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‘Afunilamento’ do aquífero em Bauru é obstáculo a poços no Centro

Informação foi constatada pelo projeto Sacre, coordenado pelo pesquisador Ricardo Hirata, que falou com o JC na última quarta-feira

Trecho do Rio Batalha, em Bauru

Ele trabalhou no Banco Mundial por 10 anos, foi hidrogeólogo sênior do Instituto Geológico São Paulo, hidrogeólogo residente do Cepis, órgão da Organização Mundial da Saúde no Peru, consultor da Unesco e da International Atomic Energy Agency (IAEA) e trabalhou ainda na Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). Foi também professor visitante na University of Calgary, no Canadá, e na Universidad de Costa Rica.

Goste-se ou não, o currículo do pesquisador Ricardo Hirata, hoje professor titular do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), diretor do Centro de Pesquisas de Água Subterrânea (Cepas-USP) e vice-presidente da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (Abas), não é pouca coisa.

Estuda, pesquisa e trabalha com águas subterrâneas desde nada menos do que 1984. E coordena o “Soluções Integradas Para Cidades Resilientes” (Sacre), projeto que, nas palavras do próprio Hirata, tem por objetivo criar soluções “que reduzam a vulnerabilidade no abastecimento em cidades e no campo e tratem águas contaminadas”. É ciência pura.

Ricardo há dois anos pesquisa Bauru. O Sacre firmou um convênio em 2022 com o Departamento de Água e Esgoto (DAE) e está incumbido, ao lado de sua equipe, de elaborar uma verdadeira radiografia sobre o sistema de abastecimento do município, a bacia hidrográfica a que Bauru pertence e os aquíferos acima dos quais a cidade está situada.

Os dados preliminares do estudo foram divulgados na quarta-feira (5) na sala do presidente do DAE, Leandro Joaquim. Numa entrevista ao JC que se assemelha a uma aula cátedra, Hirata fala sobre crise hídrica e como Bauru deve se preparar a ela, poços de captação de água, estiagem e muito mais. A seguir, os principais trechos da conversa.

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