos geológicos de modo que possa atingir um entendimento intuitivo e crítico de tais processos.
O objetivo principal da disciplina é proporcionar ao aluno uma abordagem geodinâmica da estrutura e evolução tectônica da Terra, visando proporcionar ao aluno a fundamentação conceitual das interrelações entre a dinâmica do interior do planeta e a deformação da sua superfície em múltiplas escalas espaciais e temporais. A geodinâmica investiga as causas e consequências das forças atuantes na Terra sólida e os deslocamentos e deformações rochosas que elas produzem. Grande parte das formulações geodinâmicas são equações diferenciais, as quais permitem descrições dos processos ao longo do tempo geológico. Tais equações podem ser estudadas de forma analítica, mas, em sua maioria, somente são resolvidas através de métodos computacionais. O objetivo desta disciplina não é desenvolver métodos computacionais numéricos, mas sim introduzir o aluno às descrições de processos geológicos de modo que possa atingir um entendimento intuitivo e crítico de tais processos.
Justificativa
O grande crescimento da abordagem quantitativa nas Geociências, seja na literatura acadêmica quanto aplicada, traz a necessidade desse tipo de conhecimento para os alunos de pós-graduação. Uma abordagem multidisciplinar se torna fundamental perante os desafios atuais decorrentes de transformações antropogênicas do planeta, os quais demandam um entendimento holístico da dinâmica da Terra sólida e os sistemas hídrico, atmosférico e biológico.
O grande crescimento da abordagem quantitativa nas Geociências, seja na literatura acadêmica quanto aplicada, traz a necessidade desse tipo de conhecimento para os alunos de pós-graduação. Uma abordagem multidisciplinar se torna fundamental perante os desafios atuais decorrentes de transformações antropogênicas do planeta, os quais demandam um entendimento holístico da dinâmica da Terra sólida e os sistemas hídrico, atmosférico e biológico.
Conteúdo
A disciplina prevê uma flexibilidade na escolha de temas a cada oferecimento, de modo a manter o conteúdo atualizado com a literatura recente. O módulo 1, de princípios de geodinâmica e métodos numéricos, será sempre dado ao início do curso. Outros 3 temas principais serão dados de forma alternada ou integrada, dependendo do enfoque escolhido para tal oferecimento.
Módulo 1 – a) Mecânica do contínuo. b) Reologia de rochas da crosta e o manto. c) Conservação de energia, massa e momento. d) Explorando soluções numéricas utilizando a equação de calor. e) O que é um modelo numérico geodinâmico e como entendê-lo. f) Tectônica de Placas: quando começou? Mecanismos regentes. g) Biogeodinâmica.
Módulo 2 – a) Fluxo mantélico e tectônica de placas: “vento” mantélico, topografia dinâmica e padrões de longo comprimento de onda. b) Plumas mantélicas.
Módulo 3 – Rifts. a) Anatomia de uma zona de rifte. b) Análise cinemática, mecânica e dinâmica do processo de rifteamento. c) Evolução de margens continentais rifteadas. d) Hiperestiramento. e) O papel do magmatismo.
Módulo 4 – Orógenos. a) Cinemática, Mecânica e Dinâmica da construção de montanhas. b) Topografia de cadeias de montanhas. c) Clima e erosão. d) Taxas de soerguimento e processos de superfície. e) Delaminação e Relaminação da litosfera continental.
A disciplina prevê uma flexibilidade na escolha de temas a cada oferecimento, de modo a manter o conteúdo atualizado com a literatura recente. O módulo 1, de princípios de geodinâmica e métodos numéricos, será sempre dado ao início do curso. Outros 3 temas principais serão dados de forma alternada ou integrada, dependendo do enfoque escolhido para tal oferecimento.
Módulo 1 – a) Mecânica do contínuo. b) Reologia de rochas da crosta e o manto. c) Conservação de energia, massa e momento. d) Explorando soluções numéricas utilizando a equação de calor. e) O que é um modelo numérico geodinâmico e como entendê-lo. f) Tectônica de Placas: quando começou? Mecanismos regentes. g) Biogeodinâmica.
Módulo 2 – a) Fluxo mantélico e tectônica de placas: “vento” mantélico, topografia dinâmica e padrões de longo comprimento de onda. b) Plumas mantélicas.
Módulo 3 – Rifts. a) Anatomia de uma zona de rifte. b) Análise cinemática, mecânica e dinâmica do processo de rifteamento. c) Evolução de margens continentais rifteadas. d) Hiperestiramento. e) O papel do magmatismo.
Módulo 4 – Orógenos. a) Cinemática, Mecânica e Dinâmica da construção de montanhas. b) Topografia de cadeias de montanhas. c) Clima e erosão. d) Taxas de soerguimento e processos de superfície. e) Delaminação e Relaminação da litosfera continental.
Forma de avaliação
Seminários
Seminários
Observação
Este curso será oferecido em Português ou Inglês, dependendo dos alunos e palestrantes convidados.
Este curso será oferecido em Português ou Inglês, dependendo dos alunos e palestrantes convidados.
Bibliografia
Livros-texto:
Duarte, J. (ed) 2023. Dynamics of plate tectonics and mantle convection. Elsevier. 608p.
Turcotte, D.L. & Schubert, G. 2014. Geodynamics. 3 ed. Cambridge University Press. 626p.
Stüwe, K. 2007. Geodynamics of the lithosphere. 2 ed. Springer-Verlag. 493p.
Artigos:
Pérez-Gussinyé, M., Collier, J.S., Armitage, J.J. et al. 2023. Towards a process-based understanding of rifted continental margins. Nature Reviews Earth & Environment. https://doi.org/10.1038/s43017-022-00380-y
Koppers, A.A.P., Becker, T.W., Jackson, M.G. et al. 2021. Mantle plumes and their role in Earth processes. Nature Reviews Earth & Environment 2, 382–401. https://doi.org/10.1038/s43017-021-00168-6
Weller, O.M., Mottram, C.M., St-Onge, M.R. et al. 2021. The metamorphic and magmatic record of collisional orogens. Nature Reviews Earth & Environment 2, 781–799. https://doi.org/10.1038/s43017-021-00218-z
Van Zelst, I. et al. 2022. 101 geodynamic modelling: how to design, interpret, and communicate numerical studies of the solid Earth. Solid Earth 13, 583-637.
Palin, R. M. et al. 2020. Secular change and the onset of plate tectonics on Earth. Earth-Science Reviews, 207, 103172.
Coltice, N. et al. 2019. What drives tectonic plates? Science Advances, 5(10), 1-10.
Buck, W. 2015. The dynamics of continental breakup and extension. Treatise on Geophysics 2ed. 325-379.
Searle, M.P. 2015. Mountain Building, tectonic Evolution, rheology, and crustal flow in the Himalaya, Karakoran and Tibet. Treatise on Geophysics 2ed. 469-511
Jamieson, R.A. & Beaumont, C. 2013. On the origin of orogens. Bulletin of the Geological Society of America, 125, 1671-1702.
Royden, L., & Faccenna, C., 2018, Subduction orogeny and the Late Cenozoic evolution of the Mediterranean. Annual Reviews of Earth and Planetary Sciences, 46: 261-289.
Faccenna, C. & Becker, T.W., Topographic expression of mantle dynamics in the Mediterranean. Earth Science Reviews 209 (2020)103327.
Zerkler A.L. 2018. Biogeodynamics: bridging the gap between surface and deep Earth processes. Phil. Trans. R. Soc. A. 307: 20170401.
Maierová, P. et al. 2018. Relamination styles in collisional orogens. Tectonics 37: 224-250.
Livros-texto:
Duarte, J. (ed) 2023. Dynamics of plate tectonics and mantle convection. Elsevier. 608p.
Turcotte, D.L. & Schubert, G. 2014. Geodynamics. 3 ed. Cambridge University Press. 626p.
Stüwe, K. 2007. Geodynamics of the lithosphere. 2 ed. Springer-Verlag. 493p.
Artigos:
Pérez-Gussinyé, M., Collier, J.S., Armitage, J.J. et al. 2023. Towards a process-based understanding of rifted continental margins. Nature Reviews Earth & Environment. https://doi.org/10.1038/s43017-022-00380-y
Koppers, A.A.P., Becker, T.W., Jackson, M.G. et al. 2021. Mantle plumes and their role in Earth processes. Nature Reviews Earth & Environment 2, 382–401. https://doi.org/10.1038/s43017-021-00168-6
Weller, O.M., Mottram, C.M., St-Onge, M.R. et al. 2021. The metamorphic and magmatic record of collisional orogens. Nature Reviews Earth & Environment 2, 781–799. https://doi.org/10.1038/s43017-021-00218-z
Van Zelst, I. et al. 2022. 101 geodynamic modelling: how to design, interpret, and communicate numerical studies of the solid Earth. Solid Earth 13, 583-637.
Palin, R. M. et al. 2020. Secular change and the onset of plate tectonics on Earth. Earth-Science Reviews, 207, 103172.
Coltice, N. et al. 2019. What drives tectonic plates? Science Advances, 5(10), 1-10.
Buck, W. 2015. The dynamics of continental breakup and extension. Treatise on Geophysics 2ed. 325-379.
Searle, M.P. 2015. Mountain Building, tectonic Evolution, rheology, and crustal flow in the Himalaya, Karakoran and Tibet. Treatise on Geophysics 2ed. 469-511
Jamieson, R.A. & Beaumont, C. 2013. On the origin of orogens. Bulletin of the Geological Society of America, 125, 1671-1702.
Royden, L., & Faccenna, C., 2018, Subduction orogeny and the Late Cenozoic evolution of the Mediterranean. Annual Reviews of Earth and Planetary Sciences, 46: 261-289.
Faccenna, C. & Becker, T.W., Topographic expression of mantle dynamics in the Mediterranean. Earth Science Reviews 209 (2020)103327.
Zerkler A.L. 2018. Biogeodynamics: bridging the gap between surface and deep Earth processes. Phil. Trans. R. Soc. A. 307: 20170401.
Maierová, P. et al. 2018. Relamination styles in collisional orogens. Tectonics 37: 224-250.
Créditos
8
8
Objetivos
Por meio da caracterização dos processos geológicos que resultam na geração de eventos vulcânicos, a disciplina visa oferecer aos alunos uma visão abrangente das principais causas e tipos de erupções vulcânicas, bem como os produtos gerados nesses processos. Com a integração entre teoria e prática, espera-se que ao final do curso os alunos sejam capazes de reconhecer os principais tipos de processos vulcânicos e os materiais gerados por diferentes estilos eruptivos.
Por meio da caracterização dos processos geológicos que resultam na geração de eventos vulcânicos, a disciplina visa oferecer aos alunos uma visão abrangente das principais causas e tipos de erupções vulcânicas, bem como os produtos gerados nesses processos. Com a integração entre teoria e prática, espera-se que ao final do curso os alunos sejam capazes de reconhecer os principais tipos de processos vulcânicos e os materiais gerados por diferentes estilos eruptivos.
Justificativa
Na América do sul ocorrem extensas formações de rochas vulcânicas geradas em distintos ambientes tectônicos ao longo de praticamente toda sua história geológica. A exemplo destacam-se as sequências intermediárias a ácidas Paleoproterozóicas da Província Uatumã na Amazônia, as sequências ácidas peralcalinas presentes nas bacias eo-ediacaranas como Castro, Guaratubinha e Campo Alegre, as grandes províncias ígneas máficas como a Província mesozoica do Paraná, bem como o magmatismo cenozoico/atual distribuído ao longo de toda a extensão da cordilheira andina. No caso das províncias mais recentes, como a Zona Vulcânica Central dos Andes, o estado de preservação dessas rochas vulcânicas permite o reconhecimento dos principais tipos de depósitos gerados por diferentes estilos eruptivos, suas heterogeneidades internas, e os aspectos estruturais e estratigráficos desses depósitos. Nesse sentido, a identificação e a caracterização do tipo de processo vulcânico e vulcanoclástico, a relação entre os processos tectônicos e os ambientes deposicionais, assim como a caracterização da faciologia dos depósitos vulcânicos do presente/recentes são fatores essenciais para o reconhecimento e reconstrução desses mesmos processos em sucessões antigas, representantes desses ambientes no passado. Sendo assim, este curso visa oferecer ao público interessado a teoria e a prática necessárias para permitir o reconhecimento dos produtos vulcanogênicos em erupções explosivas presentes em sequências recentes que possam permitir a extrapolação e correlação com sequências análogas mais antigas. Cursos como esse são raros no Brasil, sendo sempre ministrados por professores convidados do exterior devido a escassez de pesquisadores nacionais com experiência no tema.
Na América do sul ocorrem extensas formações de rochas vulcânicas geradas em distintos ambientes tectônicos ao longo de praticamente toda sua história geológica. A exemplo destacam-se as sequências intermediárias a ácidas Paleoproterozóicas da Província Uatumã na Amazônia, as sequências ácidas peralcalinas presentes nas bacias eo-ediacaranas como Castro, Guaratubinha e Campo Alegre, as grandes províncias ígneas máficas como a Província mesozoica do Paraná, bem como o magmatismo cenozoico/atual distribuído ao longo de toda a extensão da cordilheira andina. No caso das províncias mais recentes, como a Zona Vulcânica Central dos Andes, o estado de preservação dessas rochas vulcânicas permite o reconhecimento dos principais tipos de depósitos gerados por diferentes estilos eruptivos, suas heterogeneidades internas, e os aspectos estruturais e estratigráficos desses depósitos. Nesse sentido, a identificação e a caracterização do tipo de processo vulcânico e vulcanoclástico, a relação entre os processos tectônicos e os ambientes deposicionais, assim como a caracterização da faciologia dos depósitos vulcânicos do presente/recentes são fatores essenciais para o reconhecimento e reconstrução desses mesmos processos em sucessões antigas, representantes desses ambientes no passado. Sendo assim, este curso visa oferecer ao público interessado a teoria e a prática necessárias para permitir o reconhecimento dos produtos vulcanogênicos em erupções explosivas presentes em sequências recentes que possam permitir a extrapolação e correlação com sequências análogas mais antigas. Cursos como esse são raros no Brasil, sendo sempre ministrados por professores convidados do exterior devido a escassez de pesquisadores nacionais com experiência no tema.
Conteúdo
Parte Teórica – 1) Introdução ao tema: Terminologia, classificação e conceitos fundamentais sobre a geração e os mecanismos de depósito de fluxos Ignimbríticos.
2) Ambientes tectônicos para a formação de magmas (e.g. Vulcanismo continental e oceânico intraplaca, arcos vulcânicos continentais e insulares, bacias de retro-arco).
3) Origem, mecanismos de transporte e acumulação, e as propriedades físico-químicas dos magmas.
4) Tipos de vulcões e dinâmica das erupções explosivas (e.g. Forma de ocorrência de rochas vulcânicas e subvulcânicas. Características do vulcanismo explosivo, geração de caldeiras e ignimbritos).
5) Caracterização de diferentes tipos de depósitos piroclásticos, soldamento e processos pós-deposicionais.
6) Identificação e classificação dos tipos de estruturas vulcânicas.
7) Introdução à evolução magmática e geodinâmica dos Andes Centrais Sul.
8) Introdução à evolução magmática e geotectônica da Bacia de Campo Alegre – SC.
Parte Prática – Excursão de campo com foco nas sequências efusivas vulcânicas e vulcanoclásticas eo-ediacaranas da Bacia de Campo Alegre. Reconhecimento em campo dos depósitos priroclásticos gerados por vulcanismo explosivo e das estruturas geradas por colapso de caldeira.
Parte Teórica – 1) Introdução ao tema: Terminologia, classificação e conceitos fundamentais sobre a geração e os mecanismos de depósito de fluxos Ignimbríticos.
2) Ambientes tectônicos para a formação de magmas (e.g. Vulcanismo continental e oceânico intraplaca, arcos vulcânicos continentais e insulares, bacias de retro-arco).
3) Origem, mecanismos de transporte e acumulação, e as propriedades físico-químicas dos magmas.
4) Tipos de vulcões e dinâmica das erupções explosivas (e.g. Forma de ocorrência de rochas vulcânicas e subvulcânicas. Características do vulcanismo explosivo, geração de caldeiras e ignimbritos).
5) Caracterização de diferentes tipos de depósitos piroclásticos, soldamento e processos pós-deposicionais.
6) Identificação e classificação dos tipos de estruturas vulcânicas.
7) Introdução à evolução magmática e geodinâmica dos Andes Centrais Sul.
8) Introdução à evolução magmática e geotectônica da Bacia de Campo Alegre – SC.
Parte Prática – Excursão de campo com foco nas sequências efusivas vulcânicas e vulcanoclásticas eo-ediacaranas da Bacia de Campo Alegre. Reconhecimento em campo dos depósitos priroclásticos gerados por vulcanismo explosivo e das estruturas geradas por colapso de caldeira.
Forma de avaliação
Seminário a ser desenvolvido pelo aluno sobre um tema relacionado a disciplina.
Seminário a ser desenvolvido pelo aluno sobre um tema relacionado a disciplina.
Observação
Os trabalhos de campo serão opcionais.
Os trabalhos de campo serão opcionais.
Bibliografia
Allmendinger, R. W., Jordan, T. E., Kay, S. M., & Isacks, B. L. (1997). The evolution of the Altiplano-Puna plateau of the Central Andes. Annual review of earth and planetary sciences, 25(1), 139-174.
Arnosio, M. (2010). Evidencia textural y geoquímica de mezcla de magmas en el volcán Chimpa, Puna Salteña. Revista de la Asociación Geológica Argentina, 66(1-2), 253-270.
Cas, R., & Wright, J. (2012). Volcanic successions modern and ancient: A geological approach to processes, products and successions. Springer Science & Business Media.
Citroni, S. B., Basei, M. A., SIGA JR, O. S. W. A. L. D. O., & REIS NETO, J. M. (2001). Volcanism and stratigraphy of the Neoproterozoic Campo Alegre basin, SC, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 73(4), 581-597.
Coira, B. & Kay, S. M. (1993). Implications of Quaternary volcanism at Cerro Tuzgle for crustal and mantle evolution of the Puna Plateau, Central Andes, Argentina. Contributions to Mineralogy and Petrology, 113(1), 40-58.
Déruelle, B. (1991). Petrology of Quaternary shoshonitic lavas of northwestern Argentina. In Andean magmatism and its tectonic setting (Vol. 265, pp. 201-216). Gological Society of America Special Publication.
Giordano, G., Pinton, A., Cianfarra, P., Baez, W., Chiodi, A., Viramonte, J., Groppelli, G. (2013). Structural control on geothermal circulation in the Cerro Tuzgle–Tocomar geothermal volcanic area (Puna plateau, Argentina). Journal of Volcanology and Geothermal Research, 249, 77-94.
McPhie, J. (1993). Volcanic textures: a guide to the interpretation of textures in volcanic rocks.
Norini, G., Baez, W., Becchio, R., Viramonte, J., Giordano, G., Arnosio, M., … & Groppelli, G. (2013). The Calama–Olacapato–El Toro fault system in the Puna Plateau, Central Andes: geodynamic implications and stratovolcanoes emplacement. Tectonophysics, 608, 1280-1297.
Norini, G., Cogliati, S., Báez, W., Arnosio, M., Bustos, E., Viramonte, J., Groppelli, G. (2014). The geological and structural evolution of the Cerro Tuzgle Quaternary stratovolcano in the back‐arc region of the Central Andes, Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 285, 214-228.
Petrinovic, I. A., & Piñol, F. C. (2006). Phreatomagmatic and phreatic eruptions in locally extensive settings of southern Central Andes: The Tocomar volcanic centre (24 10′ S–66 34′ W), Argentina. Journal of volcanology and geothermal research, 158(1-2), 37-50.
Petrinovic, I. A., Arnosio, J. M., Alvarado, G. E., & Guzman, S. R. (2005). Erupciones freáticas sintectónicas en el campo geotérmico de Tocomar, Salta.
Petrinovic, I. A., Martí, J., Aguirre-Diaz, G. J., Guzmán, S., Geyer, A., & Paz, N. S. (2010). The Cerro Aguas Calientes caldera, NW Argentina: an example of a tectonically controlled, polygenetic collapse caldera, and its regional significance. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 194(1-3), 15-26.
Petrinovic, I. A., Mitjavila, J., Viramonte, J. G., Martí, J., Becchio, R., Arnosio, M., & Colombo, F. (1999). Descripción geoquímica y geocronológica de secuencias volcánicas neógenas de Trasarco, en el extremo oriental de la Cadena Volcánica Transversal del Quevar (Noroeste de Argentina). Acta geológica hispánica, 34(2), 255-272.
Petrinovic, I. A., Riller, U., & Brod, J. A. (2005). The Negra Muerta Volcanic Complex, southern Central Andes: geochemical characteristics and magmatic evolution of an episodically active volcanic centre. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 140(4), 295-320.
Petrinovic, I. A., Riller, U., Brod, J. A., Alvarado, G., & Arnosio, M. (2006). Bimodal volcanism in a tectonic transfer zone: evidence for tectonically controlled magmatism in the southern Central Andes, NW Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 152(3-4), 240-252.
Tait, M. A., Cas, R. A. F., Viramonte, J. G. (2009). The origin of an unusual tuff ring of perlitic rhyolite pyroclasts: The last explosive phase of the Ramadas Volcanic Centre, Andean Puna, Salta, NW Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 1(183), 1-16.
Allmendinger, R. W., Jordan, T. E., Kay, S. M., & Isacks, B. L. (1997). The evolution of the Altiplano-Puna plateau of the Central Andes. Annual review of earth and planetary sciences, 25(1), 139-174.
Arnosio, M. (2010). Evidencia textural y geoquímica de mezcla de magmas en el volcán Chimpa, Puna Salteña. Revista de la Asociación Geológica Argentina, 66(1-2), 253-270.
Cas, R., & Wright, J. (2012). Volcanic successions modern and ancient: A geological approach to processes, products and successions. Springer Science & Business Media.
Citroni, S. B., Basei, M. A., SIGA JR, O. S. W. A. L. D. O., & REIS NETO, J. M. (2001). Volcanism and stratigraphy of the Neoproterozoic Campo Alegre basin, SC, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 73(4), 581-597.
Coira, B. & Kay, S. M. (1993). Implications of Quaternary volcanism at Cerro Tuzgle for crustal and mantle evolution of the Puna Plateau, Central Andes, Argentina. Contributions to Mineralogy and Petrology, 113(1), 40-58.
Déruelle, B. (1991). Petrology of Quaternary shoshonitic lavas of northwestern Argentina. In Andean magmatism and its tectonic setting (Vol. 265, pp. 201-216). Gological Society of America Special Publication.
Giordano, G., Pinton, A., Cianfarra, P., Baez, W., Chiodi, A., Viramonte, J., Groppelli, G. (2013). Structural control on geothermal circulation in the Cerro Tuzgle–Tocomar geothermal volcanic area (Puna plateau, Argentina). Journal of Volcanology and Geothermal Research, 249, 77-94.
McPhie, J. (1993). Volcanic textures: a guide to the interpretation of textures in volcanic rocks.
Norini, G., Baez, W., Becchio, R., Viramonte, J., Giordano, G., Arnosio, M., … & Groppelli, G. (2013). The Calama–Olacapato–El Toro fault system in the Puna Plateau, Central Andes: geodynamic implications and stratovolcanoes emplacement. Tectonophysics, 608, 1280-1297.
Norini, G., Cogliati, S., Báez, W., Arnosio, M., Bustos, E., Viramonte, J., Groppelli, G. (2014). The geological and structural evolution of the Cerro Tuzgle Quaternary stratovolcano in the back‐arc region of the Central Andes, Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 285, 214-228.
Petrinovic, I. A., & Piñol, F. C. (2006). Phreatomagmatic and phreatic eruptions in locally extensive settings of southern Central Andes: The Tocomar volcanic centre (24 10′ S–66 34′ W), Argentina. Journal of volcanology and geothermal research, 158(1-2), 37-50.
Petrinovic, I. A., Arnosio, J. M., Alvarado, G. E., & Guzman, S. R. (2005). Erupciones freáticas sintectónicas en el campo geotérmico de Tocomar, Salta.
Petrinovic, I. A., Martí, J., Aguirre-Diaz, G. J., Guzmán, S., Geyer, A., & Paz, N. S. (2010). The Cerro Aguas Calientes caldera, NW Argentina: an example of a tectonically controlled, polygenetic collapse caldera, and its regional significance. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 194(1-3), 15-26.
Petrinovic, I. A., Mitjavila, J., Viramonte, J. G., Martí, J., Becchio, R., Arnosio, M., & Colombo, F. (1999). Descripción geoquímica y geocronológica de secuencias volcánicas neógenas de Trasarco, en el extremo oriental de la Cadena Volcánica Transversal del Quevar (Noroeste de Argentina). Acta geológica hispánica, 34(2), 255-272.
Petrinovic, I. A., Riller, U., & Brod, J. A. (2005). The Negra Muerta Volcanic Complex, southern Central Andes: geochemical characteristics and magmatic evolution of an episodically active volcanic centre. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 140(4), 295-320.
Petrinovic, I. A., Riller, U., Brod, J. A., Alvarado, G., & Arnosio, M. (2006). Bimodal volcanism in a tectonic transfer zone: evidence for tectonically controlled magmatism in the southern Central Andes, NW Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 152(3-4), 240-252.
Tait, M. A., Cas, R. A. F., Viramonte, J. G. (2009). The origin of an unusual tuff ring of perlitic rhyolite pyroclasts: The last explosive phase of the Ramadas Volcanic Centre, Andean Puna, Salta, NW Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 1(183), 1-16.
Créditos
4
4
Objetivos
Fornecer ao aluno a familiarização com as técnicas de obtenção e interpretação de resultados U-Pb em zircão e isótopos de Hf e O. O curso destina-se prioritariamente aos alunos da área de tectônica que pretendem utilizar as facilidades dos laboratórios LA-ICP-MS e SHRIMP.
Fornecer ao aluno a familiarização com as técnicas de obtenção e interpretação de resultados U-Pb em zircão e isótopos de Hf e O. O curso destina-se prioritariamente aos alunos da área de tectônica que pretendem utilizar as facilidades dos laboratórios LA-ICP-MS e SHRIMP.
Justificativa
Disciplina teórico-prática voltada à utilização de dados obtidos em zircão para interpretações petrogenéticas e tectônicas.
Disciplina teórico-prática voltada à utilização de dados obtidos em zircão para interpretações petrogenéticas e tectônicas.
Conteúdo
1. Características mineralógicas e físico-químicas do zircão;
2. Tipologia e feições superficiais indicadoras das condições de formação do cristal;
3. A estrutura interna do zircão através de imagens de catodoluminescência e sua relação com a evolução petrológica da rocha hospedeira;
4. Obtenção de idade U-Pb pontual do zircão;
5. O zircão como indicador da época de deposição e da área fonte (proveniência) de rochas sedimentares;
6. Petrogênese: zircão magmático vs metamórfico. Geoquímica do zircão.
7. Isótopos de Hf e Oxigênio em zircão;
8. Resposta diferencial do zircão a eventos metamórficos de baixa e alta temperatura;
9. Transformações do zircão decorrentes de eventos hidrotermais;
10. O zircão sob condições de metamorfismo de alta pressão. Trajetórias P-T-t.
1. Características mineralógicas e físico-químicas do zircão;
2. Tipologia e feições superficiais indicadoras das condições de formação do cristal;
3. A estrutura interna do zircão através de imagens de catodoluminescência e sua relação com a evolução petrológica da rocha hospedeira;
4. Obtenção de idade U-Pb pontual do zircão;
5. O zircão como indicador da época de deposição e da área fonte (proveniência) de rochas sedimentares;
6. Petrogênese: zircão magmático vs metamórfico. Geoquímica do zircão.
7. Isótopos de Hf e Oxigênio em zircão;
8. Resposta diferencial do zircão a eventos metamórficos de baixa e alta temperatura;
9. Transformações do zircão decorrentes de eventos hidrotermais;
10. O zircão sob condições de metamorfismo de alta pressão. Trajetórias P-T-t.
Forma de avaliação
Relatório da aula de campo + nota média dos exercícios em classe + notas de seminário
Relatório da aula de campo + nota média dos exercícios em classe + notas de seminário
Observação
O curso apresenta aulas expositivas, aulas práticas e aula de campo em região geologicamente didática.
O curso apresenta aulas expositivas, aulas práticas e aula de campo em região geologicamente didática.
Bibliografia
Belousova E.A, Griffin W.L. and O’Reilly S.Y. 2006. Zircon Crystal Morphology, Trace Element Signatures and Hf Isotope Composition as a tool for Petrogenetic Modelling: Examples from Eastern Australian Granitoids. Journal of Petrology, 47(2): 329-353.
Corfu F., Hanchar J.M., Hoskin P.W.O. and Kinny P. 2003 Atlas of zircon textures. In: Zircon (edited by J.M. Hanchar and P.W.O. Hoskin), Reviews in Mineralogy and Geochemistry, Mineralogical Society of America, 53, 468-500.
Hanchar, J.M. & Hoskin, P.W.O. 2003. Zircon. Reviews in Mineralogy and Geochemistry. Mineralogical Society Society of America, 53.
Ickert, R. B., Hiess, J., Williams, I.S., Holden, P., Ireland, T.R., Lanc, P., Schram, N., Foster, J.J., S.W. Clement. 2008 – Determining high precision, in situ, oxygen isotope ratios with a SHRIMP II: Analyses of MPI-DING silicate-glass reference materials and zircon from contrasting granites. Chemical Geology, 257, 114-128.
Kelly, S.L. and Harley, N.M. (eds).2007. Zircon, Tiny but timely. Elements, 3, number 1, February.
Mattinson J.M. 2005. Zircon U-Pb chemical abrasion (CA-TIMS) method: Combined annealing and multi-step partial dissolution analysis for improved precision and accuracy of zircon ages. Chemical Geology, 220, 47-66.
Rubatto, D. 2002. Zircon trace element geochemistry: partitioning with garnet and the link Between U-Pb ages and metamorphism. Chemical Geology, 184, 123-138.
Rubatto, D. & Gebauer, D. 2000. Use of cathodoluminescence for U-Pb zircon dating by ion microprobe: some examples from the Western Alps. Cathodoluminescence in geosciences, 373-400.
Rubatto, D, & Hermann, J. 2007. Experimental zircon/melt/ and zircon/garnet trace element partitioning and implications form for the geochronology of crustal rocks, Chemical Geology, 241, 38-61.
Santosh, M., Wan Y., Liu D., Chunyan, D. and Li J. 2009. Anatomy of zircons from an Ultra hot Orogen: The Amalgamation of the North China Craton within the Supercontinent Columbia. The Journal of Geology 117, 429-443
Williams, I.S. 1998. U-Th-Pb Geochronology by Ion Microprobe. In McKibben, M. A., Shanks III, W.C., and Ridley, W.I. (eds.): Applications of microanalytical techniques to understanding mineralizing processes. Reviews in Economic Geology, 7, 1-35.
Belousova E.A, Griffin W.L. and O’Reilly S.Y. 2006. Zircon Crystal Morphology, Trace Element Signatures and Hf Isotope Composition as a tool for Petrogenetic Modelling: Examples from Eastern Australian Granitoids. Journal of Petrology, 47(2): 329-353.
Corfu F., Hanchar J.M., Hoskin P.W.O. and Kinny P. 2003 Atlas of zircon textures. In: Zircon (edited by J.M. Hanchar and P.W.O. Hoskin), Reviews in Mineralogy and Geochemistry, Mineralogical Society of America, 53, 468-500.
Hanchar, J.M. & Hoskin, P.W.O. 2003. Zircon. Reviews in Mineralogy and Geochemistry. Mineralogical Society Society of America, 53.
Ickert, R. B., Hiess, J., Williams, I.S., Holden, P., Ireland, T.R., Lanc, P., Schram, N., Foster, J.J., S.W. Clement. 2008 – Determining high precision, in situ, oxygen isotope ratios with a SHRIMP II: Analyses of MPI-DING silicate-glass reference materials and zircon from contrasting granites. Chemical Geology, 257, 114-128.
Kelly, S.L. and Harley, N.M. (eds).2007. Zircon, Tiny but timely. Elements, 3, number 1, February.
Mattinson J.M. 2005. Zircon U-Pb chemical abrasion (CA-TIMS) method: Combined annealing and multi-step partial dissolution analysis for improved precision and accuracy of zircon ages. Chemical Geology, 220, 47-66.
Rubatto, D. 2002. Zircon trace element geochemistry: partitioning with garnet and the link Between U-Pb ages and metamorphism. Chemical Geology, 184, 123-138.
Rubatto, D. & Gebauer, D. 2000. Use of cathodoluminescence for U-Pb zircon dating by ion microprobe: some examples from the Western Alps. Cathodoluminescence in geosciences, 373-400.
Rubatto, D, & Hermann, J. 2007. Experimental zircon/melt/ and zircon/garnet trace element partitioning and implications form for the geochronology of crustal rocks, Chemical Geology, 241, 38-61.
Santosh, M., Wan Y., Liu D., Chunyan, D. and Li J. 2009. Anatomy of zircons from an Ultra hot Orogen: The Amalgamation of the North China Craton within the Supercontinent Columbia. The Journal of Geology 117, 429-443
Williams, I.S. 1998. U-Th-Pb Geochronology by Ion Microprobe. In McKibben, M. A., Shanks III, W.C., and Ridley, W.I. (eds.): Applications of microanalytical techniques to understanding mineralizing processes. Reviews in Economic Geology, 7, 1-35.
Mineralogia Experimental e Aplicada
Créditos
8
8
Objetivos
O objetivo é oferecer as bases necessárias e estratégias possíveis para comunicar e divulgar o conhecimento geocientífico tornando-o acessível ao público, adaptando-o às diferentes audiências, bem como para mediar e comunicar esse conhecimento para a sociedade e os atores governamentais.
Para tanto, é preciso obter uma compreensão global e crítica das principais práticas de comunicação e divulgação das Geociências, refletir sobre os principais desafios que se apresentam, discutir exemplos e experiências e estudos de caso voltados para a organização, planejamento e elaboração da comunicação e divulgação das Geociências, bem como da análise dos resultados obtidos.
O objetivo é oferecer as bases necessárias e estratégias possíveis para comunicar e divulgar o conhecimento geocientífico tornando-o acessível ao público, adaptando-o às diferentes audiências, bem como para mediar e comunicar esse conhecimento para a sociedade e os atores governamentais.
Para tanto, é preciso obter uma compreensão global e crítica das principais práticas de comunicação e divulgação das Geociências, refletir sobre os principais desafios que se apresentam, discutir exemplos e experiências e estudos de caso voltados para a organização, planejamento e elaboração da comunicação e divulgação das Geociências, bem como da análise dos resultados obtidos.
Justificativa
As geociências são fundamentais na sociedade atual. Por um lado, o público não está preparado para entender seus conceitos, por outro, o geocientista não está preparado para comunicar e compartilhar seu conhecimento. A comunicação e divulgação em Geociências é um desafio de maior importância para a sociedade atual. A geoconservação pode contribuir para a popularização das geociências a partir da questão do pertencimento cultural, da apropriação do conhecimento e, consequentemente, da sua proteção.
A disciplina oferecida no formato híbrido visa permitir o acesso de estudantes de outras regiões do Brasil, considerando a demanda existente. Desta forma, a disciplina prevê aulas remotas e presenciais sincrónas via a plataforma Google Meet. Para postagem do material de aula, tarefas e material complementar será utilizada a plataforma do e-disciplinas USP. Seminários e discussão serão realizados online via Google Meet de forma síncrona com os alunos participando a distância e os alunos participando de forma presencial em sala de aula. As atividades práticas serão realizadas também no formato híbrido, compartilhadas e discutidas de forma síncrona via Google Meet.
As geociências são fundamentais na sociedade atual. Por um lado, o público não está preparado para entender seus conceitos, por outro, o geocientista não está preparado para comunicar e compartilhar seu conhecimento. A comunicação e divulgação em Geociências é um desafio de maior importância para a sociedade atual. A geoconservação pode contribuir para a popularização das geociências a partir da questão do pertencimento cultural, da apropriação do conhecimento e, consequentemente, da sua proteção.
A disciplina oferecida no formato híbrido visa permitir o acesso de estudantes de outras regiões do Brasil, considerando a demanda existente. Desta forma, a disciplina prevê aulas remotas e presenciais sincrónas via a plataforma Google Meet. Para postagem do material de aula, tarefas e material complementar será utilizada a plataforma do e-disciplinas USP. Seminários e discussão serão realizados online via Google Meet de forma síncrona com os alunos participando a distância e os alunos participando de forma presencial em sala de aula. As atividades práticas serão realizadas também no formato híbrido, compartilhadas e discutidas de forma síncrona via Google Meet.
Conteúdo
1. Introdução e aspectos históricos da comunicação e divulgação científica e geocientífica. Definições. Importância para a sociedade.
2. Processos de comunicação (Por que? Para quem? Como?) emissor-canal-receptor
3. Diferentes formas de divulgação/comunicação. Storytelling.
4. Mídias, ações, estratégias de comunicação e divulgação: a) Livros, revistas, televisão, cinema, internet e redes sociais; b) Museus, espaços não formais;
5. Estratégias de comunicação e divulgação aplicada à Geoconservação. Exemplos de práticas em Parques e Geoparques.
6. Produção de textos e material audiovisual.
7. Planejamento e desenvolvimento de Projeto/recurso de comunicação e divulgação em Geociências.
1. Introdução e aspectos históricos da comunicação e divulgação científica e geocientífica. Definições. Importância para a sociedade.
2. Processos de comunicação (Por que? Para quem? Como?) emissor-canal-receptor
3. Diferentes formas de divulgação/comunicação. Storytelling.
4. Mídias, ações, estratégias de comunicação e divulgação: a) Livros, revistas, televisão, cinema, internet e redes sociais; b) Museus, espaços não formais;
5. Estratégias de comunicação e divulgação aplicada à Geoconservação. Exemplos de práticas em Parques e Geoparques.
6. Produção de textos e material audiovisual.
7. Planejamento e desenvolvimento de Projeto/recurso de comunicação e divulgação em Geociências.
Forma de avaliação
Atividades e exercícios em sala (via remota e presencialmente), tarefas e seminários (50%). Trabalho/projeto final de comunicação ou divulgação geocientífica (50%). * Neste campo recomenda-se discriminar os seguintes itens: – especificar os critérios (por exemplo: prova, seminários e projeto, informando qual o peso e a porcentagem de cada um); – especificar qual é o relação entre nota/conceito.
Atividades e exercícios em sala (via remota e presencialmente), tarefas e seminários (50%). Trabalho/projeto final de comunicação ou divulgação geocientífica (50%). * Neste campo recomenda-se discriminar os seguintes itens: – especificar os critérios (por exemplo: prova, seminários e projeto, informando qual o peso e a porcentagem de cada um); – especificar qual é o relação entre nota/conceito.
Observação
Disciplina a ser ministrada presencialmente para alunos da USP e de forma remota para alunos de outras Instituições.
Disciplina a ser ministrada presencialmente para alunos da USP e de forma remota para alunos de outras Instituições.
Bibliografia
Livros:
1) Vogt, C.; Gomes, M.; Muniz, R. (orgs). ComCiência e Divulgação Científica. [s.l.] BCCL/UNICAMP, 2018.
2) Massarani L., Ildeu de Castro Moreira, Brito F. (2002). Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Forum de Ciência e Cultura, 2002, 232p.
3) Guia de divulgação científica / editores David Dickson, Barbara Keating,
Luisa Massarani ; autores, Luisa Massarani… [et al.]. – Rio de Janeiro: SciDev.Net:
Brasília, DF : Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social, 2004
ISBN 85-904821-1-1
4) Massimiano Bucchi and Brian Trench (2008). Handbook of public communication of science and technology. Taylor & Francis e-Library. ISBN 978-0-415-38617-3 (hbk), ISBN 978-0-203-92824-0 (ebk).
5) Vieira C.L. (2007). Pequeno manual de divulgação científica – Dicas para cientistas e divulgadores de ciência. 3a Ed. Rio de Janeiro. Instituto Ciência Hoje. 47p.
Reynard E. e Brilha J. (2018). Geoheritage – Assesment, Protection and Management. Elsevier. ISBN: 978-0-12-809531-7
Artigos científicos:
1) Stewart I.S., Gill J.C. (2017). Social geology – integrating sustainability concepts into Earth sciences. Proceedings of the Geologists’ Association 128, 165–172. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2017.01.002
2) Stewart I.S., Lewis D. (2017). Communicating contested geoscience to the public: Moving from ‘matters of fact’ to ‘matters of concern’. Earth-Science Reviews 174, 122-133. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2017.09.003
3) Stewart I.S., Nield T. (2013). Earth stories: context and narrative in the communication of popular geoscience. Proceedings of the Geologists’ Association 124, 699-712. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2012.08.008
4) Hut R., Land-Zandstra A.M. , Smeets I. , and Stoof C.R. (2016). Geoscience on television: a review of science communication literature in the context of geosciences. Hydrol. Earth Syst. Sci., 20, 2507–2518. doi:10.5194/hess-20-2507-2016.
5) Jucana M.S., Jucanb C.N. (2014). The Power of Science Communication. Procedia – Social and Behavioral Sciences 149, 461 – 466.
6) Phillips J. (2012). Storytelling in Earth sciences: The eight basic plots. Earth-Science Reviews 115, 153-162. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2012.09.005
Revistas e web sites sobre divulgação científica:
1) Ciência Hoje – www.cienciahoje.org.br
2) Jornal da USP – www.jornal.usp.br
3) Dossiê Divulgação Científica (ComCiência): http://www.comciencia.br/category/_dossie-197/
4) USP Núcleo de Divulgação Científica (http://ciencia.usp.br/)
5) Agência e Pesquisa FAPESP (http://agencia.fapesp.br)
6) Science (http://www.sciencemag.org/)
Livros:
1) Vogt, C.; Gomes, M.; Muniz, R. (orgs). ComCiência e Divulgação Científica. [s.l.] BCCL/UNICAMP, 2018.
2) Massarani L., Ildeu de Castro Moreira, Brito F. (2002). Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Forum de Ciência e Cultura, 2002, 232p.
3) Guia de divulgação científica / editores David Dickson, Barbara Keating,
Luisa Massarani ; autores, Luisa Massarani… [et al.]. – Rio de Janeiro: SciDev.Net:
Brasília, DF : Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social, 2004
ISBN 85-904821-1-1
4) Massimiano Bucchi and Brian Trench (2008). Handbook of public communication of science and technology. Taylor & Francis e-Library. ISBN 978-0-415-38617-3 (hbk), ISBN 978-0-203-92824-0 (ebk).
5) Vieira C.L. (2007). Pequeno manual de divulgação científica – Dicas para cientistas e divulgadores de ciência. 3a Ed. Rio de Janeiro. Instituto Ciência Hoje. 47p.
Reynard E. e Brilha J. (2018). Geoheritage – Assesment, Protection and Management. Elsevier. ISBN: 978-0-12-809531-7
Artigos científicos:
1) Stewart I.S., Gill J.C. (2017). Social geology – integrating sustainability concepts into Earth sciences. Proceedings of the Geologists’ Association 128, 165–172. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2017.01.002
2) Stewart I.S., Lewis D. (2017). Communicating contested geoscience to the public: Moving from ‘matters of fact’ to ‘matters of concern’. Earth-Science Reviews 174, 122-133. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2017.09.003
3) Stewart I.S., Nield T. (2013). Earth stories: context and narrative in the communication of popular geoscience. Proceedings of the Geologists’ Association 124, 699-712. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2012.08.008
4) Hut R., Land-Zandstra A.M. , Smeets I. , and Stoof C.R. (2016). Geoscience on television: a review of science communication literature in the context of geosciences. Hydrol. Earth Syst. Sci., 20, 2507–2518. doi:10.5194/hess-20-2507-2016.
5) Jucana M.S., Jucanb C.N. (2014). The Power of Science Communication. Procedia – Social and Behavioral Sciences 149, 461 – 466.
6) Phillips J. (2012). Storytelling in Earth sciences: The eight basic plots. Earth-Science Reviews 115, 153-162. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2012.09.005
Revistas e web sites sobre divulgação científica:
1) Ciência Hoje – www.cienciahoje.org.br
2) Jornal da USP – www.jornal.usp.br
3) Dossiê Divulgação Científica (ComCiência): http://www.comciencia.br/category/_dossie-197/
4) USP Núcleo de Divulgação Científica (http://ciencia.usp.br/)
5) Agência e Pesquisa FAPESP (http://agencia.fapesp.br)
6) Science (http://www.sciencemag.org/)
Créditos
6
6
Objetivos
Esta disciplina visa fornecer uma visão dos assuntos mais relevantes da conservação de superfícies pétreas.
Esta disciplina visa fornecer uma visão dos assuntos mais relevantes da conservação de superfícies pétreas.
Justificativa
A contribuição da Mineralogia na solução de problemas relacionados com o estudo e conservação da Herança Cultural é fundamental, uma vez que se trabalha com minerais e rochas, tanto na sua caracterização quanto aos métodos para avaliar sua deterioração. O geólogo deve interagir com restauradores, arqueólogos, arquitetos, químicos, engenheiros, de forma que seus estudos petrográficos e mineralógicos subsidiem os tipos de trabalho que devam ser executados para a recuperação/manutenção de determinado monumento.
Os tópicos apresentados são bastante atuais e expõem sumariamente os principais assuntos do patrimônio construído.
A contribuição da Mineralogia na solução de problemas relacionados com o estudo e conservação da Herança Cultural é fundamental, uma vez que se trabalha com minerais e rochas, tanto na sua caracterização quanto aos métodos para avaliar sua deterioração. O geólogo deve interagir com restauradores, arqueólogos, arquitetos, químicos, engenheiros, de forma que seus estudos petrográficos e mineralógicos subsidiem os tipos de trabalho que devam ser executados para a recuperação/manutenção de determinado monumento.
Os tópicos apresentados são bastante atuais e expõem sumariamente os principais assuntos do patrimônio construído.
Conteúdo
1. Breve introdução aos materiais pétreos. Da sua gênese à extração. Propriedades mais relevantes dos principais grupos petrográficos encontrados em monumentos. Alteração em meio natural.
2. Comportamento dos materiais em obra. Principais tipos de rochas encontradas. Tipificação de comportamentos. As formas de degradação, sua descrição e formas de representação. Fatores do ambiente. Taxas de evolução.
3. Breve abordagem sobre métodos e técnicas de estudo e análise. Ensaios de laboratório. Ensaios on site. Amostragem. Ensaios não-destrutivos ou micro-destrutivos.
4. Introdução à conservação. Do diagnóstico à execução. Conceitos e princípios de conservação. Os métodos e as etapas numa intervenção de conservação. Os grandes tipos de ações. Intervenções sobre as estruturas.
5. Intervenções em paredes de alvenaria. O papel das juntas. As argamassas e o seu uso. Princípios de funcionamento. Problemas de compatibilidade. Indicadores de desempenho. A conservação de estruturas arqueológicas.
6. A limpeza de superfícies arquitetônicas. Os métodos, a sua adequabilidade e o controle de execução. A pátina e a sua relevância em conservação de superfícies pétreas. Usos e abusos em ações de limpeza.
7. Biocolonização de superfícies pétreas. Efeitos estéticos ou danificadores? Biocidas e seu controle. Monitorização da biocolonização.
8. Tratamentos em superfícies pétreas. Consolidação de rochas porosas e de rochas fissuradas. Estudo laboratorial de consolidantes. Eficácia e nocividade.
9. Alguns casos de obra.
1. Breve introdução aos materiais pétreos. Da sua gênese à extração. Propriedades mais relevantes dos principais grupos petrográficos encontrados em monumentos. Alteração em meio natural.
2. Comportamento dos materiais em obra. Principais tipos de rochas encontradas. Tipificação de comportamentos. As formas de degradação, sua descrição e formas de representação. Fatores do ambiente. Taxas de evolução.
3. Breve abordagem sobre métodos e técnicas de estudo e análise. Ensaios de laboratório. Ensaios on site. Amostragem. Ensaios não-destrutivos ou micro-destrutivos.
4. Introdução à conservação. Do diagnóstico à execução. Conceitos e princípios de conservação. Os métodos e as etapas numa intervenção de conservação. Os grandes tipos de ações. Intervenções sobre as estruturas.
5. Intervenções em paredes de alvenaria. O papel das juntas. As argamassas e o seu uso. Princípios de funcionamento. Problemas de compatibilidade. Indicadores de desempenho. A conservação de estruturas arqueológicas.
6. A limpeza de superfícies arquitetônicas. Os métodos, a sua adequabilidade e o controle de execução. A pátina e a sua relevância em conservação de superfícies pétreas. Usos e abusos em ações de limpeza.
7. Biocolonização de superfícies pétreas. Efeitos estéticos ou danificadores? Biocidas e seu controle. Monitorização da biocolonização.
8. Tratamentos em superfícies pétreas. Consolidação de rochas porosas e de rochas fissuradas. Estudo laboratorial de consolidantes. Eficácia e nocividade.
9. Alguns casos de obra.
Forma de avaliação
Trabalhos de pesquisa bibliográfica e apresentação de seminários.
Trabalhos de pesquisa bibliográfica e apresentação de seminários.
Observação
Bibliografia
Ashurst, J., Dimes, F.G. 2006. Conservation of building & decorative stone. Butterworth Heinemann, Great Britain, Part 1: 193 p. – Part 2: 254 p.
Costa A.G. 2009. Rochas e histórias do patrimônio cultural do Brasil e de Minas. Rio de Janeiro, Bem-Te-Vi, 292 p.
Del Lama, E.A. 2016. Estudos de conservação em pedra. Tese de Livre-Docência. IGc-USP. 187 p.
Delgado Rodrigues, J.; Costa, D. 1996. Conservation of Granitic Rocks. Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Portugal, 101 p.
Delgado Rodrigues, J.; Mimoso, J. M. (Eds.) 2006. International Seminar – Theory and Pratice in Conservation: a tribute to Cesare Brandi. Lisboa: LNEC, 523p.
Doehne E., Price C.A. 2010. Stone Conservation – An overview of current research. Research in conservation. Los Angeles, The Getty Conservation Institute, 160 p.
Feilden, B. M., 2003. Conservation of Historic Buildings. Third Edition. Architectual Press, England. 388p.
Henry, A. 2006. Stone conservation – principles and practice. Donhead, Great Britain, 340 p.
ICOMOS – International Council on Monuments and Sites. 2016. Glossário Ilustrado das formas de deterioração da pedra. Champigny/Marne, França, ICOMOS, 80 p.
Muñoz Viñas, S. 2005. Contemporary theory of conservation. Elsevier, Great Britain, 239 p.
Price M.T. 2007. Decorative Stone – The complete sourcebook. Londres, Thames & Hudson, 288 p.
Smith, B. J.; Turkington, A. V., 2004. Stone Decay – its causes controls. Donhead Publising United Kingdom. 306p.
Wheeler, G. 2005. Alkoxysilanes and the consolidation of stone. (Research in conservation). The Getty Conservation Institute, Los Angeles, 196 p.
Ashurst, J., Dimes, F.G. 2006. Conservation of building & decorative stone. Butterworth Heinemann, Great Britain, Part 1: 193 p. – Part 2: 254 p.
Costa A.G. 2009. Rochas e histórias do patrimônio cultural do Brasil e de Minas. Rio de Janeiro, Bem-Te-Vi, 292 p.
Del Lama, E.A. 2016. Estudos de conservação em pedra. Tese de Livre-Docência. IGc-USP. 187 p.
Delgado Rodrigues, J.; Costa, D. 1996. Conservation of Granitic Rocks. Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Portugal, 101 p.
Delgado Rodrigues, J.; Mimoso, J. M. (Eds.) 2006. International Seminar – Theory and Pratice in Conservation: a tribute to Cesare Brandi. Lisboa: LNEC, 523p.
Doehne E., Price C.A. 2010. Stone Conservation – An overview of current research. Research in conservation. Los Angeles, The Getty Conservation Institute, 160 p.
Feilden, B. M., 2003. Conservation of Historic Buildings. Third Edition. Architectual Press, England. 388p.
Henry, A. 2006. Stone conservation – principles and practice. Donhead, Great Britain, 340 p.
ICOMOS – International Council on Monuments and Sites. 2016. Glossário Ilustrado das formas de deterioração da pedra. Champigny/Marne, França, ICOMOS, 80 p.
Muñoz Viñas, S. 2005. Contemporary theory of conservation. Elsevier, Great Britain, 239 p.
Price M.T. 2007. Decorative Stone – The complete sourcebook. Londres, Thames & Hudson, 288 p.
Smith, B. J.; Turkington, A. V., 2004. Stone Decay – its causes controls. Donhead Publising United Kingdom. 306p.
Wheeler, G. 2005. Alkoxysilanes and the consolidation of stone. (Research in conservation). The Getty Conservation Institute, Los Angeles, 196 p.
Créditos
6
6
Objetivos
OBJETIVO GERAL:
A disciplina visa apresentar de forma crítica a história e evolução do conhecimento/pensamento geocientífico e sua importância para formação profissional, considerando as múltiplas conexões na relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
– Proporcionar aos profissionais a compreensão crítica do pensamento científico, em particular no campo das Geociências, sobre o funcionamento da investigação científica e suas apropriações tecnológicas;
– Auxiliar a compreensão da complexa relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente, considerando os diferentes níveis (político, social, econômico e cultural);
– Contribuir para perspectivas futuras num amplo processo de reflexão integrada no campo das pesquisas acadêmicas e as aplicações do conhecimento geocientífico.
OBJETIVO GERAL:
A disciplina visa apresentar de forma crítica a história e evolução do conhecimento/pensamento geocientífico e sua importância para formação profissional, considerando as múltiplas conexões na relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
– Proporcionar aos profissionais a compreensão crítica do pensamento científico, em particular no campo das Geociências, sobre o funcionamento da investigação científica e suas apropriações tecnológicas;
– Auxiliar a compreensão da complexa relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente, considerando os diferentes níveis (político, social, econômico e cultural);
– Contribuir para perspectivas futuras num amplo processo de reflexão integrada no campo das pesquisas acadêmicas e as aplicações do conhecimento geocientífico.
Justificativa
Considerando-se o desejo da formação de profissionais críticos nas várias áreas do conhecimento diante dos problemas que afetam a sociedade atual, considera-se importante a inserção do contexto histórico e a promoção de reflexões a partir da história e evolução do pensamento geocientífico, bem como as relações estabelecidas no campo CTSA. Os currículos atuais na área das Ciências Geológicas apresentam ainda abordagem incipiente do ponto de vista da construção histórica do conhecimento, e da promoção de reflexões complexas sobre a importância e aplicação social desse campo de conhecimento na atualidade. Entende-se que o contexto histórico das Geociências propicia compreensão crítica do pensamento científico atual e promove uma visão ampla das pesquisas e da atuação de profissionais nas diversas áreas de atuação.
Considerando-se o desejo da formação de profissionais críticos nas várias áreas do conhecimento diante dos problemas que afetam a sociedade atual, considera-se importante a inserção do contexto histórico e a promoção de reflexões a partir da história e evolução do pensamento geocientífico, bem como as relações estabelecidas no campo CTSA. Os currículos atuais na área das Ciências Geológicas apresentam ainda abordagem incipiente do ponto de vista da construção histórica do conhecimento, e da promoção de reflexões complexas sobre a importância e aplicação social desse campo de conhecimento na atualidade. Entende-se que o contexto histórico das Geociências propicia compreensão crítica do pensamento científico atual e promove uma visão ampla das pesquisas e da atuação de profissionais nas diversas áreas de atuação.
Conteúdo
Histórico e conceitos estruturantes do pensamento geocientífico
Afloramentos que fizeram a história das geociências
Expedições dos naturalistas no Brasil
José Bonifácio de Andrada e Silva
Evolução do pensamento geológico através dos séculos na Europa e no Brasil
Relações entre pesquisa científica, tecnologias e aplicação dos conhecimentos
A mudança dos paradigmas (patrimônio minerário e metalúrgico)
Preparação de coleções e estudos em museus
O método científico e a evolução das (geo)ciências
Raciocínio geológico – método, estratégia e novas fronteiras
Exemplos das múltiplas aplicações dos conhecimentos geocientíficos: geoconservação, educação patrimonial, mineração.
Histórico e conceitos estruturantes do pensamento geocientífico
Afloramentos que fizeram a história das geociências
Expedições dos naturalistas no Brasil
José Bonifácio de Andrada e Silva
Evolução do pensamento geológico através dos séculos na Europa e no Brasil
Relações entre pesquisa científica, tecnologias e aplicação dos conhecimentos
A mudança dos paradigmas (patrimônio minerário e metalúrgico)
Preparação de coleções e estudos em museus
O método científico e a evolução das (geo)ciências
Raciocínio geológico – método, estratégia e novas fronteiras
Exemplos das múltiplas aplicações dos conhecimentos geocientíficos: geoconservação, educação patrimonial, mineração.
Forma de avaliação
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas, os trabalhos de pesquisa bibliográfica
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas, os trabalhos de pesquisa bibliográfica
Observação
Bibliografia
CERVATO, C.; FRODEMAN, R. 2012. The significance of geologic time. Cultural, educational, and economic frameworks. The Geological Society of America, Special Paper 486:19-27. DOI: 10.1130/2012.2486(03). Trad. Terræ Didatica, 10(1):67-79.
FIGUEIRÔA, S.F.M. 1997. A formação das ciências geológicas no Brasil: uma história social e institucional. 1. ed. São Paulo: HUCITEC. v. 1. 270p.
FIGUEIRÔA, S.F.M. (Org.) 2000. Um olhar sobre o passado: História das ciências na América Latina. 1. ed. Campinas: Unicamp. v. 1. 282p.
FRODEMAN, R. 2001. A Epistemologia das Geociências. In: Marques, L.; Praia, J. (coord.) Geociências nos Currículos dos Ensinos Básico e Secundário. Universidade de Aveiro. p.39-59.
FRANCEK, M. 2013. A compilation and review of over 500 geoscience misconceptions. Intern. J. Science Educ., 35(1):31-64.
FRODEMAN, R. 2003. Geo-logic: breaking ground between philosophy and the earth sciences. Albany: State University of New York Press. 196p.
FRODEMAN, R. 2010. O raciocínio geológico: a geologia como uma ciência interpretativa e histórica. Terræ Didatica, 6(2):85-99. http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/
GALOPIM DE CARVALHO, A.M. 2001. Evolução do Pensamento Geológico nos contextos filosófico, religioso, social e político da Europa. Coleção Sopas de Pedra. Âncora Editora. Lisboa.
GESTEIRAS, H.M.; CAROLINO, L.M.; MARINHO, P. 2014. Formas do Império. Ciência, tecnologia e política em Portugal e no Brasil. Séculos XVI ao XIX. Paz e Terra. 1ª. Edição. Rio de Janeiro.
KASTENS, K.A.; MANDUCA, C.A. 2012. Earth and Mind II – A Synthesis of Research on Thinking and Learning in the Geosciences. Special Paper 486. The Geological Society of America.
LOPES, M.M. 2009. O Brasil descobre a pesquisa científica: as ciências naturais e os museus no século XIX. 2a. ed. São Paulo: HUCITEC, UnB. 369p.
LOPES, M.M.; FIGUEIRÔA, S.F.M. 1991. Publicações Bibliográficas relativas às Ciências Geológicas no Brasil na transição para o Século XX. Cadernos do IG/UNICAMP, 1(2):36-50.
ORION, N. 1989. Development of a high-school geology course based on field trips. J. Geol. Educ., 37(1):13- 17.
PAVIĆ, Ž.; ŠUNDALIĆ, A. 2017. Science in post-truth society. New media and social perception of science. Media, Culture & Public Relations, 8(1).
STEWART, I.S.; NIELD, T. 2013. Earth stories. Context and narrative in the communication of popular geoscience. Proceedings of the Geologists’ Association, 124(4):699-712.
STILGOE, J.; LOCK, S.J.; WILSDON, J. 2014. Why Should We Promote Public Engagement with Science? Public Understanding of Science, 23:4-15
TOMINAGA, L.K.; SANTORO, J.; AMARAL, R. (orgs.) 2015. Desastres naturais. Conhecer para prevenir. 3 ed. Inst. Geológico/SMA-SP. São Paulo. 196p.
WYSESSION, M.E.; LADUE, N.; BUDD, D.A.; CAMPBELL, K.; CONKLIN, M.; KAPPEL, E.; TABER, J. 2012. Developing and applying a set of earth science literacy principles. J. Geosc. Educ., 60(2):95-99.
CERVATO, C.; FRODEMAN, R. 2012. The significance of geologic time. Cultural, educational, and economic frameworks. The Geological Society of America, Special Paper 486:19-27. DOI: 10.1130/2012.2486(03). Trad. Terræ Didatica, 10(1):67-79.
FIGUEIRÔA, S.F.M. 1997. A formação das ciências geológicas no Brasil: uma história social e institucional. 1. ed. São Paulo: HUCITEC. v. 1. 270p.
FIGUEIRÔA, S.F.M. (Org.) 2000. Um olhar sobre o passado: História das ciências na América Latina. 1. ed. Campinas: Unicamp. v. 1. 282p.
FRODEMAN, R. 2001. A Epistemologia das Geociências. In: Marques, L.; Praia, J. (coord.) Geociências nos Currículos dos Ensinos Básico e Secundário. Universidade de Aveiro. p.39-59.
FRANCEK, M. 2013. A compilation and review of over 500 geoscience misconceptions. Intern. J. Science Educ., 35(1):31-64.
FRODEMAN, R. 2003. Geo-logic: breaking ground between philosophy and the earth sciences. Albany: State University of New York Press. 196p.
FRODEMAN, R. 2010. O raciocínio geológico: a geologia como uma ciência interpretativa e histórica. Terræ Didatica, 6(2):85-99. http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/
GALOPIM DE CARVALHO, A.M. 2001. Evolução do Pensamento Geológico nos contextos filosófico, religioso, social e político da Europa. Coleção Sopas de Pedra. Âncora Editora. Lisboa.
GESTEIRAS, H.M.; CAROLINO, L.M.; MARINHO, P. 2014. Formas do Império. Ciência, tecnologia e política em Portugal e no Brasil. Séculos XVI ao XIX. Paz e Terra. 1ª. Edição. Rio de Janeiro.
KASTENS, K.A.; MANDUCA, C.A. 2012. Earth and Mind II – A Synthesis of Research on Thinking and Learning in the Geosciences. Special Paper 486. The Geological Society of America.
LOPES, M.M. 2009. O Brasil descobre a pesquisa científica: as ciências naturais e os museus no século XIX. 2a. ed. São Paulo: HUCITEC, UnB. 369p.
LOPES, M.M.; FIGUEIRÔA, S.F.M. 1991. Publicações Bibliográficas relativas às Ciências Geológicas no Brasil na transição para o Século XX. Cadernos do IG/UNICAMP, 1(2):36-50.
ORION, N. 1989. Development of a high-school geology course based on field trips. J. Geol. Educ., 37(1):13- 17.
PAVIĆ, Ž.; ŠUNDALIĆ, A. 2017. Science in post-truth society. New media and social perception of science. Media, Culture & Public Relations, 8(1).
STEWART, I.S.; NIELD, T. 2013. Earth stories. Context and narrative in the communication of popular geoscience. Proceedings of the Geologists’ Association, 124(4):699-712.
STILGOE, J.; LOCK, S.J.; WILSDON, J. 2014. Why Should We Promote Public Engagement with Science? Public Understanding of Science, 23:4-15
TOMINAGA, L.K.; SANTORO, J.; AMARAL, R. (orgs.) 2015. Desastres naturais. Conhecer para prevenir. 3 ed. Inst. Geológico/SMA-SP. São Paulo. 196p.
WYSESSION, M.E.; LADUE, N.; BUDD, D.A.; CAMPBELL, K.; CONKLIN, M.; KAPPEL, E.; TABER, J. 2012. Developing and applying a set of earth science literacy principles. J. Geosc. Educ., 60(2):95-99.
Créditos
6
6
Objetivos
A disciplina visa apresentar metodologias de pesquisa e práticas colaborativas para Geoconservação, de forma que os alunos possam conhecer os pressupostos teóricos e elaborar atividades práticas aplicadas à pesquisa. A partir da aplicação destas metodologias é possível avaliar sua eficácia por critérios e indicadores qualitativos e quantitativos, visando elaborar estratégias para a conservação do patrimônio geológico, considerando os referenciais teóricos da área. A reflexão e análise crítica das metodologias de pesquisa, bem como sua aplicação em diferentes situações visam colaborar com a formação profissional, considerando as múltiplas conexões na relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente.
A disciplina visa apresentar metodologias de pesquisa e práticas colaborativas para Geoconservação, de forma que os alunos possam conhecer os pressupostos teóricos e elaborar atividades práticas aplicadas à pesquisa. A partir da aplicação destas metodologias é possível avaliar sua eficácia por critérios e indicadores qualitativos e quantitativos, visando elaborar estratégias para a conservação do patrimônio geológico, considerando os referenciais teóricos da área. A reflexão e análise crítica das metodologias de pesquisa, bem como sua aplicação em diferentes situações visam colaborar com a formação profissional, considerando as múltiplas conexões na relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente.
Justificativa
Considera-se que as questões metodológicas no campo da pesquisa em Geoconservação e Patrimônio Geológico precisam ser ampliadas para além da valoração e monitoramento, como a proposta metodológica apresentada por Brilha (2005), de forma a contribuir para a elaboração de estratégias de conservação do patrimônio geológico, face à importância da sua valorização ambiental e da cultura local nos Geoparques e geossítios.
Considera-se ainda que a formação de profissionais críticos nas várias áreas do conhecimento diante dos problemas que afetam a sociedade atual, perpassa pelo conhecimento local e pelas relações socioambientais estabelecidas. Assim, considera-se que para atuar nos Geoparques e Unidades de Conservação, faz-se necessário o diagnóstico da dinâmica sociocultural nos núcleos e comunidades e seu entorno, identificando problemas e conflitos em relação a estas modalidades de gestão do território. Torna-se necessário promover o envolvimento e participação da população, de forma a elaborar estratégias para geoconservação de forma colaborativa. As metodologias participativas configuram-se assim, como ferramentas e propostas didáticas para a promoção da participação, despertar da cidadania e desenvolvimento de uma cultura de sustentabilidade.
Portanto, justifica-se a criação desta disciplina, pois ela trará uma abordagem metodológica diferenciada e complementar à diferente da proposta atualmente vigente para valoração do patrimônio geológico, colocando em discussão outras possibilidades de pesquisa a serem desenvolvida no Brasil para as áreas com patrimônio natural.
Considera-se que as questões metodológicas no campo da pesquisa em Geoconservação e Patrimônio Geológico precisam ser ampliadas para além da valoração e monitoramento, como a proposta metodológica apresentada por Brilha (2005), de forma a contribuir para a elaboração de estratégias de conservação do patrimônio geológico, face à importância da sua valorização ambiental e da cultura local nos Geoparques e geossítios.
Considera-se ainda que a formação de profissionais críticos nas várias áreas do conhecimento diante dos problemas que afetam a sociedade atual, perpassa pelo conhecimento local e pelas relações socioambientais estabelecidas. Assim, considera-se que para atuar nos Geoparques e Unidades de Conservação, faz-se necessário o diagnóstico da dinâmica sociocultural nos núcleos e comunidades e seu entorno, identificando problemas e conflitos em relação a estas modalidades de gestão do território. Torna-se necessário promover o envolvimento e participação da população, de forma a elaborar estratégias para geoconservação de forma colaborativa. As metodologias participativas configuram-se assim, como ferramentas e propostas didáticas para a promoção da participação, despertar da cidadania e desenvolvimento de uma cultura de sustentabilidade.
Portanto, justifica-se a criação desta disciplina, pois ela trará uma abordagem metodológica diferenciada e complementar à diferente da proposta atualmente vigente para valoração do patrimônio geológico, colocando em discussão outras possibilidades de pesquisa a serem desenvolvida no Brasil para as áreas com patrimônio natural.
Conteúdo
1. Resumo conceitual (geoconservação, geoparque, patrimônio geológico)
2. Geoconservação e realidade socioambiental: reflexões e fundamentos teóricos para pesquisa
– O desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo
– Pesquisa-ação participante: conceitos estruturantes na perspectiva histórico-crítica e dialética.
3. Pesquisa participativa – conceituação teórica e aplicação na pesquisa
Introdução à Aprendizagem Social
Introdução às metodologias participativas
Pesquisa- ação participante
World Café
Role Play
Mapeamento socioambiental
Visita ao Geoparque Ciclo do Ouro – Guarulhos
Tipos de dados coletados/produzidos coletivamente
4. Análise de dados
Sistematização das Informações
Avaliação das metodologias aplicadas
1. Resumo conceitual (geoconservação, geoparque, patrimônio geológico)
2. Geoconservação e realidade socioambiental: reflexões e fundamentos teóricos para pesquisa
– O desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo
– Pesquisa-ação participante: conceitos estruturantes na perspectiva histórico-crítica e dialética.
3. Pesquisa participativa – conceituação teórica e aplicação na pesquisa
Introdução à Aprendizagem Social
Introdução às metodologias participativas
Pesquisa- ação participante
World Café
Role Play
Mapeamento socioambiental
Visita ao Geoparque Ciclo do Ouro – Guarulhos
Tipos de dados coletados/produzidos coletivamente
4. Análise de dados
Sistematização das Informações
Avaliação das metodologias aplicadas
Forma de avaliação
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas e nas práticas, os trabalhos de pesquisa bibliog
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas e nas práticas, os trabalhos de pesquisa bibliog
Observação
A disciplina será oferecida para um mínimo de 3 alunos matriculados.
A disciplina será oferecida para um mínimo de 3 alunos matriculados.
Bibliografia
BACCI, D.L.; JACOBI, P.R.; SANTOS, V.M.N. (2013). Aprendizagem Social nas Práticas Colaborativas: exemplos de ferramentas participativas envolvendo diferentes atores sociais. ALEXANDRIA Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.6, n.3, p.227-243, novembro 2013.
BRILHA, J. Património Geológico e Geoconservação: A Conservação da Natureza na sua Vertente Geológica. Braga: Palimage Editores, 2005.
BRILHA, J. Inventory and Quantitative Assessment of Geosites and Geodiversity Sites: a Review. Geoheritage. 2015. Publicação online.
GRAY, M. “Geodiversity: Valuing and Conserving Abiotic Nature”. Edt. John Wiley and Sons, Chichester, England, 2004.
JACOBI, P.R. Educação Ambiental: o desafio da construção do pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.2, p.233-250, mai/ago. 2005.
JACOBI, P.R. (Org.). (2011). Aprendizagem Social – Diálogos e ferramentas participativas: aprender juntos para cuidar da água. São Paulo: IEEUSP.
ROCHA, D.; BRILHA, J.; SÁ, A. A. A inventariação e a avaliação do patrimônio geológico na fundamentação científica do geoparque Arouca (Norte de Portugal). Memórias e Notícias, Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, n 3 (nova série), p 507-514, 2008.
SANTOS, V. M. N.; BACCI, D.L.C. Proposta para governança ambiental ante os dilemas socioambientais urbanos. ESTUDOS AVANÇADOS 31 (89), 2017.
SANTOS, V. M. N.; JACOBI, P. R. (Orgs). Educação, ambiente e aprendizagem social: reflexões e possibilidades à geoconservação e sustentabilidade. Curituba: CRV. Série Ensino e História de Ciências da Terra v.4. 2018.
SANTOS, V.M.N. (2011) Educar no ambiente: construção do olhar geocientífico e cidadania. São Paulo: Editora Annablume, Coleção Cidadania e Meio Ambiente.
SANTOS, V.M.N. (2013). Ensino em Geociências no Estudo do Ambiente: contribuições à formação de professores e cidadania. Geol. USP, Publ. espec., São Paulo, v. 6, p. 1-18, Agosto 2013.
SANTOS, V.M.N.; JACOBI, P.R. (2017). Educação, ambiente e aprendizagem social: metodologias participativas para geoconservação e sustentabilidade. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 98, n. 249, p. 522-539, maio/ago. 2017.
SANTOS, V.M.N.; BACCI, D.L.. (2017). Proposta para governança ambiental ante os dilemas socioambientais urbanos. Revista de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 31 (89), 2017.
UCEDA, A.C. Patrimonio Geológico: diagnóstico, clasificación y valoración. P.23-37. In: J. P. Suárea-Valgrande (coord.) Jornadas sobre Patrimônio Geológico y Desarrollo Sostenible, Espana, Soria, Ministério de Medio Ambiente, serie Monografias, p. 23-37.
WALS, A. E. J. (Org.). Social learning towards a sustainable world: principles, perspectives and praxis. Wageningen: Wageningen Academic Publishers, 2007.
BACCI, D.L.; JACOBI, P.R.; SANTOS, V.M.N. (2013). Aprendizagem Social nas Práticas Colaborativas: exemplos de ferramentas participativas envolvendo diferentes atores sociais. ALEXANDRIA Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.6, n.3, p.227-243, novembro 2013.
BRILHA, J. Património Geológico e Geoconservação: A Conservação da Natureza na sua Vertente Geológica. Braga: Palimage Editores, 2005.
BRILHA, J. Inventory and Quantitative Assessment of Geosites and Geodiversity Sites: a Review. Geoheritage. 2015. Publicação online.
GRAY, M. “Geodiversity: Valuing and Conserving Abiotic Nature”. Edt. John Wiley and Sons, Chichester, England, 2004.
JACOBI, P.R. Educação Ambiental: o desafio da construção do pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.2, p.233-250, mai/ago. 2005.
JACOBI, P.R. (Org.). (2011). Aprendizagem Social – Diálogos e ferramentas participativas: aprender juntos para cuidar da água. São Paulo: IEEUSP.
ROCHA, D.; BRILHA, J.; SÁ, A. A. A inventariação e a avaliação do patrimônio geológico na fundamentação científica do geoparque Arouca (Norte de Portugal). Memórias e Notícias, Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, n 3 (nova série), p 507-514, 2008.
SANTOS, V. M. N.; BACCI, D.L.C. Proposta para governança ambiental ante os dilemas socioambientais urbanos. ESTUDOS AVANÇADOS 31 (89), 2017.
SANTOS, V. M. N.; JACOBI, P. R. (Orgs). Educação, ambiente e aprendizagem social: reflexões e possibilidades à geoconservação e sustentabilidade. Curituba: CRV. Série Ensino e História de Ciências da Terra v.4. 2018.
SANTOS, V.M.N. (2011) Educar no ambiente: construção do olhar geocientífico e cidadania. São Paulo: Editora Annablume, Coleção Cidadania e Meio Ambiente.
SANTOS, V.M.N. (2013). Ensino em Geociências no Estudo do Ambiente: contribuições à formação de professores e cidadania. Geol. USP, Publ. espec., São Paulo, v. 6, p. 1-18, Agosto 2013.
SANTOS, V.M.N.; JACOBI, P.R. (2017). Educação, ambiente e aprendizagem social: metodologias participativas para geoconservação e sustentabilidade. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 98, n. 249, p. 522-539, maio/ago. 2017.
SANTOS, V.M.N.; BACCI, D.L.. (2017). Proposta para governança ambiental ante os dilemas socioambientais urbanos. Revista de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 31 (89), 2017.
UCEDA, A.C. Patrimonio Geológico: diagnóstico, clasificación y valoración. P.23-37. In: J. P. Suárea-Valgrande (coord.) Jornadas sobre Patrimônio Geológico y Desarrollo Sostenible, Espana, Soria, Ministério de Medio Ambiente, serie Monografias, p. 23-37.
WALS, A. E. J. (Org.). Social learning towards a sustainable world: principles, perspectives and praxis. Wageningen: Wageningen Academic Publishers, 2007.
Créditos
8
8
Objetivos
Fornecer aos alunos uma visão atualizada de tópicos de mineralogia necessários para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa em projetos de pós-graduação. Ao longo do curso, espera-se que os alunos tragam para discussão problemas mineralógicos específicos de suas pesquisas. Ao final do semestre, serão apresentados pelos alunos seminários sobre temas pertinentes ao seu assunto de tese, que servirão de base para avaliação final.
Fornecer aos alunos uma visão atualizada de tópicos de mineralogia necessários para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa em projetos de pós-graduação. Ao longo do curso, espera-se que os alunos tragam para discussão problemas mineralógicos específicos de suas pesquisas. Ao final do semestre, serão apresentados pelos alunos seminários sobre temas pertinentes ao seu assunto de tese, que servirão de base para avaliação final.
Justificativa
A mineralogia é fundamental para a geologia. Esta disciplina visa suprir eventuais deficiências nos conhecimentos mineralógicos dos pós-graduandos do instituto.
A mineralogia é fundamental para a geologia. Esta disciplina visa suprir eventuais deficiências nos conhecimentos mineralógicos dos pós-graduandos do instituto.
Conteúdo
Nomenclatura mineralógica; história da mineralogia; simetria externa; difração de raios X; cristaloquímica; cálculo de fórmulas; diagramas de fase e termodinâmica.
Nomenclatura mineralógica; história da mineralogia; simetria externa; difração de raios X; cristaloquímica; cálculo de fórmulas; diagramas de fase e termodinâmica.
Forma de avaliação
apresentação de seminário
apresentação de seminário
Observação
Bibliografia
BLOSS, F.D., 1971. Crystallography and Crystal Chemistry: an Instroduction. Holt, Rinehart & Winston Inc.
DEER, W.A.; Howie, R.A. and Zussman, J., 1992. An Introdution to the Rock-Forming Minerals – 2nd Edition. Longmann Scientific & Tchnical, 696 p.
JENKINS, R.;Snyder, R.L., 1996. Introduction to X-ray Powder Diffraction (Chemical Analyses 138). John Wiley & Sons.
MARTIN, R.F. (Ed.), 1998. The Nomenclature of Minerals:a Compilation of IMA Reports. Canadian Mineralogist.
NAVROTSKI,A., 1994. Physics and Chemistry of Earth Materials. Cambridge Topics in Mineral Physics and Chemistry. Cambridge University Press, 417 p.
PUTNIS, A., 1992. Introduction to Mineral Sciences. Cambridge University Press.
Reviews in Mineralogy – Mineralogical Society of América. Série de publicações especialzadas sobre os diferentes campos da mineralogia.
www.mindat.org; webmineral.com
http://pubsites.uws.edu.au/ima-cnmnc/
BLOSS, F.D., 1971. Crystallography and Crystal Chemistry: an Instroduction. Holt, Rinehart & Winston Inc.
DEER, W.A.; Howie, R.A. and Zussman, J., 1992. An Introdution to the Rock-Forming Minerals – 2nd Edition. Longmann Scientific & Tchnical, 696 p.
JENKINS, R.;Snyder, R.L., 1996. Introduction to X-ray Powder Diffraction (Chemical Analyses 138). John Wiley & Sons.
MARTIN, R.F. (Ed.), 1998. The Nomenclature of Minerals:a Compilation of IMA Reports. Canadian Mineralogist.
NAVROTSKI,A., 1994. Physics and Chemistry of Earth Materials. Cambridge Topics in Mineral Physics and Chemistry. Cambridge University Press, 417 p.
PUTNIS, A., 1992. Introduction to Mineral Sciences. Cambridge University Press.
Reviews in Mineralogy – Mineralogical Society of América. Série de publicações especialzadas sobre os diferentes campos da mineralogia.
www.mindat.org; webmineral.com
http://pubsites.uws.edu.au/ima-cnmnc/
Créditos
6
6
Objetivos
Os objetivos principais da disciplina são:
– Identificar e valorizar a diversidade de materiais, formas e processos geológicos;
– Identificar os valores e ameaças à geodiversidade;
– Descrever as especificidades e métodos de trabalho relacionados com o patrimônio
geológico;
– Reconhecer o valor e o potencial da geoconservação no âmbito do desenvolvimento
sustentável.
Os objetivos principais da disciplina são:
– Identificar e valorizar a diversidade de materiais, formas e processos geológicos;
– Identificar os valores e ameaças à geodiversidade;
– Descrever as especificidades e métodos de trabalho relacionados com o patrimônio
geológico;
– Reconhecer o valor e o potencial da geoconservação no âmbito do desenvolvimento
sustentável.
Justificativa
A geoconservação é considerada um novo domínio das Geociências com forte repercussão
junto à sociedade. A gestão da geodiversidade e do patrimônio geológico está relacionada
diretamente à sua inclusão em políticas públicas à valorização científica, educativa e turística
de bens naturais abióticos. A identificação e a proteção do patrimônio geológico de elevada
relevância científica é uma tarefa fortemente associada aos geocientistas. Atualmente, face a
inúmeras ameaças, em particular as de caráter antrópico, muitas ocorrências da
geodiversidade com elevado interesse científico estão em risco de desaparecer, com graves
consequências para o desenvolvimento das próprias geociências. O inventário destas
ocorrências, seguindo metodologias próprias, constitui um dos focos da geoconservação.
Com base nestas pesquisas é possível fazer um diagnóstico de uso e proteção destes locais
e utilizá-los em estratégias sustentáveis associadas a geoturismo e educação. Apesar do
crescente interesse no tema, existe um desconhecimento generalizado dos geocientistas
sobre os princípios e métodos em geoconservação, o que torna premente a inserção desta
disciplina no âmbito da pós-graduação.
A geoconservação é considerada um novo domínio das Geociências com forte repercussão
junto à sociedade. A gestão da geodiversidade e do patrimônio geológico está relacionada
diretamente à sua inclusão em políticas públicas à valorização científica, educativa e turística
de bens naturais abióticos. A identificação e a proteção do patrimônio geológico de elevada
relevância científica é uma tarefa fortemente associada aos geocientistas. Atualmente, face a
inúmeras ameaças, em particular as de caráter antrópico, muitas ocorrências da
geodiversidade com elevado interesse científico estão em risco de desaparecer, com graves
consequências para o desenvolvimento das próprias geociências. O inventário destas
ocorrências, seguindo metodologias próprias, constitui um dos focos da geoconservação.
Com base nestas pesquisas é possível fazer um diagnóstico de uso e proteção destes locais
e utilizá-los em estratégias sustentáveis associadas a geoturismo e educação. Apesar do
crescente interesse no tema, existe um desconhecimento generalizado dos geocientistas
sobre os princípios e métodos em geoconservação, o que torna premente a inserção desta
disciplina no âmbito da pós-graduação.
Conteúdo
1. Geodiversidade: Conceitos e definições. Elementos da Geodiversidade. Valores e ameaças à geodiversidade.
2. Métodos de avaliação da geodiversidade. Serviços ecossistêmicos da geodiversidade.
3. Patrimônio Geológico. Conceitos de patrimônio geológico, geossítio e sítio da geodiversidade. Os diversos tipos de patrimônio geológico.
4. Particularidades do patrimônio geomorfológico. Patrimônio geológico in situ e ex situ. Métodos de inventário e avaliação qualitativa do Patrimônio Geológico. Estudos de caso.
5. Histórico da Geoconservação. Da conservação da natureza à geoconservação. O papel da UNESCO, IUGS e IUCN. A ação da ProGEO. A ação da AGeoBR.
6. Políticas de geoconservação e conservação da natureza. A geoconservação e o patrimônio geológico no Brasil. Potenciais desdobramentos de inventários regionais.
7. A Geoconservação como ramo das Geociências. Estratégias em geoconservação. Etapas numa estratégia de Geoconservação: Inventário. Avaliação qualitativa e quantitativa. Enquadramento legal. Conservação e Gestão do Patrimônio Geológico. Valorização e Divulgação.
8. Metodologia de conservação e monitoramento de geossítios com diversos tipos de interesse.
1. Geodiversidade: Conceitos e definições. Elementos da Geodiversidade. Valores e ameaças à geodiversidade.
2. Métodos de avaliação da geodiversidade. Serviços ecossistêmicos da geodiversidade.
3. Patrimônio Geológico. Conceitos de patrimônio geológico, geossítio e sítio da geodiversidade. Os diversos tipos de patrimônio geológico.
4. Particularidades do patrimônio geomorfológico. Patrimônio geológico in situ e ex situ. Métodos de inventário e avaliação qualitativa do Patrimônio Geológico. Estudos de caso.
5. Histórico da Geoconservação. Da conservação da natureza à geoconservação. O papel da UNESCO, IUGS e IUCN. A ação da ProGEO. A ação da AGeoBR.
6. Políticas de geoconservação e conservação da natureza. A geoconservação e o patrimônio geológico no Brasil. Potenciais desdobramentos de inventários regionais.
7. A Geoconservação como ramo das Geociências. Estratégias em geoconservação. Etapas numa estratégia de Geoconservação: Inventário. Avaliação qualitativa e quantitativa. Enquadramento legal. Conservação e Gestão do Patrimônio Geológico. Valorização e Divulgação.
8. Metodologia de conservação e monitoramento de geossítios com diversos tipos de interesse.
Forma de avaliação
Participação dos alunos nas atividades em sala de aula e nos trabalhos de campo; Seminários associados às áreas de pesquisa de pós-graduação.
Participação dos alunos nas atividades em sala de aula e nos trabalhos de campo; Seminários associados às áreas de pesquisa de pós-graduação.
Observação
Bibliografia
Bétard F, Peulvast JP (2019) Geodiversity hotspots: Concept, method and cartographic
application for geoconservation purposes at a regional scale. Environ. Manag. 63(6),
822–834.
Burek CV, Prosser CD (eds) (2008) The History of Geoconservation. Geological Society,
London, Special Publications, No.300, 312p.
Brilha J (2005) Património Geológico e Geoconservação: a Conservação da Natureza na sua
Vertente Geológica. Palimage Editores, Viseu, 190p.
Brilha J (2016) Inventory and quantitative assessment of geosites and geodiversity sites: a
review. Geoheritage 8(2): 119-134.
Crisp JRA, Ellison JC, Fischer A (2020) Current trends and future directions in quantitative
geodiversity assessment. Prog. Phys. Geogr. 45(4), 514–540.
Fox N, Graham LJ, Eigenbrod F, Bullock JM, Parks KM (2020) Incorporating geodiversity in
ecosystem service decisions. Ecosystems and People, 16:1, 151-159
Gray M. (2013) Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. 2a. Ed. John Wiley and
Sons, Chichester, England.
Hjort Jan et al. (2024) Towards a taxonomy of geodiversity. Phil. Trans. R. Soc.
A.3822023006020230060
Najwer A, Jankowski P, Niesterowicz J, Zwolinski Z (2022) Geodiversity assessment with a
global and local spatial multicriteria analysis. Int. J. Appl. Earth Obs. Geoinf. 107,
102665.
Nascimento M, Ruchkys UA, Mantesso-Neto V (2008) Geodiversidade, geoconservação e
geoturismo: Trinômio importante para a proteção do patrimônio geológico. São Paulo:
Sociedade Brasileira de Geologia, 86p.
Reynard E, Brilha J (eds.) (2018) Geoheritage: Assessment, Protection, and Management.
Elsevier, 482p.
Schrodt Franziska et al. (2024) The status and future of essential geodiversity variables. Phil.
Trans. R. Soc. A.3822023005220230052
Tukiainen H, Toivanen M, Maliniemi T (2022) Geodiversity and biodiversity. Geological Society,
London, Special Publications, 530(1).
Bétard F, Peulvast JP (2019) Geodiversity hotspots: Concept, method and cartographic
application for geoconservation purposes at a regional scale. Environ. Manag. 63(6),
822–834.
Burek CV, Prosser CD (eds) (2008) The History of Geoconservation. Geological Society,
London, Special Publications, No.300, 312p.
Brilha J (2005) Património Geológico e Geoconservação: a Conservação da Natureza na sua
Vertente Geológica. Palimage Editores, Viseu, 190p.
Brilha J (2016) Inventory and quantitative assessment of geosites and geodiversity sites: a
review. Geoheritage 8(2): 119-134.
Crisp JRA, Ellison JC, Fischer A (2020) Current trends and future directions in quantitative
geodiversity assessment. Prog. Phys. Geogr. 45(4), 514–540.
Fox N, Graham LJ, Eigenbrod F, Bullock JM, Parks KM (2020) Incorporating geodiversity in
ecosystem service decisions. Ecosystems and People, 16:1, 151-159
Gray M. (2013) Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. 2a. Ed. John Wiley and
Sons, Chichester, England.
Hjort Jan et al. (2024) Towards a taxonomy of geodiversity. Phil. Trans. R. Soc.
A.3822023006020230060
Najwer A, Jankowski P, Niesterowicz J, Zwolinski Z (2022) Geodiversity assessment with a
global and local spatial multicriteria analysis. Int. J. Appl. Earth Obs. Geoinf. 107,
102665.
Nascimento M, Ruchkys UA, Mantesso-Neto V (2008) Geodiversidade, geoconservação e
geoturismo: Trinômio importante para a proteção do patrimônio geológico. São Paulo:
Sociedade Brasileira de Geologia, 86p.
Reynard E, Brilha J (eds.) (2018) Geoheritage: Assessment, Protection, and Management.
Elsevier, 482p.
Schrodt Franziska et al. (2024) The status and future of essential geodiversity variables. Phil.
Trans. R. Soc. A.3822023005220230052
Tukiainen H, Toivanen M, Maliniemi T (2022) Geodiversity and biodiversity. Geological Society,
London, Special Publications, 530(1).
Créditos
6
6
Objetivos
A disciplina propõe a análise de materiais geológicos e arqueológicos sob o microscópio petrográfico.
✔ Conhecer materiais que foram usados em artefatos ou edificações culturais e identificar os materiais antrópicos que podem aparecer em solos ou sedimentos arqueológicos;
✔ Contribuir para trabalhos multidisciplinares envolvendo profissionais das geociências, arqueologia e de outras áreas afins que utilizam o microscópio petrográfico em suas pesquisas.
A disciplina propõe a análise de materiais geológicos e arqueológicos sob o microscópio petrográfico.
✔ Conhecer materiais que foram usados em artefatos ou edificações culturais e identificar os materiais antrópicos que podem aparecer em solos ou sedimentos arqueológicos;
✔ Contribuir para trabalhos multidisciplinares envolvendo profissionais das geociências, arqueologia e de outras áreas afins que utilizam o microscópio petrográfico em suas pesquisas.
Justificativa
A análise de material geológico e arqueológico sob microscópio petrográfico é uma ferramenta essencial para identificação de rochas, argamassas e cerâmicas, bem como seus aspectos estruturais e culturais. A observação e a interpretação dos resultados dependem muito da habilidade com os conceitos de microscopia óptica de luz polarizada. Assim, neste curso são abordados os conhecimentos básicos de microscopia óptica de luz polarizada e o potencial da técnica para a identificação destes materiais. O curso será composto por diferentes módulos dedicados ao estudo de rochas, argamassas, cerâmicas e solos. A identificação dos materiais geológicos utilizados na confecção de artefatos líticos é fundamental para entender o uso dos recursos e as distâncias de aprovisionamento de matérias-primas entre grupos pré-coloniais. O reconhecimento e identificação de rocha é necessário para entender seu comportamento em monumentos e edifícios históricos. O estudo de argamassas fornece informações sobre os materiais utilizados, sendo possível sua conservação e/ou substituição. O estudo petrográfico de argilas e antiplásticos usados na confecção de vasilhames cerâmicos, traz informação chave para o completo conhecimento das tecnologias, assim como para a interpretação de redes de troca, contatos inter-grupais etc. A micromorfologia de solos é uma técnica de alta resolução para conhecer em detalhe os processos de formação dos sítios arqueológicos. O conjunto de amostras para as aulas práticas pode ser mais direcionado para determinados módulos a depender do perfil dos alunos inscritos.
A análise de material geológico e arqueológico sob microscópio petrográfico é uma ferramenta essencial para identificação de rochas, argamassas e cerâmicas, bem como seus aspectos estruturais e culturais. A observação e a interpretação dos resultados dependem muito da habilidade com os conceitos de microscopia óptica de luz polarizada. Assim, neste curso são abordados os conhecimentos básicos de microscopia óptica de luz polarizada e o potencial da técnica para a identificação destes materiais. O curso será composto por diferentes módulos dedicados ao estudo de rochas, argamassas, cerâmicas e solos. A identificação dos materiais geológicos utilizados na confecção de artefatos líticos é fundamental para entender o uso dos recursos e as distâncias de aprovisionamento de matérias-primas entre grupos pré-coloniais. O reconhecimento e identificação de rocha é necessário para entender seu comportamento em monumentos e edifícios históricos. O estudo de argamassas fornece informações sobre os materiais utilizados, sendo possível sua conservação e/ou substituição. O estudo petrográfico de argilas e antiplásticos usados na confecção de vasilhames cerâmicos, traz informação chave para o completo conhecimento das tecnologias, assim como para a interpretação de redes de troca, contatos inter-grupais etc. A micromorfologia de solos é uma técnica de alta resolução para conhecer em detalhe os processos de formação dos sítios arqueológicos. O conjunto de amostras para as aulas práticas pode ser mais direcionado para determinados módulos a depender do perfil dos alunos inscritos.
Conteúdo
Introdução à coleta e preparação de amostras
Aspectos teóricos de microscopia de luz polarizada
Rochas usadas no patrimônio cultural: minerais formadores de rocha, textura e deterioração
Argamassa com diferentes aglomerantes: cal, gesso e cimento
Os fundamentos da petrografia cerâmica
Cerâmicas arqueológicas e modernas
Micromorfologia de depósitos arqueológicos: guia de análise e estudos de caso
Introdução à coleta e preparação de amostras
Aspectos teóricos de microscopia de luz polarizada
Rochas usadas no patrimônio cultural: minerais formadores de rocha, textura e deterioração
Argamassa com diferentes aglomerantes: cal, gesso e cimento
Os fundamentos da petrografia cerâmica
Cerâmicas arqueológicas e modernas
Micromorfologia de depósitos arqueológicos: guia de análise e estudos de caso
Forma de avaliação
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas, os trabalhos de pesquisa bibliográfica e exame final.
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas, os trabalhos de pesquisa bibliográfica e exame final.
Observação
: a disciplina será oferecida para um mínimo de 5 alunos matriculados
: a disciplina será oferecida para um mínimo de 5 alunos matriculados
Bibliografia
Amicone, S.; et al. 2021. Playing with fire: Exploring ceramic pyrotechnology in the Late Neolithic Balkans through an archaeometric and experimental approach. J. Archaeol. Sci. Reports 37.
Blanco-González, A.; Kreiter, A.; Badreshany, K., Chapman, J.; Pánczel, P. 2014. Matching sherds to vessels through ceramic petrography: an Early Neolithic Iberian case study. Journal of Archaeological Science 50, 139-152.
Bones, D.; Clarke, J.; Goren, Y. 2015. Ceramic Neolithic pottery in Cyprus – origin, technology and possible implications for social structure and identity. Levante 47(3), 233-252.
Carbonera, M.; Loponte, D. 2020. Caracterização das pastas cerâmicas das unidades arqueológicas Itararé-Taquara e Guarani de sítios da volta do Uvá- Alto Rio Uruguai. Rev. Arqueol. 33, 2-20.
Carosio, S.; Ots, M. J. 2022. Pottery technology and provenance in southern Tawantinsuyu. A petrographic approach to Provincial Inca style. Archaeol. Anthropol. Sci. 14.
Druc, I.C. 2015. Portable Digital Microscope: Atlas of Ceramic Pastes – Components, Texture and Technology. Deep University Press, 132p.
Freestone, I. C. 1995. The Petrography examination of Ceramics. AM J Archaeol 99(1), 111-115.
Goren, Y. 2014. The Operation of a Portable Petrographic Thin-Section Laboratory for Field Studies. New York Microscopical Society Newsletter, 1-17.
Guilford, C.; MacKenzie, W.S. 1980. Atlas of rock-forming minerals in thin section. Longman Scientific & Technical, New York, 98p.
MacKenzie, W.S.; Donaldson, C.H.; Guilford, C. 1982. Atlas of igneous rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 148p.
Montana, G. 2020. Ceramic raw materials: how to recognize them and locate the supply basins—mineralogy, petrography. Archaeol. Anthropol. Sci. 12.
Nesse, D. 1991. Introduction to Optical Mineralogy. Oxford University Press, New York, 335p.
Nicosia, C.; Stoops, G. 2017. Archaeological soil and sediment micromorphology. Wiley Blackwell, Hoboken.
Quinn, P.S. 2013. Ceramic Petrography – The interpretation of archaeological pottery & related artefacts in thin section. Archaeopress, Oxford, 254.
Reedy, C.L. 2008. Thin-Section Petrography of Stone and Ceramic Cultural Materials. Archetype Publications Ltd., 260p.
Stoops, G.; Marcelino, V.; Mees, F. 2010. Interpretation of micromorphological features of soils and regoliths. Elsevier, Amsterdam.
Villagran, X.S. 2019. The Shell Midden Conundrum: Comparative Micromorphology of Shell-Matrix Sites from South America. Journal of Archaeological Method and Theory, 26, 344-395.
Villagran, X.S.; et al. 2022. Petrografia de cerâmicas da fase Bacabal (sambaqui Monte Castelo): um dos mais antigos usos de cauixi na Amazônia. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, 17(1), e20200120.
Yardley, B.W.D.; MacKenzie, C.H.; Guilford, C. 1990. Atlas of metamorphic rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 120p
Amicone, S.; et al. 2021. Playing with fire: Exploring ceramic pyrotechnology in the Late Neolithic Balkans through an archaeometric and experimental approach. J. Archaeol. Sci. Reports 37.
Blanco-González, A.; Kreiter, A.; Badreshany, K., Chapman, J.; Pánczel, P. 2014. Matching sherds to vessels through ceramic petrography: an Early Neolithic Iberian case study. Journal of Archaeological Science 50, 139-152.
Bones, D.; Clarke, J.; Goren, Y. 2015. Ceramic Neolithic pottery in Cyprus – origin, technology and possible implications for social structure and identity. Levante 47(3), 233-252.
Carbonera, M.; Loponte, D. 2020. Caracterização das pastas cerâmicas das unidades arqueológicas Itararé-Taquara e Guarani de sítios da volta do Uvá- Alto Rio Uruguai. Rev. Arqueol. 33, 2-20.
Carosio, S.; Ots, M. J. 2022. Pottery technology and provenance in southern Tawantinsuyu. A petrographic approach to Provincial Inca style. Archaeol. Anthropol. Sci. 14.
Druc, I.C. 2015. Portable Digital Microscope: Atlas of Ceramic Pastes – Components, Texture and Technology. Deep University Press, 132p.
Freestone, I. C. 1995. The Petrography examination of Ceramics. AM J Archaeol 99(1), 111-115.
Goren, Y. 2014. The Operation of a Portable Petrographic Thin-Section Laboratory for Field Studies. New York Microscopical Society Newsletter, 1-17.
Guilford, C.; MacKenzie, W.S. 1980. Atlas of rock-forming minerals in thin section. Longman Scientific & Technical, New York, 98p.
MacKenzie, W.S.; Donaldson, C.H.; Guilford, C. 1982. Atlas of igneous rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 148p.
Montana, G. 2020. Ceramic raw materials: how to recognize them and locate the supply basins—mineralogy, petrography. Archaeol. Anthropol. Sci. 12.
Nesse, D. 1991. Introduction to Optical Mineralogy. Oxford University Press, New York, 335p.
Nicosia, C.; Stoops, G. 2017. Archaeological soil and sediment micromorphology. Wiley Blackwell, Hoboken.
Quinn, P.S. 2013. Ceramic Petrography – The interpretation of archaeological pottery & related artefacts in thin section. Archaeopress, Oxford, 254.
Reedy, C.L. 2008. Thin-Section Petrography of Stone and Ceramic Cultural Materials. Archetype Publications Ltd., 260p.
Stoops, G.; Marcelino, V.; Mees, F. 2010. Interpretation of micromorphological features of soils and regoliths. Elsevier, Amsterdam.
Villagran, X.S. 2019. The Shell Midden Conundrum: Comparative Micromorphology of Shell-Matrix Sites from South America. Journal of Archaeological Method and Theory, 26, 344-395.
Villagran, X.S.; et al. 2022. Petrografia de cerâmicas da fase Bacabal (sambaqui Monte Castelo): um dos mais antigos usos de cauixi na Amazônia. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, 17(1), e20200120.
Yardley, B.W.D.; MacKenzie, C.H.; Guilford, C. 1990. Atlas of metamorphic rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 120p
Créditos
8
8
Objetivos
Pretende-se que o estudante estude e analise criticamente métodos/temas científicos pertinentes ao seu projeto de pesquisa, utilizando bibliografias clássica e moderna disponíveis, gere textos síntese e apresente-os publicamente.
Pretende-se que o estudante estude e analise criticamente métodos/temas científicos pertinentes ao seu projeto de pesquisa, utilizando bibliografias clássica e moderna disponíveis, gere textos síntese e apresente-os publicamente.
Justificativa
Aprendizado de consulta/seleção bibliográfica apropriada, de estudo crítico do estado da arte de métodos/temas científicos selecionados, de preparação textos-síntese e sua apresentação para público especializado.
Aprendizado de consulta/seleção bibliográfica apropriada, de estudo crítico do estado da arte de métodos/temas científicos selecionados, de preparação textos-síntese e sua apresentação para público especializado.
Conteúdo
Estudo e análise de textos científicos, enfatizando os publicados em periódicos especializados, preparação de textos-síntese e apresentações públicas.
Estudo e análise de textos científicos, enfatizando os publicados em periódicos especializados, preparação de textos-síntese e apresentações públicas.
Forma de avaliação
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os métodos/temas científicos selecionados (avaliações parcial e final), qualidade da apresentação.
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os métodos/temas científicos selecionados (avaliações parcial e final), qualidade da apresentação.
Observação
A disciplina é destinada a estudantes de Mestrado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
A disciplina é destinada a estudantes de Mestrado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
Bibliografia
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados, em consonância com o seu projeto de pesquisa
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados, em consonância com o seu projeto de pesquisa