GEOLIT - Grupo de Pesquisa de Geociências da Litosfera

Andres Isquierdo Perez

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Geólogo formado pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP em 2018 e com experiência na área de geociências e exploração mineral. Participou do mapeamento geológico da Folha Desemboque (1:100.000), parte do Projeto Triângulo Mineiro do programa de mapeamento geológico do Estado de Minas Gerais. Membro do UNESP SEG (Society of Economic Geologists) Student Chapter e presidente durante o período 2017-2018. Tem experiência com exploração greenfield de Zn e Pb na Faixa Vazante e atualmente é mestrando no Programa de Pós Graduação em Geociências e Meio Ambiente (IGCE – UNESP/Rio Claro), onde desenvolve estudos de química mineral em depósito magmático-hidrotermal de Au na Província de Alta Floresta.

Evolução Paragenética e Vetorização Geoquímica do Depósito do Luizão, Província de Alta Floresta, Sul do Cráton Amazônico

 

Aluno: Andres Isquierdo Perez

Orientador: Prof. Dr. Rafael Rodrigues de Assis

Estudos em química mineral possuem grande importância em metalogênese e exploração mineral, visto responderem questões em torno da composição química das fases minerais associadas ao sistema mineral, com estimativas de importantes características do fluído mineralizante, a exemplo da temperatura, pressão, estado de oxidação, fO2 e fS2. Nesse escopo, recentes trabalhos têm focado na vetorização geoquímica a partir das assinaturas de elementos traço (química mineral) como parâmetros prospectivos em depósitos do tipo pórfiro. Neste caso, os autores se utilizam minerais do porphyry vectoring and fertility tools (PVFTS), a exemplo da clorita e o epídoto, típicos das paragêneses da alteração propilítica que se desenvolve a partir de sistemas magmático-hidrotermais, tal como ocorre na PAAF.

Deste modo, províncias (ou depósitos) minerais hidrotermais que exibam halos de alteração propilítica podem corresponder a alvos bastante promissores na aplicação e exploração desta técnica de química mineral. Esse é o caso do depósito aurífero Paleoproterozoico do Luizão, que exibe halo de alteração propilítica que envelopa as zonas de alteração fílica, que hospedam seu minério aurífero no granito Novo Mundo. Estudos de mapeamento geoquímico, portanto, podem corresponder a um importante método na identificação de alvos enriquecidos em certos elementos de interesse. Esses dados podem fornecer informações mais precisas quanto ao desenvolvimento do sistema mineral responsável pela gênese do depósito do Luizão (Figura 1), um dos principais representantes da província. Em adicional, essa abordagem também pode funcionar como guia prospectivo dentro da Província de Alta Floresta e outras semelhantes, se comprovada sua reprodutibilidade em sistemas paleoproterozóicos. 

Este trabalho, portanto, é pioneiro na província e testará a aplicabilidade, na Província de Alta Floresta, do mapeamento geoquímico com enfoque na vetorização e fertilidade do fluído hidrotermal, a partir da quantificação de elementos traços, por LA-ICP-MS, em minerais hidrotermais comuns da alteração propilítica (e.g. clorita e epídoto) do halo hidrotermal do depósito do Luizão. Ademais, os dados obtidos por LA-ICP-MS serão utilizados no geotermômetro da clorita (geotermometria) e, portanto, comparável aos dados disponíveis na literatura.

Publicações

Resumos

 

    1. Perez, A.I., Assis, R.R. , Luvizotto, G.L., 2019. Química Mineral da Clorita e Mica Branca do Depósito Aurífero do Luizão, Província de Alta Floresta (MT), Sul do Cráton Amazônico. In: IV SBM – Simpósio Brasileiro de Metalogenia, 2019, Gramado.
    1. Simões, L.S.A., Silva, A.J.C.A., Hartung, R.F., Perez, A.I., 2016. Geologia da Nappe de Passos na Região da Represa de Estreito. In: 48° Congresso Brasileiro de Geologia, 2016, Porto Alegre.

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