Geociências (Mineralogia e Petrologia)
Petrologia Ígnea e Metamórfica
Créditos
6
6
Objetivos
Fornecer os subsídios necessários para a realização de análises de elementos traços e isótopos em minerais via espectrometria de massa acoplado a sistema de ablação à laser (LA-ICPMS)
Fornecer os subsídios necessários para a realização de análises de elementos traços e isótopos em minerais via espectrometria de massa acoplado a sistema de ablação à laser (LA-ICPMS)
Justificativa
Familiarização dos alunos com técnicas analíticas contemporâneas.
Familiarização dos alunos com técnicas analíticas contemporâneas.
Conteúdo
Análise de elementos traço in situ em minerais - 1. Funcionamento do sistema de ablação a laser e do ICP-MS quadrupolo: a) componentes de hardware; b) limites de detecção e precisão; c) tipos de amostra. - 2. Procedimentos analíticos: a) aquisição de dados; b) padronização interna e externa. - 3. Redução de dados: Software Glitter (R) para elementos traço. - 4. Aplicações: implicações para a evolução em ambientes ígneos e metamórficos, estudos paleoclimáticos, geocronológicos e termocronológicos.
Análise de elementos traço in situ em minerais - 1. Funcionamento do sistema de ablação a laser e do ICP-MS quadrupolo: a) componentes de hardware; b) limites de detecção e precisão; c) tipos de amostra. - 2. Procedimentos analíticos: a) aquisição de dados; b) padronização interna e externa. - 3. Redução de dados: Software Glitter (R) para elementos traço. - 4. Aplicações: implicações para a evolução em ambientes ígneos e metamórficos, estudos paleoclimáticos, geocronológicos e termocronológicos.
Forma de avaliação
Elaboração de relatório individual e produção de trabalho científico em grupo, com vistas à publicação dos dados produzidos durante o curso.
Elaboração de relatório individual e produção de trabalho científico em grupo, com vistas à publicação dos dados produzidos durante o curso.
Observação
Bibliografia específica para o curso será fornecida e discutida durante o curso.
Bibliografia específica para o curso será fornecida e discutida durante o curso.
Bibliografia
Sylvester, P. 2018. Laser Ablation ICP-MS in the Earth Sciences: Current Practices and Outstanding Issues. Short course. Mineralogical Association of Canadá, 40, 356 p.
Sylvester, P. (Ed.)2012. Laser Ablation ICP-MS in the Earth Sciences: Principles and Applications. Mineralogical Magazine, Special Issue, 72 (2).
Thomas, R. 2003. A practical Guide to ICP-MS: A tutorial for Beginners. ISBN: 978-0-8247-53 e-book on http://www.crcnetbase.com/isbn/9780824753191.
Sylvester, P. 2018. Laser Ablation ICP-MS in the Earth Sciences: Current Practices and Outstanding Issues. Short course. Mineralogical Association of Canadá, 40, 356 p.
Sylvester, P. (Ed.)2012. Laser Ablation ICP-MS in the Earth Sciences: Principles and Applications. Mineralogical Magazine, Special Issue, 72 (2).
Thomas, R. 2003. A practical Guide to ICP-MS: A tutorial for Beginners. ISBN: 978-0-8247-53 e-book on http://www.crcnetbase.com/isbn/9780824753191.
Créditos
6
6
Objetivos
O objetivo da disciplina é o estudo da formação das texturas das rochas metamórficas e suas relações com a
deformação.
O objetivo da disciplina é o estudo da formação das texturas das rochas metamórficas e suas relações com a
deformação.
Justificativa
A textura de uma rocha metamórfica é gerada pela interação entre as reações que a rocha atravessou durante sua evolução metamórfica e a deformação que sofreu ao longo desse percurso. O entendimento da relação crescimento de minerais com a deformação é que permite entender a evolução das rochas metamórficas e dos cinturões metamórficos que cobrem áreas significativas das regiões cristalinas.
A textura de uma rocha metamórfica é gerada pela interação entre as reações que a rocha atravessou durante sua evolução metamórfica e a deformação que sofreu ao longo desse percurso. O entendimento da relação crescimento de minerais com a deformação é que permite entender a evolução das rochas metamórficas e dos cinturões metamórficos que cobrem áreas significativas das regiões cristalinas.
Conteúdo
Na disciplina são apresentados tópicos referentes a cristalização e recristalização de minerais metamórficos; fluxo e deformação; mecanismos de deformação; formação e classificação de foliações e dobras; mecanismos envolvidos na formação de zonas de cisalhamento rúptil e dúctil; classificação de rochas de falha e de zonas de cisalhamento; relações entre crescimento de porfiroblastos e desenvolvimento de foliações; desenvolvimento e reconhecimento de texturas reacionais e inferência de reações a partir de paragêneses metamórficas; e relações de condições de temperatura e pressão do metamorfismo e comportamento deformacional de diferentes minerais metamórficos. Aula teórica: a) Mecanismos de deformação b) Classificação e desenvolvimento de foliações c) Classificação e desenvolvimento de zonas de cisalhamento d) Relações de crescimento de porfiroblastos com desenvolvimento de foliações e) Texturas reacionais: desenvolvimento e significado Aula prática: a) Texturas de rochas metamórficas b) Descrição de relações entre estruturas sedimentares reliquiares e superfícies deformacionais c) Relação de crescimento entre porfiroblastos e foliações d) Tipos de foliação e suas relações com crenulações e dobras e) Rochas de Falhas; cataclasitos e milonitos f) Mecanismos de deformação; deformação de quartzo, micas e feldspatos g) Texturas reacionais.
Na disciplina são apresentados tópicos referentes a cristalização e recristalização de minerais metamórficos; fluxo e deformação; mecanismos de deformação; formação e classificação de foliações e dobras; mecanismos envolvidos na formação de zonas de cisalhamento rúptil e dúctil; classificação de rochas de falha e de zonas de cisalhamento; relações entre crescimento de porfiroblastos e desenvolvimento de foliações; desenvolvimento e reconhecimento de texturas reacionais e inferência de reações a partir de paragêneses metamórficas; e relações de condições de temperatura e pressão do metamorfismo e comportamento deformacional de diferentes minerais metamórficos. Aula teórica: a) Mecanismos de deformação b) Classificação e desenvolvimento de foliações c) Classificação e desenvolvimento de zonas de cisalhamento d) Relações de crescimento de porfiroblastos com desenvolvimento de foliações e) Texturas reacionais: desenvolvimento e significado Aula prática: a) Texturas de rochas metamórficas b) Descrição de relações entre estruturas sedimentares reliquiares e superfícies deformacionais c) Relação de crescimento entre porfiroblastos e foliações d) Tipos de foliação e suas relações com crenulações e dobras e) Rochas de Falhas; cataclasitos e milonitos f) Mecanismos de deformação; deformação de quartzo, micas e feldspatos g) Texturas reacionais.
Forma de avaliação
Avaliação de seminários e de trabalhos práticos de descrição microtectônica
Avaliação de seminários e de trabalhos práticos de descrição microtectônica
Observação
Bibliografia
Blenkinsop, T.G. 2000. Deformation Microstructures and Mechanisms in Minerals and Rocks. Kluwer Academic Press,Dordrecht. 150p.
Cavalcante et al. 2018. Temperature constraints on microfabric patterns in quartzofeldsphatic mylonites, Ribeira belt (SE Brazil). Journal of Structural Geology, 115, pg. 243 -262.
Hippertt, J. F. et al. 2001. Quartz plastic segregation and ribbon development in high-grade striped gneisses. Journal of Structural Geology, 23, 67-80.
Hirth, G and Tullis, J. 1992. Dislocation creep regimes in quartz aggregates. Journal of Structural Geology, 14, 145-159.
Hunter, N.J.R. et al. 2016. Fabric controls on strain accommodation in naturally deformed mylonites: The influence of interconnected micaceous layers. Journal of Structural Geology, 83, pg. 180-193.
Kruhl. J. H. et. al. 2007. Brittle-ductile microfabrics in naturally deformed cordierite: Evidence for significant short-term strain-rate variations. Journal of Structural Geology, 29, pg. 355-374.
Law, R.D. 2014. Deformation thermometry based on quartz c-axis fabrics and recrystallization microstructures. A review. Journal of Structural Geology, 66, pg. 129-161.
Mainprice, D. et al. 2004. Crystal preferred orientations of garnet: comparison between numerical simulations and electron back-scattered diffraction (EBSD) measurements in naturally deformed eclogites. Journal of Structural Geology, 26, pg. 2089 2102.
Passchier, C.W. & Trouw, R.A.J. 2005. Microtectonics. Springer-Verlag, 2a ed. Heidelberg, 366p.
Trouw, R.A.J., Passchier, C.W., Wiersma, D.J., 2010. Atlas of Mylonites and related microstructures. Springer, pp. 322.
Vernon, R. H. 2004. A Practical Guide to Rock Microstructure. Cambridge University Press, Cambridge. 606p.
Zibra, I. et al. 2012. Shearing of magma along a high-grade shear zone: Evolution of microstructures during the transition from magmatic to solid-state flow. Journal of Structural Geology, 37, pg. 150-160.
Blenkinsop, T.G. 2000. Deformation Microstructures and Mechanisms in Minerals and Rocks. Kluwer Academic Press,Dordrecht. 150p.
Cavalcante et al. 2018. Temperature constraints on microfabric patterns in quartzofeldsphatic mylonites, Ribeira belt (SE Brazil). Journal of Structural Geology, 115, pg. 243 -262.
Hippertt, J. F. et al. 2001. Quartz plastic segregation and ribbon development in high-grade striped gneisses. Journal of Structural Geology, 23, 67-80.
Hirth, G and Tullis, J. 1992. Dislocation creep regimes in quartz aggregates. Journal of Structural Geology, 14, 145-159.
Hunter, N.J.R. et al. 2016. Fabric controls on strain accommodation in naturally deformed mylonites: The influence of interconnected micaceous layers. Journal of Structural Geology, 83, pg. 180-193.
Kruhl. J. H. et. al. 2007. Brittle-ductile microfabrics in naturally deformed cordierite: Evidence for significant short-term strain-rate variations. Journal of Structural Geology, 29, pg. 355-374.
Law, R.D. 2014. Deformation thermometry based on quartz c-axis fabrics and recrystallization microstructures. A review. Journal of Structural Geology, 66, pg. 129-161.
Mainprice, D. et al. 2004. Crystal preferred orientations of garnet: comparison between numerical simulations and electron back-scattered diffraction (EBSD) measurements in naturally deformed eclogites. Journal of Structural Geology, 26, pg. 2089 2102.
Passchier, C.W. & Trouw, R.A.J. 2005. Microtectonics. Springer-Verlag, 2a ed. Heidelberg, 366p.
Trouw, R.A.J., Passchier, C.W., Wiersma, D.J., 2010. Atlas of Mylonites and related microstructures. Springer, pp. 322.
Vernon, R. H. 2004. A Practical Guide to Rock Microstructure. Cambridge University Press, Cambridge. 606p.
Zibra, I. et al. 2012. Shearing of magma along a high-grade shear zone: Evolution of microstructures during the transition from magmatic to solid-state flow. Journal of Structural Geology, 37, pg. 150-160.
Créditos
6
6
Objetivos
Apresentar as principais ferramentas de estudo (geologia de campo, petrografia, geoquímica elemental e isotópica) e linhas de investigação sobre os processos de geração e evolução de magmas ácidos, e suas implicações para a estruturação da crosta continental terrestre
Apresentar as principais ferramentas de estudo (geologia de campo, petrografia, geoquímica elemental e isotópica) e linhas de investigação sobre os processos de geração e evolução de magmas ácidos, e suas implicações para a estruturação da crosta continental terrestre
Justificativa
Trata-se de temática fundamental para a compreensão dos processos da dinâmica interna e externa do Planeta Terra.
Trata-se de temática fundamental para a compreensão dos processos da dinâmica interna e externa do Planeta Terra.
Conteúdo
1) Petrologia física dos magmas silícicos. Comportamento reológico e parâmetros físicos: densidade, viscosidade, temperatura e condução de calor.
2) A estrutura da crosta continental terrestre e os processos de geração e migração de magmas graníticos.
3) Geologia das rochas graníticas. Mapeamento de corpos plutônicos. Associações de rochas graníticas: suítes e províncias.
4) Geologia das rochas silícicas extrusivas. Derrames, domos, fluxos piroclásticos.
5) Aspectos estruturais das rochas graníticas. Enclaves, veios, bandamentos. Foliação magmática e de estado sólido. Análise estrutural, mecanismos de alojamento.
6) Câmaras e sistemas magmáticos e implicações para a evolução de magmas graníticos.
7) Petrologia experimental e diagramas de fase: implicações para a gênese e evolução de magmas graníticos.
8) Mineralogia e petrografia de granitos, dacitos-riolitos e ignimbritos.
9) Estimativas das condições físico-químicas de cristalização de magmas graníticos: P, T, condições redox, atividade de fluidos.
10) Aplicações da geoquímica elemental e isotópica na identificação de processos de gênese e evolução de magmas graníticos.
1) Petrologia física dos magmas silícicos. Comportamento reológico e parâmetros físicos: densidade, viscosidade, temperatura e condução de calor.
2) A estrutura da crosta continental terrestre e os processos de geração e migração de magmas graníticos.
3) Geologia das rochas graníticas. Mapeamento de corpos plutônicos. Associações de rochas graníticas: suítes e províncias.
4) Geologia das rochas silícicas extrusivas. Derrames, domos, fluxos piroclásticos.
5) Aspectos estruturais das rochas graníticas. Enclaves, veios, bandamentos. Foliação magmática e de estado sólido. Análise estrutural, mecanismos de alojamento.
6) Câmaras e sistemas magmáticos e implicações para a evolução de magmas graníticos.
7) Petrologia experimental e diagramas de fase: implicações para a gênese e evolução de magmas graníticos.
8) Mineralogia e petrografia de granitos, dacitos-riolitos e ignimbritos.
9) Estimativas das condições físico-químicas de cristalização de magmas graníticos: P, T, condições redox, atividade de fluidos.
10) Aplicações da geoquímica elemental e isotópica na identificação de processos de gênese e evolução de magmas graníticos.
Forma de avaliação
Exercícios, Relatórios, Seminário.
Exercícios, Relatórios, Seminário.
Observação
As aulas poderão ser oferecidas em formato presencial ou à distância.
As aulas poderão ser oferecidas em formato presencial ou à distância.
Bibliografia
DIDIER, J. & BARBARIN, B. 1991. Enclaves and Granite Petrology. Elsevier, 626p.
FAURE, G. 2013. Origin of Igneous Rocks. The Isotopic Evidence. Springer, 496p.
GILL, R. 2014. Rochas e processos ígneos: um guia prático. Bookman Editora, 427p.
JANOUSEK, V., BONIN, B., COLLINS, W. J., FARINA, F., & BOWDEN, P. 2020. Post-Archean granitic rocks: contrasting petrogenetic processes and tectonic environments. Geological Society, London, Special Publications, 491.
JOHANNES, W. & HOLZ, F. 1996. Petrogenesis and experimental petrology of granitic rocks. Springer-Verlag, Berlin, 335p.
McPHIE, J.; DOYLE, M.; ALLEN, R. 1993. Volcanic Textures. A guide to the interpretation of textures in volcanic rocks. University of Tasmania, 198p.
PHILPOTTS, A.R & AGUE, J.J. 2009. Principles of igneous and metamorphic petrology. Cambridge University Press, 667p.
ROLLINSON, H. 1993. Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman Scientific & - Technical, John Wiley, New York, 352p.
DIDIER, J. & BARBARIN, B. 1991. Enclaves and Granite Petrology. Elsevier, 626p.
FAURE, G. 2013. Origin of Igneous Rocks. The Isotopic Evidence. Springer, 496p.
GILL, R. 2014. Rochas e processos ígneos: um guia prático. Bookman Editora, 427p.
JANOUSEK, V., BONIN, B., COLLINS, W. J., FARINA, F., & BOWDEN, P. 2020. Post-Archean granitic rocks: contrasting petrogenetic processes and tectonic environments. Geological Society, London, Special Publications, 491.
JOHANNES, W. & HOLZ, F. 1996. Petrogenesis and experimental petrology of granitic rocks. Springer-Verlag, Berlin, 335p.
McPHIE, J.; DOYLE, M.; ALLEN, R. 1993. Volcanic Textures. A guide to the interpretation of textures in volcanic rocks. University of Tasmania, 198p.
PHILPOTTS, A.R & AGUE, J.J. 2009. Principles of igneous and metamorphic petrology. Cambridge University Press, 667p.
ROLLINSON, H. 1993. Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman Scientific & - Technical, John Wiley, New York, 352p.
Créditos
3
3
Objetivos
Proporcionar uma visão abrangente dos processos deformacionais que ocorrem no interior do planeta. Objetivos específicos: 1. Descrever os diversos mecanismos de deformação. 2. Detalhar os processos responsáveis pela aquisição de tramas em rochas ígneas e metamórficas 3. Correlacionar experimentos de laboratório em altas pressões e temperaturas com as microestruturas observadas em rochas.
Proporcionar uma visão abrangente dos processos deformacionais que ocorrem no interior do planeta. Objetivos específicos: 1. Descrever os diversos mecanismos de deformação. 2. Detalhar os processos responsáveis pela aquisição de tramas em rochas ígneas e metamórficas 3. Correlacionar experimentos de laboratório em altas pressões e temperaturas com as microestruturas observadas em rochas.
Justificativa
O curso propõe uma visão global dos processos de deformação que ocorrem no interior da Terra, integrando dados da escala microscópica até a escala das placas tectônicas. Serão apresentados os mecanismos de deformação na escala cristalina que permitem a deformação dútil, as microestruturas produzidas e as relações esforço-deformação associadas à cada mecanismo. Esses conhecimentos serão aplicados em trabalhos práticos de análise da deformação em lâminas delgadas e de cálculo da deformação de uma placa tectônica à partir de dados de experimentos de laboratório sob condições elevadas.
O curso propõe uma visão global dos processos de deformação que ocorrem no interior da Terra, integrando dados da escala microscópica até a escala das placas tectônicas. Serão apresentados os mecanismos de deformação na escala cristalina que permitem a deformação dútil, as microestruturas produzidas e as relações esforço-deformação associadas à cada mecanismo. Esses conhecimentos serão aplicados em trabalhos práticos de análise da deformação em lâminas delgadas e de cálculo da deformação de uma placa tectônica à partir de dados de experimentos de laboratório sob condições elevadas.
Conteúdo
Dia 1 (manhã)
Reologia, deformação e esforços na Terra
Definição: comportamento elástico, plástico (frágil) , viscoso (dútil)
Observações geológicas e geofísicas
Comportamento viscoso : deformação magmática e deformação intracristalina (no estado sólido)
Dia 1 (+ dia 2, + dia 3; tarde)
Deformação dúctil ou deformação intracristalina: Mecanismos de deformação e microstruturas
Deformação = movimentos de defeitos da estrutura cristalina
Fluxo dislocação (ou discordâncias)
o O que é uma discordância e como ela produz deformação?
o Como se visualisa uma discordância?
o Um pouco de física : relação entre velocidade de deformação e esforço, energia associada à uma discordância, efeito da T, blocagem de discordâncias
o Microstruturas características do fluxo dislocação
o Orientações cristalográficas
Fluxo difusão
o Lacunas
o Difusão intracristalina e ao longo dos limites de grãos
o Um pouco de física : efeito da T e da granulometria
o Fluxo difusão existe na natureza?
o Deslizamento nos limites de grão assistido pela difusão
o Microestruturas características do fluxo difusão
o Superplasticidade
Dislocation creep Deformação associando movimento de discordâncias e difusão
o Restauração e recristalização
o Um pouco de física : relação entre velocidade de deformação e esforço, efeito da T
o Microstruturas características
Limite frágil dútil : pressão dissolução e fluxo cataclástico
Deformação magmática - como diferenciá-la da deformação no estado sólido?
Em geral, como reconhecer no campo diferentes mecanismos de deformação?
Trabalho prático: Mecanismos de deformação dútil e microstruturas : análise microstrutural de uma coleção de lâminas de referência
Dia 4 (manhã)
Deformação experimental: parâmetros que controlam a deformação das rochas
Aparelhos
Efeito da temperatura, da pressão, da taxa de deformação, da composição
Trabalho prático: Analise de dados de deformação experimental - obtenção de uma lei de comportamento
Dia 4 (tarde) Trabalho prático : Mecanismos de deformação dútil e microstruturas : análise microstrutural de uma coleção de lâminas de referência
Dia 5 (manhã)
Da deformação das rochas à deformação da litosfera
Trabalho prático: Cálculo de perfis de resistência da litosfera
Dia 5 (tarde)
Resultados recentes e problemas abertos sobre a reologia da litosfera
Dia 1 (manhã)
Reologia, deformação e esforços na Terra
Definição: comportamento elástico, plástico (frágil) , viscoso (dútil)
Observações geológicas e geofísicas
Comportamento viscoso : deformação magmática e deformação intracristalina (no estado sólido)
Dia 1 (+ dia 2, + dia 3; tarde)
Deformação dúctil ou deformação intracristalina: Mecanismos de deformação e microstruturas
Deformação = movimentos de defeitos da estrutura cristalina
Fluxo dislocação (ou discordâncias)
o O que é uma discordância e como ela produz deformação?
o Como se visualisa uma discordância?
o Um pouco de física : relação entre velocidade de deformação e esforço, energia associada à uma discordância, efeito da T, blocagem de discordâncias
o Microstruturas características do fluxo dislocação
o Orientações cristalográficas
Fluxo difusão
o Lacunas
o Difusão intracristalina e ao longo dos limites de grãos
o Um pouco de física : efeito da T e da granulometria
o Fluxo difusão existe na natureza?
o Deslizamento nos limites de grão assistido pela difusão
o Microestruturas características do fluxo difusão
o Superplasticidade
Dislocation creep Deformação associando movimento de discordâncias e difusão
o Restauração e recristalização
o Um pouco de física : relação entre velocidade de deformação e esforço, efeito da T
o Microstruturas características
Limite frágil dútil : pressão dissolução e fluxo cataclástico
Deformação magmática - como diferenciá-la da deformação no estado sólido?
Em geral, como reconhecer no campo diferentes mecanismos de deformação?
Trabalho prático: Mecanismos de deformação dútil e microstruturas : análise microstrutural de uma coleção de lâminas de referência
Dia 4 (manhã)
Deformação experimental: parâmetros que controlam a deformação das rochas
Aparelhos
Efeito da temperatura, da pressão, da taxa de deformação, da composição
Trabalho prático: Analise de dados de deformação experimental - obtenção de uma lei de comportamento
Dia 4 (tarde) Trabalho prático : Mecanismos de deformação dútil e microstruturas : análise microstrutural de uma coleção de lâminas de referência
Dia 5 (manhã)
Da deformação das rochas à deformação da litosfera
Trabalho prático: Cálculo de perfis de resistência da litosfera
Dia 5 (tarde)
Resultados recentes e problemas abertos sobre a reologia da litosfera
Forma de avaliação
Participação em sala de aula, relatórios de trabalhos práticos
Participação em sala de aula, relatórios de trabalhos práticos
Observação
Curso intensivo compreendendo parte teórica e prática. A parte prática requer a utilização de microscópio polarizante para estudo de seções delgadas. Número máximo de alunos = 15
Curso intensivo compreendendo parte teórica e prática. A parte prática requer a utilização de microscópio polarizante para estudo de seções delgadas. Número máximo de alunos = 15
Bibliografia
Passchier and Trouw (2005) Microtectonics
Nicolas and Poirier (1976) Crystalline plasticity and solid state flow in metamorphic rocks
Poirier, J.P. (1985) Creep of crystals: high-temperature deformation processes in metals, ceramics, and minerals
Karato, S-I. (2008) Deformation of Earth Materials: An Introduction to the Rheology of Solid Earth
Passchier and Trouw (2005) Microtectonics
Nicolas and Poirier (1976) Crystalline plasticity and solid state flow in metamorphic rocks
Poirier, J.P. (1985) Creep of crystals: high-temperature deformation processes in metals, ceramics, and minerals
Karato, S-I. (2008) Deformation of Earth Materials: An Introduction to the Rheology of Solid Earth
Créditos
4
4
Objetivos
Fomentar o conhecimento dos fundamentos teóricos e dos métodos experimentais necessários para a simulação em laboratório de processos petrológicos e geoquímicos naturais sob pressões e temperaturas médias a altas.
Fomentar o conhecimento dos fundamentos teóricos e dos métodos experimentais necessários para a simulação em laboratório de processos petrológicos e geoquímicos naturais sob pressões e temperaturas médias a altas.
Justificativa
A petrologia e geoquímica experimentais fundamentam a qualificação e a quantificação dos processos petrológicos ígneos e metamórficos que caracterizam a evolução da crosta e do manto dos planetas terrestres, bem como dos processos que respondem pela distribuição dos elementos químicos nestes sistemas. É uma linha nova que se encontra em desenvolvimento desde a instalação do Laboratório de Petrologia e Geoquímica Experimental no NAP GeoAnalitica USP.
A petrologia e geoquímica experimentais fundamentam a qualificação e a quantificação dos processos petrológicos ígneos e metamórficos que caracterizam a evolução da crosta e do manto dos planetas terrestres, bem como dos processos que respondem pela distribuição dos elementos químicos nestes sistemas. É uma linha nova que se encontra em desenvolvimento desde a instalação do Laboratório de Petrologia e Geoquímica Experimental no NAP GeoAnalitica USP.
Conteúdo
1) Introdução e histórico da petrologia e geoquímica experimentais
2) Conceitos fundamentais de termodinâmica (sistemas, variáveis, propriedades de estado, leis da termodinâmica, regra das fases, equilíbrio de fases, potencial químico, coeficientes de atividade, fugacidade, constantes de equilíbrio e diagramas de fases)
3) Materiais de partida (iniciais) para experimentação: tipos e métodos práticos de preparação
4) Métodos experimentais sob pressão ambiente (1 bar) e altas temperaturas (até 1500 C) com fornalha vertical tubular e sistema de controle de gases. Métodos práticos de calibração da fornalha, inserção de amostras, medições de temperaturas com termopares e de controle de fugacidades de espécies voláteis
5) Métodos experimentais sob pressões e temperaturas altas (até 35 kbar e 1600C) com pistão-cilindro tipo end-loaded. Métodos práticos de preparação de assembléias e cápsulas experimentais, inserção de amostras, controle de pressão. Buffers.
6) Realização de experimentos-tipo de curta duração com fornalha e pistão-ciindro, interpretação e quantificação de dados experimentais
1) Introdução e histórico da petrologia e geoquímica experimentais
2) Conceitos fundamentais de termodinâmica (sistemas, variáveis, propriedades de estado, leis da termodinâmica, regra das fases, equilíbrio de fases, potencial químico, coeficientes de atividade, fugacidade, constantes de equilíbrio e diagramas de fases)
3) Materiais de partida (iniciais) para experimentação: tipos e métodos práticos de preparação
4) Métodos experimentais sob pressão ambiente (1 bar) e altas temperaturas (até 1500 C) com fornalha vertical tubular e sistema de controle de gases. Métodos práticos de calibração da fornalha, inserção de amostras, medições de temperaturas com termopares e de controle de fugacidades de espécies voláteis
5) Métodos experimentais sob pressões e temperaturas altas (até 35 kbar e 1600C) com pistão-cilindro tipo end-loaded. Métodos práticos de preparação de assembléias e cápsulas experimentais, inserção de amostras, controle de pressão. Buffers.
6) Realização de experimentos-tipo de curta duração com fornalha e pistão-ciindro, interpretação e quantificação de dados experimentais
Forma de avaliação
Exercícios teóricos (50%) e relatórios de atividades práticas (50%)
Exercícios teóricos (50%) e relatórios de atividades práticas (50%)
Observação
São desejáveis conhecimentos básicos prévios de petrologia das rochas ígneas, das rochas metamórficas, de química inorgânica, físico-química e geoquímica.
Devido as atividades práticas, ao espaço laboratorial e ao número de equipamentos disponíveis, o número máximo de alunos previsto é 6 (seis)
São desejáveis conhecimentos básicos prévios de petrologia das rochas ígneas, das rochas metamórficas, de química inorgânica, físico-química e geoquímica.
Devido as atividades práticas, ao espaço laboratorial e ao número de equipamentos disponíveis, o número máximo de alunos previsto é 6 (seis)
Bibliografia
Referências bibliográficas modernas e específicas serão indicadas e/ou distribuídas durante o curso já que faltam livros atualizados que abordem estes temas. Referências gerais para os conceitos e práticas fundamentais são:
1. Holloway J.R. & Wood, B.J. (1988) Simulating the Earth: Experimental geochemistry. Winchester Ma, Unwin Hyman, 181 p.
2. Edgar, A.D. (1973) Experimental petrology: Basic principles and techniques. Oxford University Press, 217 p.
3. Cemic, L. (2005) Thermodynamics in mineral science: An introduction. Springer, 386 p.
4. Powel, R. (1978) Equilibrium thermodynamics in petrology. Joana Cottler Books, 284 p.
5. Nordstrom D.K. & Munoz, J.L. (2006) Geochemical thermodynamics, Blackburn Press, 2nd Ed., 504 p.
6. Vlach, SRF e Mallmann G. (inédito): Operação e otimização dos equipamentos do Laboratório de Petrologia e Geoquímica (Manual Interno).
Referências bibliográficas modernas e específicas serão indicadas e/ou distribuídas durante o curso já que faltam livros atualizados que abordem estes temas. Referências gerais para os conceitos e práticas fundamentais são:
1. Holloway J.R. & Wood, B.J. (1988) Simulating the Earth: Experimental geochemistry. Winchester Ma, Unwin Hyman, 181 p.
2. Edgar, A.D. (1973) Experimental petrology: Basic principles and techniques. Oxford University Press, 217 p.
3. Cemic, L. (2005) Thermodynamics in mineral science: An introduction. Springer, 386 p.
4. Powel, R. (1978) Equilibrium thermodynamics in petrology. Joana Cottler Books, 284 p.
5. Nordstrom D.K. & Munoz, J.L. (2006) Geochemical thermodynamics, Blackburn Press, 2nd Ed., 504 p.
6. Vlach, SRF e Mallmann G. (inédito): Operação e otimização dos equipamentos do Laboratório de Petrologia e Geoquímica (Manual Interno).
Créditos
6
6
Objetivos
O curso visa discutir o funcionamento e as rotinas de análise da microssonda eletrônica em geociências de forma a habilitar os alunos a explorar toda a capacidade da técnica.
O curso visa discutir o funcionamento e as rotinas de análise da microssonda eletrônica em geociências de forma a habilitar os alunos a explorar toda a capacidade da técnica.
Justificativa
A temática a ser abordada neste curso envolve uma das técnicas analíticas mais tradicionais e bem estabelecidas do Instituto de Geociências. Desde a descoberta do microscópio de polarização, nenhuma outra técnica analítica destinada à caracterização de substâncias sólidas artificiais ou naturais, notadamente os minerais, provocou tamanho impacto no meio científico-geológico quanto a microssonda eletrônica. É um instrumento de pesquisa capaz de identificar e quantificar, de forma muito rápida, elementos químicos ocupando volumes muito pequenos. Graças à sua versatilidade, atualmente é empregada em diversos campos do conhecimento, como geologia, metalurgia, ciência dos materiais, etc. A disciplina procurará contribuir com a formação de recursos humanos especializados na técnica.
A temática a ser abordada neste curso envolve uma das técnicas analíticas mais tradicionais e bem estabelecidas do Instituto de Geociências. Desde a descoberta do microscópio de polarização, nenhuma outra técnica analítica destinada à caracterização de substâncias sólidas artificiais ou naturais, notadamente os minerais, provocou tamanho impacto no meio científico-geológico quanto a microssonda eletrônica. É um instrumento de pesquisa capaz de identificar e quantificar, de forma muito rápida, elementos químicos ocupando volumes muito pequenos. Graças à sua versatilidade, atualmente é empregada em diversos campos do conhecimento, como geologia, metalurgia, ciência dos materiais, etc. A disciplina procurará contribuir com a formação de recursos humanos especializados na técnica.
Conteúdo
01. Princípios e instrumentação. A - Sistema eletro-óptico. B - Sistema óptico. C - Sistema óptico de raios-X. D - Sistema de vácuo. E - Sistema de leitura e registro dos dados.
02. Parte analítica. A - Preparação de amostras. B - Análise qualitativa. C - Análise quantitativa. D - Fatores de correção: mudança de comprimento de onda, tempo-morto, radiação de fundo, flutuação, número atômico, absorção de massa fluorescência secundária. E Mapas SEM, BSE e de Raios-X
03. Aplicações A - Ciências dos materiais. B - Geologia.
04. Práticas de laboratório A Imagens de BSE e análises qualitativa e semi-quantitativa: obtenção e interpretação de espectros por dispersão de energia (EDS). B - Desenvolvimento de rotina analítica para análise quantitativa de minerais por dispersão de comprimento de ondas (WDS): determinação experimental dos parâmetros de análise para cada elemento programado. C Planejamento e execução de mapas composicionais de raios-X.
01. Princípios e instrumentação. A - Sistema eletro-óptico. B - Sistema óptico. C - Sistema óptico de raios-X. D - Sistema de vácuo. E - Sistema de leitura e registro dos dados.
02. Parte analítica. A - Preparação de amostras. B - Análise qualitativa. C - Análise quantitativa. D - Fatores de correção: mudança de comprimento de onda, tempo-morto, radiação de fundo, flutuação, número atômico, absorção de massa fluorescência secundária. E Mapas SEM, BSE e de Raios-X
03. Aplicações A - Ciências dos materiais. B - Geologia.
04. Práticas de laboratório A Imagens de BSE e análises qualitativa e semi-quantitativa: obtenção e interpretação de espectros por dispersão de energia (EDS). B - Desenvolvimento de rotina analítica para análise quantitativa de minerais por dispersão de comprimento de ondas (WDS): determinação experimental dos parâmetros de análise para cada elemento programado. C Planejamento e execução de mapas composicionais de raios-X.
Forma de avaliação
Relatório sobre atividades práticas e prova.
Relatório sobre atividades práticas e prova.
Observação
Bibliografia
GOLDSTEIN, J.I.; NEWBURY, D.E., ECHLIN, P., JOY, D.C., LYMAN, C.E., LIFSHIN, E., SAWYER, L. and MICHAEL, J.R., (2003) Scanning electron microscopy and x-ray microanalysis. Springer. 690p. (3ª edição)
GOMES, C.B. (2015) A Microssonda Eletrônica na Geologia. Edusp, São Paulo, 248 pp.
LONG, V.P. (1995) Microanalysis from 1950 to the 1990s. In: Potts, P. J.., Bowles, J.F.W., Reed, S.J.B., Cave, M.R. (eds.). Microprobe Techniques in the Earth Sciences. The Mineralogical Society Series - 6. London, Chapman & Hall, 1995, pp. 1-48.
POTTS, P.J., BOWLES, J.F.W., REED, S.J.B., CAVE, M.R. (eds.) (1995) Microprobe tecniques in the earth sciences. Chapman & Hall, London, 419p.
REED, S.J.B. (1995) Electron probe microanalysis. In: POTTS, P.J.; BOWLES, J.F.W.; REED, S.J.B.; MARK, C.R. (eds.). Microprobe techniques in earth sciences. London, Chapman & Hall. p.49-88. (The Mineralogical Society Series, 6).
REED, S.J.B. (2005). Electron microprobe analysis and scanning electron microscopy in geology. 2nd ed. Cambridge University Press, Cambridge, 189p.
WILLIAMS, D.B., GOLDSTEIN, J.I and NEWBURY, D.E. (1995) X-Ray Spectrometry in Electron Beam Instruments. Plenum Press, 372p.
GOLDSTEIN, J.I.; NEWBURY, D.E., ECHLIN, P., JOY, D.C., LYMAN, C.E., LIFSHIN, E., SAWYER, L. and MICHAEL, J.R., (2003) Scanning electron microscopy and x-ray microanalysis. Springer. 690p. (3ª edição)
GOMES, C.B. (2015) A Microssonda Eletrônica na Geologia. Edusp, São Paulo, 248 pp.
LONG, V.P. (1995) Microanalysis from 1950 to the 1990s. In: Potts, P. J.., Bowles, J.F.W., Reed, S.J.B., Cave, M.R. (eds.). Microprobe Techniques in the Earth Sciences. The Mineralogical Society Series - 6. London, Chapman & Hall, 1995, pp. 1-48.
POTTS, P.J., BOWLES, J.F.W., REED, S.J.B., CAVE, M.R. (eds.) (1995) Microprobe tecniques in the earth sciences. Chapman & Hall, London, 419p.
REED, S.J.B. (1995) Electron probe microanalysis. In: POTTS, P.J.; BOWLES, J.F.W.; REED, S.J.B.; MARK, C.R. (eds.). Microprobe techniques in earth sciences. London, Chapman & Hall. p.49-88. (The Mineralogical Society Series, 6).
REED, S.J.B. (2005). Electron microprobe analysis and scanning electron microscopy in geology. 2nd ed. Cambridge University Press, Cambridge, 189p.
WILLIAMS, D.B., GOLDSTEIN, J.I and NEWBURY, D.E. (1995) X-Ray Spectrometry in Electron Beam Instruments. Plenum Press, 372p.
Créditos
8
8
Objetivos
O curso visa analisar os processos formadores de rochas ígneas na crosta terrestre. Inclui classificação e descrição, análises de séries magmáticas e associações de rochas ígneas, avaliação de condições físico-químicas de geração e diferenciação de magmas, além de relações entre magmatismo e tectônica.
O curso visa analisar os processos formadores de rochas ígneas na crosta terrestre. Inclui classificação e descrição, análises de séries magmáticas e associações de rochas ígneas, avaliação de condições físico-químicas de geração e diferenciação de magmas, além de relações entre magmatismo e tectônica.
Justificativa
Conteúdo
A Crosta Terrestre. Distribuição de pressão e temperatura. Manto: estrutura, composição. Energia para eventos crustais e mantélicos.
Tectônica e magmatismo
Classificação de rochas ígneas.
Métodos de estudo de rochas magmáticas.
Petrogênese. Diagramas de fases. Aplicações em sistemas ígneos. Sistemas multicomponentais e cristalização fracionada de magmas.
Forma de ocorrência e textura de rochas ígneas extrusivas e intrusivas.
Tendências composicionais de rochas ígneas. As principais séries magmáticas.
Processos de geração de magmas na crosta e no manto terrestre.
Processos de diferenciação magmática: sistemas fechados e sistemas abertos.
Modelamento geoquímico de processos ígneos.
A Crosta Terrestre. Distribuição de pressão e temperatura. Manto: estrutura, composição. Energia para eventos crustais e mantélicos.
Tectônica e magmatismo
Classificação de rochas ígneas.
Métodos de estudo de rochas magmáticas.
Petrogênese. Diagramas de fases. Aplicações em sistemas ígneos. Sistemas multicomponentais e cristalização fracionada de magmas.
Forma de ocorrência e textura de rochas ígneas extrusivas e intrusivas.
Tendências composicionais de rochas ígneas. As principais séries magmáticas.
Processos de geração de magmas na crosta e no manto terrestre.
Processos de diferenciação magmática: sistemas fechados e sistemas abertos.
Modelamento geoquímico de processos ígneos.
Forma de avaliação
Exercícios, comentários e discussões sobre leituras de artigos selecionados, seminários.
Exercícios, comentários e discussões sobre leituras de artigos selecionados, seminários.
Observação
Bibliografia
ALBARÈDE, F. (1995). Introduction to Geochemical Modeling. Cambridge University Press. 543p.
ALBARÈDE, F. (2011). Geoquímica: uma introdução. São Paulo: Oficina de Textos, 400p.
ALLÈGRE, C. J. (2008). Isotope Geology. 1st Edition. Cambridge University Press, 512p.
BEST, M.G. (2002). Igneous and Metamorphic Petrology. 2nd Edition, Wiley-Blackwell, 752p.
DICKIN, A. P. (2005). Radiogenic isotope geology. 2nd Ed., Cambridge University Press, 492p.
GILL, R. (2010). Igneous rocks and processes: A practical guide. Chichester, West Sussex, UK: Wiley-Blackwell, 428p.
GILL, R. (2014). Rochas e Processos Ígneos: um guia prático. Porto Alegre: Bookman, 427p.
LE MAITRE, R. W. (ed.) 2002. Igneous Rocks. A Classification and Glossary of Terms. Recommendations of the International Union of Geological Sciences Subcommission on the Systematics of Igneous Rocks. 2nd Ed., Cambridge University Press., 236 p.
PATIÑO-DOUCE, A. (2011). Thermodynamics of the Earth and Planets. Cambridge University Press. 543p.
PHILPOTTS, A.R. & AGUE, J.J. (2009). Principles of Igneous and Metamorphic Petrology. 2nd Ed., Cambridge University Press, 686 p.
ROLLINSON, H. (1993). Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman Scientific & Technical, John Wiley, New York, 352p.
WILSON, M. (1989). Igneous petrogenesis. London, Kluwer Academic. 466p.
ALBARÈDE, F. (1995). Introduction to Geochemical Modeling. Cambridge University Press. 543p.
ALBARÈDE, F. (2011). Geoquímica: uma introdução. São Paulo: Oficina de Textos, 400p.
ALLÈGRE, C. J. (2008). Isotope Geology. 1st Edition. Cambridge University Press, 512p.
BEST, M.G. (2002). Igneous and Metamorphic Petrology. 2nd Edition, Wiley-Blackwell, 752p.
DICKIN, A. P. (2005). Radiogenic isotope geology. 2nd Ed., Cambridge University Press, 492p.
GILL, R. (2010). Igneous rocks and processes: A practical guide. Chichester, West Sussex, UK: Wiley-Blackwell, 428p.
GILL, R. (2014). Rochas e Processos Ígneos: um guia prático. Porto Alegre: Bookman, 427p.
LE MAITRE, R. W. (ed.) 2002. Igneous Rocks. A Classification and Glossary of Terms. Recommendations of the International Union of Geological Sciences Subcommission on the Systematics of Igneous Rocks. 2nd Ed., Cambridge University Press., 236 p.
PATIÑO-DOUCE, A. (2011). Thermodynamics of the Earth and Planets. Cambridge University Press. 543p.
PHILPOTTS, A.R. & AGUE, J.J. (2009). Principles of Igneous and Metamorphic Petrology. 2nd Ed., Cambridge University Press, 686 p.
ROLLINSON, H. (1993). Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman Scientific & Technical, John Wiley, New York, 352p.
WILSON, M. (1989). Igneous petrogenesis. London, Kluwer Academic. 466p.
Créditos
8
8
Objetivos
O curso visa discutir a geração, evolução e classificação de rochas ígneas de tendência alcalina, incluindo tópicos específicos relacionados a mineralogia, a geoquímica e os depósitos minerais associados.
O curso visa discutir a geração, evolução e classificação de rochas ígneas de tendência alcalina, incluindo tópicos específicos relacionados a mineralogia, a geoquímica e os depósitos minerais associados.
Justificativa
A temática a ser abordada neste curso envolve uma das linhas de pesquisas mais tradicionais e bem estabelecidas do Programa de Pós-Graduação em Mineralogia e Petrologia, e que se ocupa do estudo mineralógico e petrológico de ocorrências ígneas alcalinas e carbonatíticas no Brasil e na América Latina, especialmente as relacionadas aos eventos de idade Meso-Cenozoica, com ocorrências concentradas em extensa área ao sul do paralelo 15. Tendo em vista a importância crescente das rochas alcalinas no campo da economia mineral, a ampla variedade de litologias e suas singularidades petrológicas, o curso ora proposto abordará tópicos desde os mais tradicionais até as mais recentes discussões sobre o tema. Procurará contribuir com a formação de recursos humanos especializados na temática, com vistas a continuidade e maior difusão da linha de pesquisa.
A temática a ser abordada neste curso envolve uma das linhas de pesquisas mais tradicionais e bem estabelecidas do Programa de Pós-Graduação em Mineralogia e Petrologia, e que se ocupa do estudo mineralógico e petrológico de ocorrências ígneas alcalinas e carbonatíticas no Brasil e na América Latina, especialmente as relacionadas aos eventos de idade Meso-Cenozoica, com ocorrências concentradas em extensa área ao sul do paralelo 15. Tendo em vista a importância crescente das rochas alcalinas no campo da economia mineral, a ampla variedade de litologias e suas singularidades petrológicas, o curso ora proposto abordará tópicos desde os mais tradicionais até as mais recentes discussões sobre o tema. Procurará contribuir com a formação de recursos humanos especializados na temática, com vistas a continuidade e maior difusão da linha de pesquisa.
Conteúdo
Rochas ígneas alcalinas: definição, classificação, clãs e nomenclatura.
Estrutura do Manto e processos de metassomatismo
Geração de magmas alcalinos: fontes, taxa de fusão, condicionantes tectônicos.
Processos de evolução de magmas alcalinos.
Diagramas de fase de interesse em petrologia de rochas alcalinas.
Geoquímica elemental e isotópica de rochas alcalinas: modelagens petrogenéticas.
Complexos sieníticos: séries miasquítica e agpaítica.
Magmas básicos a ultrabásicos de tendência alcalina: stocks cumuláticos e lamprófiros.
Rochas ultrapotássicas: kimberlitos, kamafugitos, orangeitos e lamproítos.
Petrologia das rochas carbonatíticas.
Magmatismo alcalino na Plataforma Sul-americana.
Depósitos minerais associados a rochas alcalinas e carbonatíticas.
Rochas ígneas alcalinas: definição, classificação, clãs e nomenclatura.
Estrutura do Manto e processos de metassomatismo
Geração de magmas alcalinos: fontes, taxa de fusão, condicionantes tectônicos.
Processos de evolução de magmas alcalinos.
Diagramas de fase de interesse em petrologia de rochas alcalinas.
Geoquímica elemental e isotópica de rochas alcalinas: modelagens petrogenéticas.
Complexos sieníticos: séries miasquítica e agpaítica.
Magmas básicos a ultrabásicos de tendência alcalina: stocks cumuláticos e lamprófiros.
Rochas ultrapotássicas: kimberlitos, kamafugitos, orangeitos e lamproítos.
Petrologia das rochas carbonatíticas.
Magmatismo alcalino na Plataforma Sul-americana.
Depósitos minerais associados a rochas alcalinas e carbonatíticas.
Forma de avaliação
Exercícios, comentários e discussões sobre leituras de artigos selecionados, seminários, prova.
Exercícios, comentários e discussões sobre leituras de artigos selecionados, seminários, prova.
Observação
Bibliografia
BELL, K. (ed.) 1989. Carbonatites: genesis and evolution. Unwin-Hyman, 618 p.
BEST, M.G., 2002. Igneous and Metamorphic Petrology, 2nd Edition, Wiley-Blackwell, 752p.
FITTON, J.G. & UPTON, B. G. J. (Eds.), 1987. Alkaline Igneous Rocks. Geol. Soc. Spec. Pub., 30. Blackwell Scientific Publications, 568p.
GOMES C.B., & COMIN-CHIARAMONTI P. (eds.) 2017. Magmatismo alcalino continental da região meridional da Plataforma Brasileira. São Paulo, Edusp/Fapesp, 618p.
GUPTA, A.K., 2015. Origin of potassium-rich silica-deficient igneous rocks. Springer, 536 p.
MITCHELL, R. H., 1987. Kimberlites: Mineralogy, geochemistry and petrology. Plenum, 442p.
MITCHELL, R. H., 1995. Kimberlites, Orangeites, and Related Rocks. Plenum, 410p.
PHILPOTTS, A. & AGUE, J., 2009. Principles of igneous and Metamorphic Petrology. 2nd edition, Cambridge University Press, 686p.
SORENSEN, H. 1974. The Alkaline Rocks. Jonh Wiley & Sons, 622pp.
BELL, K. (ed.) 1989. Carbonatites: genesis and evolution. Unwin-Hyman, 618 p.
BEST, M.G., 2002. Igneous and Metamorphic Petrology, 2nd Edition, Wiley-Blackwell, 752p.
FITTON, J.G. & UPTON, B. G. J. (Eds.), 1987. Alkaline Igneous Rocks. Geol. Soc. Spec. Pub., 30. Blackwell Scientific Publications, 568p.
GOMES C.B., & COMIN-CHIARAMONTI P. (eds.) 2017. Magmatismo alcalino continental da região meridional da Plataforma Brasileira. São Paulo, Edusp/Fapesp, 618p.
GUPTA, A.K., 2015. Origin of potassium-rich silica-deficient igneous rocks. Springer, 536 p.
MITCHELL, R. H., 1987. Kimberlites: Mineralogy, geochemistry and petrology. Plenum, 442p.
MITCHELL, R. H., 1995. Kimberlites, Orangeites, and Related Rocks. Plenum, 410p.
PHILPOTTS, A. & AGUE, J., 2009. Principles of igneous and Metamorphic Petrology. 2nd edition, Cambridge University Press, 686p.
SORENSEN, H. 1974. The Alkaline Rocks. Jonh Wiley & Sons, 622pp.
Créditos
8
8
Objetivos
Discutir os processos metamórficos e seus efeitos sobre os diversos tipos litológicos, procurando estabelecer a correlação entre as feições texturais e estruturais, paragêneses e composições minerais das rochas metamórficas e sua origem e condições de formação.
Discutir os processos metamórficos e seus efeitos sobre os diversos tipos litológicos, procurando estabelecer a correlação entre as feições texturais e estruturais, paragêneses e composições minerais das rochas metamórficas e sua origem e condições de formação.
Justificativa
Rochas metamórficas constituem a maior parte da crosta continental, além de parte significativa da crosta oceânica e quase totalidade do manto terrestre, registrando os processos tectônicos formadores da superfície da Terra praticamente desde os primórdios de sua história. Deste modo, o seu estudo é imprescindível para o entendimento da evolução e formação da crosta terrestre. O estudo das rochas metamórficas também nos dá subsídios para o conhecimento das importantes jazidas minerais que alojam e para a definição das características que permitem seu uso como bens minerais industriais.
Rochas metamórficas constituem a maior parte da crosta continental, além de parte significativa da crosta oceânica e quase totalidade do manto terrestre, registrando os processos tectônicos formadores da superfície da Terra praticamente desde os primórdios de sua história. Deste modo, o seu estudo é imprescindível para o entendimento da evolução e formação da crosta terrestre. O estudo das rochas metamórficas também nos dá subsídios para o conhecimento das importantes jazidas minerais que alojam e para a definição das características que permitem seu uso como bens minerais industriais.
Conteúdo
A) Parte Teórica:
01. Definição de metamorfismo. Principais tipos de metamorfismo. Fatores que controlam o metamorfismo. Subdivisões do metamorfismo, conceito de zona metamórfica, mineral índice, isógrada, fácies e grau metamórfico. Tipos báricos.
02. Regra das Fases de Gibbs. Diagramas de fase. Regras de Schreinemakers. Sistemas químicos teóricos com um, dois e três componentes. Sistemas degenerados. Influência da fase fluida na estabilidade das paragêneses minerais. Diagramas de compatibilidade, projeções e grades petrogenéticas. Geometria e construção de pseudosseções.
03. Princípios de termobarometria. Tipos e calibrações de termobarômetros. Bancos de dados internamente consistentes. Termobarometria com minerais acessórios.
04. Metamorfismo de rochas ultramáficas-ultrabásicas nos principais sistemas químicos: MSH (MgO-SiO2-H2O), CMSH (CaO-MgO-SiO2-H2O), CMASH (CaO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O) e NCMASH (Na2O-CaO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O). Serpentinização e seus produtos. Metassomatismo de rochas ultramáficas.
05. Metamorfismo de calcários e dolomitos, puros e silicosos, e de rochas cálcio-silicáticas. Efeito da fase fluida H2O-CO2 nas reações metamórficas.
06. Metamorfismo de rochas máficas-básicas. Análise das paragêneses típicas, diagrama ACF e estudo com pseudosseções.
07. Metamorfismo de rochas pelíticas. Análise via sistema KFMASH (K2O-FeO-MgO-Al2O3-H2O) e os efeitos dos componentes adicionais MnO, Na2O, CaO, TiO2 e Fe2O3. O diagrama AFM, suas variações e aplicações na representação das paragêneses de rochas pelíticas.
08. Migmatitos. Anatexia e reações de fusão. Classificação e nomenclatura de migmatitos. Texturas relacionadas à fusão e cristalização/recristalização de migmatitos. Condições P-T de formação de migmatitos. Influxo de água e fusão parcial.
09. Granulitos: definição, nomenclatura e tipos. Paragêneses diagnósticas e condições P-T. Metamorfismo de temperatura ultra-alta. Relações entre fusão e granulitos.
10. Rochas das fácies eclogito e xisto azul. Paragêneses diagnósticas e condições P-T. Formação e modelos de exumação de rochas de alta pressão.
11. Ambientes tectônicos e metamorfismo. Trajetórias P-T e fatores que controlam o metamorfismo em diversos ambientes tectônicos. O registro metamórfico na crosta terrestre e sua interpretação tectônica.
B) Parte Prática:
A parte prática consta do estudo de suites de seções delgadas de rochas metamórficas de regiões selecionadas, visando interpretar a sua origem e condições de metamorfismo, além de exercícios de cálculos termobarométricos e de construção de pseudoseções.
1. Metamorfismo de contato em rochas pelíticas e carbonáticas;
2. Metamorfismo regional: fácies xisto-verde e anfibolito em pelitos magnesianos;
3. Metamorfismo de rochas máficas;
4. Metamorfismo de rochas ultramáficas;
5. Migmatitos e granulitos;
6. Eclogitos e xistos azuis;
7. Termobarometria;
8. Cálculo de pseudosseções.
A) Parte Teórica:
01. Definição de metamorfismo. Principais tipos de metamorfismo. Fatores que controlam o metamorfismo. Subdivisões do metamorfismo, conceito de zona metamórfica, mineral índice, isógrada, fácies e grau metamórfico. Tipos báricos.
02. Regra das Fases de Gibbs. Diagramas de fase. Regras de Schreinemakers. Sistemas químicos teóricos com um, dois e três componentes. Sistemas degenerados. Influência da fase fluida na estabilidade das paragêneses minerais. Diagramas de compatibilidade, projeções e grades petrogenéticas. Geometria e construção de pseudosseções.
03. Princípios de termobarometria. Tipos e calibrações de termobarômetros. Bancos de dados internamente consistentes. Termobarometria com minerais acessórios.
04. Metamorfismo de rochas ultramáficas-ultrabásicas nos principais sistemas químicos: MSH (MgO-SiO2-H2O), CMSH (CaO-MgO-SiO2-H2O), CMASH (CaO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O) e NCMASH (Na2O-CaO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O). Serpentinização e seus produtos. Metassomatismo de rochas ultramáficas.
05. Metamorfismo de calcários e dolomitos, puros e silicosos, e de rochas cálcio-silicáticas. Efeito da fase fluida H2O-CO2 nas reações metamórficas.
06. Metamorfismo de rochas máficas-básicas. Análise das paragêneses típicas, diagrama ACF e estudo com pseudosseções.
07. Metamorfismo de rochas pelíticas. Análise via sistema KFMASH (K2O-FeO-MgO-Al2O3-H2O) e os efeitos dos componentes adicionais MnO, Na2O, CaO, TiO2 e Fe2O3. O diagrama AFM, suas variações e aplicações na representação das paragêneses de rochas pelíticas.
08. Migmatitos. Anatexia e reações de fusão. Classificação e nomenclatura de migmatitos. Texturas relacionadas à fusão e cristalização/recristalização de migmatitos. Condições P-T de formação de migmatitos. Influxo de água e fusão parcial.
09. Granulitos: definição, nomenclatura e tipos. Paragêneses diagnósticas e condições P-T. Metamorfismo de temperatura ultra-alta. Relações entre fusão e granulitos.
10. Rochas das fácies eclogito e xisto azul. Paragêneses diagnósticas e condições P-T. Formação e modelos de exumação de rochas de alta pressão.
11. Ambientes tectônicos e metamorfismo. Trajetórias P-T e fatores que controlam o metamorfismo em diversos ambientes tectônicos. O registro metamórfico na crosta terrestre e sua interpretação tectônica.
B) Parte Prática:
A parte prática consta do estudo de suites de seções delgadas de rochas metamórficas de regiões selecionadas, visando interpretar a sua origem e condições de metamorfismo, além de exercícios de cálculos termobarométricos e de construção de pseudoseções.
1. Metamorfismo de contato em rochas pelíticas e carbonáticas;
2. Metamorfismo regional: fácies xisto-verde e anfibolito em pelitos magnesianos;
3. Metamorfismo de rochas máficas;
4. Metamorfismo de rochas ultramáficas;
5. Migmatitos e granulitos;
6. Eclogitos e xistos azuis;
7. Termobarometria;
8. Cálculo de pseudosseções.
Forma de avaliação
A avaliação da disciplina será feita através de relatórios descrevendo e caracterizando suites metamórficas selecionadas e seminário individual.
A avaliação da disciplina será feita através de relatórios descrevendo e caracterizando suites metamórficas selecionadas e seminário individual.
Observação
A disciplina poderá ter trabalhos de campo, nos quais serão visitados afloramentos de rochas metamórficas de várias composições e que foram submetidas a metamorfismo em amplo espectro de pressão e temperatura.
A disciplina poderá ter trabalhos de campo, nos quais serão visitados afloramentos de rochas metamórficas de várias composições e que foram submetidas a metamorfismo em amplo espectro de pressão e temperatura.
Bibliografia
Best, M. G. 2003. Igneous and Metamorphic Petrology. 2nd Edition. Turin, Blackwell Publishing. 729p.
Brown, M. & Rushmer, T. 2006. Evolution and Differentiation of the Continental Crust. Cambridge University Press. 564 p.
Bucher, K. & Grapes, R. 2011. Petrogenesis of Metamorphic Rocks - 8th Edition. Springer-Verlag, 428p. (também edições anteriores: Bucher, K & Frey, M. 2002 - 7th Edition, etc)
Candia, M.A. F.; Szabó, G. A. J & Del Lama, E. A. 2003. Petrologia Metamórfica Fundamentos para Interpretação de Diagramas de Fase. São Paulo, Edusp. 190.
Philpotts, A. R. & Ague, J.J. 2009. Principles of Igneous and Metamorphic Petrology - 2nd Edition. Cambridge University Press. 667p. (também edição anterior: Philpotts, A.R. 1990)
Sawyer, E.W. 2008. Atlas of Migmatites. The Canadian Mineralogist, Special Publication 9. NRC Research Press, Ottawa, Ontario, Canada. 371 p.
Spear, F.S. 1993. Metamorphic Phase Equilibria and Pressure-Temperature-Time Paths. Mineralogical Society of America Monograph. 799p.
Vernon, R. H. 2004. A Pratical Guide to Rock Microstructure. Cambridge University Press. Cambridge. 594p.
Vernon, R. H. & Clarke, G.L. 2008. Principles of Metamorphic Petrology. Cambridge University Press. Cambridge. 594p.446p.
Weinberg, R. & Hasalová, P. 2015. Water-fluxed melting of the continental crust: A review. Lithos, 212215: 158188.
Will, T. M. 1998. Phase Equilibria in Metamorphic Rocks Thermodynamic Background and Petrological Applications. Berlin, Springer Verlag. Vol. 71 Lectures Notes in Earth Sciences, 315p.
Literatura adicional, principalmente trabalhos científicos recentes, será disponibilizada ao longo do curso, que abrange aspectos modernos das questões apresentadas no curso.
Sites de interesse:
Teaching Phase Equilibria: http://serc.carleton.edu/research_education/equilibria/
THERMOCALC: http://www.metamorph.geo.uni-mainz.de/thermocalc/
Perplex_X: http://www.perplex.ethz.ch
Best, M. G. 2003. Igneous and Metamorphic Petrology. 2nd Edition. Turin, Blackwell Publishing. 729p.
Brown, M. & Rushmer, T. 2006. Evolution and Differentiation of the Continental Crust. Cambridge University Press. 564 p.
Bucher, K. & Grapes, R. 2011. Petrogenesis of Metamorphic Rocks - 8th Edition. Springer-Verlag, 428p. (também edições anteriores: Bucher, K & Frey, M. 2002 - 7th Edition, etc)
Candia, M.A. F.; Szabó, G. A. J & Del Lama, E. A. 2003. Petrologia Metamórfica Fundamentos para Interpretação de Diagramas de Fase. São Paulo, Edusp. 190.
Philpotts, A. R. & Ague, J.J. 2009. Principles of Igneous and Metamorphic Petrology - 2nd Edition. Cambridge University Press. 667p. (também edição anterior: Philpotts, A.R. 1990)
Sawyer, E.W. 2008. Atlas of Migmatites. The Canadian Mineralogist, Special Publication 9. NRC Research Press, Ottawa, Ontario, Canada. 371 p.
Spear, F.S. 1993. Metamorphic Phase Equilibria and Pressure-Temperature-Time Paths. Mineralogical Society of America Monograph. 799p.
Vernon, R. H. 2004. A Pratical Guide to Rock Microstructure. Cambridge University Press. Cambridge. 594p.
Vernon, R. H. & Clarke, G.L. 2008. Principles of Metamorphic Petrology. Cambridge University Press. Cambridge. 594p.446p.
Weinberg, R. & Hasalová, P. 2015. Water-fluxed melting of the continental crust: A review. Lithos, 212215: 158188.
Will, T. M. 1998. Phase Equilibria in Metamorphic Rocks Thermodynamic Background and Petrological Applications. Berlin, Springer Verlag. Vol. 71 Lectures Notes in Earth Sciences, 315p.
Literatura adicional, principalmente trabalhos científicos recentes, será disponibilizada ao longo do curso, que abrange aspectos modernos das questões apresentadas no curso.
Sites de interesse:
Teaching Phase Equilibria: http://serc.carleton.edu/research_education/equilibria/
THERMOCALC: http://www.metamorph.geo.uni-mainz.de/thermocalc/
Perplex_X: http://www.perplex.ethz.ch
Créditos
3
3
Objetivos
Introduzir os conceitos da disciplina "Petrologia Estrutural", seus métodos de análise e suas aplicações à rochas ígneas. O curso analisa os processos de fusão parcial, extração de magmas, sua ascenção e alojamento na crosta continental, com ênfase no registro de microestruturas e petrotrama de corpos plutônicos e sub-vulcânicos
Introduzir os conceitos da disciplina "Petrologia Estrutural", seus métodos de análise e suas aplicações à rochas ígneas. O curso analisa os processos de fusão parcial, extração de magmas, sua ascenção e alojamento na crosta continental, com ênfase no registro de microestruturas e petrotrama de corpos plutônicos e sub-vulcânicos
Justificativa
O estudo estrutural de corpos ígneos é de fundamental importância no entendimento dos processos de extração e alojamento de magmas na crosta continental. A compreensão desses processos requer a aplicação de métodos especializados na escala microscópica e mesoscópica. Dentre esses métodos estão a caracterização de microestruturas, o entendimento dos mecanismos de nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais, e orientação preferencial da trama. Combinados, eles fornecem elementos de apoio na elaboração de modelos petrogenéticos bem como no estudo das relações entre ambiente tectônico e colocação de magmas.
O estudo estrutural de corpos ígneos é de fundamental importância no entendimento dos processos de extração e alojamento de magmas na crosta continental. A compreensão desses processos requer a aplicação de métodos especializados na escala microscópica e mesoscópica. Dentre esses métodos estão a caracterização de microestruturas, o entendimento dos mecanismos de nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais, e orientação preferencial da trama. Combinados, eles fornecem elementos de apoio na elaboração de modelos petrogenéticos bem como no estudo das relações entre ambiente tectônico e colocação de magmas.
Conteúdo
Elementos da trama de cristais: conceitos de foliação, lineação e forma do elipsóide de deformação. Mecanismo de deformação. Nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais (DTC). Microestruturas de rochas ígneas. Orientação preferencial de forma: métodos de caracterização da trama de silicatos. Introdução à anisotropia de suscetibilidade e remanência e aplicações em rochas plutônicas e sub-vulcânicas.
Elementos da trama de cristais: conceitos de foliação, lineação e forma do elipsóide de deformação. Mecanismo de deformação. Nucleação, crescimento e distribuição do tamanho de cristais (DTC). Microestruturas de rochas ígneas. Orientação preferencial de forma: métodos de caracterização da trama de silicatos. Introdução à anisotropia de suscetibilidade e remanência e aplicações em rochas plutônicas e sub-vulcânicas.
Forma de avaliação
A avaliação do curso se dará na forma de apresentação de trabalhos e seminários.
A avaliação do curso se dará na forma de apresentação de trabalhos e seminários.
Observação
Atividade prática de campo destinada a análise de trama magmática combinando análise de imagem e anisotropia de suscetibilidade magnética. Período previsto de 2 dias de campo.
Atividade prática de campo destinada a análise de trama magmática combinando análise de imagem e anisotropia de suscetibilidade magnética. Período previsto de 2 dias de campo.
Bibliografia
Philpotts, A.R. & Ague, J.J., 2009. Principles of Igneous and Metamorphic Petrology. Cambridge (2° Ed.), 667.
Vernon, R.H., 2004. A practical guide to rock microstructure. Cambridge, 594p.
Passchier, C.W. & Trouw, A.J. 2005. Microtectonics, Springer (2° Ed.), 366p.
Higgins, M.D. 2006. Quantitative textural measurements in igneous and metamorphic petrology. Cambridge, 265p.
Tarling, D.H. & Hrouda, F. 1993. The magnetic ansiotropy of rocks. Chapman & Hall, 217p.
Heilbronner & Barrett, 2014. Image analysis in Earth Sciences. Springer, 520 p.
Philpotts, A.R. & Ague, J.J., 2009. Principles of Igneous and Metamorphic Petrology. Cambridge (2° Ed.), 667.
Vernon, R.H., 2004. A practical guide to rock microstructure. Cambridge, 594p.
Passchier, C.W. & Trouw, A.J. 2005. Microtectonics, Springer (2° Ed.), 366p.
Higgins, M.D. 2006. Quantitative textural measurements in igneous and metamorphic petrology. Cambridge, 265p.
Tarling, D.H. & Hrouda, F. 1993. The magnetic ansiotropy of rocks. Chapman & Hall, 217p.
Heilbronner & Barrett, 2014. Image analysis in Earth Sciences. Springer, 520 p.
Créditos
6
6
Objetivos
Discutir os processos da interface fusão-metamorfismo pertinentes à gênese e evolução da crosta continental média e inferior e das rochas formadas nessas condições: migmatitos e granulitos. São abordados temas como o histórico dos termos, nomenclatura e partes constituintes dos migmatitos; estruturas e reconhecimento das partes dos migmatitos; fusão na crosta continental; estruturas e microestruturas de migmatitos; modelagem petrológica da fusão; condições P-T de formação dos migmatitos. Histórico dos termos e nomenclatura de granulitos e charnockitos; estruturas e microestruturas de granulitos; a participação dos fluidos no metamorfismo da fácies granulito; métodos de cálculo das condições P-T para granulitos; contexto tectônico e da formação e exumação de granulitos e migmatitos; conexão granito, migmatito e resíduo sólido granulítico. A parte prática abordará a descrição petrográfica de migmatitos e granulitos e contará com três dias de trabalhos de campo para reconhecimento das estruturas e feições principais de campo dos dois tipos de rochas abordados.
Discutir os processos da interface fusão-metamorfismo pertinentes à gênese e evolução da crosta continental média e inferior e das rochas formadas nessas condições: migmatitos e granulitos. São abordados temas como o histórico dos termos, nomenclatura e partes constituintes dos migmatitos; estruturas e reconhecimento das partes dos migmatitos; fusão na crosta continental; estruturas e microestruturas de migmatitos; modelagem petrológica da fusão; condições P-T de formação dos migmatitos. Histórico dos termos e nomenclatura de granulitos e charnockitos; estruturas e microestruturas de granulitos; a participação dos fluidos no metamorfismo da fácies granulito; métodos de cálculo das condições P-T para granulitos; contexto tectônico e da formação e exumação de granulitos e migmatitos; conexão granito, migmatito e resíduo sólido granulítico. A parte prática abordará a descrição petrográfica de migmatitos e granulitos e contará com três dias de trabalhos de campo para reconhecimento das estruturas e feições principais de campo dos dois tipos de rochas abordados.
Justificativa
Migmatitos e granulitos são importantes rochas constituintes da crosta continental inferior e são produtos diretos da sua formação, refletindo os processos atuantes durante a formação, edificação e evolução da crosta continental.
Migmatitos e granulitos são importantes rochas constituintes da crosta continental inferior e são produtos diretos da sua formação, refletindo os processos atuantes durante a formação, edificação e evolução da crosta continental.
Conteúdo
Parte Teórica:
MIGMATITOS
1. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES PARA MIGMATITOS
Evolução da terminologia dos migmatitos; definição de migmatito; termos descritivos e definição para as principais partes dos migmatitos.
2. MIGMATITOS: PROCESSOS E MORFOLOGIAS
Divisão morfológica de primeira ordem dos migmatitos anatéticos; temperatura, grau de fusão parcial e proporção de fundido; processo de fusão parcial; definição de metatexito e diatexito; variações morfológicas de segunda ordem dos migmatitos; termos descritivos que devem ser abandonados.
3. REAÇÕES DE FUSÃO
Reações de fusão. Reações de fusão com excesso de H2O; reações de fusão com quantidade restrita de H2O; reações de fusão por desidratação. Produtos das reações de fusão: líquido e resíduo sólido peritético. Minerais envolvidos nas reações de fusão. Influência da composição da rocha nas reações de fusão. Fusão parcial com adição de H2O.
4. METASSOMATISMO E MIGMATITOS
Influxo de fluído aquoso em rochas quentes causando fusão parcial.
5. MICROESTRUTURAS EM MIGMATITOS
Paragêneses minerais; análise quantitativa; microestruturas diagnóticas em migmatitos (experimentos de fusão parcial, rochas residuais, porções ricas em fundido nos migmatitos, evidências de cristalização, foliações magmáticas e submagmáticas e inclusões de fundido); composição e zonação química do plagioclásio; textura e composição de biotita; textura e composição de granada.
6. GEOQUÍMICA DE ROCHA TOTAL EM MIGMATITOS
Composição de referência (determinando as composições do protolito e do líquido; rochas residuais; composição dos minerais); representação em diagramas.
7. MAPEAMENTO DE MIGMATITOS
Unidades primárias e secundárias de mapeamento; outras considerações (feições a serem observadas em afloramentos de migmatitos; amostragem em migmatitos).
8. EXTRAÇÃO DE FUNDIDOS
Mecanismos propostos para ascensão de magmas em cinturões orogenéticos; argumentos petrológicos e de campo, incluindo exemplos; dados quantitativos sobre rede (network) de fluxo para fundidos; rede ideal de deformação e fraturamento dúctil; fluxo; o paradigma da extração de fundidos da crosta continental inferior de orógenos; relação entre os mecanismos de ascensão; efeitos na reologia da crosta continental.
GRANULITOS
1. TERMINOLOGIA E EVOLUÇÃO DO NOME E CONCEITO GRANULITO
O que é granulito; terminologia dos granulitos.
2. FÁCIES GRANULITO
Condições P-T da fácies granulito; subdivisões da fácies granulito; associações minerais diagnósticas.
3. RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO DOS GRANULITOS E FUSÃO
Granulitos como resíduo de fusão; evidências microestruturais e químicas; quebra por fusão das fases hidratadas (e.g. quebra da biotita por fusão): reações e produtos; enfocando o problema da geração e preservação de granulitos através do uso de pseudosseções.
4. MICROESTRUTURAS EM GRANULITOS
Texturas típicas de granulitos; texturas reacionais e inferência de trajetórias P-T; texturas de cristalização de liquido aprisionado;
5. TERMOBAROMETRIA
Métodos de termobarometria para granulitos; termobarometria clássica versus bancos de dados termodinâmicos internamente consistentes; métodos para recuperação da composição dos minerais no pico do metamorfismo; termobarometria com minerais acessórios (Zr em rutilo e Ti em zircão) e com quartzo (Ti em quartzo).
6. FLUIDOS EM ROCHAS DA FÁCIES GRANULITO
Composição dos fluidos; cordierita e outras fases hidratadas; partição dos fluidos entre fases hidratadas e fundidos.
7. TRAJETÓRIAS P-T
Trajetórias P-T típicas de granulitos; implicações e interpretação tectônica.
8. GRANULITOS DE TEMPERATURA ULTRA ALTA E DE ALTA PRESSÃO
Condições P-T; associações diagnósticas; trajetórias P-T; texturas reacionais.
9. PSEUDOSSEÇÕES APLICAÇÕES PARA GRANULITOS
Princípios básicos das pseudosseções: geometria e tipos. Uso das pseudosseções para entendimento da gênese dos granulitos; relações fusão parcial-metamorfismo da fácies granulito; resíduo granulítico; condições P-T.
10. AMBIENTES TECTÔNICOS
Ambientes tectônicos para formação de granulitos; fontes de calor.
Parte Prática:
Na parte os participantes lidam com petrografia de migmatitos: microestruturas de fusão e de resíduos de fusão em migmatitos formados com e sem deformação. Petrografia de granulitos, microestruturas e reconhecimento de paragêneses mais comuns de granulitos máficos, félsicos e aluminosos; paragêneses e texturas reacionais (coronas e simplectitos) de granulitos comuns, de temperatura ultra alta e de alta pressão.
A parte prática contará com três dias de trabalhos de campo para discussão sobre migmatitos e granulitos. São visitados afloramentos em pedreiras, laje de rios e cortes de estrada em que afloram granulitos e migmatitos.
Parte Teórica:
MIGMATITOS
1. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES PARA MIGMATITOS
Evolução da terminologia dos migmatitos; definição de migmatito; termos descritivos e definição para as principais partes dos migmatitos.
2. MIGMATITOS: PROCESSOS E MORFOLOGIAS
Divisão morfológica de primeira ordem dos migmatitos anatéticos; temperatura, grau de fusão parcial e proporção de fundido; processo de fusão parcial; definição de metatexito e diatexito; variações morfológicas de segunda ordem dos migmatitos; termos descritivos que devem ser abandonados.
3. REAÇÕES DE FUSÃO
Reações de fusão. Reações de fusão com excesso de H2O; reações de fusão com quantidade restrita de H2O; reações de fusão por desidratação. Produtos das reações de fusão: líquido e resíduo sólido peritético. Minerais envolvidos nas reações de fusão. Influência da composição da rocha nas reações de fusão. Fusão parcial com adição de H2O.
4. METASSOMATISMO E MIGMATITOS
Influxo de fluído aquoso em rochas quentes causando fusão parcial.
5. MICROESTRUTURAS EM MIGMATITOS
Paragêneses minerais; análise quantitativa; microestruturas diagnóticas em migmatitos (experimentos de fusão parcial, rochas residuais, porções ricas em fundido nos migmatitos, evidências de cristalização, foliações magmáticas e submagmáticas e inclusões de fundido); composição e zonação química do plagioclásio; textura e composição de biotita; textura e composição de granada.
6. GEOQUÍMICA DE ROCHA TOTAL EM MIGMATITOS
Composição de referência (determinando as composições do protolito e do líquido; rochas residuais; composição dos minerais); representação em diagramas.
7. MAPEAMENTO DE MIGMATITOS
Unidades primárias e secundárias de mapeamento; outras considerações (feições a serem observadas em afloramentos de migmatitos; amostragem em migmatitos).
8. EXTRAÇÃO DE FUNDIDOS
Mecanismos propostos para ascensão de magmas em cinturões orogenéticos; argumentos petrológicos e de campo, incluindo exemplos; dados quantitativos sobre rede (network) de fluxo para fundidos; rede ideal de deformação e fraturamento dúctil; fluxo; o paradigma da extração de fundidos da crosta continental inferior de orógenos; relação entre os mecanismos de ascensão; efeitos na reologia da crosta continental.
GRANULITOS
1. TERMINOLOGIA E EVOLUÇÃO DO NOME E CONCEITO GRANULITO
O que é granulito; terminologia dos granulitos.
2. FÁCIES GRANULITO
Condições P-T da fácies granulito; subdivisões da fácies granulito; associações minerais diagnósticas.
3. RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO DOS GRANULITOS E FUSÃO
Granulitos como resíduo de fusão; evidências microestruturais e químicas; quebra por fusão das fases hidratadas (e.g. quebra da biotita por fusão): reações e produtos; enfocando o problema da geração e preservação de granulitos através do uso de pseudosseções.
4. MICROESTRUTURAS EM GRANULITOS
Texturas típicas de granulitos; texturas reacionais e inferência de trajetórias P-T; texturas de cristalização de liquido aprisionado;
5. TERMOBAROMETRIA
Métodos de termobarometria para granulitos; termobarometria clássica versus bancos de dados termodinâmicos internamente consistentes; métodos para recuperação da composição dos minerais no pico do metamorfismo; termobarometria com minerais acessórios (Zr em rutilo e Ti em zircão) e com quartzo (Ti em quartzo).
6. FLUIDOS EM ROCHAS DA FÁCIES GRANULITO
Composição dos fluidos; cordierita e outras fases hidratadas; partição dos fluidos entre fases hidratadas e fundidos.
7. TRAJETÓRIAS P-T
Trajetórias P-T típicas de granulitos; implicações e interpretação tectônica.
8. GRANULITOS DE TEMPERATURA ULTRA ALTA E DE ALTA PRESSÃO
Condições P-T; associações diagnósticas; trajetórias P-T; texturas reacionais.
9. PSEUDOSSEÇÕES APLICAÇÕES PARA GRANULITOS
Princípios básicos das pseudosseções: geometria e tipos. Uso das pseudosseções para entendimento da gênese dos granulitos; relações fusão parcial-metamorfismo da fácies granulito; resíduo granulítico; condições P-T.
10. AMBIENTES TECTÔNICOS
Ambientes tectônicos para formação de granulitos; fontes de calor.
Parte Prática:
Na parte os participantes lidam com petrografia de migmatitos: microestruturas de fusão e de resíduos de fusão em migmatitos formados com e sem deformação. Petrografia de granulitos, microestruturas e reconhecimento de paragêneses mais comuns de granulitos máficos, félsicos e aluminosos; paragêneses e texturas reacionais (coronas e simplectitos) de granulitos comuns, de temperatura ultra alta e de alta pressão.
A parte prática contará com três dias de trabalhos de campo para discussão sobre migmatitos e granulitos. São visitados afloramentos em pedreiras, laje de rios e cortes de estrada em que afloram granulitos e migmatitos.
Forma de avaliação
A avaliação da disciplina será feita através de seminário individual e dos exercícios feitos nas aulas práticas.
A avaliação da disciplina será feita através de seminário individual e dos exercícios feitos nas aulas práticas.
Observação
Bibliografia
Tasco, L.H., & Moraes, R. 2019. Evaluation of the Contributions of Possible Sources to Leucosome of Diatexite of the Socorro-Guaxupé Nappe, In Alfenas Region, MG, Brazil. Brazilian Journal of Geology. DOI: 10.1590/2317-4889201920180066
Diener, J.F.A., White, R. Hudson, TJM. 2014. Melt production, redistribution and accumulation in mid-crustal source rocks, with implications for crustal-scale melt transfer. Lithos, 200201: 212225
Guernina, S. and Sawyer, E. W., 2003. Large-scale melt-depletion in granulite terranes: an example from the Archean Ashuanipi Subprovince of Quebec. Journal of Metamorphic Geology 21, 181-201.
Harley, S.L 1989. The origins of granulites: a metamorphic perspective. Geological Magazine, 126 (3): 215 - 247.
Harley, S.L., Thompson, P. 2004. The influence of cordierite on melting and mineral-melt equilibria in ultra-high-temperature metamorphism. Transactions of the Royal Society of Edinburgh Earth Sciences, 95: 87-98.
Holness, M.B. & Sawyer, E.W. 2008. On the pseudomorphing of melt-filled pores in migmatites. Journal of Petrology 49, 1343-1363.
Indares, A., White, R.W., Powell, R 2008. Phase equilibria modelling of kyanite-bearing anatectic paragneisses from the central Grenville Province. Journal of Metamorphic Geology 26: 815-836.
Johnson, T.E., White, R.W., Powell, R. 2008. Partial melting of metagreywacke: a calculated mineral equilibria study. Journal of Metamorphic Geology, 26: 837-853.
Kelsey, D. E. 2008. On ultrahigh-temperature crustal metamorphism. Gondwana Research 13, 1-29.
Kelsey, D.E. and Hand, M. 2014. On ultrahigh temperature crustal metamorphism: Phase equilibria, trace element thermometry, bulk composition, heat sources, timescales and tectonic settings. Geoscience Frontiers, 1-46.
Kohn, M. 2020. A refined zirconium-in-rutile thermometer. American Mineralogist, 105, 963971.
Moraes, R., Brown, M., Fuck, R.A., Camargo, M.A. & Lima, T.M. 2002. Characterization and P-T evolution of melt-bearing ultrahigh-temperature granulites: an example from the Anápolis-Itauçu Complex of the Brasília Fold Belt, Brazil. Journal of Petrology 43, 1673-1705.
Moraes, R., Nicollet, C., Barbosa, J.S.F., Fuck, R.A., Sampario, A.R. 2015. Applications and limitations of thermobarometry in migmatites and granulites using as an example rocks of the Araçuaí Orogen in Southern Bahia, Including discussion on the tectonic meaning of the current results. Brazilian Journal of Geosciences, 45(4): 517-539.
O'Brien, P. J. and Rötzler, J., 2003. High-pressure granulites: formation, recovery of peak conditions and implications for tectonics. Journal of Metamorphic Geology 21, 3-20.
Pavan, M.; Moraes, R. Sawyer, E.W. 2020. Changes in the composition of anatectic melt and its complementary residue by forward-modelling using THERMOCALC. Submitted to Lithos.
Pavan, M.; Moraes, R. Sawyer, E.W.; Faleiros, F.M. 2020. Partial melting of granodiorite, a common igneous rock: insights from Ediacaran granulite-facies metamorphism in the Southern Brazil. Submitted to Journal of Petrology.
Rocha, B. C., Moraes, R., Möller, A., Cioffi, C. R., Jercinovic, M.J. 2017. Timing of anatexis and melt crystallization in the Socorro-Guaxupé Nappe, SE Brazil: insights from trace element composition of zircon, monazite and garnet coupled to U-Pb geochronology. Lithos, 277: 337-355.
Sawyer, E. W., 2001. Melt segregation in the continental crust: distribution and movement of melt in anatectic rocks. Journal of Metamorphic Geology 19, 291-309.
Sawyer, E.W. 2008. Atlas of Migmatites. The Canadian Mineralogist, Special Publication 9, NRC Research Press, Ottawa, Ontario. 371p.
Sawyer, E.W. & Brown, M. 2008. Working with Migmatites. Mineral Association of Canada, Short Course 38, pp158.
Sawyer, E.W. 2010. Migmatites formed by water-fluxed partial melting of a leucogranodiorite protolith: Microstructures in the residual rocks and source of the fluid. Lithos, 116: 273-286.
Sawyer, E.W. 2014. The inception and growth of leucosomes: microstructure at the start of melt segregation in migmatites. Journal of Metamorphic Geology, 32: 695712.
Tomkins, H. S., Powell, R. Ellis, D.J. 2007. The pressure dependence of the zirconium-in-rutile thermometer. Accepted by Journal of Metamorphic Geology, 25(6): 703-713.
Wark DA, Watson EB 2006. TitaniQ: a titanium-in-quartz geothermometer. Contributions to Mineralogy and Petrology ,152:743754.
Watson, EB, Wark, DA, Thomas, JB. 2006. Crystallization thermometers for zircon and rutile. Contributions to Mineralogy and Petrology, 151: 413-433.
Weinberg, R. & Hasalová, P. 2015. Water-fluxed melting of the continental crust: A review. Lithos, 212215: 158188.
White, R.W., Powell, R., 2002. Melt loss and the preservation of granulite facies mineral assemblages. Journal of Metamorphic Geology 20, 621-632.
White, R.W., Powell, R., Holland, T.J.B., 2007. Progress relating to calculation of partial melting equilibria for metapelites. Journal of Metamorphic Geology, 25, 511-527.
Zack T.; Moraes, R.; Kronz, A. 2004. Temperature dependence of Zr in rutile: Empirical calibration of a rutile thermometer. Contributions to Mineralogy and Petrology. 148: 471-488.
Tasco, L.H., & Moraes, R. 2019. Evaluation of the Contributions of Possible Sources to Leucosome of Diatexite of the Socorro-Guaxupé Nappe, In Alfenas Region, MG, Brazil. Brazilian Journal of Geology. DOI: 10.1590/2317-4889201920180066
Diener, J.F.A., White, R. Hudson, TJM. 2014. Melt production, redistribution and accumulation in mid-crustal source rocks, with implications for crustal-scale melt transfer. Lithos, 200201: 212225
Guernina, S. and Sawyer, E. W., 2003. Large-scale melt-depletion in granulite terranes: an example from the Archean Ashuanipi Subprovince of Quebec. Journal of Metamorphic Geology 21, 181-201.
Harley, S.L 1989. The origins of granulites: a metamorphic perspective. Geological Magazine, 126 (3): 215 - 247.
Harley, S.L., Thompson, P. 2004. The influence of cordierite on melting and mineral-melt equilibria in ultra-high-temperature metamorphism. Transactions of the Royal Society of Edinburgh Earth Sciences, 95: 87-98.
Holness, M.B. & Sawyer, E.W. 2008. On the pseudomorphing of melt-filled pores in migmatites. Journal of Petrology 49, 1343-1363.
Indares, A., White, R.W., Powell, R 2008. Phase equilibria modelling of kyanite-bearing anatectic paragneisses from the central Grenville Province. Journal of Metamorphic Geology 26: 815-836.
Johnson, T.E., White, R.W., Powell, R. 2008. Partial melting of metagreywacke: a calculated mineral equilibria study. Journal of Metamorphic Geology, 26: 837-853.
Kelsey, D. E. 2008. On ultrahigh-temperature crustal metamorphism. Gondwana Research 13, 1-29.
Kelsey, D.E. and Hand, M. 2014. On ultrahigh temperature crustal metamorphism: Phase equilibria, trace element thermometry, bulk composition, heat sources, timescales and tectonic settings. Geoscience Frontiers, 1-46.
Kohn, M. 2020. A refined zirconium-in-rutile thermometer. American Mineralogist, 105, 963971.
Moraes, R., Brown, M., Fuck, R.A., Camargo, M.A. & Lima, T.M. 2002. Characterization and P-T evolution of melt-bearing ultrahigh-temperature granulites: an example from the Anápolis-Itauçu Complex of the Brasília Fold Belt, Brazil. Journal of Petrology 43, 1673-1705.
Moraes, R., Nicollet, C., Barbosa, J.S.F., Fuck, R.A., Sampario, A.R. 2015. Applications and limitations of thermobarometry in migmatites and granulites using as an example rocks of the Araçuaí Orogen in Southern Bahia, Including discussion on the tectonic meaning of the current results. Brazilian Journal of Geosciences, 45(4): 517-539.
O'Brien, P. J. and Rötzler, J., 2003. High-pressure granulites: formation, recovery of peak conditions and implications for tectonics. Journal of Metamorphic Geology 21, 3-20.
Pavan, M.; Moraes, R. Sawyer, E.W. 2020. Changes in the composition of anatectic melt and its complementary residue by forward-modelling using THERMOCALC. Submitted to Lithos.
Pavan, M.; Moraes, R. Sawyer, E.W.; Faleiros, F.M. 2020. Partial melting of granodiorite, a common igneous rock: insights from Ediacaran granulite-facies metamorphism in the Southern Brazil. Submitted to Journal of Petrology.
Rocha, B. C., Moraes, R., Möller, A., Cioffi, C. R., Jercinovic, M.J. 2017. Timing of anatexis and melt crystallization in the Socorro-Guaxupé Nappe, SE Brazil: insights from trace element composition of zircon, monazite and garnet coupled to U-Pb geochronology. Lithos, 277: 337-355.
Sawyer, E. W., 2001. Melt segregation in the continental crust: distribution and movement of melt in anatectic rocks. Journal of Metamorphic Geology 19, 291-309.
Sawyer, E.W. 2008. Atlas of Migmatites. The Canadian Mineralogist, Special Publication 9, NRC Research Press, Ottawa, Ontario. 371p.
Sawyer, E.W. & Brown, M. 2008. Working with Migmatites. Mineral Association of Canada, Short Course 38, pp158.
Sawyer, E.W. 2010. Migmatites formed by water-fluxed partial melting of a leucogranodiorite protolith: Microstructures in the residual rocks and source of the fluid. Lithos, 116: 273-286.
Sawyer, E.W. 2014. The inception and growth of leucosomes: microstructure at the start of melt segregation in migmatites. Journal of Metamorphic Geology, 32: 695712.
Tomkins, H. S., Powell, R. Ellis, D.J. 2007. The pressure dependence of the zirconium-in-rutile thermometer. Accepted by Journal of Metamorphic Geology, 25(6): 703-713.
Wark DA, Watson EB 2006. TitaniQ: a titanium-in-quartz geothermometer. Contributions to Mineralogy and Petrology ,152:743754.
Watson, EB, Wark, DA, Thomas, JB. 2006. Crystallization thermometers for zircon and rutile. Contributions to Mineralogy and Petrology, 151: 413-433.
Weinberg, R. & Hasalová, P. 2015. Water-fluxed melting of the continental crust: A review. Lithos, 212215: 158188.
White, R.W., Powell, R., 2002. Melt loss and the preservation of granulite facies mineral assemblages. Journal of Metamorphic Geology 20, 621-632.
White, R.W., Powell, R., Holland, T.J.B., 2007. Progress relating to calculation of partial melting equilibria for metapelites. Journal of Metamorphic Geology, 25, 511-527.
Zack T.; Moraes, R.; Kronz, A. 2004. Temperature dependence of Zr in rutile: Empirical calibration of a rutile thermometer. Contributions to Mineralogy and Petrology. 148: 471-488.
Créditos
8
8
Objetivos
Pretende-se que o estudante estude e analise criticamente métodos/temas científicos pertinentes ao seu projeto de pesquisa, utilizando bibliografias clássica e moderna disponíveis, gere textos síntese e apresente-os publicamente.
Pretende-se que o estudante estude e analise criticamente métodos/temas científicos pertinentes ao seu projeto de pesquisa, utilizando bibliografias clássica e moderna disponíveis, gere textos síntese e apresente-os publicamente.
Justificativa
Aprendizado de consulta/seleção bibliográfica apropriada, de estudo crítico do estado da arte de métodos/temas científicos selecionados, de preparação textos-síntese e sua apresentação para público especializado.
Aprendizado de consulta/seleção bibliográfica apropriada, de estudo crítico do estado da arte de métodos/temas científicos selecionados, de preparação textos-síntese e sua apresentação para público especializado.
Conteúdo
Estudo e análise de textos científicos, enfatizando os publicados em periódicos especializados, preparação de textos-síntese e apresentações públicas.
Estudo e análise de textos científicos, enfatizando os publicados em periódicos especializados, preparação de textos-síntese e apresentações públicas.
Forma de avaliação
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os métodos/temas científicos selecionados (avaliações parcial e final), qualidade da apresentação p
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os métodos/temas científicos selecionados (avaliações parcial e final), qualidade da apresentação p
Observação
A disciplina é destinada a estudantes de Mestrado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
A disciplina é destinada a estudantes de Mestrado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
Bibliografia
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados, em consonância com o seu projeto de pesquisa
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados, em consonância com o seu projeto de pesquisa
Créditos
8
8
Objetivos
Pretende-se que o estudante adquira capacidade plena para análise critica da bibliografias clássica e moderna sobre temas científicos afins ao seu projeto de pesquisa e de textos gerados por colegas de turma e/ou que adquira capacidade de preparação de manuscritos científicos decorrentes de pesquisa própria e apresente-os publicamente com desenvoltura.
Pretende-se que o estudante adquira capacidade plena para análise critica da bibliografias clássica e moderna sobre temas científicos afins ao seu projeto de pesquisa e de textos gerados por colegas de turma e/ou que adquira capacidade de preparação de manuscritos científicos decorrentes de pesquisa própria e apresente-os publicamente com desenvoltura.
Justificativa
Aprofundamento da capacidade de análise e estudo críticos do estado da arte de textos sobre temas científicos selecionados, de preparação de textos-síntese e/ou manuscritos científicos e sua apresentação para público especializado.
Aprofundamento da capacidade de análise e estudo críticos do estado da arte de textos sobre temas científicos selecionados, de preparação de textos-síntese e/ou manuscritos científicos e sua apresentação para público especializado.
Conteúdo
Análise e avaliação de textos científicos publicados em periódicos especializados, de textos preparados por colegas, preparação de textos-síntese/manuscritos científicos e apresentações públicas.
Análise e avaliação de textos científicos publicados em periódicos especializados, de textos preparados por colegas, preparação de textos-síntese/manuscritos científicos e apresentações públicas.
Forma de avaliação
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os temas científicos selecionados, e/ou de manuscritos decorrentes de sua pesquisa (avaliações parc
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os temas científicos selecionados, e/ou de manuscritos decorrentes de sua pesquisa (avaliações parc
Observação
A disciplina é destinada a estudantes de Doutorado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
A disciplina é destinada a estudantes de Doutorado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
Bibliografia
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados para aprofundamento, em consonância com o seu projeto de pesquisa
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados para aprofundamento, em consonância com o seu projeto de pesquisa
Créditos
8
8
Objetivos
Por meio da caracterização dos processos geológicos que resultam na geração de eventos vulcânicos, a disciplina visa oferecer aos alunos uma visão abrangente das principais causas e tipos de erupções vulcânicas, bem como os produtos gerados nesses processos. Com a integração entre teoria e prática, espera-se que ao final do curso os alunos sejam capazes de reconhecer os principais tipos de processos vulcânicos e os materiais gerados por diferentes estilos eruptivos.
Por meio da caracterização dos processos geológicos que resultam na geração de eventos vulcânicos, a disciplina visa oferecer aos alunos uma visão abrangente das principais causas e tipos de erupções vulcânicas, bem como os produtos gerados nesses processos. Com a integração entre teoria e prática, espera-se que ao final do curso os alunos sejam capazes de reconhecer os principais tipos de processos vulcânicos e os materiais gerados por diferentes estilos eruptivos.
Justificativa
Na América do sul ocorrem extensas formações de rochas vulcânicas geradas em distintos ambientes tectônicos ao longo de praticamente toda sua história geológica. A exemplo destacam-se as sequências intermediárias a ácidas Paleoproterozóicas da Província Uatumã na Amazônia, as sequências ácidas peralcalinas presentes nas bacias eo-ediacaranas como Castro, Guaratubinha e Campo Alegre, as grandes províncias ígneas máficas como a Província mesozoica do Paraná, bem como o magmatismo cenozoico/atual distribuído ao longo de toda a extensão da cordilheira andina. No caso das províncias mais recentes, como a Zona Vulcânica Central dos Andes, o estado de preservação dessas rochas vulcânicas permite o reconhecimento dos principais tipos de depósitos gerados por diferentes estilos eruptivos, suas heterogeneidades internas, e os aspectos estruturais e estratigráficos desses depósitos. Nesse sentido, a identificação e a caracterização do tipo de processo vulcânico e vulcanoclástico, a relação entre os processos tectônicos e os ambientes deposicionais, assim como a caracterização da faciologia dos depósitos vulcânicos do presente/recentes são fatores essenciais para o reconhecimento e reconstrução desses mesmos processos em sucessões antigas, representantes desses ambientes no passado. Sendo assim, este curso visa oferecer ao público interessado a teoria e a prática necessárias para permitir o reconhecimento dos produtos vulcanogênicos em erupções explosivas presentes em sequências recentes que possam permitir a extrapolação e correlação com sequências análogas mais antigas. Cursos como esse são raros no Brasil, sendo sempre ministrados por professores convidados do exterior devido a escassez de pesquisadores nacionais com experiência no tema.
Na América do sul ocorrem extensas formações de rochas vulcânicas geradas em distintos ambientes tectônicos ao longo de praticamente toda sua história geológica. A exemplo destacam-se as sequências intermediárias a ácidas Paleoproterozóicas da Província Uatumã na Amazônia, as sequências ácidas peralcalinas presentes nas bacias eo-ediacaranas como Castro, Guaratubinha e Campo Alegre, as grandes províncias ígneas máficas como a Província mesozoica do Paraná, bem como o magmatismo cenozoico/atual distribuído ao longo de toda a extensão da cordilheira andina. No caso das províncias mais recentes, como a Zona Vulcânica Central dos Andes, o estado de preservação dessas rochas vulcânicas permite o reconhecimento dos principais tipos de depósitos gerados por diferentes estilos eruptivos, suas heterogeneidades internas, e os aspectos estruturais e estratigráficos desses depósitos. Nesse sentido, a identificação e a caracterização do tipo de processo vulcânico e vulcanoclástico, a relação entre os processos tectônicos e os ambientes deposicionais, assim como a caracterização da faciologia dos depósitos vulcânicos do presente/recentes são fatores essenciais para o reconhecimento e reconstrução desses mesmos processos em sucessões antigas, representantes desses ambientes no passado. Sendo assim, este curso visa oferecer ao público interessado a teoria e a prática necessárias para permitir o reconhecimento dos produtos vulcanogênicos em erupções explosivas presentes em sequências recentes que possam permitir a extrapolação e correlação com sequências análogas mais antigas. Cursos como esse são raros no Brasil, sendo sempre ministrados por professores convidados do exterior devido a escassez de pesquisadores nacionais com experiência no tema.
Conteúdo
Parte Teórica - 1) Introdução ao tema: Terminologia, classificação e conceitos fundamentais sobre a geração e os mecanismos de depósito de fluxos Ignimbríticos.
2) Ambientes tectônicos para a formação de magmas (e.g. Vulcanismo continental e oceânico intraplaca, arcos vulcânicos continentais e insulares, bacias de retro-arco).
3) Origem, mecanismos de transporte e acumulação, e as propriedades físico-químicas dos magmas.
4) Tipos de vulcões e dinâmica das erupções explosivas (e.g. Forma de ocorrência de rochas vulcânicas e subvulcânicas. Características do vulcanismo explosivo, geração de caldeiras e ignimbritos).
5) Caracterização de diferentes tipos de depósitos piroclásticos, soldamento e processos pós-deposicionais.
6) Identificação e classificação dos tipos de estruturas vulcânicas.
7) Introdução à evolução magmática e geodinâmica dos Andes Centrais Sul.
8) Introdução à evolução magmática e geotectônica da Bacia de Campo Alegre SC.
Parte Prática Excursão de campo com foco nas sequências efusivas vulcânicas e vulcanoclásticas eo-ediacaranas da Bacia de Campo Alegre. Reconhecimento em campo dos depósitos priroclásticos gerados por vulcanismo explosivo e das estruturas geradas por colapso de caldeira.
Parte Teórica - 1) Introdução ao tema: Terminologia, classificação e conceitos fundamentais sobre a geração e os mecanismos de depósito de fluxos Ignimbríticos.
2) Ambientes tectônicos para a formação de magmas (e.g. Vulcanismo continental e oceânico intraplaca, arcos vulcânicos continentais e insulares, bacias de retro-arco).
3) Origem, mecanismos de transporte e acumulação, e as propriedades físico-químicas dos magmas.
4) Tipos de vulcões e dinâmica das erupções explosivas (e.g. Forma de ocorrência de rochas vulcânicas e subvulcânicas. Características do vulcanismo explosivo, geração de caldeiras e ignimbritos).
5) Caracterização de diferentes tipos de depósitos piroclásticos, soldamento e processos pós-deposicionais.
6) Identificação e classificação dos tipos de estruturas vulcânicas.
7) Introdução à evolução magmática e geodinâmica dos Andes Centrais Sul.
8) Introdução à evolução magmática e geotectônica da Bacia de Campo Alegre SC.
Parte Prática Excursão de campo com foco nas sequências efusivas vulcânicas e vulcanoclásticas eo-ediacaranas da Bacia de Campo Alegre. Reconhecimento em campo dos depósitos priroclásticos gerados por vulcanismo explosivo e das estruturas geradas por colapso de caldeira.
Forma de avaliação
Seminário a ser desenvolvido pelo aluno sobre um tema relacionado a disciplina.
Seminário a ser desenvolvido pelo aluno sobre um tema relacionado a disciplina.
Observação
Os trabalhos de campo serão opcionais.
Os trabalhos de campo serão opcionais.
Bibliografia
Allmendinger, R. W., Jordan, T. E., Kay, S. M., & Isacks, B. L. (1997). The evolution of the Altiplano-Puna plateau of the Central Andes. Annual review of earth and planetary sciences, 25(1), 139-174.
Arnosio, M. (2010). Evidencia textural y geoquímica de mezcla de magmas en el volcán Chimpa, Puna Salteña. Revista de la Asociación Geológica Argentina, 66(1-2), 253-270.
Cas, R., & Wright, J. (2012). Volcanic successions modern and ancient: A geological approach to processes, products and successions. Springer Science & Business Media.
Citroni, S. B., Basei, M. A., SIGA JR, O. S. W. A. L. D. O., & REIS NETO, J. M. (2001). Volcanism and stratigraphy of the Neoproterozoic Campo Alegre basin, SC, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 73(4), 581-597.
Coira, B. & Kay, S. M. (1993). Implications of Quaternary volcanism at Cerro Tuzgle for crustal and mantle evolution of the Puna Plateau, Central Andes, Argentina. Contributions to Mineralogy and Petrology, 113(1), 40-58.
Déruelle, B. (1991). Petrology of Quaternary shoshonitic lavas of northwestern Argentina. In Andean magmatism and its tectonic setting (Vol. 265, pp. 201-216). Gological Society of America Special Publication.
Giordano, G., Pinton, A., Cianfarra, P., Baez, W., Chiodi, A., Viramonte, J., Groppelli, G. (2013). Structural control on geothermal circulation in the Cerro TuzgleTocomar geothermal volcanic area (Puna plateau, Argentina). Journal of Volcanology and Geothermal Research, 249, 77-94.
McPhie, J. (1993). Volcanic textures: a guide to the interpretation of textures in volcanic rocks.
Norini, G., Baez, W., Becchio, R., Viramonte, J., Giordano, G., Arnosio, M., ... & Groppelli, G. (2013). The CalamaOlacapatoEl Toro fault system in the Puna Plateau, Central Andes: geodynamic implications and stratovolcanoes emplacement. Tectonophysics, 608, 1280-1297.
Norini, G., Cogliati, S., Báez, W., Arnosio, M., Bustos, E., Viramonte, J., Groppelli, G. (2014). The geological and structural evolution of the Cerro Tuzgle Quaternary stratovolcano in the back‐arc region of the Central Andes, Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 285, 214-228.
Petrinovic, I. A., & Piñol, F. C. (2006). Phreatomagmatic and phreatic eruptions in locally extensive settings of southern Central Andes: The Tocomar volcanic centre (24 10′ S66 34′ W), Argentina. Journal of volcanology and geothermal research, 158(1-2), 37-50.
Petrinovic, I. A., Arnosio, J. M., Alvarado, G. E., & Guzman, S. R. (2005). Erupciones freáticas sintectónicas en el campo geotérmico de Tocomar, Salta.
Petrinovic, I. A., Martí, J., Aguirre-Diaz, G. J., Guzmán, S., Geyer, A., & Paz, N. S. (2010). The Cerro Aguas Calientes caldera, NW Argentina: an example of a tectonically controlled, polygenetic collapse caldera, and its regional significance. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 194(1-3), 15-26.
Petrinovic, I. A., Mitjavila, J., Viramonte, J. G., Martí, J., Becchio, R., Arnosio, M., & Colombo, F. (1999). Descripción geoquímica y geocronológica de secuencias volcánicas neógenas de Trasarco, en el extremo oriental de la Cadena Volcánica Transversal del Quevar (Noroeste de Argentina). Acta geológica hispánica, 34(2), 255-272.
Petrinovic, I. A., Riller, U., & Brod, J. A. (2005). The Negra Muerta Volcanic Complex, southern Central Andes: geochemical characteristics and magmatic evolution of an episodically active volcanic centre. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 140(4), 295-320.
Petrinovic, I. A., Riller, U., Brod, J. A., Alvarado, G., & Arnosio, M. (2006). Bimodal volcanism in a tectonic transfer zone: evidence for tectonically controlled magmatism in the southern Central Andes, NW Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 152(3-4), 240-252.
Tait, M. A., Cas, R. A. F., Viramonte, J. G. (2009). The origin of an unusual tuff ring of perlitic rhyolite pyroclasts: The last explosive phase of the Ramadas Volcanic Centre, Andean Puna, Salta, NW Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 1(183), 1-16.
Allmendinger, R. W., Jordan, T. E., Kay, S. M., & Isacks, B. L. (1997). The evolution of the Altiplano-Puna plateau of the Central Andes. Annual review of earth and planetary sciences, 25(1), 139-174.
Arnosio, M. (2010). Evidencia textural y geoquímica de mezcla de magmas en el volcán Chimpa, Puna Salteña. Revista de la Asociación Geológica Argentina, 66(1-2), 253-270.
Cas, R., & Wright, J. (2012). Volcanic successions modern and ancient: A geological approach to processes, products and successions. Springer Science & Business Media.
Citroni, S. B., Basei, M. A., SIGA JR, O. S. W. A. L. D. O., & REIS NETO, J. M. (2001). Volcanism and stratigraphy of the Neoproterozoic Campo Alegre basin, SC, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 73(4), 581-597.
Coira, B. & Kay, S. M. (1993). Implications of Quaternary volcanism at Cerro Tuzgle for crustal and mantle evolution of the Puna Plateau, Central Andes, Argentina. Contributions to Mineralogy and Petrology, 113(1), 40-58.
Déruelle, B. (1991). Petrology of Quaternary shoshonitic lavas of northwestern Argentina. In Andean magmatism and its tectonic setting (Vol. 265, pp. 201-216). Gological Society of America Special Publication.
Giordano, G., Pinton, A., Cianfarra, P., Baez, W., Chiodi, A., Viramonte, J., Groppelli, G. (2013). Structural control on geothermal circulation in the Cerro TuzgleTocomar geothermal volcanic area (Puna plateau, Argentina). Journal of Volcanology and Geothermal Research, 249, 77-94.
McPhie, J. (1993). Volcanic textures: a guide to the interpretation of textures in volcanic rocks.
Norini, G., Baez, W., Becchio, R., Viramonte, J., Giordano, G., Arnosio, M., ... & Groppelli, G. (2013). The CalamaOlacapatoEl Toro fault system in the Puna Plateau, Central Andes: geodynamic implications and stratovolcanoes emplacement. Tectonophysics, 608, 1280-1297.
Norini, G., Cogliati, S., Báez, W., Arnosio, M., Bustos, E., Viramonte, J., Groppelli, G. (2014). The geological and structural evolution of the Cerro Tuzgle Quaternary stratovolcano in the back‐arc region of the Central Andes, Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 285, 214-228.
Petrinovic, I. A., & Piñol, F. C. (2006). Phreatomagmatic and phreatic eruptions in locally extensive settings of southern Central Andes: The Tocomar volcanic centre (24 10′ S66 34′ W), Argentina. Journal of volcanology and geothermal research, 158(1-2), 37-50.
Petrinovic, I. A., Arnosio, J. M., Alvarado, G. E., & Guzman, S. R. (2005). Erupciones freáticas sintectónicas en el campo geotérmico de Tocomar, Salta.
Petrinovic, I. A., Martí, J., Aguirre-Diaz, G. J., Guzmán, S., Geyer, A., & Paz, N. S. (2010). The Cerro Aguas Calientes caldera, NW Argentina: an example of a tectonically controlled, polygenetic collapse caldera, and its regional significance. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 194(1-3), 15-26.
Petrinovic, I. A., Mitjavila, J., Viramonte, J. G., Martí, J., Becchio, R., Arnosio, M., & Colombo, F. (1999). Descripción geoquímica y geocronológica de secuencias volcánicas neógenas de Trasarco, en el extremo oriental de la Cadena Volcánica Transversal del Quevar (Noroeste de Argentina). Acta geológica hispánica, 34(2), 255-272.
Petrinovic, I. A., Riller, U., & Brod, J. A. (2005). The Negra Muerta Volcanic Complex, southern Central Andes: geochemical characteristics and magmatic evolution of an episodically active volcanic centre. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 140(4), 295-320.
Petrinovic, I. A., Riller, U., Brod, J. A., Alvarado, G., & Arnosio, M. (2006). Bimodal volcanism in a tectonic transfer zone: evidence for tectonically controlled magmatism in the southern Central Andes, NW Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 152(3-4), 240-252.
Tait, M. A., Cas, R. A. F., Viramonte, J. G. (2009). The origin of an unusual tuff ring of perlitic rhyolite pyroclasts: The last explosive phase of the Ramadas Volcanic Centre, Andean Puna, Salta, NW Argentina. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 1(183), 1-16.
Créditos
4
4
Objetivos
Fornecer ao aluno a familiarização com as técnicas de obtenção e interpretação de resultados U-Pb em zircão e isótopos de Hf e O. O curso destina-se prioritariamente aos alunos da área de tectônica que pretendem utilizar as facilidades dos laboratórios LA-ICP-MS e SHRIMP.
Fornecer ao aluno a familiarização com as técnicas de obtenção e interpretação de resultados U-Pb em zircão e isótopos de Hf e O. O curso destina-se prioritariamente aos alunos da área de tectônica que pretendem utilizar as facilidades dos laboratórios LA-ICP-MS e SHRIMP.
Justificativa
Disciplina teórico-prática voltada à utilização de dados obtidos em zircão para interpretações petrogenéticas e tectônicas.
Disciplina teórico-prática voltada à utilização de dados obtidos em zircão para interpretações petrogenéticas e tectônicas.
Conteúdo
1. Características mineralógicas e físico-químicas do zircão;
2. Tipologia e feições superficiais indicadoras das condições de formação do cristal;
3. A estrutura interna do zircão através de imagens de catodoluminescência e sua relação com a evolução petrológica da rocha hospedeira;
4. Obtenção de idade U-Pb pontual do zircão;
5. O zircão como indicador da época de deposição e da área fonte (proveniência) de rochas sedimentares;
6. Petrogênese: zircão magmático vs metamórfico. Geoquímica do zircão.
7. Isótopos de Hf e Oxigênio em zircão;
8. Resposta diferencial do zircão a eventos metamórficos de baixa e alta temperatura;
9. Transformações do zircão decorrentes de eventos hidrotermais;
10. O zircão sob condições de metamorfismo de alta pressão. Trajetórias P-T-t.
1. Características mineralógicas e físico-químicas do zircão;
2. Tipologia e feições superficiais indicadoras das condições de formação do cristal;
3. A estrutura interna do zircão através de imagens de catodoluminescência e sua relação com a evolução petrológica da rocha hospedeira;
4. Obtenção de idade U-Pb pontual do zircão;
5. O zircão como indicador da época de deposição e da área fonte (proveniência) de rochas sedimentares;
6. Petrogênese: zircão magmático vs metamórfico. Geoquímica do zircão.
7. Isótopos de Hf e Oxigênio em zircão;
8. Resposta diferencial do zircão a eventos metamórficos de baixa e alta temperatura;
9. Transformações do zircão decorrentes de eventos hidrotermais;
10. O zircão sob condições de metamorfismo de alta pressão. Trajetórias P-T-t.
Forma de avaliação
Relatório da aula de campo + nota média dos exercícios em classe + notas de seminário
Relatório da aula de campo + nota média dos exercícios em classe + notas de seminário
Observação
O curso apresenta aulas expositivas, aulas práticas e aula de campo em região geologicamente didática.
O curso apresenta aulas expositivas, aulas práticas e aula de campo em região geologicamente didática.
Bibliografia
Belousova E.A, Griffin W.L. and O'Reilly S.Y. 2006. Zircon Crystal Morphology, Trace Element Signatures and Hf Isotope Composition as a tool for Petrogenetic Modelling: Examples from Eastern Australian Granitoids. Journal of Petrology, 47(2): 329-353.
Corfu F., Hanchar J.M., Hoskin P.W.O. and Kinny P. 2003 Atlas of zircon textures. In: Zircon (edited by J.M. Hanchar and P.W.O. Hoskin), Reviews in Mineralogy and Geochemistry, Mineralogical Society of America, 53, 468-500.
Hanchar, J.M. & Hoskin, P.W.O. 2003. Zircon. Reviews in Mineralogy and Geochemistry. Mineralogical Society Society of America, 53.
Ickert, R. B., Hiess, J., Williams, I.S., Holden, P., Ireland, T.R., Lanc, P., Schram, N., Foster, J.J., S.W. Clement. 2008 - Determining high precision, in situ, oxygen isotope ratios with a SHRIMP II: Analyses of MPI-DING silicate-glass reference materials and zircon from contrasting granites. Chemical Geology, 257, 114-128.
Kelly, S.L. and Harley, N.M. (eds).2007. Zircon, Tiny but timely. Elements, 3, number 1, February.
Mattinson J.M. 2005. Zircon U-Pb chemical abrasion (CA-TIMS) method: Combined annealing and multi-step partial dissolution analysis for improved precision and accuracy of zircon ages. Chemical Geology, 220, 47-66.
Rubatto, D. 2002. Zircon trace element geochemistry: partitioning with garnet and the link Between U-Pb ages and metamorphism. Chemical Geology, 184, 123-138.
Rubatto, D. & Gebauer, D. 2000. Use of cathodoluminescence for U-Pb zircon dating by ion microprobe: some examples from the Western Alps. Cathodoluminescence in geosciences, 373-400.
Rubatto, D, & Hermann, J. 2007. Experimental zircon/melt/ and zircon/garnet trace element partitioning and implications form for the geochronology of crustal rocks, Chemical Geology, 241, 38-61.
Santosh, M., Wan Y., Liu D., Chunyan, D. and Li J. 2009. Anatomy of zircons from an Ultra hot Orogen: The Amalgamation of the North China Craton within the Supercontinent Columbia. The Journal of Geology 117, 429-443
Williams, I.S. 1998. U-Th-Pb Geochronology by Ion Microprobe. In McKibben, M. A., Shanks III, W.C., and Ridley, W.I. (eds.): Applications of microanalytical techniques to understanding mineralizing processes. Reviews in Economic Geology, 7, 1-35.
Belousova E.A, Griffin W.L. and O'Reilly S.Y. 2006. Zircon Crystal Morphology, Trace Element Signatures and Hf Isotope Composition as a tool for Petrogenetic Modelling: Examples from Eastern Australian Granitoids. Journal of Petrology, 47(2): 329-353.
Corfu F., Hanchar J.M., Hoskin P.W.O. and Kinny P. 2003 Atlas of zircon textures. In: Zircon (edited by J.M. Hanchar and P.W.O. Hoskin), Reviews in Mineralogy and Geochemistry, Mineralogical Society of America, 53, 468-500.
Hanchar, J.M. & Hoskin, P.W.O. 2003. Zircon. Reviews in Mineralogy and Geochemistry. Mineralogical Society Society of America, 53.
Ickert, R. B., Hiess, J., Williams, I.S., Holden, P., Ireland, T.R., Lanc, P., Schram, N., Foster, J.J., S.W. Clement. 2008 - Determining high precision, in situ, oxygen isotope ratios with a SHRIMP II: Analyses of MPI-DING silicate-glass reference materials and zircon from contrasting granites. Chemical Geology, 257, 114-128.
Kelly, S.L. and Harley, N.M. (eds).2007. Zircon, Tiny but timely. Elements, 3, number 1, February.
Mattinson J.M. 2005. Zircon U-Pb chemical abrasion (CA-TIMS) method: Combined annealing and multi-step partial dissolution analysis for improved precision and accuracy of zircon ages. Chemical Geology, 220, 47-66.
Rubatto, D. 2002. Zircon trace element geochemistry: partitioning with garnet and the link Between U-Pb ages and metamorphism. Chemical Geology, 184, 123-138.
Rubatto, D. & Gebauer, D. 2000. Use of cathodoluminescence for U-Pb zircon dating by ion microprobe: some examples from the Western Alps. Cathodoluminescence in geosciences, 373-400.
Rubatto, D, & Hermann, J. 2007. Experimental zircon/melt/ and zircon/garnet trace element partitioning and implications form for the geochronology of crustal rocks, Chemical Geology, 241, 38-61.
Santosh, M., Wan Y., Liu D., Chunyan, D. and Li J. 2009. Anatomy of zircons from an Ultra hot Orogen: The Amalgamation of the North China Craton within the Supercontinent Columbia. The Journal of Geology 117, 429-443
Williams, I.S. 1998. U-Th-Pb Geochronology by Ion Microprobe. In McKibben, M. A., Shanks III, W.C., and Ridley, W.I. (eds.): Applications of microanalytical techniques to understanding mineralizing processes. Reviews in Economic Geology, 7, 1-35.
Mineralogia Experimental e Aplicada
Créditos
8
8
Objetivos
O objetivo é oferecer as bases necessárias e estratégias possíveis para comunicar e divulgar o conhecimento geocientífico tornando-o acessível ao público, adaptando-o às diferentes audiências, bem como para mediar e comunicar esse conhecimento para a sociedade e os atores governamentais.
Para tanto, é preciso obter uma compreensão global e crítica das principais práticas de comunicação e divulgação das Geociências, refletir sobre os principais desafios que se apresentam, discutir exemplos e experiências e estudos de caso voltados para a organização, planejamento e elaboração da comunicação e divulgação das Geociências, bem como da análise dos resultados obtidos.
O objetivo é oferecer as bases necessárias e estratégias possíveis para comunicar e divulgar o conhecimento geocientífico tornando-o acessível ao público, adaptando-o às diferentes audiências, bem como para mediar e comunicar esse conhecimento para a sociedade e os atores governamentais.
Para tanto, é preciso obter uma compreensão global e crítica das principais práticas de comunicação e divulgação das Geociências, refletir sobre os principais desafios que se apresentam, discutir exemplos e experiências e estudos de caso voltados para a organização, planejamento e elaboração da comunicação e divulgação das Geociências, bem como da análise dos resultados obtidos.
Justificativa
As geociências são fundamentais na sociedade atual. Por um lado, o público não está preparado para entender seus conceitos, por outro, o geocientista não está preparado para comunicar e compartilhar seu conhecimento. A comunicação e divulgação em Geociências é um desafio de maior importância para a sociedade atual.
A geoconservação pode contribuir para a popularização das geociências a partir da questão do pertencimento cultural, da apropriação do conhecimento e, consequentemente, da sua proteção.
As geociências são fundamentais na sociedade atual. Por um lado, o público não está preparado para entender seus conceitos, por outro, o geocientista não está preparado para comunicar e compartilhar seu conhecimento. A comunicação e divulgação em Geociências é um desafio de maior importância para a sociedade atual.
A geoconservação pode contribuir para a popularização das geociências a partir da questão do pertencimento cultural, da apropriação do conhecimento e, consequentemente, da sua proteção.
Conteúdo
1. Introdução e aspectos históricos da comunicação e divulgação científica e geocientífica. Definições. Importância para a sociedade.
2. Processos de comunicação (Por que? Para quem? Como?) emissor-canal-receptor
3. Diferentes formas de divulgação/comunicação. Storytelling.
4. Mídias, ações, estratégias de comunicação e divulgação: a) Livros, revistas, televisão, cinema, internet e redes sociais; b) Museus, espaços não formais;
5. Estratégias de comunicação e divulgação aplicada à Geoconservação. Exemplos de práticas em Parques e Geoparques.
6. Produção de textos e material audiovisual.
7. Planejamento e desenvolvimento de Projeto/recurso de comunicação e divulgação em Geociências.
1. Introdução e aspectos históricos da comunicação e divulgação científica e geocientífica. Definições. Importância para a sociedade.
2. Processos de comunicação (Por que? Para quem? Como?) emissor-canal-receptor
3. Diferentes formas de divulgação/comunicação. Storytelling.
4. Mídias, ações, estratégias de comunicação e divulgação: a) Livros, revistas, televisão, cinema, internet e redes sociais; b) Museus, espaços não formais;
5. Estratégias de comunicação e divulgação aplicada à Geoconservação. Exemplos de práticas em Parques e Geoparques.
6. Produção de textos e material audiovisual.
7. Planejamento e desenvolvimento de Projeto/recurso de comunicação e divulgação em Geociências.
Forma de avaliação
Realização de atividades e exercícios em sala, elaboração de resenha de artigos. Realização de trabalho/projeto final de comunicação ou divulgação geocientífic
Realização de atividades e exercícios em sala, elaboração de resenha de artigos. Realização de trabalho/projeto final de comunicação ou divulgação geocientífic
Observação
Bibliografia
Livros:
1) Vogt, C.; Gomes, M.; Muniz, R. (orgs). ComCiência e Divulgação Científica. [s.l.] BCCL/UNICAMP, 2018.
2) Massarani L., Ildeu de Castro Moreira, Brito F. (2002). Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Forum de Ciência e Cultura, 2002, 232p.
3) Guia de divulgação científica / editores David Dickson, Barbara Keating,
Luisa Massarani ; autores, Luisa Massarani... [et al.]. - Rio de Janeiro: SciDev.Net:
Brasília, DF : Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social, 2004
ISBN 85-904821-1-1
4) Massimiano Bucchi and Brian Trench (2008). Handbook of public communication of science and technology. Taylor & Francis e-Library. ISBN 978-0-415-38617-3 (hbk), ISBN 978-0-203-92824-0 (ebk).
5) Vieira C.L. (2007). Pequeno manual de divulgação científica - Dicas para cientistas e divulgadores de ciência. 3a Ed. Rio de Janeiro. Instituto Ciência Hoje. 47p.
Reynard E. e Brilha J. (2018). Geoheritage - Assesment, Protection and Management. Elsevier. ISBN: 978-0-12-809531-7
Artigos científicos:
1) Stewart I.S., Gill J.C. (2017). Social geology - integrating sustainability concepts into Earth sciences. Proceedings of the Geologists Association 128, 165172. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2017.01.002
2) Stewart I.S., Lewis D. (2017). Communicating contested geoscience to the public: Moving from matters of fact to matters of concern'. Earth-Science Reviews 174, 122-133. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2017.09.003
3) Stewart I.S., Nield T. (2013). Earth stories: context and narrative in the communication of popular geoscience. Proceedings of the Geologists Association 124, 699-712. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2012.08.008
4) Hut R., Land-Zandstra A.M. , Smeets I. , and Stoof C.R. (2016). Geoscience on television: a review of science communication literature in the context of geosciences. Hydrol. Earth Syst. Sci., 20, 25072518. doi:10.5194/hess-20-2507-2016.
5) Jucana M.S., Jucanb C.N. (2014). The Power of Science Communication. Procedia - Social and Behavioral Sciences 149, 461 466.
6) Phillips J. (2012). Storytelling in Earth sciences: The eight basic plots. Earth-Science Reviews 115, 153-162. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2012.09.005
Revistas e web sites sobre divulgação científica:
1) Ciência Hoje - www.cienciahoje.org.br
2) Jornal da USP - www.jornal.usp.br
3) Dossiê Divulgação Científica (ComCiência): http://www.comciencia.br/category/_dossie-197/
4) USP Núcleo de Divulgação Científica (http://ciencia.usp.br/)
5) Agência e Pesquisa FAPESP (http://agencia.fapesp.br & https://www.facebook.com/PesquisaFapesp/)
6) Science (http://www.sciencemag.org/ & https://www.facebook.com/ScienceMagazine/)
Livros:
1) Vogt, C.; Gomes, M.; Muniz, R. (orgs). ComCiência e Divulgação Científica. [s.l.] BCCL/UNICAMP, 2018.
2) Massarani L., Ildeu de Castro Moreira, Brito F. (2002). Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Forum de Ciência e Cultura, 2002, 232p.
3) Guia de divulgação científica / editores David Dickson, Barbara Keating,
Luisa Massarani ; autores, Luisa Massarani... [et al.]. - Rio de Janeiro: SciDev.Net:
Brasília, DF : Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social, 2004
ISBN 85-904821-1-1
4) Massimiano Bucchi and Brian Trench (2008). Handbook of public communication of science and technology. Taylor & Francis e-Library. ISBN 978-0-415-38617-3 (hbk), ISBN 978-0-203-92824-0 (ebk).
5) Vieira C.L. (2007). Pequeno manual de divulgação científica - Dicas para cientistas e divulgadores de ciência. 3a Ed. Rio de Janeiro. Instituto Ciência Hoje. 47p.
Reynard E. e Brilha J. (2018). Geoheritage - Assesment, Protection and Management. Elsevier. ISBN: 978-0-12-809531-7
Artigos científicos:
1) Stewart I.S., Gill J.C. (2017). Social geology - integrating sustainability concepts into Earth sciences. Proceedings of the Geologists Association 128, 165172. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2017.01.002
2) Stewart I.S., Lewis D. (2017). Communicating contested geoscience to the public: Moving from matters of fact to matters of concern'. Earth-Science Reviews 174, 122-133. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2017.09.003
3) Stewart I.S., Nield T. (2013). Earth stories: context and narrative in the communication of popular geoscience. Proceedings of the Geologists Association 124, 699-712. http://dx.doi.org/10.1016/j.pgeola.2012.08.008
4) Hut R., Land-Zandstra A.M. , Smeets I. , and Stoof C.R. (2016). Geoscience on television: a review of science communication literature in the context of geosciences. Hydrol. Earth Syst. Sci., 20, 25072518. doi:10.5194/hess-20-2507-2016.
5) Jucana M.S., Jucanb C.N. (2014). The Power of Science Communication. Procedia - Social and Behavioral Sciences 149, 461 466.
6) Phillips J. (2012). Storytelling in Earth sciences: The eight basic plots. Earth-Science Reviews 115, 153-162. http://dx.doi.org/10.1016/j.earscirev.2012.09.005
Revistas e web sites sobre divulgação científica:
1) Ciência Hoje - www.cienciahoje.org.br
2) Jornal da USP - www.jornal.usp.br
3) Dossiê Divulgação Científica (ComCiência): http://www.comciencia.br/category/_dossie-197/
4) USP Núcleo de Divulgação Científica (http://ciencia.usp.br/)
5) Agência e Pesquisa FAPESP (http://agencia.fapesp.br & https://www.facebook.com/PesquisaFapesp/)
6) Science (http://www.sciencemag.org/ & https://www.facebook.com/ScienceMagazine/)
Créditos
6
6
Objetivos
Esta disciplina visa fornecer uma visão dos assuntos mais relevantes da conservação de superfícies pétreas.
Esta disciplina visa fornecer uma visão dos assuntos mais relevantes da conservação de superfícies pétreas.
Justificativa
A contribuição da Mineralogia na solução de problemas relacionados com o estudo e conservação da Herança Cultural é fundamental, uma vez que se trabalha com minerais e rochas, tanto na sua caracterização quanto aos métodos para avaliar sua deterioração. O geólogo deve interagir com restauradores, arqueólogos, arquitetos, químicos, engenheiros, de forma que seus estudos petrográficos e mineralógicos subsidiem os tipos de trabalho que devam ser executados para a recuperação/manutenção de determinado monumento.
Os tópicos apresentados são bastante atuais e expõem sumariamente os principais assuntos do patrimônio construído.
A contribuição da Mineralogia na solução de problemas relacionados com o estudo e conservação da Herança Cultural é fundamental, uma vez que se trabalha com minerais e rochas, tanto na sua caracterização quanto aos métodos para avaliar sua deterioração. O geólogo deve interagir com restauradores, arqueólogos, arquitetos, químicos, engenheiros, de forma que seus estudos petrográficos e mineralógicos subsidiem os tipos de trabalho que devam ser executados para a recuperação/manutenção de determinado monumento.
Os tópicos apresentados são bastante atuais e expõem sumariamente os principais assuntos do patrimônio construído.
Conteúdo
1. Breve introdução aos materiais pétreos. Da sua gênese à extração. Propriedades mais relevantes dos principais grupos petrográficos encontrados em monumentos. Alteração em meio natural.
2. Comportamento dos materiais em obra. Principais tipos de rochas encontradas. Tipificação de comportamentos. As formas de degradação, sua descrição e formas de representação. Fatores do ambiente. Taxas de evolução.
3. Breve abordagem sobre métodos e técnicas de estudo e análise. Ensaios de laboratório. Ensaios on site. Amostragem. Ensaios não-destrutivos ou micro-destrutivos.
4. Introdução à conservação. Do diagnóstico à execução. Conceitos e princípios de conservação. Os métodos e as etapas numa intervenção de conservação. Os grandes tipos de ações. Intervenções sobre as estruturas.
5. Intervenções em paredes de alvenaria. O papel das juntas. As argamassas e o seu uso. Princípios de funcionamento. Problemas de compatibilidade. Indicadores de desempenho. A conservação de estruturas arqueológicas.
6. A limpeza de superfícies arquitetônicas. Os métodos, a sua adequabilidade e o controle de execução. A pátina e a sua relevância em conservação de superfícies pétreas. Usos e abusos em ações de limpeza.
7. Biocolonização de superfícies pétreas. Efeitos estéticos ou danificadores? Biocidas e seu controle. Monitorização da biocolonização.
8. Tratamentos em superfícies pétreas. Consolidação de rochas porosas e de rochas fissuradas. Estudo laboratorial de consolidantes. Eficácia e nocividade.
9. Alguns casos de obra.
1. Breve introdução aos materiais pétreos. Da sua gênese à extração. Propriedades mais relevantes dos principais grupos petrográficos encontrados em monumentos. Alteração em meio natural.
2. Comportamento dos materiais em obra. Principais tipos de rochas encontradas. Tipificação de comportamentos. As formas de degradação, sua descrição e formas de representação. Fatores do ambiente. Taxas de evolução.
3. Breve abordagem sobre métodos e técnicas de estudo e análise. Ensaios de laboratório. Ensaios on site. Amostragem. Ensaios não-destrutivos ou micro-destrutivos.
4. Introdução à conservação. Do diagnóstico à execução. Conceitos e princípios de conservação. Os métodos e as etapas numa intervenção de conservação. Os grandes tipos de ações. Intervenções sobre as estruturas.
5. Intervenções em paredes de alvenaria. O papel das juntas. As argamassas e o seu uso. Princípios de funcionamento. Problemas de compatibilidade. Indicadores de desempenho. A conservação de estruturas arqueológicas.
6. A limpeza de superfícies arquitetônicas. Os métodos, a sua adequabilidade e o controle de execução. A pátina e a sua relevância em conservação de superfícies pétreas. Usos e abusos em ações de limpeza.
7. Biocolonização de superfícies pétreas. Efeitos estéticos ou danificadores? Biocidas e seu controle. Monitorização da biocolonização.
8. Tratamentos em superfícies pétreas. Consolidação de rochas porosas e de rochas fissuradas. Estudo laboratorial de consolidantes. Eficácia e nocividade.
9. Alguns casos de obra.
Forma de avaliação
Trabalhos de pesquisa bibliográfica e apresentação de seminários.
Trabalhos de pesquisa bibliográfica e apresentação de seminários.
Observação
Bibliografia
Ashurst, J., Dimes, F.G. 2006. Conservation of building & decorative stone. Butterworth Heinemann, Great Britain, Part 1: 193 p. - Part 2: 254 p.
Costa A.G. 2009. Rochas e histórias do patrimônio cultural do Brasil e de Minas. Rio de Janeiro, Bem-Te-Vi, 292 p.
Del Lama, E.A. 2016. Estudos de conservação em pedra. Tese de Livre-Docência. IGc-USP. 187 p.
Delgado Rodrigues, J.; Costa, D. 1996. Conservation of Granitic Rocks. Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Portugal, 101 p.
Delgado Rodrigues, J.; Mimoso, J. M. (Eds.) 2006. International Seminar - Theory and Pratice in Conservation: a tribute to Cesare Brandi. Lisboa: LNEC, 523p.
Doehne E., Price C.A. 2010. Stone Conservation - An overview of current research. Research in conservation. Los Angeles, The Getty Conservation Institute, 160 p.
Feilden, B. M., 2003. Conservation of Historic Buildings. Third Edition. Architectual Press, England. 388p.
Henry, A. 2006. Stone conservation principles and practice. Donhead, Great Britain, 340 p.
ICOMOS - International Council on Monuments and Sites. 2016. Glossário Ilustrado das formas de deterioração da pedra. Champigny/Marne, França, ICOMOS, 80 p.
Muñoz Viñas, S. 2005. Contemporary theory of conservation. Elsevier, Great Britain, 239 p.
Price M.T. 2007. Decorative Stone - The complete sourcebook. Londres, Thames & Hudson, 288 p.
Smith, B. J.; Turkington, A. V., 2004. Stone Decay - its causes controls. Donhead Publising United Kingdom. 306p.
Wheeler, G. 2005. Alkoxysilanes and the consolidation of stone. (Research in conservation). The Getty Conservation Institute, Los Angeles, 196 p.
Ashurst, J., Dimes, F.G. 2006. Conservation of building & decorative stone. Butterworth Heinemann, Great Britain, Part 1: 193 p. - Part 2: 254 p.
Costa A.G. 2009. Rochas e histórias do patrimônio cultural do Brasil e de Minas. Rio de Janeiro, Bem-Te-Vi, 292 p.
Del Lama, E.A. 2016. Estudos de conservação em pedra. Tese de Livre-Docência. IGc-USP. 187 p.
Delgado Rodrigues, J.; Costa, D. 1996. Conservation of Granitic Rocks. Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Portugal, 101 p.
Delgado Rodrigues, J.; Mimoso, J. M. (Eds.) 2006. International Seminar - Theory and Pratice in Conservation: a tribute to Cesare Brandi. Lisboa: LNEC, 523p.
Doehne E., Price C.A. 2010. Stone Conservation - An overview of current research. Research in conservation. Los Angeles, The Getty Conservation Institute, 160 p.
Feilden, B. M., 2003. Conservation of Historic Buildings. Third Edition. Architectual Press, England. 388p.
Henry, A. 2006. Stone conservation principles and practice. Donhead, Great Britain, 340 p.
ICOMOS - International Council on Monuments and Sites. 2016. Glossário Ilustrado das formas de deterioração da pedra. Champigny/Marne, França, ICOMOS, 80 p.
Muñoz Viñas, S. 2005. Contemporary theory of conservation. Elsevier, Great Britain, 239 p.
Price M.T. 2007. Decorative Stone - The complete sourcebook. Londres, Thames & Hudson, 288 p.
Smith, B. J.; Turkington, A. V., 2004. Stone Decay - its causes controls. Donhead Publising United Kingdom. 306p.
Wheeler, G. 2005. Alkoxysilanes and the consolidation of stone. (Research in conservation). The Getty Conservation Institute, Los Angeles, 196 p.
Créditos
6
6
Objetivos
Capacitar os participantes para utilizar a difratometria de raios X, método do pó, na solução de problemas práticos de identificação e quantificação de fases em materiais naturais e sintéticos.
Apresentar os princípios do método de Rietveld de quantitificação por modelagem numérica de difratogramas
Capacitar os participantes para utilizar a difratometria de raios X, método do pó, na solução de problemas práticos de identificação e quantificação de fases em materiais naturais e sintéticos.
Apresentar os princípios do método de Rietveld de quantitificação por modelagem numérica de difratogramas
Justificativa
A difratometria de raios X é um dos principais métodos de análise de materiais cristalinos e amorfos, com ampla aplicação em mineralogia, geologia e ciências dos materiais. O curso pretende habilitar os estudantes a obter e interpretar dados difratométricos, com conteúdos teóricos e solução de problemas práticos baseados em casos reais.
A difratometria de raios X é um dos principais métodos de análise de materiais cristalinos e amorfos, com ampla aplicação em mineralogia, geologia e ciências dos materiais. O curso pretende habilitar os estudantes a obter e interpretar dados difratométricos, com conteúdos teóricos e solução de problemas práticos baseados em casos reais.
Conteúdo
Difração e difratometria de raio X
Introdução:
Conceitos de cristalografia e simetria
Cela unitária e índices de Miller
Sistemas cristalinos
Imagens de Laue e difratogramas
Método do pó versos monocristal
Estrutura versus retículo cristalino:
Estrutura cristalina
Retículo cristalino direto
Retículo recíproco e esfera de Ewald
Imagens de Laue
Difratômetros de raios X:
Geometria, reflexão e transmissão
Configurações de fendas e acessórios;
Detectores.
Preparação de Amostras:
Granulometria;
Coeficiente de absorção;
Orientação preferencial.
DRX: análise qualitativa
Equações de Laue e de Bragg;
Interpretação de difratogramas;
Banco de Dados;
Search-match: as bases do método Hanawalt;
Configurações instrumentais para análise qualitativa;
Prática de "search-match" em difratogramas;
Análise de agrupamento;
DRX: análise quantitativa I
Métodos quantitativos;
Métodos de Rietveld;
Equação geral da intensidade;
Configuração instrumental na análise quantitativa;
Influência de características da amostra;
Prática de Rietveld.
DRX: análise quantitativa II- Método de Rietveld;
Prática de Rietveld
DRX: análise quantitativa III - Quantificação de fase amorfa;
Tamanho de cristalino e deformação;
Visita a laboratórios
Difração e difratometria de raio X
Introdução:
Conceitos de cristalografia e simetria
Cela unitária e índices de Miller
Sistemas cristalinos
Imagens de Laue e difratogramas
Método do pó versos monocristal
Estrutura versus retículo cristalino:
Estrutura cristalina
Retículo cristalino direto
Retículo recíproco e esfera de Ewald
Imagens de Laue
Difratômetros de raios X:
Geometria, reflexão e transmissão
Configurações de fendas e acessórios;
Detectores.
Preparação de Amostras:
Granulometria;
Coeficiente de absorção;
Orientação preferencial.
DRX: análise qualitativa
Equações de Laue e de Bragg;
Interpretação de difratogramas;
Banco de Dados;
Search-match: as bases do método Hanawalt;
Configurações instrumentais para análise qualitativa;
Prática de "search-match" em difratogramas;
Análise de agrupamento;
DRX: análise quantitativa I
Métodos quantitativos;
Métodos de Rietveld;
Equação geral da intensidade;
Configuração instrumental na análise quantitativa;
Influência de características da amostra;
Prática de Rietveld.
DRX: análise quantitativa II- Método de Rietveld;
Prática de Rietveld
DRX: análise quantitativa III - Quantificação de fase amorfa;
Tamanho de cristalino e deformação;
Visita a laboratórios
Forma de avaliação
A avaliação dos alunos é baseada na solução de problemas e na organização de trabalho escrito.
A avaliação dos alunos é baseada na solução de problemas e na organização de trabalho escrito.
Observação
Bibliografia
BISH, Post, 1993. Quantitative mineralogical analysis usig the Rietveld full pattern fitting method. American Mineralogist, 78:932-940
BURCHARD- Ott, W., 1995. Crystallography. Springer, 307 p.
CLEARFIELD, Reibenspies, Bhunavesh, 2008. Principles and applications of powder diffraction. Wiley, 386 p.
JENKINS, Snyder, 1996. Introduction to X-ray powder diffractometry, Wiley, 402 p.
KLEIN, C., Hurlbut, C.S. 1993. Manual of mineralogy. 21st ed. J. Wiley & Sons Inc. 681 p.
McCUSKER et al., 1999. Rietveld refinement guidelines. J. Appl. Cryst., 32:36-50
MITTELMEIJER, E.J. 2010. Fundamentals of Materials Sciences. Springer, 594 p.
PECHARSKY, Zavalij, 2005. Fundamentals of powder diffraction and structural characterization of materials, Springer, 713 p.
PUTNIS, G., 1992. Introduction to Mineral Sciences. Cambridge, 457 p.
TILLEY, R., 2006. Crystals and crystal structures. Wiley, 255 p.
WENK, H-R., Bulakh, A., 2009. Minerals: their constitution and origin. Cambridge, 646 p.WILL, 2006. Powder diffraction: the Rietveld Method and the Two-stage Method. Springer, 234 p
BISH, Post, 1993. Quantitative mineralogical analysis usig the Rietveld full pattern fitting method. American Mineralogist, 78:932-940
BURCHARD- Ott, W., 1995. Crystallography. Springer, 307 p.
CLEARFIELD, Reibenspies, Bhunavesh, 2008. Principles and applications of powder diffraction. Wiley, 386 p.
JENKINS, Snyder, 1996. Introduction to X-ray powder diffractometry, Wiley, 402 p.
KLEIN, C., Hurlbut, C.S. 1993. Manual of mineralogy. 21st ed. J. Wiley & Sons Inc. 681 p.
McCUSKER et al., 1999. Rietveld refinement guidelines. J. Appl. Cryst., 32:36-50
MITTELMEIJER, E.J. 2010. Fundamentals of Materials Sciences. Springer, 594 p.
PECHARSKY, Zavalij, 2005. Fundamentals of powder diffraction and structural characterization of materials, Springer, 713 p.
PUTNIS, G., 1992. Introduction to Mineral Sciences. Cambridge, 457 p.
TILLEY, R., 2006. Crystals and crystal structures. Wiley, 255 p.
WENK, H-R., Bulakh, A., 2009. Minerals: their constitution and origin. Cambridge, 646 p.WILL, 2006. Powder diffraction: the Rietveld Method and the Two-stage Method. Springer, 234 p
Créditos
6
6
Objetivos
OBJETIVO GERAL:
A disciplina visa apresentar de forma crítica a história e evolução do conhecimento/pensamento geocientífico e sua importância para formação profissional, considerando as múltiplas conexões na relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Proporcionar aos profissionais a compreensão crítica do pensamento científico, em particular no campo das Geociências, sobre o funcionamento da investigação científica e suas apropriações tecnológicas;
- Auxiliar a compreensão da complexa relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente, considerando os diferentes níveis (político, social, econômico e cultural);
- Contribuir para perspectivas futuras num amplo processo de reflexão integrada no campo das pesquisas acadêmicas e as aplicações do conhecimento geocientífico.
OBJETIVO GERAL:
A disciplina visa apresentar de forma crítica a história e evolução do conhecimento/pensamento geocientífico e sua importância para formação profissional, considerando as múltiplas conexões na relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Proporcionar aos profissionais a compreensão crítica do pensamento científico, em particular no campo das Geociências, sobre o funcionamento da investigação científica e suas apropriações tecnológicas;
- Auxiliar a compreensão da complexa relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente, considerando os diferentes níveis (político, social, econômico e cultural);
- Contribuir para perspectivas futuras num amplo processo de reflexão integrada no campo das pesquisas acadêmicas e as aplicações do conhecimento geocientífico.
Justificativa
Considerando-se o desejo da formação de profissionais críticos nas várias áreas do conhecimento diante dos problemas que afetam a sociedade atual, considera-se importante a inserção do contexto histórico e a promoção de reflexões a partir da história e evolução do pensamento geocientífico, bem como as relações estabelecidas no campo CTSA. Os currículos atuais na área das Ciências Geológicas apresentam ainda abordagem incipiente do ponto de vista da construção histórica do conhecimento, e da promoção de reflexões complexas sobre a importância e aplicação social desse campo de conhecimento na atualidade. Entende-se que o contexto histórico das Geociências propicia compreensão crítica do pensamento científico atual e promove uma visão ampla das pesquisas e da atuação de profissionais nas diversas áreas de atuação.
Considerando-se o desejo da formação de profissionais críticos nas várias áreas do conhecimento diante dos problemas que afetam a sociedade atual, considera-se importante a inserção do contexto histórico e a promoção de reflexões a partir da história e evolução do pensamento geocientífico, bem como as relações estabelecidas no campo CTSA. Os currículos atuais na área das Ciências Geológicas apresentam ainda abordagem incipiente do ponto de vista da construção histórica do conhecimento, e da promoção de reflexões complexas sobre a importância e aplicação social desse campo de conhecimento na atualidade. Entende-se que o contexto histórico das Geociências propicia compreensão crítica do pensamento científico atual e promove uma visão ampla das pesquisas e da atuação de profissionais nas diversas áreas de atuação.
Conteúdo
Histórico e conceitos estruturantes do pensamento geocientífico
Afloramentos que fizeram a história das geociências
Expedições dos naturalistas no Brasil
José Bonifácio de Andrada e Silva
Evolução do pensamento geológico através dos séculos na Europa e no Brasil
Relações entre pesquisa científica, tecnologias e aplicação dos conhecimentos
A mudança dos paradigmas (patrimônio minerário e metalúrgico)
Preparação de coleções e estudos em museus
O método científico e a evolução das (geo)ciências
Raciocínio geológico método, estratégia e novas fronteiras
Exemplos das múltiplas aplicações dos conhecimentos geocientíficos: geoconservação, educação patrimonial, mineração.
Histórico e conceitos estruturantes do pensamento geocientífico
Afloramentos que fizeram a história das geociências
Expedições dos naturalistas no Brasil
José Bonifácio de Andrada e Silva
Evolução do pensamento geológico através dos séculos na Europa e no Brasil
Relações entre pesquisa científica, tecnologias e aplicação dos conhecimentos
A mudança dos paradigmas (patrimônio minerário e metalúrgico)
Preparação de coleções e estudos em museus
O método científico e a evolução das (geo)ciências
Raciocínio geológico método, estratégia e novas fronteiras
Exemplos das múltiplas aplicações dos conhecimentos geocientíficos: geoconservação, educação patrimonial, mineração.
Forma de avaliação
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas, os trabalhos de pesquisa bibliográfica e aprese
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas, os trabalhos de pesquisa bibliográfica e aprese
Observação
Bibliografia
CERVATO, C.; FRODEMAN, R. 2012. The significance of geologic time. Cultural, educational, and economic frameworks. The Geological Society of America, Special Paper 486:19-27. DOI: 10.1130/2012.2486(03). Trad. Terræ Didatica, 10(1):67-79.
FIGUEIRÔA, S.F.M. 1997. A formação das ciências geológicas no Brasil: uma história social e institucional. 1. ed. São Paulo: HUCITEC. v. 1. 270p.
FIGUEIRÔA, S.F.M. (Org.) 2000. Um olhar sobre o passado: História das ciências na América Latina. 1. ed. Campinas: Unicamp. v. 1. 282p.
FRODEMAN, R. 2001. A Epistemologia das Geociências. In: Marques, L.; Praia, J. (coord.) Geociências nos Currículos dos Ensinos Básico e Secundário. Universidade de Aveiro. p.39-59.
FRANCEK, M. 2013. A compilation and review of over 500 geoscience misconceptions. Intern. J. Science Educ., 35(1):31-64.
FRODEMAN, R. 2003. Geo-logic: breaking ground between philosophy and the earth sciences. Albany: State University of New York Press. 196p.
FRODEMAN, R. 2010. O raciocínio geológico: a geologia como uma ciência interpretativa e histórica. Terræ Didatica, 6(2):85-99. http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/
GALOPIM DE CARVALHO, A.M. 2001. Evolução do Pensamento Geológico nos contextos filosófico, religioso, social e político da Europa. Coleção Sopas de Pedra. Âncora Editora. Lisboa.
GESTEIRAS, H.M.; CAROLINO, L.M.; MARINHO, P. 2014. Formas do Império. Ciência, tecnologia e política em Portugal e no Brasil. Séculos XVI ao XIX. Paz e Terra. 1ª. Edição. Rio de Janeiro.
KASTENS, K.A.; MANDUCA, C.A. 2012. Earth and Mind II A Synthesis of Research on Thinking and Learning in the Geosciences. Special Paper 486. The Geological Society of America.
LOPES, M.M. 2009. O Brasil descobre a pesquisa científica: as ciências naturais e os museus no século XIX. 2a. ed. São Paulo: HUCITEC, UnB. 369p.
LOPES, M.M.; FIGUEIRÔA, S.F.M. 1991. Publicações Bibliográficas relativas às Ciências Geológicas no Brasil na transição para o Século XX. Cadernos do IG/UNICAMP, 1(2):36-50.
ORION, N. 1989. Development of a high-school geology course based on field trips. J. Geol. Educ., 37(1):13- 17.
PAVIĆ, .; UNDALIĆ, A. 2017. Science in post-truth society. New media and social perception of science. Media, Culture & Public Relations, 8(1).
STEWART, I.S.; NIELD, T. 2013. Earth stories. Context and narrative in the communication of popular geoscience. Proceedings of the Geologists' Association, 124(4):699-712.
STILGOE, J.; LOCK, S.J.; WILSDON, J. 2014. Why Should We Promote Public Engagement with Science? Public Understanding of Science, 23:4-15
TOMINAGA, L.K.; SANTORO, J.; AMARAL, R. (orgs.) 2015. Desastres naturais. Conhecer para prevenir. 3 ed. Inst. Geológico/SMA-SP. São Paulo. 196p.
WYSESSION, M.E.; LADUE, N.; BUDD, D.A.; CAMPBELL, K.; CONKLIN, M.; KAPPEL, E.; TABER, J. 2012. Developing and applying a set of earth science literacy principles. J. Geosc. Educ., 60(2):95-99.
CERVATO, C.; FRODEMAN, R. 2012. The significance of geologic time. Cultural, educational, and economic frameworks. The Geological Society of America, Special Paper 486:19-27. DOI: 10.1130/2012.2486(03). Trad. Terræ Didatica, 10(1):67-79.
FIGUEIRÔA, S.F.M. 1997. A formação das ciências geológicas no Brasil: uma história social e institucional. 1. ed. São Paulo: HUCITEC. v. 1. 270p.
FIGUEIRÔA, S.F.M. (Org.) 2000. Um olhar sobre o passado: História das ciências na América Latina. 1. ed. Campinas: Unicamp. v. 1. 282p.
FRODEMAN, R. 2001. A Epistemologia das Geociências. In: Marques, L.; Praia, J. (coord.) Geociências nos Currículos dos Ensinos Básico e Secundário. Universidade de Aveiro. p.39-59.
FRANCEK, M. 2013. A compilation and review of over 500 geoscience misconceptions. Intern. J. Science Educ., 35(1):31-64.
FRODEMAN, R. 2003. Geo-logic: breaking ground between philosophy and the earth sciences. Albany: State University of New York Press. 196p.
FRODEMAN, R. 2010. O raciocínio geológico: a geologia como uma ciência interpretativa e histórica. Terræ Didatica, 6(2):85-99. http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/
GALOPIM DE CARVALHO, A.M. 2001. Evolução do Pensamento Geológico nos contextos filosófico, religioso, social e político da Europa. Coleção Sopas de Pedra. Âncora Editora. Lisboa.
GESTEIRAS, H.M.; CAROLINO, L.M.; MARINHO, P. 2014. Formas do Império. Ciência, tecnologia e política em Portugal e no Brasil. Séculos XVI ao XIX. Paz e Terra. 1ª. Edição. Rio de Janeiro.
KASTENS, K.A.; MANDUCA, C.A. 2012. Earth and Mind II A Synthesis of Research on Thinking and Learning in the Geosciences. Special Paper 486. The Geological Society of America.
LOPES, M.M. 2009. O Brasil descobre a pesquisa científica: as ciências naturais e os museus no século XIX. 2a. ed. São Paulo: HUCITEC, UnB. 369p.
LOPES, M.M.; FIGUEIRÔA, S.F.M. 1991. Publicações Bibliográficas relativas às Ciências Geológicas no Brasil na transição para o Século XX. Cadernos do IG/UNICAMP, 1(2):36-50.
ORION, N. 1989. Development of a high-school geology course based on field trips. J. Geol. Educ., 37(1):13- 17.
PAVIĆ, .; UNDALIĆ, A. 2017. Science in post-truth society. New media and social perception of science. Media, Culture & Public Relations, 8(1).
STEWART, I.S.; NIELD, T. 2013. Earth stories. Context and narrative in the communication of popular geoscience. Proceedings of the Geologists' Association, 124(4):699-712.
STILGOE, J.; LOCK, S.J.; WILSDON, J. 2014. Why Should We Promote Public Engagement with Science? Public Understanding of Science, 23:4-15
TOMINAGA, L.K.; SANTORO, J.; AMARAL, R. (orgs.) 2015. Desastres naturais. Conhecer para prevenir. 3 ed. Inst. Geológico/SMA-SP. São Paulo. 196p.
WYSESSION, M.E.; LADUE, N.; BUDD, D.A.; CAMPBELL, K.; CONKLIN, M.; KAPPEL, E.; TABER, J. 2012. Developing and applying a set of earth science literacy principles. J. Geosc. Educ., 60(2):95-99.
Créditos
6
6
Objetivos
OBJETIVO GERAL:
A disciplina visa apresentar metodologias de pesquisa e práticas colaborativas para Geoconservação, de forma que os alunos possam conhecer os pressupostos teóricos e elaborar atividades práticas aplicadas à pesquisa. A partir da aplicação destas metodologias é possível avaliar sua eficácia por critérios e indicadores qualitativos e quantitativos, visando elaborar estratégias para a conservação do patrimônio geológico, considerando os referenciais teóricos da área. A reflexão e análise crítica das metodologias de pesquisa, bem como sua aplicação em diferentes situações visam colaborar com a formação profissional, considerando as múltiplas conexões na relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Apresentar aos profissionais diferentes metodologias participativas que podem ser aplicas em pesquisas na área da Geoconservação;
- Avaliar a aplicação das metodologias em diferentes situações, por meio de estudos de caso, e suas contribuições para a pesquisa científica.
- Promover a compreensão da complexidade socioambiental considerando os diferentes níveis (político, social, econômico e cultural) para a implantação de estratégias de conservação do patrimônio geológico;
- Contribuir para o avanço metodológico na área de Geoconservação, num amplo processo de reflexão integrada no campo das pesquisas acadêmicas e de práticas que toma como base o conhecimento geocientífico.
OBJETIVO GERAL:
A disciplina visa apresentar metodologias de pesquisa e práticas colaborativas para Geoconservação, de forma que os alunos possam conhecer os pressupostos teóricos e elaborar atividades práticas aplicadas à pesquisa. A partir da aplicação destas metodologias é possível avaliar sua eficácia por critérios e indicadores qualitativos e quantitativos, visando elaborar estratégias para a conservação do patrimônio geológico, considerando os referenciais teóricos da área. A reflexão e análise crítica das metodologias de pesquisa, bem como sua aplicação em diferentes situações visam colaborar com a formação profissional, considerando as múltiplas conexões na relação Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Apresentar aos profissionais diferentes metodologias participativas que podem ser aplicas em pesquisas na área da Geoconservação;
- Avaliar a aplicação das metodologias em diferentes situações, por meio de estudos de caso, e suas contribuições para a pesquisa científica.
- Promover a compreensão da complexidade socioambiental considerando os diferentes níveis (político, social, econômico e cultural) para a implantação de estratégias de conservação do patrimônio geológico;
- Contribuir para o avanço metodológico na área de Geoconservação, num amplo processo de reflexão integrada no campo das pesquisas acadêmicas e de práticas que toma como base o conhecimento geocientífico.
Justificativa
Considera-se que as questões metodológicas no campo da pesquisa em Geoconservação e Patrimônio Geológico precisam ser ampliadas para além da valoração e monitoramento, como a proposta metodológica apresentada por Brilha (2005), de forma a contribuir para a elaboração de estratégias de conservação do patrimônio geológico, face à importância da sua valorização ambiental e da cultura local nos Geoparques e geossítios.
Considera-se ainda que a formação de profissionais críticos nas várias áreas do conhecimento diante dos problemas que afetam a sociedade atual, perpassa pelo conhecimento local e pelas relações socioambientais estabelecidas. Assim, considera-se que para atuar nos Geoparques e Unidades de Conservação, faz-se necessário o diagnóstico da dinâmica sociocultural nos núcleos e comunidades e seu entorno, identificando problemas e conflitos em relação a estas modalidades de gestão do território. Torna-se necessário promover o envolvimento e participação da população, de forma a elaborar estratégias para geoconservação de forma colaborativa. As metodologias participativas configuram-se assim, como ferramentas e propostas didáticas para a promoção da participação, despertar da cidadania e desenvolvimento de uma cultura de sustentabilidade.
Portanto, justifica-se a criação desta disciplina, pois ela trará uma abordagem metodológica diferenciada e complementar à diferente da proposta atualmente vigente para valoração do patrimônio geológico, colocando em discussão outras possibilidades de pesquisa a serem desenvolvida no Brasil para as áreas com patrimônio natural.
Considera-se que as questões metodológicas no campo da pesquisa em Geoconservação e Patrimônio Geológico precisam ser ampliadas para além da valoração e monitoramento, como a proposta metodológica apresentada por Brilha (2005), de forma a contribuir para a elaboração de estratégias de conservação do patrimônio geológico, face à importância da sua valorização ambiental e da cultura local nos Geoparques e geossítios.
Considera-se ainda que a formação de profissionais críticos nas várias áreas do conhecimento diante dos problemas que afetam a sociedade atual, perpassa pelo conhecimento local e pelas relações socioambientais estabelecidas. Assim, considera-se que para atuar nos Geoparques e Unidades de Conservação, faz-se necessário o diagnóstico da dinâmica sociocultural nos núcleos e comunidades e seu entorno, identificando problemas e conflitos em relação a estas modalidades de gestão do território. Torna-se necessário promover o envolvimento e participação da população, de forma a elaborar estratégias para geoconservação de forma colaborativa. As metodologias participativas configuram-se assim, como ferramentas e propostas didáticas para a promoção da participação, despertar da cidadania e desenvolvimento de uma cultura de sustentabilidade.
Portanto, justifica-se a criação desta disciplina, pois ela trará uma abordagem metodológica diferenciada e complementar à diferente da proposta atualmente vigente para valoração do patrimônio geológico, colocando em discussão outras possibilidades de pesquisa a serem desenvolvida no Brasil para as áreas com patrimônio natural.
Conteúdo
1. Resumo conceitual (geoconservação, geoparque, patrimônio geológico)
2. Geoconservação e realidade socioambiental: reflexões e fundamentos teóricos para pesquisa
- O desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo
- Pesquisa-ação participante: conceitos estruturantes na perspectiva histórico-crítica e dialética.
3. Pesquisa participativa - conceituação teórica e aplicação na pesquisa
Introdução à Aprendizagem Social
Introdução às metodologias participativas
Pesquisa- ação participante
World Café
Role Play
Mapeamento socioambiental
Visita ao Geoparque Ciclo do Ouro - Guarulhos
Tipos de dados coletados/produzidos coletivamente
4. Análise de dados
Sistematização das Informações
Avaliação das metodologias aplicadas
1. Resumo conceitual (geoconservação, geoparque, patrimônio geológico)
2. Geoconservação e realidade socioambiental: reflexões e fundamentos teóricos para pesquisa
- O desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo
- Pesquisa-ação participante: conceitos estruturantes na perspectiva histórico-crítica e dialética.
3. Pesquisa participativa - conceituação teórica e aplicação na pesquisa
Introdução à Aprendizagem Social
Introdução às metodologias participativas
Pesquisa- ação participante
World Café
Role Play
Mapeamento socioambiental
Visita ao Geoparque Ciclo do Ouro - Guarulhos
Tipos de dados coletados/produzidos coletivamente
4. Análise de dados
Sistematização das Informações
Avaliação das metodologias aplicadas
Forma de avaliação
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas e nas práticas, os trabalhos de pesquisa bibliog
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas e nas práticas, os trabalhos de pesquisa bibliog
Observação
A disciplina será oferecida para um mínimo de 3 alunos matriculados.
A disciplina será oferecida para um mínimo de 3 alunos matriculados.
Bibliografia
BACCI, D.L.; JACOBI, P.R.; SANTOS, V.M.N. (2013). Aprendizagem Social nas Práticas Colaborativas: exemplos de ferramentas participativas envolvendo diferentes atores sociais. ALEXANDRIA Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.6, n.3, p.227-243, novembro 2013.
BRILHA, J. Património Geológico e Geoconservação: A Conservação da Natureza na sua Vertente Geológica. Braga: Palimage Editores, 2005.
BRILHA, J. Inventory and Quantitative Assessment of Geosites and Geodiversity Sites: a Review. Geoheritage. 2015. Publicação online.
GRAY, M. Geodiversity: Valuing and Conserving Abiotic Nature. Edt. John Wiley and Sons, Chichester, England, 2004.
JACOBI, P.R. Educação Ambiental: o desafio da construção do pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.2, p.233-250, mai/ago. 2005.
JACOBI, P.R. (Org.). (2011). Aprendizagem Social Diálogos e ferramentas participativas: aprender juntos para cuidar da água. São Paulo: IEEUSP.
ROCHA, D.; BRILHA, J.; SÁ, A. A. A inventariação e a avaliação do patrimônio geológico na fundamentação científica do geoparque Arouca (Norte de Portugal). Memórias e Notícias, Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, n 3 (nova série), p 507-514, 2008.
SANTOS, V. M. N.; BACCI, D.L.C. Proposta para governança ambiental ante os dilemas socioambientais urbanos. ESTUDOS AVANÇADOS 31 (89), 2017.
SANTOS, V. M. N.; JACOBI, P. R. (Orgs). Educação, ambiente e aprendizagem social: reflexões e possibilidades à geoconservação e sustentabilidade. Curituba: CRV. Série Ensino e História de Ciências da Terra v.4. 2018.
SANTOS, V.M.N. (2011) Educar no ambiente: construção do olhar geocientífico e cidadania. São Paulo: Editora Annablume, Coleção Cidadania e Meio Ambiente.
SANTOS, V.M.N. (2013). Ensino em Geociências no Estudo do Ambiente: contribuições à formação de professores e cidadania. Geol. USP, Publ. espec., São Paulo, v. 6, p. 1-18, Agosto 2013.
SANTOS, V.M.N.; JACOBI, P.R. (2017). Educação, ambiente e aprendizagem social: metodologias participativas para geoconservação e sustentabilidade. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 98, n. 249, p. 522-539, maio/ago. 2017.
SANTOS, V.M.N.; BACCI, D.L.. (2017). Proposta para governança ambiental ante os dilemas socioambientais urbanos. Revista de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 31 (89), 2017.
UCEDA, A.C. Patrimonio Geológico: diagnóstico, clasificación y valoración. P.23-37. In: J. P. Suárea-Valgrande (coord.) Jornadas sobre Patrimônio Geológico y Desarrollo Sostenible, Espana, Soria, Ministério de Medio Ambiente, serie Monografias, p. 23-37.
WALS, A. E. J. (Org.). Social learning towards a sustainable world: principles, perspectives and praxis. Wageningen: Wageningen Academic Publishers, 2007.
BACCI, D.L.; JACOBI, P.R.; SANTOS, V.M.N. (2013). Aprendizagem Social nas Práticas Colaborativas: exemplos de ferramentas participativas envolvendo diferentes atores sociais. ALEXANDRIA Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.6, n.3, p.227-243, novembro 2013.
BRILHA, J. Património Geológico e Geoconservação: A Conservação da Natureza na sua Vertente Geológica. Braga: Palimage Editores, 2005.
BRILHA, J. Inventory and Quantitative Assessment of Geosites and Geodiversity Sites: a Review. Geoheritage. 2015. Publicação online.
GRAY, M. Geodiversity: Valuing and Conserving Abiotic Nature. Edt. John Wiley and Sons, Chichester, England, 2004.
JACOBI, P.R. Educação Ambiental: o desafio da construção do pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.2, p.233-250, mai/ago. 2005.
JACOBI, P.R. (Org.). (2011). Aprendizagem Social Diálogos e ferramentas participativas: aprender juntos para cuidar da água. São Paulo: IEEUSP.
ROCHA, D.; BRILHA, J.; SÁ, A. A. A inventariação e a avaliação do patrimônio geológico na fundamentação científica do geoparque Arouca (Norte de Portugal). Memórias e Notícias, Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, n 3 (nova série), p 507-514, 2008.
SANTOS, V. M. N.; BACCI, D.L.C. Proposta para governança ambiental ante os dilemas socioambientais urbanos. ESTUDOS AVANÇADOS 31 (89), 2017.
SANTOS, V. M. N.; JACOBI, P. R. (Orgs). Educação, ambiente e aprendizagem social: reflexões e possibilidades à geoconservação e sustentabilidade. Curituba: CRV. Série Ensino e História de Ciências da Terra v.4. 2018.
SANTOS, V.M.N. (2011) Educar no ambiente: construção do olhar geocientífico e cidadania. São Paulo: Editora Annablume, Coleção Cidadania e Meio Ambiente.
SANTOS, V.M.N. (2013). Ensino em Geociências no Estudo do Ambiente: contribuições à formação de professores e cidadania. Geol. USP, Publ. espec., São Paulo, v. 6, p. 1-18, Agosto 2013.
SANTOS, V.M.N.; JACOBI, P.R. (2017). Educação, ambiente e aprendizagem social: metodologias participativas para geoconservação e sustentabilidade. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 98, n. 249, p. 522-539, maio/ago. 2017.
SANTOS, V.M.N.; BACCI, D.L.. (2017). Proposta para governança ambiental ante os dilemas socioambientais urbanos. Revista de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 31 (89), 2017.
UCEDA, A.C. Patrimonio Geológico: diagnóstico, clasificación y valoración. P.23-37. In: J. P. Suárea-Valgrande (coord.) Jornadas sobre Patrimônio Geológico y Desarrollo Sostenible, Espana, Soria, Ministério de Medio Ambiente, serie Monografias, p. 23-37.
WALS, A. E. J. (Org.). Social learning towards a sustainable world: principles, perspectives and praxis. Wageningen: Wageningen Academic Publishers, 2007.
Créditos
6
6
Objetivos
O curso visa discutir o funcionamento e as rotinas de análise da microssonda eletrônica em geociências de forma a habilitar os alunos a explorar toda a capacidade da técnica.
O curso visa discutir o funcionamento e as rotinas de análise da microssonda eletrônica em geociências de forma a habilitar os alunos a explorar toda a capacidade da técnica.
Justificativa
A temática a ser abordada neste curso envolve uma das técnicas analíticas mais tradicionais e bem estabelecidas do Instituto de Geociências. Desde a descoberta do microscópio de polarização, nenhuma outra técnica analítica destinada à caracterização de substâncias sólidas artificiais ou naturais, notadamente os minerais, provocou tamanho impacto no meio científico-geológico quanto a microssonda eletrônica. É um instrumento de pesquisa capaz de identificar e quantificar, de forma muito rápida, elementos químicos ocupando volumes muito pequenos. Graças à sua versatilidade, atualmente é empregada em diversos campos do conhecimento, como geologia, metalurgia, ciência dos materiais, etc. A disciplina procurará contribuir com a formação de recursos humanos especializados na técnica.
A temática a ser abordada neste curso envolve uma das técnicas analíticas mais tradicionais e bem estabelecidas do Instituto de Geociências. Desde a descoberta do microscópio de polarização, nenhuma outra técnica analítica destinada à caracterização de substâncias sólidas artificiais ou naturais, notadamente os minerais, provocou tamanho impacto no meio científico-geológico quanto a microssonda eletrônica. É um instrumento de pesquisa capaz de identificar e quantificar, de forma muito rápida, elementos químicos ocupando volumes muito pequenos. Graças à sua versatilidade, atualmente é empregada em diversos campos do conhecimento, como geologia, metalurgia, ciência dos materiais, etc. A disciplina procurará contribuir com a formação de recursos humanos especializados na técnica.
Conteúdo
01. Princípios e instrumentação. A - Sistema eletro-óptico. B - Sistema óptico. C - Sistema óptico de raios-X. D - Sistema de vácuo. E - Sistema de leitura e registro dos dados.
02. Parte analítica. A - Preparação de amostras. B - Análise qualitativa. C - Análise quantitativa. D - Fatores de correção: mudança de comprimento de onda, tempo-morto, radiação de fundo, flutuação, número atômico, absorção de massa fluorescência secundária. E Mapas SEM, BSE e de Raios-X
03. Aplicações A - Ciências dos materiais. B - Geologia.
04. Práticas de laboratório A Imagens de BSE e análises qualitativa e semi-quantitativa: obtenção e interpretação de espectros por dispersão de energia (EDS). B - Desenvolvimento de rotina analítica para análise quantitativa de minerais por dispersão de comprimento de ondas (WDS): determinação experimental dos parâmetros de análise para cada elemento programado. C Planejamento e execução de mapas composicionais de raios-X.
01. Princípios e instrumentação. A - Sistema eletro-óptico. B - Sistema óptico. C - Sistema óptico de raios-X. D - Sistema de vácuo. E - Sistema de leitura e registro dos dados.
02. Parte analítica. A - Preparação de amostras. B - Análise qualitativa. C - Análise quantitativa. D - Fatores de correção: mudança de comprimento de onda, tempo-morto, radiação de fundo, flutuação, número atômico, absorção de massa fluorescência secundária. E Mapas SEM, BSE e de Raios-X
03. Aplicações A - Ciências dos materiais. B - Geologia.
04. Práticas de laboratório A Imagens de BSE e análises qualitativa e semi-quantitativa: obtenção e interpretação de espectros por dispersão de energia (EDS). B - Desenvolvimento de rotina analítica para análise quantitativa de minerais por dispersão de comprimento de ondas (WDS): determinação experimental dos parâmetros de análise para cada elemento programado. C Planejamento e execução de mapas composicionais de raios-X.
Forma de avaliação
Relatório sobre atividades práticas e prova.
Relatório sobre atividades práticas e prova.
Observação
Bibliografia
GOLDSTEIN, J.I.; NEWBURY, D.E., ECHLIN, P., JOY, D.C., LYMAN, C.E., LIFSHIN, E., SAWYER, L. and MICHAEL, J.R., (2003) Scanning electron microscopy and x-ray microanalysis. Springer. 690p. (3ª edição)
GOMES, C.B. (2015) A Microssonda Eletrônica na Geologia. Edusp, São Paulo, 248 pp.
LONG, V.P. (1995) Microanalysis from 1950 to the 1990s. In: Potts, P. J.., Bowles, J.F.W., Reed, S.J.B., Cave, M.R. (eds.). Microprobe Techniques in the Earth Sciences. The Mineralogical Society Series - 6. London, Chapman & Hall, 1995, pp. 1-48.
POTTS, P.J., BOWLES, J.F.W., REED, S.J.B., CAVE, M.R. (eds.) (1995) Microprobe tecniques in the earth sciences. Chapman & Hall, London, 419p.
REED, S.J.B. (1995) Electron probe microanalysis. In: POTTS, P.J.; BOWLES, J.F.W.; REED, S.J.B.; MARK, C.R. (eds.). Microprobe techniques in earth sciences. London, Chapman & Hall. p.49-88. (The Mineralogical Society Series, 6).
REED, S.J.B. (2005). Electron microprobe analysis and scanning electron microscopy in geology. 2nd ed. Cambridge University Press, Cambridge, 189p.
WILLIAMS, D.B., GOLDSTEIN, J.I and NEWBURY, D.E. (1995) X-Ray Spectrometry in Electron Beam Instruments. Plenum Press, 372p.
GOLDSTEIN, J.I.; NEWBURY, D.E., ECHLIN, P., JOY, D.C., LYMAN, C.E., LIFSHIN, E., SAWYER, L. and MICHAEL, J.R., (2003) Scanning electron microscopy and x-ray microanalysis. Springer. 690p. (3ª edição)
GOMES, C.B. (2015) A Microssonda Eletrônica na Geologia. Edusp, São Paulo, 248 pp.
LONG, V.P. (1995) Microanalysis from 1950 to the 1990s. In: Potts, P. J.., Bowles, J.F.W., Reed, S.J.B., Cave, M.R. (eds.). Microprobe Techniques in the Earth Sciences. The Mineralogical Society Series - 6. London, Chapman & Hall, 1995, pp. 1-48.
POTTS, P.J., BOWLES, J.F.W., REED, S.J.B., CAVE, M.R. (eds.) (1995) Microprobe tecniques in the earth sciences. Chapman & Hall, London, 419p.
REED, S.J.B. (1995) Electron probe microanalysis. In: POTTS, P.J.; BOWLES, J.F.W.; REED, S.J.B.; MARK, C.R. (eds.). Microprobe techniques in earth sciences. London, Chapman & Hall. p.49-88. (The Mineralogical Society Series, 6).
REED, S.J.B. (2005). Electron microprobe analysis and scanning electron microscopy in geology. 2nd ed. Cambridge University Press, Cambridge, 189p.
WILLIAMS, D.B., GOLDSTEIN, J.I and NEWBURY, D.E. (1995) X-Ray Spectrometry in Electron Beam Instruments. Plenum Press, 372p.
Créditos
8
8
Objetivos
Fornecer aos alunos uma visão atualizada de tópicos de mineralogia necessários para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa em projetos de pós-graduação. Ao longo do curso, espera-se que os alunos tragam para discussão problemas mineralógicos específicos de suas pesquisas. Ao final do semestre, serão apresentados pelos alunos seminários sobre temas pertinentes ao seu assunto de tese, que servirão de base para avaliação final.
Fornecer aos alunos uma visão atualizada de tópicos de mineralogia necessários para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa em projetos de pós-graduação. Ao longo do curso, espera-se que os alunos tragam para discussão problemas mineralógicos específicos de suas pesquisas. Ao final do semestre, serão apresentados pelos alunos seminários sobre temas pertinentes ao seu assunto de tese, que servirão de base para avaliação final.
Justificativa
A mineralogia é fundamental para a geologia. Esta disciplina visa suprir eventuais deficiências nos conhecimentos mineralógicos dos pós-graduandos do instituto.
A mineralogia é fundamental para a geologia. Esta disciplina visa suprir eventuais deficiências nos conhecimentos mineralógicos dos pós-graduandos do instituto.
Conteúdo
Nomenclatura mineralógica; história da mineralogia; simetria externa; difração de raios X; cristaloquímica; cálculo de fórmulas; diagramas de fase e termodinâmica.
Nomenclatura mineralógica; história da mineralogia; simetria externa; difração de raios X; cristaloquímica; cálculo de fórmulas; diagramas de fase e termodinâmica.
Forma de avaliação
apresentação de seminário
apresentação de seminário
Observação
Bibliografia
BLOSS, F.D., 1971. Crystallography and Crystal Chemistry: an Instroduction. Holt, Rinehart & Winston Inc.
DEER, W.A.; Howie, R.A. and Zussman, J., 1992. An Introdution to the Rock-Forming Minerals - 2nd Edition. Longmann Scientific & Tchnical, 696 p.
JENKINS, R.;Snyder, R.L., 1996. Introduction to X-ray Powder Diffraction (Chemical Analyses 138). John Wiley & Sons.
MARTIN, R.F. (Ed.), 1998. The Nomenclature of Minerals:a Compilation of IMA Reports. Canadian Mineralogist.
NAVROTSKI,A., 1994. Physics and Chemistry of Earth Materials. Cambridge Topics in Mineral Physics and Chemistry. Cambridge University Press, 417 p.
PUTNIS, A., 1992. Introduction to Mineral Sciences. Cambridge University Press.
Reviews in Mineralogy - Mineralogical Society of América. Série de publicações especialzadas sobre os diferentes campos da mineralogia.
www.mindat.org; webmineral.com
http://pubsites.uws.edu.au/ima-cnmnc/
BLOSS, F.D., 1971. Crystallography and Crystal Chemistry: an Instroduction. Holt, Rinehart & Winston Inc.
DEER, W.A.; Howie, R.A. and Zussman, J., 1992. An Introdution to the Rock-Forming Minerals - 2nd Edition. Longmann Scientific & Tchnical, 696 p.
JENKINS, R.;Snyder, R.L., 1996. Introduction to X-ray Powder Diffraction (Chemical Analyses 138). John Wiley & Sons.
MARTIN, R.F. (Ed.), 1998. The Nomenclature of Minerals:a Compilation of IMA Reports. Canadian Mineralogist.
NAVROTSKI,A., 1994. Physics and Chemistry of Earth Materials. Cambridge Topics in Mineral Physics and Chemistry. Cambridge University Press, 417 p.
PUTNIS, A., 1992. Introduction to Mineral Sciences. Cambridge University Press.
Reviews in Mineralogy - Mineralogical Society of América. Série de publicações especialzadas sobre os diferentes campos da mineralogia.
www.mindat.org; webmineral.com
http://pubsites.uws.edu.au/ima-cnmnc/
Créditos
8
8
Objetivos
Os objetivos principais da disciplina sâo: Identificar e valorizar a diversidade de materiais, formas e processos geológicos; Identificar os valores e ameaças à geodiversidade; descrever as especificidades e métodos de trabalho relacionados com o patrimônio geológico; reconhecer o valor e o potencial do patrimônio no âmbito do desenvolvimento sustentável.
Os objetivos principais da disciplina sâo: Identificar e valorizar a diversidade de materiais, formas e processos geológicos; Identificar os valores e ameaças à geodiversidade; descrever as especificidades e métodos de trabalho relacionados com o patrimônio geológico; reconhecer o valor e o potencial do patrimônio no âmbito do desenvolvimento sustentável.
Justificativa
A geoconservação é hoje considerada um nomo domínio das Geociências com forte repercussão junto à sociedade. A gestão do patrimônio geológico, depois de uma adequada identificação e avaliação dos geossítios, pode contribuir para a valorização científica, educativa e turística de bens naturais abióticos. A identificação e proteção do patrimônio geológico de elevada relevância científica é uma das tarefas que só aos geocientistas diz respeito. Atualmente, face a inúmeras ameaças, em particular as de caráter antrópico, muitas ocorrências da geodiversidade com elevado interesse científico estão em risco de desaparecer, com graves consequências para o desenvolvimento das próprias geociências. O inventário destas ocorrências, seguindo metodologias próprias, constitui uma das tarefas da geoconservação. Além disso, existe ainda um desconhecimento generalizado sobre os princípios e metodologias de geoconservação, o que torna premente a inserção desta disciplina no âmbito da pós-graduação.
A geoconservação é hoje considerada um nomo domínio das Geociências com forte repercussão junto à sociedade. A gestão do patrimônio geológico, depois de uma adequada identificação e avaliação dos geossítios, pode contribuir para a valorização científica, educativa e turística de bens naturais abióticos. A identificação e proteção do patrimônio geológico de elevada relevância científica é uma das tarefas que só aos geocientistas diz respeito. Atualmente, face a inúmeras ameaças, em particular as de caráter antrópico, muitas ocorrências da geodiversidade com elevado interesse científico estão em risco de desaparecer, com graves consequências para o desenvolvimento das próprias geociências. O inventário destas ocorrências, seguindo metodologias próprias, constitui uma das tarefas da geoconservação. Além disso, existe ainda um desconhecimento generalizado sobre os princípios e metodologias de geoconservação, o que torna premente a inserção desta disciplina no âmbito da pós-graduação.
Conteúdo
1-Geodiversidade: conceitos, valores e ameaças; Caracterização e avaliação da geodiversidade; Índice de geodiversidade. 2-Diversidade de processos, materiais e estruturas geológicas associadas a ambientes ígneos, metamórficos e sedimentares; A geodiversidade do Brasil. 3-Patrimônio geológico e geoconservação: conceitos e enquadramento. 4-Métodos de inventariação e avaliação quantitativa de patrimônio geológico. 5-Conservação e gestão de patrimônio geológico. 6-Usos do patrimônio geológico: científico, eduactivo e turístico.
1-Geodiversidade: conceitos, valores e ameaças; Caracterização e avaliação da geodiversidade; Índice de geodiversidade. 2-Diversidade de processos, materiais e estruturas geológicas associadas a ambientes ígneos, metamórficos e sedimentares; A geodiversidade do Brasil. 3-Patrimônio geológico e geoconservação: conceitos e enquadramento. 4-Métodos de inventariação e avaliação quantitativa de patrimônio geológico. 5-Conservação e gestão de patrimônio geológico. 6-Usos do patrimônio geológico: científico, eduactivo e turístico.
Forma de avaliação
A avaliação será feita com base na participação dos alunos nos trabalhos de campo, em seminários apresentados de acordo com os respectivos projetos de pós-gradu
A avaliação será feita com base na participação dos alunos nos trabalhos de campo, em seminários apresentados de acordo com os respectivos projetos de pós-gradu
Observação
Bibliografia
Brilha J. (2005) - Patrimônio Geológico e Geoconservação: a Conservação da Natureza na sua Vertente Geológica. Palimage Editores, Viseu, 190p.
Gray M. (2004) - Geodiverty: valuing and conserving abiotic nature. John Wiley and Sons, Chichester, England, 434p.
Burek, C.V. & Prosser, C.D. (eds) (2008) - The History of Geoconservation. Geological Society, London, Special Publications, No.300, 312p.
Brilha J. (2005) - Patrimônio Geológico e Geoconservação: a Conservação da Natureza na sua Vertente Geológica. Palimage Editores, Viseu, 190p.
Gray M. (2004) - Geodiverty: valuing and conserving abiotic nature. John Wiley and Sons, Chichester, England, 434p.
Burek, C.V. & Prosser, C.D. (eds) (2008) - The History of Geoconservation. Geological Society, London, Special Publications, No.300, 312p.
Créditos
6
6
Objetivos
OBJETIVO GERAL:
A disciplina propõe a análise de materiais geológicos e arqueológicos sob o microscópio petrográfico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer materiais que foram usados em artefatos ou edificações culturais e identificar os materiais antrópicos que podem aparecer em solos ou sedimentos arqueológicos;
Contribuir para trabalhos multidisciplinares envolvendo geocientistas e outros profissionais que usam o microscópio petrográfico em suas pesquisas.
OBJETIVO GERAL:
A disciplina propõe a análise de materiais geológicos e arqueológicos sob o microscópio petrográfico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer materiais que foram usados em artefatos ou edificações culturais e identificar os materiais antrópicos que podem aparecer em solos ou sedimentos arqueológicos;
Contribuir para trabalhos multidisciplinares envolvendo geocientistas e outros profissionais que usam o microscópio petrográfico em suas pesquisas.
Justificativa
A análise de material geológico e arqueológico sob microscópio petrográfico é uma ferramenta essencial para identificação de rochas, argamassas e cerâmicas, bem como seus aspectos estruturais e culturais. A observação e a interpretação dos resultados dependem muito da habilidade com os conceitos de microscopia óptica de luz polarizada. Assim são abordados os conhecimentos básicos de microscopia óptica de luz polarizada e o potencial da técnica para a identificação destes materiais. Serão abordadas quatro áreas da petrologia de materiais geológicos e arqueológicos, que incluem: artefatos líticos; artefatos cerâmicos; argamassas; e depósitos arqueológicos. A identificação da fonte dos recursos líticos utilizados na fabricação de artefatos e da proveniência das argilas e antiplásticos usados na confecção de vasilhames cerâmicos traz informação chave na interpretação de redes de troca, contatos inter-grupais etc. A caracterização das argamassas usadas em construções históricas auxilia em estudos de conservação e restauro das edificações. A micromorfologia de solos é uma técnica de alta resolução para extrair dos depósitos arqueológicos informação não atingível pela análise artefatual, vinculada com o uso dos sítios e sua transformação ao longo do tempo.
A análise de material geológico e arqueológico sob microscópio petrográfico é uma ferramenta essencial para identificação de rochas, argamassas e cerâmicas, bem como seus aspectos estruturais e culturais. A observação e a interpretação dos resultados dependem muito da habilidade com os conceitos de microscopia óptica de luz polarizada. Assim são abordados os conhecimentos básicos de microscopia óptica de luz polarizada e o potencial da técnica para a identificação destes materiais. Serão abordadas quatro áreas da petrologia de materiais geológicos e arqueológicos, que incluem: artefatos líticos; artefatos cerâmicos; argamassas; e depósitos arqueológicos. A identificação da fonte dos recursos líticos utilizados na fabricação de artefatos e da proveniência das argilas e antiplásticos usados na confecção de vasilhames cerâmicos traz informação chave na interpretação de redes de troca, contatos inter-grupais etc. A caracterização das argamassas usadas em construções históricas auxilia em estudos de conservação e restauro das edificações. A micromorfologia de solos é uma técnica de alta resolução para extrair dos depósitos arqueológicos informação não atingível pela análise artefatual, vinculada com o uso dos sítios e sua transformação ao longo do tempo.
Conteúdo
Introdução à coleta e preparação de amostras
Aspectos teóricos de microscopia de luz polarizada
Rochas usadas no patrimônio cultural: minerais formadores de rocha, textura e deterioração
Argamassa com diferentes aglomerantes: cal, gesso e cimento
Os fundamentos da petrografia cerâmica
Cerâmicas arqueológicas e modernas
Micromorfologia de depósitos arqueológicos: guia de análise e estudos de caso
Introdução à coleta e preparação de amostras
Aspectos teóricos de microscopia de luz polarizada
Rochas usadas no patrimônio cultural: minerais formadores de rocha, textura e deterioração
Argamassa com diferentes aglomerantes: cal, gesso e cimento
Os fundamentos da petrografia cerâmica
Cerâmicas arqueológicas e modernas
Micromorfologia de depósitos arqueológicos: guia de análise e estudos de caso
Forma de avaliação
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas, os trabalhos de pesquisa bibliográfica e exame
A avaliação será continuada ao longo da disciplina, considerando as leituras dos textos, participação nas aulas, os trabalhos de pesquisa bibliográfica e exame
Observação
A disciplina será oferecida para um mínimo de 5 alunos matriculados.
A disciplina será oferecida para um mínimo de 5 alunos matriculados.
Bibliografia
Adan-Bayewitz, D.; Wieder, M. 1992. Ceramics from Roman Galilee: A Comparison of Several Techniques for Fabric Characterization. Journal of Field Archaeology 19, 189-205.
Blanco-González, A.; Kreiter, A.; Badreshany, K., Chapman, J.; Pánczel, P. 2014. Matching sherds to vessels through ceramic petrography: an Early Neolithic Iberian case study. Journal of Archaeological Science 50, 139-152.
Bones, D.; Clarke, J.; Goren, Y. 2015. Ceramic Neolithic pottery in Cyprus - origin, technology and possible implications for social structure and identity. Levante 47(3), 233-252.
Druc, I.C. 2015. Portable Digital Microscope: Atlas of Ceramic Pastes - Components, Texture and Technology. Deep University Press, 132p.
Freestone, I. C. 1995. The Petrography examination of Ceramics. AM J Archaeol 99(1), 111-115.
Goren, Y. 2014. The Operation of a Portable Petrographic Thin-Section Laboratory for Field Studies. New York Microscopical Society Newsletter, 1-17.
Guilford, C.; MacKenzie, W.S. 1980. Atlas of rock-forming minerals in thin section. Longman Scientific & Technical, New York, 98p.
MacKenzie, W.S.; Donaldson, C.H.; Guilford, C. 1982. Atlas of igneous rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 148p.
Nesse, D. 1991. Introduction to Optical Mineralogy. Oxford University Press, New York, 335p.
Quinn, P.S. 2013. Ceramic Petrography The interpretation of archaeological pottery & realted artefacts in thin section. Archaeopress, Oxford, 254.
Nicosia, C.; Stoops, G. 2017. Archaeological soil and sediment micromorphology. Wiley Blackwell, Hoboken.
Reedy, C.L. 2008. Thin-Section Petrography of Stone and Ceramic Cultural Materials. Archetype Publications Ltd., 260p.
Stoops, G.; Marcelino, V.; Mees, F. 2010. Interpretation of micromorphological features of soils and regoliths. Elsevier, Amsterdam.
Yardley, B.W.D.; MacKenzie, C.H.; Guilford, C. 1990. Atlas of metamorphic rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 120p.
Adan-Bayewitz, D.; Wieder, M. 1992. Ceramics from Roman Galilee: A Comparison of Several Techniques for Fabric Characterization. Journal of Field Archaeology 19, 189-205.
Blanco-González, A.; Kreiter, A.; Badreshany, K., Chapman, J.; Pánczel, P. 2014. Matching sherds to vessels through ceramic petrography: an Early Neolithic Iberian case study. Journal of Archaeological Science 50, 139-152.
Bones, D.; Clarke, J.; Goren, Y. 2015. Ceramic Neolithic pottery in Cyprus - origin, technology and possible implications for social structure and identity. Levante 47(3), 233-252.
Druc, I.C. 2015. Portable Digital Microscope: Atlas of Ceramic Pastes - Components, Texture and Technology. Deep University Press, 132p.
Freestone, I. C. 1995. The Petrography examination of Ceramics. AM J Archaeol 99(1), 111-115.
Goren, Y. 2014. The Operation of a Portable Petrographic Thin-Section Laboratory for Field Studies. New York Microscopical Society Newsletter, 1-17.
Guilford, C.; MacKenzie, W.S. 1980. Atlas of rock-forming minerals in thin section. Longman Scientific & Technical, New York, 98p.
MacKenzie, W.S.; Donaldson, C.H.; Guilford, C. 1982. Atlas of igneous rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 148p.
Nesse, D. 1991. Introduction to Optical Mineralogy. Oxford University Press, New York, 335p.
Quinn, P.S. 2013. Ceramic Petrography The interpretation of archaeological pottery & realted artefacts in thin section. Archaeopress, Oxford, 254.
Nicosia, C.; Stoops, G. 2017. Archaeological soil and sediment micromorphology. Wiley Blackwell, Hoboken.
Reedy, C.L. 2008. Thin-Section Petrography of Stone and Ceramic Cultural Materials. Archetype Publications Ltd., 260p.
Stoops, G.; Marcelino, V.; Mees, F. 2010. Interpretation of micromorphological features of soils and regoliths. Elsevier, Amsterdam.
Yardley, B.W.D.; MacKenzie, C.H.; Guilford, C. 1990. Atlas of metamorphic rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 120p.
Créditos
8
8
Objetivos
Pretende-se que o estudante estude e analise criticamente métodos/temas científicos pertinentes ao seu projeto de pesquisa, utilizando bibliografias clássica e moderna disponíveis, gere textos síntese e apresente-os publicamente.
Pretende-se que o estudante estude e analise criticamente métodos/temas científicos pertinentes ao seu projeto de pesquisa, utilizando bibliografias clássica e moderna disponíveis, gere textos síntese e apresente-os publicamente.
Justificativa
Aprendizado de consulta/seleção bibliográfica apropriada, de estudo crítico do estado da arte de métodos/temas científicos selecionados, de preparação textos-síntese e sua apresentação para público especializado.
Aprendizado de consulta/seleção bibliográfica apropriada, de estudo crítico do estado da arte de métodos/temas científicos selecionados, de preparação textos-síntese e sua apresentação para público especializado.
Conteúdo
Estudo e análise de textos científicos, enfatizando os publicados em periódicos especializados, preparação de textos-síntese e apresentações públicas.
Estudo e análise de textos científicos, enfatizando os publicados em periódicos especializados, preparação de textos-síntese e apresentações públicas.
Forma de avaliação
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os métodos/temas científicos selecionados (avaliações parcial e final), qualidade da apresentação p
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os métodos/temas científicos selecionados (avaliações parcial e final), qualidade da apresentação p
Observação
A disciplina é destinada a estudantes de Mestrado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
A disciplina é destinada a estudantes de Mestrado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
Bibliografia
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados, em consonância com o seu projeto de pesquisa
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados, em consonância com o seu projeto de pesquisa
Créditos
8
8
Objetivos
Pretende-se que o estudante adquira capacidade plena para análise critica da bibliografias clássica e moderna sobre temas científicos afins ao seu projeto de pesquisa e de textos gerados por colegas de turma e/ou que adquira capacidade de preparação de manuscritos científicos decorrentes de pesquisa própria e apresente-os publicamente com desenvoltura.
Pretende-se que o estudante adquira capacidade plena para análise critica da bibliografias clássica e moderna sobre temas científicos afins ao seu projeto de pesquisa e de textos gerados por colegas de turma e/ou que adquira capacidade de preparação de manuscritos científicos decorrentes de pesquisa própria e apresente-os publicamente com desenvoltura.
Justificativa
Aprofundamento da capacidade de análise e estudo críticos do estado da arte de textos sobre temas científicos selecionados, de preparação de textos-síntese e/ou manuscritos científicos e sua apresentação para público especializado.
Aprofundamento da capacidade de análise e estudo críticos do estado da arte de textos sobre temas científicos selecionados, de preparação de textos-síntese e/ou manuscritos científicos e sua apresentação para público especializado.
Conteúdo
Análise e avaliação de textos científicos publicados em periódicos especializados, de textos preparados por colegas, preparação de textos-síntese/manuscritos científicos e apresentações públicas.
Análise e avaliação de textos científicos publicados em periódicos especializados, de textos preparados por colegas, preparação de textos-síntese/manuscritos científicos e apresentações públicas.
Forma de avaliação
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os temas científicos selecionados, e/ou de manuscritos decorrentes de sua pesquisa (avaliações parc
qualidade e profundidade de textos síntese, preparados sobre os temas científicos selecionados, e/ou de manuscritos decorrentes de sua pesquisa (avaliações parc
Observação
A disciplina é destinada a estudantes de Doutorado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
A disciplina é destinada a estudantes de Doutorado que desenvolvem pesquisas afins ao Programa de Mineralogia e Petrologia, que incluem todo o espectro da mineralogia geral e aplicada, da geologia, petrologia e geoquímica das rochas ígneas e metamórficas e da geoconservação. Os estudantes são incentivados a apresentar textos síntese em língua inglesa.
Bibliografia
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados para aprofundamento, em consonância com o seu projeto de pesquisa
específica para cada aluno em dependência dos temas selecionados para aprofundamento, em consonância com o seu projeto de pesquisa