Geociências (Mineralogia e Petrologia)
Petrologia Ígnea e Metamórfica
Créditos
6
6
Objetivos
Justificativa
As aulas serão realizadas presencialmente de modo síncrono. Tanto as atividades
práticas quanto as teóricas serão realizadas no mesmo período, que será dividido
conforme a necessidade em atividades práticas e teóricas.
O conteúdo das aulas ficará disponível no edisciplinas e a frequência será
controlada via lista de presença.
As aulas serão realizadas presencialmente de modo síncrono. Tanto as atividades
práticas quanto as teóricas serão realizadas no mesmo período, que será dividido
conforme a necessidade em atividades práticas e teóricas.
O conteúdo das aulas ficará disponível no edisciplinas e a frequência será
controlada via lista de presença.
Conteúdo
Módulo 1 – Quadrupolo e Time of Flight
1. Funcionamento do sistema de ablação a laser e do ICP-MS quadrupolo: a)
componentes de hardware; b) limites de detecção e precisão; c) tipos de amostra
de entrada;
2. Práticas analíticas: definição de condições analíticas, tamanho de spot, fluxo de
energia, padrões mais utilizados (matrix-matched vs non-matched). Padronização
interna e externa
3. Estratégias de redução de dados e avaliação de parâmetros de qualidade
analítica;
4. Principais exemplos de aplicação: lattice strain model, difusão de elementos
traços, geotermometria e oxibarometria.
Módulo 2 – Multicoletor e triplo quadrupolo
5. Princípios de funcionamento de multicoletor e triplo quadrupolo: a) componentes
de hardware; b) limites de detecção e precisão; c) tipos de amostra de entrada;
6. Práticas analíticas: definição de condições analíticas, distribuição das massas de
interesse em copos Faraday e ion counters, tamanho de spot, fluxo de energia,
padrões mais utilizados (matrix-matched vs non-matched). Padronização interna e
externa (quando utilizar?)
7. Atividade prática de obtenção de isótopos (a combinar)
8. Estratégias de redução de dados e avaliação de parâmetros de qualidade analítica
(exemplos com métodos Lu-Hf e Rb -Sr)
9. Células de colisão e reação e avanços analíticos decorrentes
10.Principais exemplos de aplicação: sistemas ígneos complexos
Módulo 1 – Quadrupolo e Time of Flight
1. Funcionamento do sistema de ablação a laser e do ICP-MS quadrupolo: a)
componentes de hardware; b) limites de detecção e precisão; c) tipos de amostra
de entrada;
2. Práticas analíticas: definição de condições analíticas, tamanho de spot, fluxo de
energia, padrões mais utilizados (matrix-matched vs non-matched). Padronização
interna e externa
3. Estratégias de redução de dados e avaliação de parâmetros de qualidade
analítica;
4. Principais exemplos de aplicação: lattice strain model, difusão de elementos
traços, geotermometria e oxibarometria.
Módulo 2 – Multicoletor e triplo quadrupolo
5. Princípios de funcionamento de multicoletor e triplo quadrupolo: a) componentes
de hardware; b) limites de detecção e precisão; c) tipos de amostra de entrada;
6. Práticas analíticas: definição de condições analíticas, distribuição das massas de
interesse em copos Faraday e ion counters, tamanho de spot, fluxo de energia,
padrões mais utilizados (matrix-matched vs non-matched). Padronização interna e
externa (quando utilizar?)
7. Atividade prática de obtenção de isótopos (a combinar)
8. Estratégias de redução de dados e avaliação de parâmetros de qualidade analítica
(exemplos com métodos Lu-Hf e Rb -Sr)
9. Células de colisão e reação e avanços analíticos decorrentes
10.Principais exemplos de aplicação: sistemas ígneos complexos
Forma de avaliação
A avaliação será realizada na forma de apresentação de relatório do projeto norteador. Este será iniciado já no primeiro dia de aulas com visita ao laboratório. A ideia é que os atendentes vivenciem todas as etapas analíticas, tratem e interpretem os dados obtidos nas atividades práticas e apresentem um relatório científico ao final da disciplina
A avaliação será realizada na forma de apresentação de relatório do projeto norteador. Este será iniciado já no primeiro dia de aulas com visita ao laboratório. A ideia é que os atendentes vivenciem todas as etapas analíticas, tratem e interpretem os dados obtidos nas atividades práticas e apresentem um relatório científico ao final da disciplina
Observação
Os alunos devem dispor de computadores portáteis próprios ou utilizar os computadores
disponibilizados no setor didático do IGc a depender de sua disponibilidade. É
recomendável conhecimentos básicos de excel e alguma desenvoltura com linguagem
python e/ou programas de visualização de dados geoquímcos, tais como GCDkit
Os alunos devem dispor de computadores portáteis próprios ou utilizar os computadores
disponibilizados no setor didático do IGc a depender de sua disponibilidade. É
recomendável conhecimentos básicos de excel e alguma desenvoltura com linguagem
python e/ou programas de visualização de dados geoquímcos, tais como GCDkit
Bibliografia
Sylvester, P (ed). Laser Ablation-ICP-MS in the Earth Sciences: Current Practices and
Outstanding Issues (Short Course). Mineralogical Assn of Canada; Pap/Cdr edition
(2008).
• Clarke, A.R.C & Cottle, Laser-ablation split-stream ICP petrochronology. Chemical
Geology, 34, (2018).
• V. Balaram, W. Rahaman, P. Roy, Recent advances in MC-ICP-MS applications in Earth
and environmental sciences: Challenges and solutions, Geosystems and
Geoenvironment, Volume 1, Issue 2, (2022)
• Sylvester, P. & Jackson, S. Studying the Earth with LA-ICP-MS, Elements – thematic
issue, Vol 12. (2016).
• Burger, M., Hendriks, L., Kaeslin, J., Gundlach-Graham, A., Hattendorf, B., & Günther, D.
Characterization of Inductively Coupled Plasma Time-of-Flight Mass Spectrometry in
Combination with Collision/Reaction Cell Technology–Insights from Highly Time-
Resolved Measurements. Journal of Analytical Atomic Spectrometry, Issue 1 (2019)
Sylvester, P (ed). Laser Ablation-ICP-MS in the Earth Sciences: Current Practices and
Outstanding Issues (Short Course). Mineralogical Assn of Canada; Pap/Cdr edition
(2008).
• Clarke, A.R.C & Cottle, Laser-ablation split-stream ICP petrochronology. Chemical
Geology, 34, (2018).
• V. Balaram, W. Rahaman, P. Roy, Recent advances in MC-ICP-MS applications in Earth
and environmental sciences: Challenges and solutions, Geosystems and
Geoenvironment, Volume 1, Issue 2, (2022)
• Sylvester, P. & Jackson, S. Studying the Earth with LA-ICP-MS, Elements – thematic
issue, Vol 12. (2016).
• Burger, M., Hendriks, L., Kaeslin, J., Gundlach-Graham, A., Hattendorf, B., & Günther, D.
Characterization of Inductively Coupled Plasma Time-of-Flight Mass Spectrometry in
Combination with Collision/Reaction Cell Technology–Insights from Highly Time-
Resolved Measurements. Journal of Analytical Atomic Spectrometry, Issue 1 (2019)
Créditos
6
6
Objetivos
O objetivo da disciplina é o estudo da formação das texturas das rochas metamórficas e suas relações com a deformação
O objetivo da disciplina é o estudo da formação das texturas das rochas metamórficas e suas relações com a deformação
Justificativa
Conteúdo
Na disciplina são apresentados tópicos referentes a cristalização e recristalização de minerais metamórficos; fluxo e deformação; mecanismos de deformação; formação e classificação de foliações e dobras; mecanismos envolvidos na formação de zonas de cisalhamento rúptil e dúctil; classificação de rochas de falha e de zonas de cisalhamento; relações entre crescimento de porfiroblastos e desenvolvimento de foliações; desenvolvimento e reconhecimento de texturas reacionais e inferência de reações a partir de paragêneses metamórficas; e relações de condições de temperatura e pressão do metamorfismo e comportamento deformacional de diferentes minerais metamórficos. Aula teórica: a) Mecanismos de deformação b) Classificação e desenvolvimento de foliações c) Classificação e desenvolvimento de zonas de cisalhamento d) Relações de crescimento de porfiroblastos com desenvolvimento de foliações e) Texturas reacionais: desenvolvimento e significado Aula prática: a) Texturas de rochas metamórficas b) Descrição de relações entre estruturas sedimentares reliquiares e superfícies deformacionais c) Relação de crescimento entre porfiroblastos e foliações d) Tipos de foliação e suas relações com crenulações e dobras e) Rochas de Falhas; cataclasitos e milonitos f) Mecanismos de deformação; deformação de quartzo, micas e feldspatos g) Texturas reacionais.
Na disciplina são apresentados tópicos referentes a cristalização e recristalização de minerais metamórficos; fluxo e deformação; mecanismos de deformação; formação e classificação de foliações e dobras; mecanismos envolvidos na formação de zonas de cisalhamento rúptil e dúctil; classificação de rochas de falha e de zonas de cisalhamento; relações entre crescimento de porfiroblastos e desenvolvimento de foliações; desenvolvimento e reconhecimento de texturas reacionais e inferência de reações a partir de paragêneses metamórficas; e relações de condições de temperatura e pressão do metamorfismo e comportamento deformacional de diferentes minerais metamórficos. Aula teórica: a) Mecanismos de deformação b) Classificação e desenvolvimento de foliações c) Classificação e desenvolvimento de zonas de cisalhamento d) Relações de crescimento de porfiroblastos com desenvolvimento de foliações e) Texturas reacionais: desenvolvimento e significado Aula prática: a) Texturas de rochas metamórficas b) Descrição de relações entre estruturas sedimentares reliquiares e superfícies deformacionais c) Relação de crescimento entre porfiroblastos e foliações d) Tipos de foliação e suas relações com crenulações e dobras e) Rochas de Falhas; cataclasitos e milonitos f) Mecanismos de deformação; deformação de quartzo, micas e feldspatos g) Texturas reacionais.
Forma de avaliação
Avaliação de seminários e de trabalhos práticos de descrição microtectônica.
Avaliação de seminários e de trabalhos práticos de descrição microtectônica.
Observação
Bibliografia
Blenkinsop, T.G. 2000. Deformation Microstructures and Mechanisms in Minerals and Rocks. Kluwer Academic Press,Dordrecht. 150p.
Cavalcante et al. 2018. Temperature constraints on microfabric patterns in quartzofeldsphatic mylonites, Ribeira belt (SE Brazil). Journal of Structural Geology, 115, pg. 243 -262.
Hippertt, J. F. et al. 2001. Quartz plastic segregation and ribbon development in high-grade striped gneisses. Journal of Structural Geology, 23, 67-80.
Hirth, G and Tullis, J. 1992. Dislocation creep regimes in quartz aggregates. Journal of Structural Geology, 14, 145-159.
Hunter, N.J.R. et al. 2016. Fabric controls on strain accommodation in naturally deformed mylonites: The influence of interconnected micaceous layers. Journal of Structural Geology, 83, pg. 180-193.
Kruhl. J. H. et. al. 2007. Brittle-ductile microfabrics in naturally deformed cordierite: Evidence for significant short-term strain-rate variations. Journal of Structural Geology, 29, pg. 355-374.
Law, R.D. 2014. Deformation thermometry based on quartz c-axis fabrics and recrystallization microstructures. A review. Journal of Structural Geology, 66, pg. 129-161.
Mainprice, D. et al. 2004. Crystal preferred orientations of garnet: comparison between numerical simulations and electron back-scattered diffraction (EBSD) measurements in naturally deformed eclogites. Journal of Structural Geology, 26, pg. 2089 – 2102.
Passchier, C.W. & Trouw, R.A.J. 2005. Microtectonics. Springer-Verlag, 2a ed. Heidelberg, 366p.
Trouw, R.A.J., Passchier, C.W., Wiersma, D.J., 2010. Atlas of Mylonites – and related microstructures. Springer, pp. 322.
Vernon, R. H. 2004. A Practical Guide to Rock Microstructure. Cambridge University Press, Cambridge. 606p.
Zibra, I. et al. 2012. Shearing of magma along a high-grade shear zone: Evolution of microstructures during the transition from magmatic to solid-state flow. Journal of Structural Geology, 37, pg. 150-160.
Blenkinsop, T.G. 2000. Deformation Microstructures and Mechanisms in Minerals and Rocks. Kluwer Academic Press,Dordrecht. 150p.
Cavalcante et al. 2018. Temperature constraints on microfabric patterns in quartzofeldsphatic mylonites, Ribeira belt (SE Brazil). Journal of Structural Geology, 115, pg. 243 -262.
Hippertt, J. F. et al. 2001. Quartz plastic segregation and ribbon development in high-grade striped gneisses. Journal of Structural Geology, 23, 67-80.
Hirth, G and Tullis, J. 1992. Dislocation creep regimes in quartz aggregates. Journal of Structural Geology, 14, 145-159.
Hunter, N.J.R. et al. 2016. Fabric controls on strain accommodation in naturally deformed mylonites: The influence of interconnected micaceous layers. Journal of Structural Geology, 83, pg. 180-193.
Kruhl. J. H. et. al. 2007. Brittle-ductile microfabrics in naturally deformed cordierite: Evidence for significant short-term strain-rate variations. Journal of Structural Geology, 29, pg. 355-374.
Law, R.D. 2014. Deformation thermometry based on quartz c-axis fabrics and recrystallization microstructures. A review. Journal of Structural Geology, 66, pg. 129-161.
Mainprice, D. et al. 2004. Crystal preferred orientations of garnet: comparison between numerical simulations and electron back-scattered diffraction (EBSD) measurements in naturally deformed eclogites. Journal of Structural Geology, 26, pg. 2089 – 2102.
Passchier, C.W. & Trouw, R.A.J. 2005. Microtectonics. Springer-Verlag, 2a ed. Heidelberg, 366p.
Trouw, R.A.J., Passchier, C.W., Wiersma, D.J., 2010. Atlas of Mylonites – and related microstructures. Springer, pp. 322.
Vernon, R. H. 2004. A Practical Guide to Rock Microstructure. Cambridge University Press, Cambridge. 606p.
Zibra, I. et al. 2012. Shearing of magma along a high-grade shear zone: Evolution of microstructures during the transition from magmatic to solid-state flow. Journal of Structural Geology, 37, pg. 150-160.
Créditos
6
6
Objetivos
Apresentar as principais ferramentas de estudo (geologia de campo, petrografia, geoquímica elemental e isotópica) e linhas de investigação sobre os processos de geração e evolução de magmas ácidos, e suas implicações para a estruturação da crosta continental terrestre
Apresentar as principais ferramentas de estudo (geologia de campo, petrografia, geoquímica elemental e isotópica) e linhas de investigação sobre os processos de geração e evolução de magmas ácidos, e suas implicações para a estruturação da crosta continental terrestre
Justificativa
Trata-se de temática fundamental para a compreensão dos processos da dinâmica interna e externa do Planeta Terra.
Trata-se de temática fundamental para a compreensão dos processos da dinâmica interna e externa do Planeta Terra.
Conteúdo
1) Petrologia física dos magmas silícicos. Comportamento reológico e parâmetros físicos: densidade, viscosidade, temperatura e condução de calor.
2) A estrutura da crosta continental terrestre e os processos de geração e migração de magmas graníticos.
3) Geologia das rochas graníticas. Mapeamento de corpos plutônicos. Associações de rochas graníticas: suítes e províncias.
4) Geologia das rochas silícicas extrusivas. Derrames, domos, fluxos piroclásticos.
5) Aspectos estruturais das rochas graníticas. Enclaves, veios, bandamentos. Foliação magmática e de estado sólido. Análise estrutural, mecanismos de alojamento.
6) Câmaras e sistemas magmáticos e implicações para a evolução de magmas graníticos.
7) Petrologia experimental e diagramas de fase: implicações para a gênese e evolução de magmas graníticos.
8) Mineralogia e petrografia de granitos, dacitos-riolitos e ignimbritos.
9) Estimativas das condições físico-químicas de cristalização de magmas graníticos: P, T, condições redox, atividade de fluidos.
10) Aplicações da geoquímica elemental e isotópica na identificação de processos de gênese e evolução de magmas graníticos.
1) Petrologia física dos magmas silícicos. Comportamento reológico e parâmetros físicos: densidade, viscosidade, temperatura e condução de calor.
2) A estrutura da crosta continental terrestre e os processos de geração e migração de magmas graníticos.
3) Geologia das rochas graníticas. Mapeamento de corpos plutônicos. Associações de rochas graníticas: suítes e províncias.
4) Geologia das rochas silícicas extrusivas. Derrames, domos, fluxos piroclásticos.
5) Aspectos estruturais das rochas graníticas. Enclaves, veios, bandamentos. Foliação magmática e de estado sólido. Análise estrutural, mecanismos de alojamento.
6) Câmaras e sistemas magmáticos e implicações para a evolução de magmas graníticos.
7) Petrologia experimental e diagramas de fase: implicações para a gênese e evolução de magmas graníticos.
8) Mineralogia e petrografia de granitos, dacitos-riolitos e ignimbritos.
9) Estimativas das condições físico-químicas de cristalização de magmas graníticos: P, T, condições redox, atividade de fluidos.
10) Aplicações da geoquímica elemental e isotópica na identificação de processos de gênese e evolução de magmas graníticos.
Forma de avaliação
Exercícios, Relatórios, Seminário.
Exercícios, Relatórios, Seminário.
Observação
As aulas poderão ser oferecidas em formato presencial ou à distância.
As aulas poderão ser oferecidas em formato presencial ou à distância.
Bibliografia
DIDIER, J. & BARBARIN, B. 1991. Enclaves and Granite Petrology. Elsevier, 626p.
FAURE, G. 2013. Origin of Igneous Rocks. The Isotopic Evidence. Springer, 496p.
GILL, R. 2014. Rochas e processos ígneos: um guia prático. Bookman Editora, 427p.
JANOUSEK, V., BONIN, B., COLLINS, W. J., FARINA, F., & BOWDEN, P. 2020. Post-Archean granitic rocks: contrasting petrogenetic processes and tectonic environments. Geological Society, London, Special Publications, 491.
JOHANNES, W. & HOLZ, F. 1996. Petrogenesis and experimental petrology of granitic rocks. Springer-Verlag, Berlin, 335p.
McPHIE, J.; DOYLE, M.; ALLEN, R. 1993. Volcanic Textures. A guide to the interpretation of textures in volcanic rocks. University of Tasmania, 198p.
PHILPOTTS, A.R & AGUE, J.J. 2009. Principles of igneous and metamorphic petrology. Cambridge University Press, 667p.
ROLLINSON, H. 1993. Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman Scientific & – Technical, John Wiley, New York, 352p.
DIDIER, J. & BARBARIN, B. 1991. Enclaves and Granite Petrology. Elsevier, 626p.
FAURE, G. 2013. Origin of Igneous Rocks. The Isotopic Evidence. Springer, 496p.
GILL, R. 2014. Rochas e processos ígneos: um guia prático. Bookman Editora, 427p.
JANOUSEK, V., BONIN, B., COLLINS, W. J., FARINA, F., & BOWDEN, P. 2020. Post-Archean granitic rocks: contrasting petrogenetic processes and tectonic environments. Geological Society, London, Special Publications, 491.
JOHANNES, W. & HOLZ, F. 1996. Petrogenesis and experimental petrology of granitic rocks. Springer-Verlag, Berlin, 335p.
McPHIE, J.; DOYLE, M.; ALLEN, R. 1993. Volcanic Textures. A guide to the interpretation of textures in volcanic rocks. University of Tasmania, 198p.
PHILPOTTS, A.R & AGUE, J.J. 2009. Principles of igneous and metamorphic petrology. Cambridge University Press, 667p.
ROLLINSON, H. 1993. Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman Scientific & – Technical, John Wiley, New York, 352p.
Créditos
3
3
Objetivos
Introduzir os conceitos da disciplina “Petrologia Estrutural”, seus métodos de análise e suas aplicações à rochas ígneas. O curso analisa os processos de fusão parcial, extração de magmas, sua ascenção e alojamento na crosta continental, com ênfase no registro de microestruturas e petrotrama de corpos plutônicos e sub-vulcânicos.
Introduzir os conceitos da disciplina “Petrologia Estrutural”, seus métodos de análise e suas aplicações à rochas ígneas. O curso analisa os processos de fusão parcial, extração de magmas, sua ascenção e alojamento na crosta continental, com ênfase no registro de microestruturas e petrotrama de corpos plutônicos e sub-vulcânicos.
Justificativa
O estudo estrutural de corpos ígneos é de fundamental importância no entendimento dos processos de extração e alojamento de magmas na crosta continental. A compreensão desses processos requer a aplicação de métodos especializados na escala microscópica e mesoscópica. Dentre esses métodos estão a caracterização de microestruturas, o entendimento dos mecanismos de nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais, e orientação preferencial da trama. Combinados, eles fornecem elementos de apoio na elaboração de modelos petrogenéticos bem como no estudo das relações entre ambiente tectônico e colocação de magmas.
O estudo estrutural de corpos ígneos é de fundamental importância no entendimento dos processos de extração e alojamento de magmas na crosta continental. A compreensão desses processos requer a aplicação de métodos especializados na escala microscópica e mesoscópica. Dentre esses métodos estão a caracterização de microestruturas, o entendimento dos mecanismos de nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais, e orientação preferencial da trama. Combinados, eles fornecem elementos de apoio na elaboração de modelos petrogenéticos bem como no estudo das relações entre ambiente tectônico e colocação de magmas.
Conteúdo
Elementos da trama de cristais: conceitos de foliação, lineação e forma do elipsóide de deformação. Mecanismo de deformação. Nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais (DTC). Microestruturas de rochas ígneas. Orientação preferencial de forma: métodos de caracterização da trama de silicatos. Introdução à anisotropia de suscetibilidade e remanência e aplicações em rochas plutônicas e sub-vulcânicas.
Elementos da trama de cristais: conceitos de foliação, lineação e forma do elipsóide de deformação. Mecanismo de deformação. Nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais (DTC). Microestruturas de rochas ígneas. Orientação preferencial de forma: métodos de caracterização da trama de silicatos. Introdução à anisotropia de suscetibilidade e remanência e aplicações em rochas plutônicas e sub-vulcânicas.
Forma de avaliação
A avaliação do curso se dará na forma de apresentação de trabalhos e seminários.
A avaliação do curso se dará na forma de apresentação de trabalhos e seminários.
Observação
Bibliografia
Cruden, A.R. & Weinberg, R.F., 2018. Mechanisms of magma transport and storage in the lower and middle crust – magma segregation, ascent and emplacement. In: Volcanic and Igneous Plumbing Systems, Elsevier, 13-53. http://dx.doi.org/10.1016/B978-0-12-809749-6.00002-9
Passchier, C.W. & Trouw, A.J. 2005. Microtectonics, Springer (2° Ed.), 366p.
Higgins, M.D. 2006. Quantitative textural measurements in igneous and metamorphic petrology. Cambridge, 265p.
Bidermann, A. R., 2020. Current challenges and future developments in magnetic fabric research. Tectonophysics, 795, 228632
Heilbronner & Barrett, 2014. Image analysis in Earth Sciences. Springer, 520 p.
Cruden, A.R. & Weinberg, R.F., 2018. Mechanisms of magma transport and storage in the lower and middle crust – magma segregation, ascent and emplacement. In: Volcanic and Igneous Plumbing Systems, Elsevier, 13-53. http://dx.doi.org/10.1016/B978-0-12-809749-6.00002-9
Passchier, C.W. & Trouw, A.J. 2005. Microtectonics, Springer (2° Ed.), 366p.
Higgins, M.D. 2006. Quantitative textural measurements in igneous and metamorphic petrology. Cambridge, 265p.
Bidermann, A. R., 2020. Current challenges and future developments in magnetic fabric research. Tectonophysics, 795, 228632
Heilbronner & Barrett, 2014. Image analysis in Earth Sciences. Springer, 520 p.
Créditos
6
6
Objetivos
A disciplina fornece os conhecimentos básicos sobre a teoria e prática dos
principais métodos de análise geoquímica instrumental aplicados a amostras de
materiais geológicos. São focalizados os métodos mais empregados para a
análise de elementos maiores, traços e ultra-traços em rochas, em especial a
espectrometria por fonte de plasma (ICP-MS) e a fluorescência de raios X.
A disciplina fornece os conhecimentos básicos sobre a teoria e prática dos
principais métodos de análise geoquímica instrumental aplicados a amostras de
materiais geológicos. São focalizados os métodos mais empregados para a
análise de elementos maiores, traços e ultra-traços em rochas, em especial a
espectrometria por fonte de plasma (ICP-MS) e a fluorescência de raios X.
Justificativa
Disseminar o conhecimento sobre teoria e prática de análises geoquímicas
instrumentais.
Disseminar o conhecimento sobre teoria e prática de análises geoquímicas
instrumentais.
Conteúdo
1) Introdução à Geoquímica Analítica. Métodos analíticos instrumentais em geoquímica.
2) Amostragem e preparação de amostras para análise instrumental.
3) Métodos de abertura de amostras.
4) Estatística em Química Analítica. Controle de qualidade analítica.
5) Materiais de referência. Curvas de calibração.
6) Fluorescência de Raios X: princípios e instrumentação.
7) Fluorescência de Raios X: aplicações.
8) Espectrometria óptica: fotometria de chama, espectrofotometria UV-visível, absorção
atômica, ICP-OES.
9) Espectrometria de plasma e de massa (ICP-MS): princípios e instrumentação.
10) ICP-MS: aplicações.
11) Análise direta de sólidos por espectrometria de plasma: LA-ICPMS e LIBS
12) Práticas de laboratório: Preparação de amostras. Abertura de amostras. Separação
mineral. Análises de materiais geológicos por Fluorescência de raios X e ICP-MS.
1) Introdução à Geoquímica Analítica. Métodos analíticos instrumentais em geoquímica.
2) Amostragem e preparação de amostras para análise instrumental.
3) Métodos de abertura de amostras.
4) Estatística em Química Analítica. Controle de qualidade analítica.
5) Materiais de referência. Curvas de calibração.
6) Fluorescência de Raios X: princípios e instrumentação.
7) Fluorescência de Raios X: aplicações.
8) Espectrometria óptica: fotometria de chama, espectrofotometria UV-visível, absorção
atômica, ICP-OES.
9) Espectrometria de plasma e de massa (ICP-MS): princípios e instrumentação.
10) ICP-MS: aplicações.
11) Análise direta de sólidos por espectrometria de plasma: LA-ICPMS e LIBS
12) Práticas de laboratório: Preparação de amostras. Abertura de amostras. Separação
mineral. Análises de materiais geológicos por Fluorescência de raios X e ICP-MS.
Forma de avaliação
Exercícios, Relatórios, Seminário sobre Projeto Analítico.
Exercícios, Relatórios, Seminário sobre Projeto Analítico.
Observação
Bibliografia
Potts, P.J. 1987. A handbook of silicate rock analysis. Blackie.
Thompson, M. & Walsh, J.M. 2014. Handbook of inductively coupled plasma
spectrometry. Blackie, 2nd Ed.
Jerkins, R. 2012. X-ray fluorescence spectrometry. John Wiley & Sons, 2nd Ed.
Motaser, A. (Ed.) 1998. Inductively coupled plasma mass spectrometry. John Wiley &
Sons, 964 p.
Montaser, A. & Golightly, D.W. (Eds.): 1992. Inductively coupled plasmas in analytical
atomic spectrometry. VCH Publishers, New York, 1017 p.
Dean, John R. 2019. Practical inductively coupled plasma spectrometry, 2nd, Ed. John
Wiley & Sons.
Navarro, M.S., 2004. A implantação de rotina, e seu refinamento, para a determinação
de elementos terras raras em materiais geológicos por ICP-OES e ICP-MS. Aplicação ao
caso dos granitóides de Piedade-Ibiúna (SP) e Cunhaporanga (PR). Dissertação de
Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo.
Sertek, J.P., 2010. Estudo das contaminações provenientes do processo de cominuição
de amostras geológicas. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências,
Universidade de São Paulo.
Sousa, V.M., 2020. Correção de interferências isobáricas em análises de elementos
terras raras em apatita e feldspato alcalino por LA-ICP-MS. Tese de Doutoramento,
Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo.
Potts, P.J. 1987. A handbook of silicate rock analysis. Blackie.
Thompson, M. & Walsh, J.M. 2014. Handbook of inductively coupled plasma
spectrometry. Blackie, 2nd Ed.
Jerkins, R. 2012. X-ray fluorescence spectrometry. John Wiley & Sons, 2nd Ed.
Motaser, A. (Ed.) 1998. Inductively coupled plasma mass spectrometry. John Wiley &
Sons, 964 p.
Montaser, A. & Golightly, D.W. (Eds.): 1992. Inductively coupled plasmas in analytical
atomic spectrometry. VCH Publishers, New York, 1017 p.
Dean, John R. 2019. Practical inductively coupled plasma spectrometry, 2nd, Ed. John
Wiley & Sons.
Navarro, M.S., 2004. A implantação de rotina, e seu refinamento, para a determinação
de elementos terras raras em materiais geológicos por ICP-OES e ICP-MS. Aplicação ao
caso dos granitóides de Piedade-Ibiúna (SP) e Cunhaporanga (PR). Dissertação de
Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo.
Sertek, J.P., 2010. Estudo das contaminações provenientes do processo de cominuição
de amostras geológicas. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências,
Universidade de São Paulo.
Sousa, V.M., 2020. Correção de interferências isobáricas em análises de elementos
terras raras em apatita e feldspato alcalino por LA-ICP-MS. Tese de Doutoramento,
Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo.
Créditos
6
6
Objetivos
O objetivo principal da disciplina é proporcionar ao aluno uma abordagem geodinâmica da estrutura e evolução tectônica da Terra, visando proporcionar ao aluno a fundamentação conceitual das interrelações entre a dinâmica do interior do planeta e a deformação da sua superfície em múltiplas escalas espaciais e temporais. A geodinâmica investiga as causas e consequências das forças atuantes na Terra sólida e os deslocamentos e deformações rochosas que elas produzem. Grande parte das formulações geodinâmicas são equações diferenciais, as quais permitem descrições dos processos ao longo do tempo geológico. Tais equações podem ser estudadas de forma analítica, mas, em sua maioria, somente são resolvidas através de métodos computacionais. O objetivo desta disciplina não é desenvolver métodos computacionais numéricos, mas sim introduzir o aluno às descrições de processos geológicos de modo que possa atingir um entendimento intuitivo e crítico de tais processos.
O objetivo principal da disciplina é proporcionar ao aluno uma abordagem geodinâmica da estrutura e evolução tectônica da Terra, visando proporcionar ao aluno a fundamentação conceitual das interrelações entre a dinâmica do interior do planeta e a deformação da sua superfície em múltiplas escalas espaciais e temporais. A geodinâmica investiga as causas e consequências das forças atuantes na Terra sólida e os deslocamentos e deformações rochosas que elas produzem. Grande parte das formulações geodinâmicas são equações diferenciais, as quais permitem descrições dos processos ao longo do tempo geológico. Tais equações podem ser estudadas de forma analítica, mas, em sua maioria, somente são resolvidas através de métodos computacionais. O objetivo desta disciplina não é desenvolver métodos computacionais numéricos, mas sim introduzir o aluno às descrições de processos geológicos de modo que possa atingir um entendimento intuitivo e crítico de tais processos.
Justificativa
O grande crescimento da abordagem quantitativa nas Geociências, seja na literatura acadêmica quanto aplicada, traz a necessidade desse tipo de conhecimento para os alunos de pós-graduação. Uma abordagem multidisciplinar se torna fundamental perante os desafios atuais decorrentes de transformações antropogênicas do planeta, os quais demandam um entendimento holístico da dinâmica da Terra sólida e os sistemas hídrico, atmosférico e biológico.
O grande crescimento da abordagem quantitativa nas Geociências, seja na literatura acadêmica quanto aplicada, traz a necessidade desse tipo de conhecimento para os alunos de pós-graduação. Uma abordagem multidisciplinar se torna fundamental perante os desafios atuais decorrentes de transformações antropogênicas do planeta, os quais demandam um entendimento holístico da dinâmica da Terra sólida e os sistemas hídrico, atmosférico e biológico.
Conteúdo
A disciplina prevê uma flexibilidade na escolha de temas a cada oferecimento, de modo a manter o conteúdo atualizado com a literatura recente. O módulo 1, de princípios de geodinâmica e métodos numéricos, será sempre dado ao início do curso. Outros 3 temas principais serão dados de forma alternada ou integrada, dependendo do enfoque escolhido para tal oferecimento.
Módulo 1 – a) Mecânica do contínuo. b) Reologia de rochas da crosta e o manto. c) Conservação de energia, massa e momento. d) Explorando soluções numéricas utilizando a equação de calor. e) O que é um modelo numérico geodinâmico e como entendê-lo. f) Tectônica de Placas: quando começou? Mecanismos regentes. g) Biogeodinâmica.
Módulo 2 – a) Fluxo mantélico e tectônica de placas: “vento” mantélico, topografia dinâmica e padrões de longo comprimento de onda. b) Plumas mantélicas.
Módulo 3 – Rifts. a) Anatomia de uma zona de rifte. b) Análise cinemática, mecânica e dinâmica do processo de rifteamento. c) Evolução de margens continentais rifteadas. d) Hiperestiramento. e) O papel do magmatismo.
Módulo 4 – Orógenos. a) Cinemática, Mecânica e Dinâmica da construção de montanhas. b) Topografia de cadeias de montanhas. c) Clima e erosão. d) Taxas de soerguimento e processos de superfície. e) Delaminação e Relaminação da litosfera continental.
A disciplina prevê uma flexibilidade na escolha de temas a cada oferecimento, de modo a manter o conteúdo atualizado com a literatura recente. O módulo 1, de princípios de geodinâmica e métodos numéricos, será sempre dado ao início do curso. Outros 3 temas principais serão dados de forma alternada ou integrada, dependendo do enfoque escolhido para tal oferecimento.
Módulo 1 – a) Mecânica do contínuo. b) Reologia de rochas da crosta e o manto. c) Conservação de energia, massa e momento. d) Explorando soluções numéricas utilizando a equação de calor. e) O que é um modelo numérico geodinâmico e como entendê-lo. f) Tectônica de Placas: quando começou? Mecanismos regentes. g) Biogeodinâmica.
Módulo 2 – a) Fluxo mantélico e tectônica de placas: “vento” mantélico, topografia dinâmica e padrões de longo comprimento de onda. b) Plumas mantélicas.
Módulo 3 – Rifts. a) Anatomia de uma zona de rifte. b) Análise cinemática, mecânica e dinâmica do processo de rifteamento. c) Evolução de margens continentais rifteadas. d) Hiperestiramento. e) O papel do magmatismo.
Módulo 4 – Orógenos. a) Cinemática, Mecânica e Dinâmica da construção de montanhas. b) Topografia de cadeias de montanhas. c) Clima e erosão. d) Taxas de soerguimento e processos de superfície. e) Delaminação e Relaminação da litosfera continental.
Forma de avaliação
Seminários
Seminários
Observação
Este curso será oferecido em Português ou Inglês, dependendo dos alunos e palestrantes convidados.
Este curso será oferecido em Português ou Inglês, dependendo dos alunos e palestrantes convidados.
Bibliografia
Livros-texto:
Duarte, J. (ed) 2023. Dynamics of plate tectonics and mantle convection. Elsevier. 608p.
Turcotte, D.L. & Schubert, G. 2014. Geodynamics. 3 ed. Cambridge University Press. 626p.
Stüwe, K. 2007. Geodynamics of the lithosphere. 2 ed. Springer-Verlag. 493p.
Artigos:
Pérez-Gussinyé, M., Collier, J.S., Armitage, J.J. et al. 2023. Towards a process-based understanding of rifted continental margins. Nature Reviews Earth & Environment. https://doi.org/10.1038/s43017-022-00380-y
Koppers, A.A.P., Becker, T.W., Jackson, M.G. et al. 2021. Mantle plumes and their role in Earth processes. Nature Reviews Earth & Environment 2, 382–401. https://doi.org/10.1038/s43017-021-00168-6
Weller, O.M., Mottram, C.M., St-Onge, M.R. et al. 2021. The metamorphic and magmatic record of collisional orogens. Nature Reviews Earth & Environment 2, 781–799. https://doi.org/10.1038/s43017-021-00218-z
Van Zelst, I. et al. 2022. 101 geodynamic modelling: how to design, interpret, and communicate numerical studies of the solid Earth. Solid Earth 13, 583-637.
Palin, R. M. et al. 2020. Secular change and the onset of plate tectonics on Earth. Earth-Science Reviews, 207, 103172.
Coltice, N. et al. 2019. What drives tectonic plates? Science Advances, 5(10), 1-10.
Buck, W. 2015. The dynamics of continental breakup and extension. Treatise on Geophysics 2ed. 325-379.
Searle, M.P. 2015. Mountain Building, tectonic Evolution, rheology, and crustal flow in the Himalaya, Karakoran and Tibet. Treatise on Geophysics 2ed. 469-511
Jamieson, R.A. & Beaumont, C. 2013. On the origin of orogens. Bulletin of the Geological Society of America, 125, 1671-1702.
Royden, L., & Faccenna, C., 2018, Subduction orogeny and the Late Cenozoic evolution of the Mediterranean. Annual Reviews of Earth and Planetary Sciences, 46: 261-289.
Faccenna, C. & Becker, T.W., Topographic expression of mantle dynamics in the Mediterranean. Earth Science Reviews 209 (2020)103327.
Zerkler A.L. 2018. Biogeodynamics: bridging the gap between surface and deep Earth processes. Phil. Trans. R. Soc. A. 307: 20170401.
Maierová, P. et al. 2018. Relamination styles in collisional orogens. Tectonics 37: 224-250.
Livros-texto:
Duarte, J. (ed) 2023. Dynamics of plate tectonics and mantle convection. Elsevier. 608p.
Turcotte, D.L. & Schubert, G. 2014. Geodynamics. 3 ed. Cambridge University Press. 626p.
Stüwe, K. 2007. Geodynamics of the lithosphere. 2 ed. Springer-Verlag. 493p.
Artigos:
Pérez-Gussinyé, M., Collier, J.S., Armitage, J.J. et al. 2023. Towards a process-based understanding of rifted continental margins. Nature Reviews Earth & Environment. https://doi.org/10.1038/s43017-022-00380-y
Koppers, A.A.P., Becker, T.W., Jackson, M.G. et al. 2021. Mantle plumes and their role in Earth processes. Nature Reviews Earth & Environment 2, 382–401. https://doi.org/10.1038/s43017-021-00168-6
Weller, O.M., Mottram, C.M., St-Onge, M.R. et al. 2021. The metamorphic and magmatic record of collisional orogens. Nature Reviews Earth & Environment 2, 781–799. https://doi.org/10.1038/s43017-021-00218-z
Van Zelst, I. et al. 2022. 101 geodynamic modelling: how to design, interpret, and communicate numerical studies of the solid Earth. Solid Earth 13, 583-637.
Palin, R. M. et al. 2020. Secular change and the onset of plate tectonics on Earth. Earth-Science Reviews, 207, 103172.
Coltice, N. et al. 2019. What drives tectonic plates? Science Advances, 5(10), 1-10.
Buck, W. 2015. The dynamics of continental breakup and extension. Treatise on Geophysics 2ed. 325-379.
Searle, M.P. 2015. Mountain Building, tectonic Evolution, rheology, and crustal flow in the Himalaya, Karakoran and Tibet. Treatise on Geophysics 2ed. 469-511
Jamieson, R.A. & Beaumont, C. 2013. On the origin of orogens. Bulletin of the Geological Society of America, 125, 1671-1702.
Royden, L., & Faccenna, C., 2018, Subduction orogeny and the Late Cenozoic evolution of the Mediterranean. Annual Reviews of Earth and Planetary Sciences, 46: 261-289.
Faccenna, C. & Becker, T.W., Topographic expression of mantle dynamics in the Mediterranean. Earth Science Reviews 209 (2020)103327.
Zerkler A.L. 2018. Biogeodynamics: bridging the gap between surface and deep Earth processes. Phil. Trans. R. Soc. A. 307: 20170401.
Maierová, P. et al. 2018. Relamination styles in collisional orogens. Tectonics 37: 224-250.
Mineralogia Experimental e Aplicada
Créditos
8
8
Objetivos
O objetivo é oferecer as bases necessárias e estratégias possíveis para comunicar e divulgar o conhecimento geocientífico tornando-o acessível ao público, adaptando-o às diferentes audiências, bem como para mediar e comunicar esse conhecimento para a sociedade e os atores governamentais.
Para tanto, é preciso obter uma compreensão global e crítica das principais práticas de comunicação e divulgação das Geociências, refletir sobre os principais desafios que se apresentam, discutir exemplos e experiências e estudos de caso voltados para a organização, planejamento e elaboração da comunicação e divulgação das Geociências, bem como da análise dos resultados obtidos.
O objetivo é oferecer as bases necessárias e estratégias possíveis para comunicar e divulgar o conhecimento geocientífico tornando-o acessível ao público, adaptando-o às diferentes audiências, bem como para mediar e comunicar esse conhecimento para a sociedade e os atores governamentais.
Para tanto, é preciso obter uma compreensão global e crítica das principais práticas de comunicação e divulgação das Geociências, refletir sobre os principais desafios que se apresentam, discutir exemplos e experiências e estudos de caso voltados para a organização, planejamento e elaboração da comunicação e divulgação das Geociências, bem como da análise dos resultados obtidos.
Justificativa
As geociências são fundamentais na sociedade atual. Por um lado, o público não está preparado para entender seus conceitos, por outro, o geocientista não está preparado para comunicar e compartilhar seu conhecimento. A comunicação e divulgação em Geociências é um desafio de maior importância para a sociedade atual. A geoconservação pode contribuir para a popularização das geociências a partir da questão do pertencimento cultural, da apropriação do conhecimento e, consequentemente, da sua proteção.
A disciplina oferecida no formato híbrido visa permitir o acesso de estudantes de outras regiões do Brasil, considerando a demanda existente. Desta forma, a disciplina prevê aulas remotas e presenciais sincrónas via a plataforma Google Meet. Para postagem do material de aula, tarefas e material complementar será utilizada a plataforma do e-disciplinas USP. Seminários e discussão serão realizados online via Google Meet de forma síncrona com os alunos participando a distância e os alunos participando de forma presencial em sala de aula. As atividades práticas serão realizadas também no formato híbrido, compartilhadas e discutidas de forma síncrona via Google Meet.
As geociências são fundamentais na sociedade atual. Por um lado, o público não está preparado para entender seus conceitos, por outro, o geocientista não está preparado para comunicar e compartilhar seu conhecimento. A comunicação e divulgação em Geociências é um desafio de maior importância para a sociedade atual. A geoconservação pode contribuir para a popularização das geociências a partir da questão do pertencimento cultural, da apropriação do conhecimento e, consequentemente, da sua proteção.
A disciplina oferecida no formato híbrido visa permitir o acesso de estudantes de outras regiões do Brasil, considerando a demanda existente. Desta forma, a disciplina prevê aulas remotas e presenciais sincrónas via a plataforma Google Meet. Para postagem do material de aula, tarefas e material complementar será utilizada a plataforma do e-disciplinas USP. Seminários e discussão serão realizados online via Google Meet de forma síncrona com os alunos participando a distância e os alunos participando de forma presencial em sala de aula. As atividades práticas serão realizadas também no formato híbrido, compartilhadas e discutidas de forma síncrona via Google Meet.
Conteúdo
1. Introdução e aspectos históricos da comunicação e divulgação científica e geocientífica. Definições. Importância para a sociedade.
2. Processos de comunicação (Por que? Para quem? Como?) emissor-canal-receptor
3. Diferentes formas de divulgação/comunicação. Storytelling.
4. Mídias, ações, estratégias de comunicação e divulgação: a) Livros, revistas, televisão, cinema, internet e redes sociais; b) Museus, espaços não formais;
5. Estratégias de comunicação e divulgação aplicada à Geoconservação. Exemplos de práticas em Parques e Geoparques.
6. Produção de textos e material audiovisual.
7. Planejamento e desenvolvimento de Projeto/recurso de comunicação e divulgação em Geociências.
1. Introdução e aspectos históricos da comunicação e divulgação científica e geocientífica. Definições. Importância para a sociedade.
2. Processos de comunicação (Por que? Para quem? Como?) emissor-canal-receptor
3. Diferentes formas de divulgação/comunicação. Storytelling.
4. Mídias, ações, estratégias de comunicação e divulgação: a) Livros, revistas, televisão, cinema, internet e redes sociais; b) Museus, espaços não formais;
5. Estratégias de comunicação e divulgação aplicada à Geoconservação. Exemplos de práticas em Parques e Geoparques.
6. Produção de textos e material audiovisual.
7. Planejamento e desenvolvimento de Projeto/recurso de comunicação e divulgação em Geociências.
Forma de avaliação
Atividades e exercícios em sala (via remota e presencialmente), tarefas e seminários (50%). Trabalho/projeto final de comunicação ou divulgação geocientífica (50%).
Atividades e exercícios em sala (via remota e presencialmente), tarefas e seminários (50%). Trabalho/projeto final de comunicação ou divulgação geocientífica (50%).
Observação
Disciplina a ser ministrada presencialmente para alunos da USP e de forma remota para alunos de outras Instituições.
Disciplina a ser ministrada presencialmente para alunos da USP e de forma remota para alunos de outras Instituições.
Bibliografia
Livros:
1) Vogt, C.; Gomes, M.; Muniz, R. (orgs). ComCiência e Divulgação Científica. [s.l.] BCCL/UNICAMP, 2018.
2) Massarani L., Ildeu de Castro Moreira, Brito F. (2002). Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Forum de Ciência e Cultura, 2002, 232p.
3) Guia de divulgação científica / editores David Dickson, Barbara Keating,
Luisa Massarani ; autores, Luisa Massarani… [et al.]. – Rio de Janeiro: SciDev.Net:
Brasília, DF : Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social, 2004
ISBN 85-904821-1-1
4) Massimiano Bucchi and Brian Trench (2008). Handbook of public communication of science and technology. Taylor & Francis e-Library. ISBN 978-0-415-38617-3 (hbk), ISBN 978-0-203-92824-0 (ebk).
5) Vieira C.L. (2007). Pequeno manual de divulgação científica – Dicas para cientistas e divulgadores de ciência. 3a Ed. Rio de Janeiro. Instituto Ciência Hoje. 47p.
Reynard E. e Brilha J. (2018). Geoheritage – Assesment, Protection and Management. Elsevier. ISBN: 978-0-12-809531-7
Artigos científicos:
1) Stewart I.S., Gill J.C. (2017). Social geology – integrating sustainability concepts into Earth sciences. Proceedings of the Geologists’ Association 128, 165–172. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2017.01.002
2) Stewart I.S., Lewis D. (2017). Communicating contested geoscience to the public: Moving from ‘matters of fact’ to ‘matters of concern’. Earth-Science Reviews 174, 122-133. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2017.09.003
3) Stewart I.S., Nield T. (2013). Earth stories: context and narrative in the communication of popular geoscience. Proceedings of the Geologists’ Association 124, 699-712. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2012.08.008
4) Hut R., Land-Zandstra A.M. , Smeets I. , and Stoof C.R. (2016). Geoscience on television: a review of science communication literature in the context of geosciences. Hydrol. Earth Syst. Sci., 20, 2507–2518. doi:10.5194/hess-20-2507-2016.
5) Jucana M.S., Jucanb C.N. (2014). The Power of Science Communication. Procedia – Social and Behavioral Sciences 149, 461 – 466.
6) Phillips J. (2012). Storytelling in Earth sciences: The eight basic plots. Earth-Science Reviews 115, 153-162. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2012.09.005
Revistas e web sites sobre divulgação científica:
1) Ciência Hoje – www.cienciahoje.org.br
2) Jornal da USP – www.jornal.usp.br
3) Dossiê Divulgação Científica (ComCiência): http://www.comciencia.br/category/_dossie-197/
4) USP Núcleo de Divulgação Científica (http://ciencia.usp.br/)
5) Agência e Pesquisa FAPESP (http://agencia.fapesp.br)
6) Science (http://www.sciencemag.org/)
Livros:
1) Vogt, C.; Gomes, M.; Muniz, R. (orgs). ComCiência e Divulgação Científica. [s.l.] BCCL/UNICAMP, 2018.
2) Massarani L., Ildeu de Castro Moreira, Brito F. (2002). Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Forum de Ciência e Cultura, 2002, 232p.
3) Guia de divulgação científica / editores David Dickson, Barbara Keating,
Luisa Massarani ; autores, Luisa Massarani… [et al.]. – Rio de Janeiro: SciDev.Net:
Brasília, DF : Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social, 2004
ISBN 85-904821-1-1
4) Massimiano Bucchi and Brian Trench (2008). Handbook of public communication of science and technology. Taylor & Francis e-Library. ISBN 978-0-415-38617-3 (hbk), ISBN 978-0-203-92824-0 (ebk).
5) Vieira C.L. (2007). Pequeno manual de divulgação científica – Dicas para cientistas e divulgadores de ciência. 3a Ed. Rio de Janeiro. Instituto Ciência Hoje. 47p.
Reynard E. e Brilha J. (2018). Geoheritage – Assesment, Protection and Management. Elsevier. ISBN: 978-0-12-809531-7
Artigos científicos:
1) Stewart I.S., Gill J.C. (2017). Social geology – integrating sustainability concepts into Earth sciences. Proceedings of the Geologists’ Association 128, 165–172. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2017.01.002
2) Stewart I.S., Lewis D. (2017). Communicating contested geoscience to the public: Moving from ‘matters of fact’ to ‘matters of concern’. Earth-Science Reviews 174, 122-133. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2017.09.003
3) Stewart I.S., Nield T. (2013). Earth stories: context and narrative in the communication of popular geoscience. Proceedings of the Geologists’ Association 124, 699-712. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2012.08.008
4) Hut R., Land-Zandstra A.M. , Smeets I. , and Stoof C.R. (2016). Geoscience on television: a review of science communication literature in the context of geosciences. Hydrol. Earth Syst. Sci., 20, 2507–2518. doi:10.5194/hess-20-2507-2016.
5) Jucana M.S., Jucanb C.N. (2014). The Power of Science Communication. Procedia – Social and Behavioral Sciences 149, 461 – 466.
6) Phillips J. (2012). Storytelling in Earth sciences: The eight basic plots. Earth-Science Reviews 115, 153-162. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2012.09.005
Revistas e web sites sobre divulgação científica:
1) Ciência Hoje – www.cienciahoje.org.br
2) Jornal da USP – www.jornal.usp.br
3) Dossiê Divulgação Científica (ComCiência): http://www.comciencia.br/category/_dossie-197/
4) USP Núcleo de Divulgação Científica (http://ciencia.usp.br/)
5) Agência e Pesquisa FAPESP (http://agencia.fapesp.br)
6) Science (http://www.sciencemag.org/)
Créditos
6
6
Objetivos
Os objetivos principais da disciplina são:
– Identificar e valorizar a diversidade de materiais, formas e processos geológicos;
– Identificar os valores e ameaças à geodiversidade;
– Descrever as especificidades e métodos de trabalho relacionados com o patrimônio
geológico;
– Reconhecer o valor e o potencial da geoconservação no âmbito do desenvolvimento
sustentável.
Os objetivos principais da disciplina são:
– Identificar e valorizar a diversidade de materiais, formas e processos geológicos;
– Identificar os valores e ameaças à geodiversidade;
– Descrever as especificidades e métodos de trabalho relacionados com o patrimônio
geológico;
– Reconhecer o valor e o potencial da geoconservação no âmbito do desenvolvimento
sustentável.
Justificativa
A geoconservação é considerada um novo domínio das Geociências com forte repercussão
junto à sociedade. A gestão da geodiversidade e do patrimônio geológico está relacionada
diretamente à sua inclusão em políticas públicas à valorização científica, educativa e turística
de bens naturais abióticos. A identificação e a proteção do patrimônio geológico de elevada
relevância científica é uma tarefa fortemente associada aos geocientistas. Atualmente, face a
inúmeras ameaças, em particular as de caráter antrópico, muitas ocorrências da
geodiversidade com elevado interesse científico estão em risco de desaparecer, com graves
consequências para o desenvolvimento das próprias geociências. O inventário destas
ocorrências, seguindo metodologias próprias, constitui um dos focos da geoconservação.
Com base nestas pesquisas é possível fazer um diagnóstico de uso e proteção destes locais
e utilizá-los em estratégias sustentáveis associadas a geoturismo e educação. Apesar do
crescente interesse no tema, existe um desconhecimento generalizado dos geocientistas
sobre os princípios e métodos em geoconservação, o que torna premente a inserção desta
disciplina no âmbito da pós-graduação.
A geoconservação é considerada um novo domínio das Geociências com forte repercussão
junto à sociedade. A gestão da geodiversidade e do patrimônio geológico está relacionada
diretamente à sua inclusão em políticas públicas à valorização científica, educativa e turística
de bens naturais abióticos. A identificação e a proteção do patrimônio geológico de elevada
relevância científica é uma tarefa fortemente associada aos geocientistas. Atualmente, face a
inúmeras ameaças, em particular as de caráter antrópico, muitas ocorrências da
geodiversidade com elevado interesse científico estão em risco de desaparecer, com graves
consequências para o desenvolvimento das próprias geociências. O inventário destas
ocorrências, seguindo metodologias próprias, constitui um dos focos da geoconservação.
Com base nestas pesquisas é possível fazer um diagnóstico de uso e proteção destes locais
e utilizá-los em estratégias sustentáveis associadas a geoturismo e educação. Apesar do
crescente interesse no tema, existe um desconhecimento generalizado dos geocientistas
sobre os princípios e métodos em geoconservação, o que torna premente a inserção desta
disciplina no âmbito da pós-graduação.
Conteúdo
1. Geodiversidade: Conceitos e definições. Elementos da Geodiversidade. Valores e ameaças à geodiversidade.
2. Métodos de avaliação da geodiversidade. Serviços ecossistêmicos da geodiversidade.
3. Patrimônio Geológico. Conceitos de patrimônio geológico, geossítio e sítio da geodiversidade. Os diversos tipos de patrimônio geológico.
4. Particularidades do patrimônio geomorfológico. Patrimônio geológico in situ e ex situ. Métodos de inventário e avaliação qualitativa do Patrimônio Geológico. Estudos de caso.
5. Histórico da Geoconservação. Da conservação da natureza à geoconservação. O papel da UNESCO, IUGS e IUCN. A ação da ProGEO. A ação da AGeoBR.
6. Políticas de geoconservação e conservação da natureza. A geoconservação e o patrimônio geológico no Brasil. Potenciais desdobramentos de inventários regionais.
7. A Geoconservação como ramo das Geociências. Estratégias em geoconservação. Etapas numa estratégia de Geoconservação: Inventário. Avaliação qualitativa e quantitativa. Enquadramento legal. Conservação e Gestão do Patrimônio Geológico. Valorização e Divulgação.
8. Metodologia de conservação e monitoramento de geossítios com diversos tipos de interesse.
1. Geodiversidade: Conceitos e definições. Elementos da Geodiversidade. Valores e ameaças à geodiversidade.
2. Métodos de avaliação da geodiversidade. Serviços ecossistêmicos da geodiversidade.
3. Patrimônio Geológico. Conceitos de patrimônio geológico, geossítio e sítio da geodiversidade. Os diversos tipos de patrimônio geológico.
4. Particularidades do patrimônio geomorfológico. Patrimônio geológico in situ e ex situ. Métodos de inventário e avaliação qualitativa do Patrimônio Geológico. Estudos de caso.
5. Histórico da Geoconservação. Da conservação da natureza à geoconservação. O papel da UNESCO, IUGS e IUCN. A ação da ProGEO. A ação da AGeoBR.
6. Políticas de geoconservação e conservação da natureza. A geoconservação e o patrimônio geológico no Brasil. Potenciais desdobramentos de inventários regionais.
7. A Geoconservação como ramo das Geociências. Estratégias em geoconservação. Etapas numa estratégia de Geoconservação: Inventário. Avaliação qualitativa e quantitativa. Enquadramento legal. Conservação e Gestão do Patrimônio Geológico. Valorização e Divulgação.
8. Metodologia de conservação e monitoramento de geossítios com diversos tipos de interesse.
Forma de avaliação
Participação dos alunos nas atividades em sala de aula e nos trabalhos de campo; Seminários associados às áreas de pesquisa de pós-graduação.
Participação dos alunos nas atividades em sala de aula e nos trabalhos de campo; Seminários associados às áreas de pesquisa de pós-graduação.
Observação
Bibliografia
Bétard F, Peulvast JP (2019) Geodiversity hotspots: Concept, method and cartographic
application for geoconservation purposes at a regional scale. Environ. Manag. 63(6),
822–834.
Burek CV, Prosser CD (eds) (2008) The History of Geoconservation. Geological Society,
London, Special Publications, No.300, 312p.
Brilha J (2005) Património Geológico e Geoconservação: a Conservação da Natureza na sua
Vertente Geológica. Palimage Editores, Viseu, 190p.
Brilha J (2016) Inventory and quantitative assessment of geosites and geodiversity sites: a
review. Geoheritage 8(2): 119-134.
Crisp JRA, Ellison JC, Fischer A (2020) Current trends and future directions in quantitative
geodiversity assessment. Prog. Phys. Geogr. 45(4), 514–540.
Fox N, Graham LJ, Eigenbrod F, Bullock JM, Parks KM (2020) Incorporating geodiversity in
ecosystem service decisions. Ecosystems and People, 16:1, 151-159
Gray M. (2013) Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. 2a. Ed. John Wiley and
Sons, Chichester, England.
Hjort Jan et al. (2024) Towards a taxonomy of geodiversity. Phil. Trans. R. Soc.
A.3822023006020230060
Najwer A, Jankowski P, Niesterowicz J, Zwolinski Z (2022) Geodiversity assessment with a
global and local spatial multicriteria analysis. Int. J. Appl. Earth Obs. Geoinf. 107,
102665.
Nascimento M, Ruchkys UA, Mantesso-Neto V (2008) Geodiversidade, geoconservação e
geoturismo: Trinômio importante para a proteção do patrimônio geológico. São Paulo:
Sociedade Brasileira de Geologia, 86p.
Reynard E, Brilha J (eds.) (2018) Geoheritage: Assessment, Protection, and Management.
Elsevier, 482p.
Schrodt Franziska et al. (2024) The status and future of essential geodiversity variables. Phil.
Trans. R. Soc. A.3822023005220230052
Tukiainen H, Toivanen M, Maliniemi T (2022) Geodiversity and biodiversity. Geological Society,
London, Special Publications, 530(1).
Bétard F, Peulvast JP (2019) Geodiversity hotspots: Concept, method and cartographic
application for geoconservation purposes at a regional scale. Environ. Manag. 63(6),
822–834.
Burek CV, Prosser CD (eds) (2008) The History of Geoconservation. Geological Society,
London, Special Publications, No.300, 312p.
Brilha J (2005) Património Geológico e Geoconservação: a Conservação da Natureza na sua
Vertente Geológica. Palimage Editores, Viseu, 190p.
Brilha J (2016) Inventory and quantitative assessment of geosites and geodiversity sites: a
review. Geoheritage 8(2): 119-134.
Crisp JRA, Ellison JC, Fischer A (2020) Current trends and future directions in quantitative
geodiversity assessment. Prog. Phys. Geogr. 45(4), 514–540.
Fox N, Graham LJ, Eigenbrod F, Bullock JM, Parks KM (2020) Incorporating geodiversity in
ecosystem service decisions. Ecosystems and People, 16:1, 151-159
Gray M. (2013) Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. 2a. Ed. John Wiley and
Sons, Chichester, England.
Hjort Jan et al. (2024) Towards a taxonomy of geodiversity. Phil. Trans. R. Soc.
A.3822023006020230060
Najwer A, Jankowski P, Niesterowicz J, Zwolinski Z (2022) Geodiversity assessment with a
global and local spatial multicriteria analysis. Int. J. Appl. Earth Obs. Geoinf. 107,
102665.
Nascimento M, Ruchkys UA, Mantesso-Neto V (2008) Geodiversidade, geoconservação e
geoturismo: Trinômio importante para a proteção do patrimônio geológico. São Paulo:
Sociedade Brasileira de Geologia, 86p.
Reynard E, Brilha J (eds.) (2018) Geoheritage: Assessment, Protection, and Management.
Elsevier, 482p.
Schrodt Franziska et al. (2024) The status and future of essential geodiversity variables. Phil.
Trans. R. Soc. A.3822023005220230052
Tukiainen H, Toivanen M, Maliniemi T (2022) Geodiversity and biodiversity. Geological Society,
London, Special Publications, 530(1).
Créditos
6
6
Objetivos
A disciplina propõe a análise de materiais geológicos e arqueológicos sob o microscópio petrográfico.
✔ Conhecer materiais que foram usados em artefatos ou edificações culturais e identificar os materiais antrópicos que podem aparecer em solos ou sedimentos arqueológicos;
✔ Contribuir para trabalhos multidisciplinares envolvendo profissionais das geociências, arqueologia e de outras áreas afins que utilizam o microscópio petrográfico em suas pesquisas.
A disciplina propõe a análise de materiais geológicos e arqueológicos sob o microscópio petrográfico.
✔ Conhecer materiais que foram usados em artefatos ou edificações culturais e identificar os materiais antrópicos que podem aparecer em solos ou sedimentos arqueológicos;
✔ Contribuir para trabalhos multidisciplinares envolvendo profissionais das geociências, arqueologia e de outras áreas afins que utilizam o microscópio petrográfico em suas pesquisas.
Justificativa
A análise de material geológico e arqueológico sob microscópio petrográfico é uma ferramenta essencial para identificação de rochas, argamassas e cerâmicas, bem como seus aspectos estruturais e culturais. A observação e a interpretação dos resultados dependem muito da habilidade com os conceitos de microscopia óptica de luz polarizada. Assim, neste curso são abordados os conhecimentos básicos de microscopia óptica de luz polarizada e o potencial da técnica para a identificação destes materiais. O curso será composto por diferentes módulos dedicados ao estudo de rochas, argamassas, cerâmicas e solos. A identificação dos materiais geológicos utilizados na confecção de artefatos líticos é fundamental para entender o uso dos recursos e as distâncias de aprovisionamento de matérias-primas entre grupos pré-coloniais. O reconhecimento e identificação de rocha é necessário para entender seu comportamento em monumentos e edifícios históricos. O estudo de argamassas fornece informações sobre os materiais utilizados, sendo possível sua conservação e/ou substituição. O estudo petrográfico de argilas e antiplásticos usados na confecção de vasilhames cerâmicos, traz informação chave para o completo conhecimento das tecnologias, assim como para a interpretação de redes de troca, contatos inter-grupais etc. A micromorfologia de solos é uma técnica de alta resolução para conhecer em detalhe os processos de formação dos sítios arqueológicos. O conjunto de amostras para as aulas práticas pode ser mais direcionado para determinados módulos a depender do perfil dos alunos inscritos.
A análise de material geológico e arqueológico sob microscópio petrográfico é uma ferramenta essencial para identificação de rochas, argamassas e cerâmicas, bem como seus aspectos estruturais e culturais. A observação e a interpretação dos resultados dependem muito da habilidade com os conceitos de microscopia óptica de luz polarizada. Assim, neste curso são abordados os conhecimentos básicos de microscopia óptica de luz polarizada e o potencial da técnica para a identificação destes materiais. O curso será composto por diferentes módulos dedicados ao estudo de rochas, argamassas, cerâmicas e solos. A identificação dos materiais geológicos utilizados na confecção de artefatos líticos é fundamental para entender o uso dos recursos e as distâncias de aprovisionamento de matérias-primas entre grupos pré-coloniais. O reconhecimento e identificação de rocha é necessário para entender seu comportamento em monumentos e edifícios históricos. O estudo de argamassas fornece informações sobre os materiais utilizados, sendo possível sua conservação e/ou substituição. O estudo petrográfico de argilas e antiplásticos usados na confecção de vasilhames cerâmicos, traz informação chave para o completo conhecimento das tecnologias, assim como para a interpretação de redes de troca, contatos inter-grupais etc. A micromorfologia de solos é uma técnica de alta resolução para conhecer em detalhe os processos de formação dos sítios arqueológicos. O conjunto de amostras para as aulas práticas pode ser mais direcionado para determinados módulos a depender do perfil dos alunos inscritos.
Conteúdo
Introdução à coleta e preparação de amostras
Aspectos teóricos de microscopia de luz polarizada
Rochas usadas no patrimônio cultural: minerais formadores de rocha, textura e deterioração
Argamassa com diferentes aglomerantes: cal, gesso e cimento
Os fundamentos da petrografia cerâmica
Cerâmicas arqueológicas e modernas
Micromorfologia de depósitos arqueológicos: guia de análise e estudos de caso
Introdução à coleta e preparação de amostras
Aspectos teóricos de microscopia de luz polarizada
Rochas usadas no patrimônio cultural: minerais formadores de rocha, textura e deterioração
Argamassa com diferentes aglomerantes: cal, gesso e cimento
Os fundamentos da petrografia cerâmica
Cerâmicas arqueológicas e modernas
Micromorfologia de depósitos arqueológicos: guia de análise e estudos de caso
Forma de avaliação
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas, os trabalhos de pesquisa bibliográfica e exame final.
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas, os trabalhos de pesquisa bibliográfica e exame final.
Observação
: a disciplina será oferecida para um mínimo de 5 alunos matriculados
: a disciplina será oferecida para um mínimo de 5 alunos matriculados
Bibliografia
Amicone, S.; et al. 2021. Playing with fire: Exploring ceramic pyrotechnology in the Late Neolithic Balkans through an archaeometric and experimental approach. J. Archaeol. Sci. Reports 37.
Blanco-González, A.; Kreiter, A.; Badreshany, K., Chapman, J.; Pánczel, P. 2014. Matching sherds to vessels through ceramic petrography: an Early Neolithic Iberian case study. Journal of Archaeological Science 50, 139-152.
Bones, D.; Clarke, J.; Goren, Y. 2015. Ceramic Neolithic pottery in Cyprus – origin, technology and possible implications for social structure and identity. Levante 47(3), 233-252.
Carbonera, M.; Loponte, D. 2020. Caracterização das pastas cerâmicas das unidades arqueológicas Itararé-Taquara e Guarani de sítios da volta do Uvá- Alto Rio Uruguai. Rev. Arqueol. 33, 2-20.
Carosio, S.; Ots, M. J. 2022. Pottery technology and provenance in southern Tawantinsuyu. A petrographic approach to Provincial Inca style. Archaeol. Anthropol. Sci. 14.
Druc, I.C. 2015. Portable Digital Microscope: Atlas of Ceramic Pastes – Components, Texture and Technology. Deep University Press, 132p.
Freestone, I. C. 1995. The Petrography examination of Ceramics. AM J Archaeol 99(1), 111-115.
Goren, Y. 2014. The Operation of a Portable Petrographic Thin-Section Laboratory for Field Studies. New York Microscopical Society Newsletter, 1-17.
Guilford, C.; MacKenzie, W.S. 1980. Atlas of rock-forming minerals in thin section. Longman Scientific & Technical, New York, 98p.
MacKenzie, W.S.; Donaldson, C.H.; Guilford, C. 1982. Atlas of igneous rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 148p.
Montana, G. 2020. Ceramic raw materials: how to recognize them and locate the supply basins—mineralogy, petrography. Archaeol. Anthropol. Sci. 12.
Nesse, D. 1991. Introduction to Optical Mineralogy. Oxford University Press, New York, 335p.
Nicosia, C.; Stoops, G. 2017. Archaeological soil and sediment micromorphology. Wiley Blackwell, Hoboken.
Quinn, P.S. 2013. Ceramic Petrography – The interpretation of archaeological pottery & related artefacts in thin section. Archaeopress, Oxford, 254.
Reedy, C.L. 2008. Thin-Section Petrography of Stone and Ceramic Cultural Materials. Archetype Publications Ltd., 260p.
Stoops, G.; Marcelino, V.; Mees, F. 2010. Interpretation of micromorphological features of soils and regoliths. Elsevier, Amsterdam.
Villagran, X.S. 2019. The Shell Midden Conundrum: Comparative Micromorphology of Shell-Matrix Sites from South America. Journal of Archaeological Method and Theory, 26, 344-395.
Villagran, X.S.; et al. 2022. Petrografia de cerâmicas da fase Bacabal (sambaqui Monte Castelo): um dos mais antigos usos de cauixi na Amazônia. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, 17(1), e20200120.
Yardley, B.W.D.; MacKenzie, C.H.; Guilford, C. 1990. Atlas of metamorphic rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 120p
Amicone, S.; et al. 2021. Playing with fire: Exploring ceramic pyrotechnology in the Late Neolithic Balkans through an archaeometric and experimental approach. J. Archaeol. Sci. Reports 37.
Blanco-González, A.; Kreiter, A.; Badreshany, K., Chapman, J.; Pánczel, P. 2014. Matching sherds to vessels through ceramic petrography: an Early Neolithic Iberian case study. Journal of Archaeological Science 50, 139-152.
Bones, D.; Clarke, J.; Goren, Y. 2015. Ceramic Neolithic pottery in Cyprus – origin, technology and possible implications for social structure and identity. Levante 47(3), 233-252.
Carbonera, M.; Loponte, D. 2020. Caracterização das pastas cerâmicas das unidades arqueológicas Itararé-Taquara e Guarani de sítios da volta do Uvá- Alto Rio Uruguai. Rev. Arqueol. 33, 2-20.
Carosio, S.; Ots, M. J. 2022. Pottery technology and provenance in southern Tawantinsuyu. A petrographic approach to Provincial Inca style. Archaeol. Anthropol. Sci. 14.
Druc, I.C. 2015. Portable Digital Microscope: Atlas of Ceramic Pastes – Components, Texture and Technology. Deep University Press, 132p.
Freestone, I. C. 1995. The Petrography examination of Ceramics. AM J Archaeol 99(1), 111-115.
Goren, Y. 2014. The Operation of a Portable Petrographic Thin-Section Laboratory for Field Studies. New York Microscopical Society Newsletter, 1-17.
Guilford, C.; MacKenzie, W.S. 1980. Atlas of rock-forming minerals in thin section. Longman Scientific & Technical, New York, 98p.
MacKenzie, W.S.; Donaldson, C.H.; Guilford, C. 1982. Atlas of igneous rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 148p.
Montana, G. 2020. Ceramic raw materials: how to recognize them and locate the supply basins—mineralogy, petrography. Archaeol. Anthropol. Sci. 12.
Nesse, D. 1991. Introduction to Optical Mineralogy. Oxford University Press, New York, 335p.
Nicosia, C.; Stoops, G. 2017. Archaeological soil and sediment micromorphology. Wiley Blackwell, Hoboken.
Quinn, P.S. 2013. Ceramic Petrography – The interpretation of archaeological pottery & related artefacts in thin section. Archaeopress, Oxford, 254.
Reedy, C.L. 2008. Thin-Section Petrography of Stone and Ceramic Cultural Materials. Archetype Publications Ltd., 260p.
Stoops, G.; Marcelino, V.; Mees, F. 2010. Interpretation of micromorphological features of soils and regoliths. Elsevier, Amsterdam.
Villagran, X.S. 2019. The Shell Midden Conundrum: Comparative Micromorphology of Shell-Matrix Sites from South America. Journal of Archaeological Method and Theory, 26, 344-395.
Villagran, X.S.; et al. 2022. Petrografia de cerâmicas da fase Bacabal (sambaqui Monte Castelo): um dos mais antigos usos de cauixi na Amazônia. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, 17(1), e20200120.
Yardley, B.W.D.; MacKenzie, C.H.; Guilford, C. 1990. Atlas of metamorphic rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 120p